SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

E.E.I.F. LUIZ DE GONZAGA DA FONSECA MOTA

Vida no Universo
VIDA NO UNIVERSO

1. Que condições deveriam existir em Júpiter,

ou em qualquer outro planeta, e até mesmo em
luas, para a existência de vida? Você conhece
algum planeta ou alguma lua que tenha essas
condições?
2. Quais características ou condições presentes
na Terra possibilitaram o surgimento e a
manutenção da vida?
3. O que seria preciso para a espécie humana
viver fora da Terra?
4. Quanto tempo você imagina que leva para
uma nave espacial ir da Terra à Lua? E até
Júpiter?

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ORIGEM DA VIDA NA TERRA

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HIPÓTESE DE EVOLUÇÃO QUÍMICA
Apresentada na década de 20 pelos
pesquisadores: o russo Aleksander Oparin
(1894-1980) e o inglês John Haldane (1892-
1964).
A hipótese proposta pelos dois
pesquisadores, de forma independente,
assumiu a ideia de que a vida iniciou-se a
partir de uma evolução química, na qual
compostos inorgânicos combinaram-se e
deram origem a moléculas orgânicas
inicialmente simples, mas que, com o tempo,
foram combinando-se e originaram moléculas
mais complexas.

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HIPÓTESE DE EVOLUÇÃO QUÍMICA
Estromatólitos fósseis,
como os da fotografia, são
rochas organizadas em
camadas formadas pela
atividade de microrganismos
unicelulares.
Os estromatólitos são as
principais evidências da
existência de vida na Terra
em um período anterior a 3
bilhões de anos.

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HIPÓTESE DE EVOLUÇÃO QUÍMICA

1: Síntese pré-biótica de moléculas orgânicas: as

moléculas orgânicas eram formadas a partir de
compostos inorgânicos (amônia, metano, hidrogênio e
vapor de água). Com a diminuição da temperatura, o
vapor de água condensava-se e caía na crosta
terrestre, o que deu início ao ciclo das chuvas. Nesse
período, as descargas elétricas eram fortes e, com a
radiação, agiam sobre as moléculas presentes na
atmosfera, formando moléculas orgânicas.

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HIPÓTESE DE EVOLUÇÃO QUÍMICA

2: Agregação de moléculas: as moléculas formadas

começaram a unir-se e originaram compostos cada vez
mais complexos e com um metabolismo primitivo.
Quando a temperatura do planeta caiu ainda mais e as
rochas resfriaram-se, os mares, lagos e oceanos
começaram a formar-se, e as sustâncias lá presentes
juntaram-se em estruturas maiores, dando origem aos
chamados coacervados. Estes tinham a capacidade de
absorver substâncias do meio e transformá-las em seu
interior. Eles também eram capazes de reproduzir-se

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CARACTERIZANDO UM SER VIVO

Características possivelmente essenciais a um sistema vivo:

1. Interação com a água
2. Moléculas orgânicas
3. Compartimentalização
4. Informação
5. Metabolismo
6. Evolução

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 1 - INTERAÇÃO COM A ÁGUA

Todos os seres vivos que conhecemos interagem

com a água e suas propriedades físico-químicas
para sobrevivência.
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2 - MOLÉCULAS ORGÂNICAS

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 2 - MOLÉCULAS ORGÂNICAS
Lipídios:
• São moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais
como óleos e gorduras.
• Eles não são solúveis em água.
• Apresentam coloração esbranquiçada ou levemente amarelada.
• Apresentam várias funções, destacando-se:
❖ Composição das membranas biológicas;
❖ Fornecimento de energia;
❖ Precursores de hormônios e de sais biliares;
❖ Transporte de vitaminas lipossolúveis;
❖ Isolante térmico e físico;
❖ Isolante térmico e físico.

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 2 - MOLÉCULAS ORGÂNICAS
Proteínas:
• São as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células, fundamentais para a
estrutura e função celular.
• Elas são encontradas em todos os tipos de células e nos vírus.
• Elas são formadas por aminoácidos ligados entre si e unidos através de ligações peptídicas.
• Apresentam várias funções, destacando-se:
❖ Fornecimento de energia;
❖ Estruturação da célula;
❖ Catalisador de funções biológicas, na forma de enzimas;
❖ Regulação de processo metabólicos;
❖ Armazenamento de substâncias;
❖ Transporte de substâncias;
❖ Construção e reparação dos tecidos e músculos;
❖ Defesa do organismo, na forma de anticorpos;
❖ Produção de hormônios e neurotransmissores.
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 3 - COMPARTIMENTALIZAÇÃO
Um sistema vivo deve estar delimitado em um
compartimento, de modo a manter um meio interno
estável.
Apesar de delimitado, ele não deve estar
totalmente isolado, pois, sem trocar substâncias
com o meio, não é capaz de sobreviver.
No caso dos seres vivos que conhecemos, esses
compartimentos são as células, delimitadas por
membrana plasmática semipermeável, estrutura
que separa o conteúdo celular do meio externo e
que permite trocas seletivas com ele.

