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Colossenses 2:1-7
Texto Áureo
Cl 1.27 Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste
mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória;
Verdade Prática
DEUS revelou suas verdades eternas para que o homem, tendo acesso à verdadeira
sabedoria em CRISTO, não permaneça nas trevas.
Leitura Diária
Segunda: At 9.16. pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome.
PADECER PELO MEU NOME. A conversão de Paulo incluiu não somente uma ordem para
pregar o evangelho, mas também uma chamada para sofrer por amor a Cristo. Paulo
foi informado desde o início que ele sofreria muito pela causa de Cristo. No reino de
Cristo, sofrer por amor a Ele é um sinal do mais alto favor de Deus (14.22; Mt 5.11,12;
Rm 8.17; 2 Tm 2.3) e o meio de ter um ministério frutífero (Jo 12.24; 2 Co 1.3-6); resulta
em recompensas abundantes no céu (Mt 5.12; 2 Tm 2.12). A morte precisa atuar no
crente para que a vida de Deus flua dele para os outros (Rm 8.17,18,36,37; 2 Co 4.10-12).
Para outros textos sobre os sofrimentos de Paulo, ver 20.23; 2 Co 4.8-18; 6.3-10; 11.23-
27; Gl 6.17; 2 Tm 1.11,12; ver também 2 Co 1.4; 11.23.
Terça: 2Co 12.7. E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações,
foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me
esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais;
Possivelmente um problema visual que Paulo adquiriu por estudar muito seus
pergaminhos e por apanhar muito e também por noites de vigílias e oração. Gl 4.15
(olhos); 2 Tm 4.13 (Pergaminhos); 2 Co 6.5 (Jejuns, oração, prisões, açoites)
UM ESPINHO NA CARNE. A palavra "espinho" comunica a idéia de dor, de aflição, de
sofrimentos, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para
pecar (cf. Gl 4.13,14). (1) O espinho de Paulo permanece indefinido, de modo que
aqueles que têm qualquer "espinho" na vida podem, assim, aplicar a si mesmos a lição
espiritual dessa passagem. (2) O espinho de Paulo pode ter sido uma ação demoníaca
contra ele, permitida por Deus, mas por Ele limitada (v.7; Jó 2.1ss). (3) Ao mesmo
tempo, esse espinho de Paulo lhe foi dado para impedir que se orgulhasse a respeito
das revelações que recebera. (4) O espinho de Paulo tornou-o mais dependente da
graça divina (v. 9; Hb 12.10).
12.8 TRÊS VEZES OREI AO SENHOR. Muitas vezes, quando Deus responde a oração
sincera com um "não", é porque algo muito melhor Ele vai conceder (Ef 3.20).
12.9 A MINHA GRAÇA TE BASTA. A graça é a presença, o favor e o poder de Deus em
nossa vida. É uma força, um poder celestial outorgado àqueles que invocam a Deus.
Essa graça descerá sobre o crente fiel que suportar suas fraquezas e dificuldades, por
amor ao evangelho (Fp 4.13). (1) Quanto maior a nossa fraqueza e provações ao
servirmos a Cristo, tanto mais graça Deus nos dará para cumprir a sua vontade. Aquilo
que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para
trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e "espinhos" na carne (cf.
1 Co 10.13). Enquanto estivermos perto de Cristo, Ele nos outorgará a sua força
celestial. (2) Devemos gloriar-nos em nossas fraquezas e ver nelas valor eterno,
porque elas fazem com que o poder de Cristo desça sobre nós e habite em nós, à
medida que avançamos nesta vida em direção ao nosso lar celestial
Quarta: 1Pe 4.13. mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo;
para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis.
ALEGRAI-VOS... DE SERDES PARTICIPANTES DAS AFLIÇÕES DE CRISTO. É um
princípio do reino de Deus que o sofrimento pela causa de Cristo faz aumentar a
medida da alegria que o crente desfruta no Senhor (ver Mt 5.10-12; At 5.41; 16.25; Rm
5.3; Cl 1.24; Hb 10.34). Daí, não se deve invejar os que sofrem pouco ou nada pelo
Senhor.
Quinta: 2Co 11. 23 são ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em
trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de
morte muitas vezes; 24 dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um. 25
Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio,
uma noite e um dia passei no abismo; 26 em viagens muitas vezes, em perigos de rios,
em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em
perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos
irmãos; 27 em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns
muitas vezes, em frio e nudez. 28 Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente
pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas.
