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Versão 1
Ano 2012
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Este é um curso rápido, e que logo após, o profissional estará apto à inserção no tão
concorrido mercado de trabalho. Mas, não se pode esquecer que o Desenhista da Construção
Civil não pode parar de estudar, o aprendizado e o aperfeiçoamento devem ser contínuos...
Portanto, lembre-se, ninguém nasce sabendo de tudo, nós aprendemos com o passar dos
anos, com muito estudo, dedicação, profissionalismo... O Instituto Federal do Paraná vem lhe
auxiliar neste primeiro passo da sua vida profissional. Vamos lá pessoal, rumo ao mundo de
trabalho!
Joyce Ronquim
Arquiteta e Urbanista professora do Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Câmpus Palmas
Anotações
Sumário
Unidade 01
Desenho Artístico x Desenho Técnico .............................................................................................................7
Materiais e instrumentos para desenho técnico ..............................................................................................9
Práticas diárias ..............................................................................................................................................10
Auto-avaliação ...............................................................................................................................................11
Unidade 02
Margem..........................................................................................................................................................14
Dobragem de Folhas .....................................................................................................................................14
Legenda .........................................................................................................................................................16
Linhas ............................................................................................................................................................17
Práticas diárias ..............................................................................................................................................18
Vamos praticar ...............................................................................................................................................18
Auto avaliação ...............................................................................................................................................19
Unidade 03
Traçado à mão-livre .......................................................................................................................................21
Técnicas de traçado à mão-livre....................................................................................................................21
Linhas Curvas ................................................................................................................................................22
Práticas diárias ..............................................................................................................................................23
Vamos praticar ...............................................................................................................................................23
Unidade 04
Caligrafia Técnica ..........................................................................................................................................29
Práticas diárias ..............................................................................................................................................31
Vamos praticar ...............................................................................................................................................32
Auto-avaliação ...............................................................................................................................................35
Unidade 05
Escalas numéricas e gráficas ........................................................................................................................37
Práticas diárias ..............................................................................................................................................40
Vamos praticar ...............................................................................................................................................40
Unidade 06
Cotagem em desenho técnico .......................................................................................................................45
Práticas diárias ..............................................................................................................................................46
Vamos praticar ...............................................................................................................................................47
Unidade 07
Método de representação em Desenho Arquitetônico baseada pelo sistema de vistas ortográficas............51
Práticas diárias ..............................................................................................................................................54
Vamos praticar ...............................................................................................................................................54
Unidade 08
Desenho Arquitetônico...................................................................................................................................57
Vamos Praticar - Etapas de um projeto .........................................................................................................64
Auto-avaliação ...............................................................................................................................................72
Unidade 09
Ética Profissional ...........................................................................................................................................75
Aprendendo a ser ético no ambiente de trabalho ..........................................................................................76
Auto-avaliação ...............................................................................................................................................77
Unidade 10
Noções de Cidadania ....................................................................................................................................79
Mundo do Trabalho ........................................................................................................................................80
Vamos colocar em prática as informações obtidas........................................................................................80
Auto-avaliação ...............................................................................................................................................81
Referências ..........................................................................................................................................83
O Desenhista da Construção Civil atua na elaboração de desenhos técnicos, bem como,
planta baixa, corte, fachada, planta de situação, implantação e cobertura. Não é função de
o desenhista fazer projetos arquitetônicos, hidráulicos, elétricos ou mesmo cálculos
estruturais, mas é sua função, desenhar estes projetos através de um croqui ou esboço
que o profissional Arquiteto, Urbanista, Engenheiro ou Tecnólogo elaborar.
Unidade 1
Nesta unidade iremos apreender sobre a diferença entre desenho técnico e o desenho
artístico. Terminologias para o desenho técnico.
7
Unidade 1
normas que estamos seguindo.
Baseada na NBR 10647 (1989) iremos abordar A NBR 10647 traz algu-
algumas terminologias de Desenho técnico. mas terminologias de
Desenho Técnico.
O Desenho quanto ao aspecto geográfico
Desenho projetivo: Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais
planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo:
a) diagramas;
b) fluxogramas;
c) organogramas;
d) gráficos.
8
nesta unidade iremos apreender sobre os materiais e instrumentos utilizados para a elaboração
do desenho técnico.
9
Unidade 1
importante sempre higienizá-los com água e sabão neutro, para não sujar os desenhos.