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 4 - INFORMAÇÃO

Um sistema vivo deve conter em si toda a

informação necessária para sua manutenção e
reprodução.
A hereditariedade das informações é contida e
promovida por moléculas; no caso dos seres vivos
que conhecemos, o sistema de informação está no
DNA.

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 5 - METABOLISMO

Conjunto de reações químicas que fornecem

energia e produzem moléculas orgânicas, as
quais serão utilizadas na constituição ou na
regulação de um sistema.
Exemplos:
Fotossíntese e respiração celular.

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 6 - EVOLUÇÃO

Os sistemas vivos que conhecemos geram

descendência com variações herdáveis e,
assim, suscetíveis aos processos evolutivos.
Outra forma de definir vida foi proposta pela
Nasa e é bem mais geral:
A vida é um sistema químico
autossustentável capaz de evolução
darwiniana.

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 6 - POSSIBILIDADE DE VIDA FORA DA TERRA
Radiotelescópio do Instituto de
Radioastronomia Milimétrica
(IRAM), nos Alpes Franceses,
na França.
Radiotelescópios são utilizados
em pesquisas para identificar
elementos e compostos
químicos em corpos celestes.
O telescópio espacial Hubble
é um satélite artificial não
A sonda espacial Juno,
tripulado lançado em 1990
lançada em 2011, orbita
para a coleta de dados e de
Júpiter para a coleta de
imagens de diferentes
dados sobre a origem e a
regiões do Universo.
evolução do planeta.

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 6 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A EXISTÊNCIA DE VIDA
Zona habitável: é a região ao redor de uma estrela onde a
Habitabilidade:
radiação emitida por ela permite temperaturas adequadas para
características de um
manter a água em estado líquido.
corpo celeste que
permitem a manutenção
da vida
(Fontes de energia,
composição química
adequada, meio líquido, a
história de formação de
um planeta, suas
dimensões e o tipo de
estrela do sistema
planetário).

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 6 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A EXISTÊNCIA DE VIDA

Zonas habitáveis alternativas:

➢ Europa e Ganímedes são satélites naturais
(luas) que orbitam o planeta Júpiter;
➢ Tritão, a maior lua de Netuno;
➢ Titã, a maior lua de Saturno.

Europa apresenta diversas condições favoráveis à

habitabilidade, como água em estado líquido sob a
superfície de gelo.
Fotografia obtida pela sonda espacial Galileo, da Nasa, que
operou de 1989 a 2004
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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

A primeira pessoa a ir ao espaço foi o russo

Yuri Gagarin (1934-1968) em 1961;

Em 1969, o estadunidense Neil Armstrong

(1930-2012) foi a primeira pessoa a pisar na
Lua.

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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

O corpo humano apresenta uma série de

limitações, ou melhor, apresenta
características tão ligadas às condições
terrestres que sua existência fora dela seria
impossível.
Quatro fatores são fundamentais nesse
contexto: atmosfera, pressão, temperatura
e radiação.

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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

A atmosfera terrestre é composta majoritariamente dos gases nitrogênio (𝐍𝟐 , 78%) e

oxigênio (𝐎𝟐 , 21%), além de outros gases e vapor de água em pequenas proporções.
Assim como muitas formas de vida aqui da Terra, os seres humanos dependem do gás
oxigênio para seu metabolismo.
Considerando outros planetas, as condições atmosféricas sempre desfavoráveis. Logo, a
respiração humana é inviável em qualquer outro local que conhecemos fora da Terra.
➢ Em Marte, por exemplo, 95% da atmosfera é composta de gás carbônico (𝐂𝐎𝟐 ), e uma
pequena porcentagem, de gás nitrogênio e gás argônio.
➢ Já em Mercúrio, quase não há atmosfera por causa das altas temperaturas e da
pequena massa do planeta.

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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

Pressão atmosférica:
A vida humana surgiu e se desenvolveu na troposfera, isto é, na camada da atmosfera
mais densa junto à superfície do planeta, onde a pressão é de 1 atmosfera (atm) ao nível
do mar. Já a maior parte do espaço no Universo é caracterizada pelo vácuo, isto é, a
ausência de matéria. A exposição do corpo humano ao vácuo é fatal. Como não há
matéria, também não há pressão externa sobre o corpo, o que pode causar a expansão do
ar de dentro do corpo, danificando órgãos como o pulmão.

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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

Temperatura:
A faixa ótima de temperatura para a vida do ser humano impõe limites à exploração do
espaço, onde pode haver temperaturas acima de 400 °C ou abaixo de 150 °C negativos
dependendo de condições como característica da atmosfera do corpo celeste, distância
com relação ao Sol, entre outros.

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 6 - VIDA HUMANA FORA DA TERRA

Radiação solar:
A atmosfera terrestre, principalmente a camada de ozônio, retém grande parte da radiação
ultravioleta, o que permite a sobrevivência humana. Sem a devida proteção, a radiação
ultravioleta pode causar queimaduras gravíssimas.

Radiação espacial:
Que consiste em partículas subatômicas (menores que um átomo) energeticamente
carregadas e que podem atravessar a pele, danificando as células. Elevados níveis de
radiação são comuns no espaço e oferecem grande risco à saúde e à vida humana.

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