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Controle de Infecção e Biossegurança:

Graduandos do 4° período do curso de Enfermagem
da Universidade Presidente Antonio Carlos,
CAMPUS II. UBÁ-MG.
Discentes:
Ana Paula G. Antunes.
Danieli Martins da Rocha.
Larissa rosa da Neiva Sampaio.
Letícia Moreira Carlos.
Luciane Madalena da Costa Cunha.
Luciano Jose de Souza.
 O Sistema Renal:

Anatomia e Fisiologia Renal: dita, ou através de alimentos, a ingestão de

Sucintamente os rins são órgãos água é variável entre as pessoas, clima,
pares, localizados na parede posterior do idade, e atividade física. Já a perda
abdome fora da cavidade peritoneal. A insensível de água significa a perda de
borda do rim é demonimada hilo através da água pelos poros, através da sudorese ou
qual passam artérias as veias renais e os ate mesmo nas incursões respiratórias, nas
vasos linfáticos. A unidade funcional do fezes e pelos rins que ocorre através da
rim que é demonimada Néfron é urina. Toda a água corporal encontra-se
responsável pela taxa de filtração distribuída no espaço extracelular e
glomerular, após a formação da urina esta intracelular, por sua vez o extracelular é
será conduzida ate o ureter que irá dividido em intersticial ou terceiro espaço,
transportar a urina do rim ate a bexiga e o plasma sanguíneo.
onde será armazenada e eliminada O rim desempenha funções extremamente
posteriormente para o meio exterior. importantes como filtração de todo plasma
A água de ingerimos provem de e remove as substancias tóxica, e por fim
duas fontes seja por água propriamente excretá-las em forma de urina, regulação
do equilíbrio hidroeletrolitico, pressão
arterial, excreção de hormônios. Visto que
o não funcionamento renal eficaz trará
comprometimento sistêmico ao individuo.
Metodologia:
Foi realizada entrevistas
profissionais da área da enfermagem da
Irmandade Nossa Senhora da Saúde, do
Hospital São Vicente de Paulo, da cidade
de Ubá Minas Gerais no dia 07/10/2009 no
plantão diurno quando os
entrevistados estavam em regime de
plantão, a entrevista feita aos profissionais
visava conhecimentos inerentes
cateterismo vesical de demora, referentes
aos matérias que usariam para a execução
da técnica e a técnica de cateterismo
vesical propriamente dita, este trabalho
acadêmico visa ter uma analise reflexiva
sobre nosso cotidiano, para
podermos prestar uma assistência de
melhor qualidade para
paciente/cliente.
Relato de Caso I:
(...) V.M. técnica de enfermagem
do setor bloco cirúrgico, segundo a mesma
se faz necessário bandeja de sondagem
contendo, campo fenestrado, cuba para
anti-sepsia, seringa de 10 cc, pinça, não
relatando nome da mesma, bolsa coletora
sistema fechado, cateter vesical, luva de
procedimento, luva estéril, degermante
como antimicrobiano. A execução da
técnica tem inicio de abrir a bandeja de
sondagem na mesa maio, abrir todos os
materiais e colocá-los dentro da bandeja
para que se preserve o meio estéril,
degermante na cuba. Após calça luvas
com estéreis e colocar o paciente em posição
adequada, realiza-se a anti-sepsia vaginal,
pega a sonda, passa lidocaina geléia que
esta na bandeja, conecta a sonda à bolsa
coletora sistema fechado para não
mesmos extravazar urina no leito do paciente.
Comunicar o paciente sobre o
procedimento, inserir o cateter vesical de
a demora, e insuflar o balão da sonda com 10
cc de água destilada, retirar o excesso de
degermante da pele do paciente para que
não ocorra queimadura com solução
fisiológica a 0.9 %. Retirar todo o material
utilizado e descartando em local
assim apropriado, logo após colocar a bolsa
coletora abaixo da altura da bexiga para
nosso que não ocorra refluxo e contaminação.
Segunda a profissional entrevistada a
execução da técnica nestes parâmetros
nunca acarretou maiores problemas para o
cliente.
Relato de caso II:
(...) R.F. técnico de enfermagem do
setor de clinica cirúrgica à entrevista sobre
o presente trabalho dissertou que para a
execução da técnica de cateterismo vesical
de demora se faz necessário uma bandeja
de cateterismo, luva estéril, sonda folly,
bolsa de sistema fechado, duas seringas de
10 cc, uma ampola de água destilada de 10
cc, lidocaina geléia anestésica, e PVPI
tópico e Degermante.
A execução da técnica se faz com anti-
sepsia com água e sabão, abrir a bandeja de
sondagem, colocar dispensar todos os
materiais dentro da bandeja e conectar a
sonda á bolsa coletora. Segundo o coletora
entrevistado como e práxis a realização de
cateterismo vesical de demora sem o
auxilio de terceiros, o mesmo calça uma
luva estéril na mão dominante, e com a
mão não dominante manuseia objetos
contaminados, após o manuseio deste o
técnico de enfermagem calça outra luva
estéril da mão não dominante para que
possa manusear todos os materiais estéreis,
com a mão não dominante segurar o
prepúcio e realizar a anti-sepsia, colocar
campo fenestrado, injetar lidocaina geléia
no meato uretral, e inserir a sonda já
conectada à bolsa.
Relato de Caso III:
(...) M.O.V. enfermeira responsável
pelo setor de triagem da unidade de
emergência e pronto atendimento ao relato
da técnica de cateterismo vesical de
demora, quanto ao material utilizado para a
execução da mesma, se faz necessário uma
avaliação pregressa sobre o ambiente que
será realizado o cateterismo vesical de
demora e a bandeja contendo, pinça cuba,
campo fenestrado, ampola de água
destilada, seringa de 20 cc, esta ultima não
ficará dentro da bandeja. Luva estéril,
luvas de procedimentos, estas são calçadas