11.23 OS SOFRIMENTOS DE PAULO. O Espírito Santo, através das palavras de Paulo,
revela-nos a angústia e o sofrimento de uma pessoa totalmente dedicada a Cristo, à
sua Palavra e à causa em prol da qual Ele morreu. Paulo comungava com os
sentimentos de Deus e vivia em sintonia com o coração e os sofrimentos de Cristo.
Seguem-se vinte formas da participação de Paulo nos sofrimentos de Cristo. Ele fala
em: (1) "muitas tribulações" enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22); (2) sua aflição no
"espírito", por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16); (3) servir ao Senhor
com "lágrimas" ( 2.4); (4) advertir a igreja "noite e dia com lágrimas", durante um
período de três anos, por causa da perdição das almas, pela distorção do evangelho por
falsos mestres, contrários à fé bíblica apostólica (At 20.31); (5) sua grande tristeza ao
separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da tristeza deles (At
21.13); (6) a "grande tristeza e contínua dor" no seu coração, por causa da recusa dos
seus "patrícios" em aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3; 10.1); (7) as muitas
provações e aflições que lhe advieram por causa do seu trabalho para Cristo (4.8-12;
11.23-29; 1 Co 4.11-13); (8) seu pesar e angústia de espírito, por causa do pecado
tolerado dentro da igreja (2.1-3; 12.21; 1 Co 5.1,2; 6,8-10); (9) sua "muita tribulação e
angústia do coração", ao escrever àqueles que abandonavam a Cristo e ao evangelho
verdadeiro (2.4); (10) seus gemidos, por causa do desejo de estar com Cristo e livre do
pecado e das preocupações deste mundo (5.1-4; cf. Fp 1.23); (11) suas tribulações "por
fora e por dentro", por causa de seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da
igreja (7.5; 11.3,4); (12) o "cuidado" que o oprimia cada dia, por causa do seu zelo por
"todas as igrejas" (v.28); (13) o desgosto consumidor que sentia quando um cristão
passava a viver em pecado (v.29); (14) o desgosto de proferir um "anátema" sobre
aqueles que pregavam outro evangelho, diferente daquele revelado no NT ( Gl 1.6-9);
(15) suas "dores de parto" para restaurar os que caíam da graça (Gl 4.19; 5.4); (16) seu
choro por causa dos inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18); (17) sua "aflição e
necessidade", pensando naqueles que podiam decair da fé (1 Ts 3.5-8); (18) suas
perseguições por causa da sua paixão pela justiça e pela piedade (2 Tm 3.12); (19) sua
lastimável condição ao ser abandonado pelos crentes da Ásia (2 Tm 1.15); e (20) seu
apelo angustiado a Timóteo para que este guarde fielmente a fé genuína, ante a
apostasia vindoura (1 Tm 4.1; 6.20; 2 Tm 1.14)
Sexta: 1Co 2.9. Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos
ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que
o amam.
Is 64.4 QUE TRABALHE PARA AQUELE QUE NELE ESPERA. Deus promete que fará
grandes coisas por aqueles que nEle esperam. Ele pode intervir nos eventos da história
da humanidade de tal maneira, que leve as pessoas a executarem a sua vontade
Sábado: Tg 3. 13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom
procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. 14 Mas, se tendes amargo
ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a
verdade. 15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. 17 Mas
a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada,
tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
AMARGA INVEJA. "Amarga inveja" é o vício que impele a pessoa a cuidar somente dos
seus próprios interesses. A inveja ou ambição egoísta na igreja é: (1) "terrena", i.e.,
polui aquilo que é santo e que é do Espírito; (2) "animal", i.e., não-espiritual; carnal;
sem o Espírito Santo; e (3) "diabólica", i.e., inspirada por demônios (ver 1 Tm 4.1).
1 Co 2.1 NÃO FUI COM... SABEDORIA. O conteúdo da pregação de Paulo não foi segundo
a última expressão da "sabedoria" humana, quer no mundo, quer na igreja. Antes,
concentrava sua atenção, na verdade central do evangelho (a redenção em Cristo) e no
poder do Espírito Santo. Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da
sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí, ele não
depender de si mesmo, mas da sua mensagem bíblica e do Espírito Santo (v. 4). Como
resultado, houve uma maior demonstração da obra e do poder do Espírito.
As coisas que Deus preparou para os que o amam (v. 9), podem ser compreendidas
pelo crente, mediante a revelação e a iluminação do Espírito (vv. 10-16). À medida que
o crente lê e estuda a Bíblia, o Espírito Santo ilumina sua compreensão da verdade.
