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Fato – Segurança
Resp. Civil Acidente de consumo
CDC Garantia Legal
Vício – Funcionalidade
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• Conceito amplo (e não apenas oculto) de vício (oculto ou aparente; grave ou pequeno).
10m • Solidariedade passiva dos fornecedores.
Art. 18. CDC
Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a
que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade,
com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária,
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição
das partes viciadas.
Art. 51. CDC
São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de pro-
dutos e serviços que:
I – impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada,
em situações justificáveis;
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anúncios. Não pode haver uma confusão entre elas: uma é automática, decorre diretamente
da lei, não pode ser diminuída e tem um prazo próprio; a outra é voluntária, determinada
15m
pelo mercado e depende de um termo escrito expresso, sendo prescrita pelo art. 50, CDC.
ART. 18 DO CDC
Art. 18. CDC
Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a
que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade,
com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária,
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição
das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternati-
vamente e à sua escolha:
I – a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II – a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais
perdas e danos;
III – o abatimento proporcional do preço.
Obs.: perdas e danos são sempre cabíveis (doutrina) e, se optar por produto mais caro,
precisará que pagar a diferença (art. 18, § 4º)
Prazos
• Prazo máximo de 30 dias para conserto do bem.
–– Pode ser reduzido em até 7 dias e ampliado até 180 dias (art. 18, § 2º).
20m
–– Não se aplica quando produto for essencial ou quando a susbtituição das peças
comprometer o valor ou qualidade.
• Prazo da garantial legal: coincide com o prazo decadencial (art. 26).
–– 30 dias para produtos não duráveis.
–– 90 dias para produtos duráveis.
De acordo com o que defende o STJ e Herman Benjamin, produto não durável é aquele
que se extingue com o uso ou logo após o uso (alimentos, cosméticos etc).
O prazo de 90 dias para o vício oculto de produtos duráveis começa com o surgimento
do vício. Dessa forma, se um produto só apresenta um vício depois de 6 meses da compra,
tem-se, a partir desses 6 meses, 90 dias de prazo.
ANOTAÇÕES
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Para limitar esse prazo, a doutrinar analisa, no caso concreto, se o vício decorre de um
desgaste do produto ou de um problema de fábrica que se manifestou depois. O desgaste
natural de produto não está previsto no art. 18, mas um vício decorrente de problema de
fábrica permite que o cliente possa acionar o CDC para reaver essa questão.
Um precedente do STJ, do min. Luís Felipe Salomão, cuja doutrina determina isso como
sendo um critério da vida útil, ou seja, para analisar até quando esse prazo é válido, é neces-
25m
sário analisar a vida útil do produto e de qual forma ele foi utilizado.
–– Não confundir com prazo prescricional de 5 anos (art. 27) – decorre de acidente de
consumo.
• Prazo pode ser obstado (art. 26, § 2º).
STJ e dicas
• Distinção entre vício e fato (solidariedade e prazo).
• Natureza do prazo: DECADENCIAL (art. 26).
• “A decadência do artigo 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas para obter
esclarecimentos sobre cobrança de taxas, tarifas e encargos bancários”. (Súmula n.
477).
• Indenização por danos morais quando há vício no veículo e proprietário precisa retornar
inúmeras vezes à concessionária (STJ – vários julgados).
30m
• Prazo de 30 dias não se renova (STJ).
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Leonardo Bessa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES
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