para a realização da anti-sepsia, lidocaina
geléia anestésica, sonda conforme
prescrição medica, ou exame físico feito
pregressamente pela enfermeira, bolsa
sistema fechado, solução
antimicrobiana como PVPI degermante,
soapex para simples lavagem da região
geniturinária, soro fisiológico, esparadrapo
antialérgico, biombo se necessário.
A execução da técnica, segundo a
entrevistada deve-se levar em conta o
ambiente físico no qual ira ser realizado tal
procedimento, higienizaçao das mãos,
organização do material, explicar ao
paciente o que será feito previamente,
colocar biombo para preservar o natural
pudor do cliente. Abrir a bandeja em mesa
maio, desprezar a primeira porção do tudo
da lidocaina geléia anestésica, calçar luvas
de procedimentos para a realização de anti-
sepsia seja com soapex ou
antimicrobianos, dentro da cuba colocar
PVPI, abrir a seringa, a sonda, colocando o
campo fenestrado e em cima deste colocar
a sonda e a bolsa coletora já conectada,
pegar a pinça e realizar a anti-sepsia em
movimentos anterógrados de cima para
baixo e logo após desprezar o algodão em
lixo apropriado, após lubrificar a sonda
com a lidocaina geléia anestésica ate
obtiver retorno de urina após o retorno Relato de caso IV:
parar de inserir e providenciar a insuflação (...) A.C. enfermeira responsável
do balonete para assim impedir que o pela unidade de terapia intensiva ao seu
cateter saia do esfíncter vesical, retirar todo relato sobre o cateterismo vesical de
o material perto do paciente e descartar demora, se faz necessário bandeja de
luvas em lixo apropriado. Após o cateterismo vesical, sonda com tamanho
enfermeiro realizara fixação desse cateter normalmente não variável, duas seringas
na região da coxa do paciente para que 10 cc, lidocaina geléia anestésica, uma
empeça o tracionamento e possíveis lesões. pinça, cuba, campo fenestrado, gaze para
Na bolsa coletora é de grande valia que se anti-sepsia, ampola de água destilada 10
anote a data que foi inserido o cateter cc, agulha de calibre 40x12 para aspiração
vesical de demora, o nome e a hora que foi da água destilada, bolsa coletora sistema
inserido para controle da comissão de fechado, um par de luva estéril, um par de
controle de infecção hospitalar. Reunir o luvas de procedimento.
material utilizado descartar em lixo À execução da técnica de cateterismo
próprio, providenciar a lavagem das mãos vesical a enfermeira comunicará ao
e a evolução do paciente anotando as paciente o que será feito, mesmo este
características do cateterismo vesical estando inconsciente, montar todo o
quanto a técnica feita, o aspecto da urina, material e levar á cabeceira da cama,
após a enfermeira ira orientar o realizar higiene do paciente com
acompanhante ou ao paciente para com os degermante. Calças luva estéril, após
cuidados com o cateterismo vesical, para solicitar a presença de um técnico para que
que não ocorra infecção, orientar a possa auxiliá-la na execução, fazer anti-
preservar a bolsa sempre abaixo da cintura sepsia do paciente em movimentos
para que não haja refluxo de urina anterógrados, utilizar o povidine tópico
contaminando o paciente e podendo levar à para anti-sepsia, primeiramente na parte
complicações renais.quanto ao paciente externa do órgão geniturinário e
crônico que permanece por períodos posteriormente da parte interna
prolongados com cateter vesical, instruir a desprezando em seguida a bola de algodão
realizar a reeducação miccional, que em lixo apropriado. Colocar o campo
consiste em fechar o seguimento do cateter fenestrado, lubrificar a ponta do cateter
por 1 a 2 horas e deixá-lo aberto por 15 com lidocaina, com a mão não dominante
minutos. abrir os pequenos lábios e localizar
visualmente a uretra, inserir o cateter quase agente se saúde diante da problemática do
todo no meato uretral, após providenciar a seu dia-dia, e conhecendo sua rotina diária
seringa com águas destilada para insuflar o poderá utilizar métodos que irão minimizar
balonete para que assim o cateter não saia o uso de cateter vesical de demora,
do esfíncter vesical inferior. Retirar o reduzindo assim índice de infecção do trato
campo fenestrado, providenciar a fixação urinário. E de grande valia que os
da sonda na coxa deixando uma pequena enfermeiros sejam metódicos para a
folga no cateter. Identificar a bolsa com o execução da técnica, pois se tratando de
nome do paciente, data, hora e o durante execução de técnicas de enfermagem se faz
o exercício profissional ficou cabível e ideal seguir passo a passo a técnica para
ciente por parte dos entrevistadores, que assim realizar um procedimento seguro, e
poderia haver esquecimentos de detalhes uma assistência de qualidade.
na referida técnica de cateterismo vesical
de demora. Devido à ampla complexidade
que esta técnica abrange. Em analise
minuciosa dos relatos por parte dos
profissionais. Visto que um dos aspectos
negativos por parte dos profissionais foi a
não descrição da lavagem das mãos antes e
após a realização da técnica, bem como o
registro do cuidado de enfermagem
prestado e a orientação quanto á técnica em
contrate os aspectos positivos dessa técnica
demonstra que na execução da técnica
existe variável de profissional para
profissional, porem sem ferir o
procedimento e preservando a esterilidade
do procedimento e garantindo uma
assistência de qualidade para o cliente.

Sugestões e Conclusões:
O uso do cateter vesical de demora
somente deve ocorrer quando for
estritamente indicado, o enfermeiro como