Além disso, o Espírito comunica ao crente fiel uma forte convicção quanto à origem
divina das Escrituras (Jo 16.13; Ef 1.17).
PALAVRAS... QUE O ESPÍRITO SANTO ENSINA. Embora Paulo esteja escrevendo a
respeito da origem divina da sua própria pregação, suas palavras nos vv. 9-13 sugerem
os passos pelos quais o Espírito Santo inspirou as Sagradas Escrituras. Passo 1: Deus
desejava comunicar à humanidade a sua sabedoria (vv. 7-9). Essa sabedoria dizia
respeito à nossa salvação e centrava-se em Cristo como a sabedoria de Deus (cf. 1.30;
2.2,5). Passo 2: Foi somente pelo Espírito Santo que a verdade e a sabedoria de Deus
foram reveladas à humanidade (v. 10). O Espírito Santo conhece plenamente os
pensamentos de Deus (v. 11). Passo 3: A revelação de Deus foi concedida a crentes
escolhidos, mediante a presença do Espírito Santo que neles habitava (v. 12; cf. Rm
8.11,15). Passo 4: Os escritores da Bíblia usaram palavras ensinadas pelo Espírito Santo
(v. 13); o Espírito Santo guiava os escritores na escolha das palavras que empregavam
(cf. Êx 24.4; Is 51.16; Jr 1.9; 36.28,32; Ez 2.7; Mt 4.4). Ao mesmo tempo, a
orientação do Espírito na comunicação da verdade divina, não era mecânica; pelo
contrário, o Espírito usava o vocabulário e estilo pessoal de cada escritor. Passo 5: As
Escrituras divinamente inspiradas são compreendidas pelos crentes espirituais, à
medida que eles examinam o seu conteúdo pela iluminação do Espírito Santo (vv. 14-
16). Daí, tanto os pensamentos quanto a
linguagem das Escrituras foram inspirados pelo Espírito de Deus. Nenhum escritor
sequer, escreveu uma única palavra ou frase errada. A Palavra de Deus foi protegida de
todo erro por meio do Espírito Santo.
Leitura Bíblica Em Classe
Colossenses 1.24-29
24 Agora me regozijo no meio dos meus sofrimentos por vós, e cumpro na minha carne
o que resta das aflições de Cristo, por amor do seu corpo, que é a igreja; 25 da qual eu
fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para
convosco, a fim de cumprir a palavra de Deus, 26 o mistério que esteve oculto dos
séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, 27 a quem Deus
quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que
é Cristo em vós, a esperança da glória; 28 o qual nós anunciamos, admoestando a todo
homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo
homem perfeito em Cristo; 29 para isso também trabalho, lutando segundo a sua
eficácia, que opera em mim poderosamente.
1.24 NO QUE PADEÇO POR VÓS. Paulo retrata Cristo ainda sofrendo, não em prol da
nossa redenção, mas na comunhão com o seu povo, enquanto este evangeliza os
perdidos (cf. At 9.4). Paulo se regozija porque lhe é permitido participar dos sofrimentos
de Cristo (Fp 1.29; 3.10; cf. 2 Co 1.4,; 4.7a; 11.23).
1.27 CRISTO EM VÓS, ESPERANÇA DA GLÓRIA. Cristo habitando em nós é a nossa
garantia da glória futura e da vida eterna. Somente a presença dEle em nós e a nossa
contínua comunhão com Ele podem dissipar qualquer dúvida quanto a irmos para o
céu. Quem tem a Cristo também tem a vida eterna (cf. Rm 8.11; 1 Jo 5.11,12; Ef
1.13,14).
Comentários - Introdução
Problemas milagres
Crises oportunidades
Desafios crescimento
Necessidades provisão.
Paulo ressalta que a vida cristã envolve sofrimento (que deve ser considerado como
uma participação ou comunhão com
Cristo no sofrimento) e a consolação de Cristo. Nesta era, portanto, Cristo sofre com
seu povo e em favor do seu povo, devido à tragédia do pecado no mundo (cf. Mt 25.42-
45; Rm 8.22-26). Nosso sofrimento não é primeiramente motivado por desobediência,
mas constantemente causado por Satanás, pelo mundo e pelos falsos crentes, à
medida que participamos da causa de Cristo.
O crente fiel, vivendo em obediência e comunhão com Cristo e amado por Ele, ainda
assim pode passar por experiências envolvendo perigo, medo, ansiedade, desespero e
desesperança; circunstâncias estas que nos oprimem além da nossa
capacidade humana de resistir. (1) Quando aflições severas ocorrem em nossa vida,
não devemos pensar que Deus nos abandonou ou deixou de nos amar. Ao invés disso,
devemos lembrar-nos de que essas mesmíssimas coisas aconteceram aos fiéis servos
de Deus, nos tempos do NT. (2) Deus permite essas provações desalentadoras a fim de
que Cristo se aproxime de nós e, à medida que olhamos para Ele com fé, leve-nos à
vitória completa (2.14; 12.7-10; 13.4).
NO QUE PADEÇO POR VÓS. Paulo retrata Cristo ainda sofrendo, não em prol da nossa
redenção, mas na comunhão com o seu povo, enquanto este evangeliza os perdidos
(cf. At 9.4). Paulo se regozija porque lhe é permitido participar dos sofrimentos de
Cristo (Fp 1.29; 3.10; cf. 2 Co 1.4,5; 4.7; 11.23).
O efeito "Cristo" no apóstolo"(24-29): a) O senhorio de Cristo sobre nossas vidas nos
capacita a compreendermos e experimentarmos "o sofrimento de Cristo" em nossas
vidas e ministérios(24). b) O senhorio de Cristo sobre nossas vidas nos capacita a
compreendermos e nos estimula a realizarmos o chamado(ministério) que Deus nos
têm dado(25-26). c) O senhorio de Cristo sobre nossas vidas nos capacita a
compreendermos e nos desafia a praticarmos o plano de Deus para o indivíduo, a igreja
e o mundo(27). d) O senhorio de Cristo sobre nossas vidas nos capacita a
compreendermos e nos ajuda a proclamarmos com fidelidade e dedicação a mensagem
da Palavra de Deus(28). e) O senhorio de Cristo sobre nossas vidas nos capacita a
compreendermos e nos fortalece com o poder do Senhor para que realizemos bem a
nossa tarefa(29).
Paulo e seu espinho. A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um
excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida
a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de
nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou
com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente
temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos. Ele aceitou
o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas
afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se
fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos
aprender a aceitar sua resposta. Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto
o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem
daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente
procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos. Ele aprendeu a regozijar-se
com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando
sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
MINISTÉRIO
Entre outras informações, o dicionário da língua portuguesa nos diz que ministério é
"trabalho ou serviço na igreja". Biblicamente, entendemos que todo serviço cristão que
se desempenha de modo contínuo é um ministério. Desde a liderança até tarefas
operacionais permanentes. Um trabalho eventual não pode ser assim considerado. Eis
aí um fator que serve até para diferenciar ministérios e dons espirituais.
Existem quatro termos gregos que se relacionam ao vocábulo "ministro" e "ministério".
São eles :
- huperetai (huperetai)
- leitourgos (leitourgos)
- sunergon (sunergon)
- diakonos (diakonos)
Paulo emprega quase que invariavelmente, diakonos. O termo aparece, nas quatro
formas, 25 vezes no Novo Testamento.
A forma "diakonia" aparece 24 vezes, sendo traduzida por :
- Distribuição de serviço, socorro, serviço, ministério ou administração.
Os ministérios de liderança apresentados no Novo Testamento são :
- Apóstolos
- Profetas
- Evangelistas
- Pastores (bispos, presbíteros)
- Mestres (Efésios 4:11)
Os diáconos são apresentados como auxiliares. Eles não dirigem a igreja local, mas são
responsáveis por algumas áreas. (At.6).
Ministério é serviço. Logo, o ministro é um servo. Algumas vezes, o apóstolo Paulo usou
o termo doulos (doulos), que significa escravo. "Onde está pois a jactância ?" O
Verdadeiro espírito do ministro, não deve ser a ambição carnal de mandar ou ser
servido, mas encarnar o que Jesus sempre fez no seu ministério terreno, que foi "não
ser servido, mas servir". (Mc.10:45).
Quando os discípulos disputavam entre si para saber quem era o maior, Jesus "os
chamou para junto de si e disse-lhes : sabeis que os que são considerados
governadores dos povos, têm-nos sob seu domínio, e sobre eles seus maiores exercem
autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande
entre vós, será esse o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo
de todos." (Mc.10:41-44).
Apesar das especificações bíblicas, as igrejas e denominações estabelecem alguns
ministros e desprezam ou ignoram os demais.
Os Metodistas têm bispos e pastores.
Os Presbiterianos, Assembléia de Deus e outras igrejas pentecostais têm pastores,
diáconos e presbíteros.
Os Batistas têm somente pastores e diáconos.
Na seqüência, procuraremos explicitar alguns detalhes de cada um dos ministérios
supracitados.
2- O Mistério Desvendado
O mistério de Deus revelado em Cristo é desvendado aos crentes pela sabedoria divina
e vivido no Espírito pela fé que opera por amor, na esperança da glória eterna no reino
do Todo-Poderoso. Do ponto de vista estritamente religioso, ainda sem entrar nas
questões éticas, Paulo focaliza agora os sinais externos que caracterizam a vida do
cristão.
Ele discute a validade dos ritos e exigências do cerimonial judaico e pagão para os
cristãos, a começar pelo mais importante deles, a circuncisão. Na passagem, constata-
se que tanto práticas cultuais oriundas do judaísmo quanto do paganismo são avaliadas
pelo apóstolo como inúteis para os que crêem em Cristo.
Para quem estava morto em seus delitos e pecados, a observância dessas práticas não
faz sentido algum, uma vez que não foi pela eventual eficácia delas que o milagre da
ressurreição espiritual se realizou.
Elas não concorreram em nada para isso, de modo que a nova vida em Cristo pode
dispensá-las sem qualquer problema. Essa nova vida se baseia em princípios muito
mais elevados do que os que derivam do rito religioso e implicam na obediência a uma
lei - a do espírito de vida em Cristo - cuja perfeição nenhum sistema de crenças criado
pelo homem pode alcançar.
Somente nós dizemos que CRISTO vive em nós.
1- Anunciando JESUS
Jesus é descrito de vários modos nas Escrituras. Ele é o bom pastor, o Pastor Supremo
(João 10:11; 1 Pedro 5:4), Rei (Apocalipse 19:16; Atos 2:29-36), profeta (Deuteronômio
18:17-19; Atos 3:22-23; Lucas 13:33), Mediador (Hebreus 8:6) e salvador (Efésios 5:23).
Cada uma destas descrições salienta alguma função que Jesus desempenha no plano
da salvação. Talvez a mais completa descrição de Jesus com respeito a sua obra
redentora seja a de sumo sacerdote.
JESUS deve ser anunciado a todos os homens como o perfeito homem que ninguém
mais pode ser e nunca foi.
É o filho de DEUS, santo, poderoso, único capaz de nos salvar.
At 4.12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Esta é a pregação,
CRISTO vivo e eficaz.
Conclusão
Estudo Complementar
11.4 ALGUÉM PREGAR... OUTRO EVANGELHO. Os falsos mestres podem declarar que a
revelação bíblica é verdadeira
e, ao mesmo tempo, afirmar que possuem revelações extra-bíblicas ou conhecimentos
de igual autoridade às Escrituras, e
válidos para a igreja inteira. Esses falsos ensinos geralmente envolvem a fé cristã num
sincretismo de outras religiões e
filosofias. Resultam daí os seguintes erros: (1) A suposta nova "revelação" é colocada
no mesmo nível de autoridade que a
revelação bíblica apostólica original. (2) As Escrituras ocupam um lugar secundário, e
Cristo é colocado em lugar inferior
em relação aos "santos", ou fundadores de um movimento ou igreja. (3) Os falsos
mestres alegam ter uma compreensão
mais profunda ou exclusiva das supostas "revelações ocultas" nas Escrituras.
A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e
sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 ). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas
poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2Tm 3.12). A Bíblia contém numerosos
exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g.,
José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.
POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os crentes sofrem.
(1) O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva.
Quando o pecado entrou no mundo,
entrou também a dor, a tristeza, o conflito e, finalmente, a morte sobre o ser humano
(Gn 3.16-19). A Bíblia afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Realmente, a totalidade da criação
geme sob os efeitos do pecado, e anseia por um novo céu e nova terra ( Rm 8.20-23; 2Pe
3.10-13). É nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos (cf.
1Co 10.13).
(2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e.,
conseqüência de seus próprios atos. A lei bíblica “Tudo o que o homem semear, isso
também ceifará” (Gl 6.7) aplica-se a todos de modo geral. Se guiarmos com
imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos
comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de
saúde. É nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de
Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado providente de Deus.
(3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo
pecaminoso e corrompido. Por toda parte ao
nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o
domínio da iniqüidade sobre tantas vidas
(ver Ez 9.4; At 17.16; 2Pe 2.8). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante
vitoriosamente o poder do pecado.
(4) Os crentes enfrentam ataques do diabo. (a) As Escrituras claramente mostram que
Satanás, como “o deus deste século”
(2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19; cf. Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe
permissão para afligir crentes
de várias maneiras (cf. 1Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e temente a Deus, foi
atormentado por Satanás por permissão de
Deus (ver principalmente Jó 1—2). Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada
estava presa por Satanás há dezoito
anos (cf. Lc 13.11,16). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro
de Satanás, para me esbofetear”
(2Co 12.7). À medida em que travamos guerra espiritual contra “os príncipes das trevas
deste século” (Ef 6.12), é inevitável
a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual ( Ef
6.10-18; ver 6.11) e armas espirituais (2Co 10.3-6). É nosso dever revestir-nos de toda
armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo
a força que Ele nos dá. (b) Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os
crentes. Os que amam ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e
retidão serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por
causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mt 5.10 ). É
nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer
perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que
julga com justiça (Mt 5.10,11; 1Co 15.58; 1Pe 2.21-23).
(5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós
temos a mente de Cristo” (ver 1Co 2.16). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em
união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos (ver 1Pe 2.21). Por
exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém,
cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Lc 19.41),
também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.
Paulo incluiu na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (2Co 11.23-32; ver 11.23 ) a
sua preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também
não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (2Co 11.29).
Semelhante angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma
parte natural da nossa vida: “chorai com os que choram” (Rm 12.15). Realmente,
compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com
Cristo (Rm 8.17). É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de
Cristo são nossos, assim também nosso é o seu consolo (2Co 1.5).
(6) Deus pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou
melhoramento espiritual. (a) Freqüentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de
chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e
renovação espiritual (ver o livro de Juízes). É nosso dever confessar nossos pecados
conhecidos e examinar nossa vida para ver se há alguma coisa que desagrada o
Espírito Santo. (b) Deus, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se
permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são “a prova
da vossa fé” (Tg 1.3; ver 1.2); elas são um meio de aperfeiçoamento da nossa fé em
Cristo (ver Dt 8.3; 1Pe 1.7). É nosso dever reconhecer que uma fé autêntica resultará
em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.7). (c) Deus emprega
o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no
desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo vemos nas cartas de Paulo e
Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg
1.3). No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e
da sua graça (ver Rm 5.3; 2Co 12.9). É nosso dever estar afinados com aquilo que Deus
quer que aprendamos através do sofrimento. (d) Deus também pode permitir que
soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a
sofrer (ver 2Co 1.4). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para
encorajar e fortalecer outros crentes.
(7) Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar
o seu reino e seu plano redentor. Por
exemplo: toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios
faziam parte do plano de Deus “para
conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande
livramento” (Gn 45.7). O principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o Santo e o
Justo” (At 3.14), que experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino
da salvação fosse plenamente cumprido. Isso não exime da iniqüidade aqueles que o
crucificaram (At 2.23), mas indica, sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos
pelos pecadores, para seus próprios propósitos e sua própria glória.
VITÓRIA SOBRE O SOFRIMENTO PESSOAL. Se você está sob provações e aflições, que
deve fazer para triunfar sobre tal situação?
(1) Primeiro: examinar as várias razões por que o ser humano sofre (ver seção 1,
supra) e ver em que sentido o sofrimento
concerne a você. Uma vez identificada a razão específica, você deve proceder conforme
o contido em “É nosso dever”.
(2) Creia que Deus se importa sobremaneira com você, independente da severidade
das suas circunstâncias (ver Rm 8.36 ; 2Co 1.8-10; Tg 5.1; 1Pe 5.7). O sofrimento nunca
deve fazer você concluir que Deus não lhe ama, nem rejeitá-lo como seu Senhor e
Salvador.
(3) Recorra a Deus em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que liberte
você da sua aflição (ver Sl 27.8-14; 40.1-3; 130).
(4) Confie que Deus lhe dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento
(1Co 10.13; 2Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que
vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na
remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da
fraqueza humana (ver 2Co 4.7).
(5) Leia a Palavra de Deus, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas
(e.g., Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138).
(6) Busque revelação e discernimento da parte de Deus referente à sua situação
específica — mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do Espírito Santo ou o
conselho de um santo e experiente irmão.
(7) Se o seu sofrimento é de natureza física, atente para estudos na bíblia sobre A
CURA DIVINA.
(8) No sofrimento, lembre-se da predição de Cristo, de que você terá aflições na sua
vida como crente (Jo 16.33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo quando “Deus
limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor” (Ap 21.4).