Lápis e lapiseiras peças fundamentais para execução do desenho, quando usar o
lápis para a execução do desenho é importante apontar e lixar o grafite para que não atrapalhe
no desenho, já a lapiseira facilita na execução do desenho, não necessitar apontar.
Compasso o ideal é que seja de boa qualidade.
O transferidor mede e transferi ângulos durante uma construção geométrica. Deve-se
observar se a graduação é bem legível.
Existem papéis de vários formatos e tamanhos (ver unidade 2).
Práticas diárias
Todos estes materiais e instrumentos devem ser higienizados constantemente, para não
sujar a folha em que está sendo executado o desenho técnico.
Sempre higienizar as mãos com água e sabão neutro e secá-lás com toalha.
É importante ter uma toalhinha (flanela) de apoio para limpeza.
Vamos praticar
1) Por meio do _____________, é possível conhecer e reconstruir a história dos povos antigos.
O _______________ é uma representação gráfica de um objeto, levando em conta suas
dimensões, através de regras pré-estabelecidas.
10
de um desenho técnico?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4) Quais são as práticas diárias que devemos fazer antes e durante à elaboração de um
desenho técnico?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Auto-avaliação
Agora que você já sabe quais são os materiais e instrumentos utilizados na elaboração
de um desenho técnico, tente descobrir se você tem algum destes materiais ou instrumentos na
sua casa, se não tiver, providencie-os.
Anotações
11
Anotações
Unidade 2
Para cada desenho técnico a ser iniciado, é necessário pensar qual o tamanho do papel
ideal a ser utilizado. No nosso dia-a-dia temos bastante contato com o papel A4, mas agora, com
esta profissão de desenhista você terá contato com A3, A2, A1 e A0. Esses formatos da “série A”
são considerados os principais (Tabela 01).
A0 841x1189 10
A1 594x841 10
A2 420x594 7
A3 295x420 7
A4 210x297 7
Margem Esquerda: 25mm
Para melhor ilustração desse formato é só observar a figura abaixo, cada folha é a
subdivisão da anterior, ou seja, se subdividimos o A0 resulta em duas folhas de A1, se subdividi-
mos o A1, resulta em duas folhas de A2, e assim sucessivamente (Figura 01).
A1
A NBR 10068
padroniza a A0
folha de A5
desenho, layout A4
A5
e dimensões. A2
A3
13
Unidade 2
Margem
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho (Figura 02).
A margem esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, deve ter as dimensões
constantes na Tabela 01.
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
Quadro
Limite do papel
Dobragem de Folhas
Para o dobramento de folhas deve-se ter bastante cuidado, dobrar no local certo, para
não estragar o desenho. Devem-se fazer as marcações antes de iniciar o dobramento.
O formato final de um dobramento deve ser o A4.
A legenda sempre deve ficar visível depois da folha dobrada.
2 1
2 1
14
O formato final de um dobramento deve ser o A4.
A legenda sempre deve ficar visível depois da folha dobrada.
123
4
297
Medidas estão em milímetros.
A2 - 420x594
As primeiras dobras do formato devem ser feita na largura e depois na altura. Essas
dobras deverão deixar o papel como uma “sanfona”.
As Figuras 03, 04 e 05 ilustram a dobragem do papel nos tamanhos A3, A2, A1 e A0.
105
4 3 2 1
5
297
297
A1 - 594x841
15
Unidade 2
Figura 05: Dobragem das folhas A0
105
6 5 4 3 2 1
7
Medidas estão em milímetros.
297
297
297
1ª dobra
A0 - 841x1189
Legenda
A legenda traz informações sobre o desenho e deverá ficar no canto inferior direito nos
formatos A0, A1, A2 e A3. Já no formato A4 a legenda deverá ficar ao longo da largura da folha de
desenho (Figura 06). A direção da leitura da legenda deve corresponder com a leitura do
desenho. A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3, A2 e 175 mm nos
formatos A1 e A0.
Desenho
Texto
Desenho
Texto
Legenda Legenda
16
Linhas
17
Unidade 2
Práticas diárias
Vamos praticar
A0
A1
A2
A3
A4
Margem Esquerda:
2) Assinale V ou F.
( ) A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
( ) As primeiras dobras do formato devem ser feitas na largura e depois na altura. Essas
dobras deverão deixar o papel como uma “sanfona”.
( ) A legenda traz informações sobre o desenho e deverá ficar no canto inferior direito nos
formatos A0, A1, A2 e A3.
( ) No Formato A4 a legenda deverá ficar ao longo do comprimento da folha de desenho.
18
c. Agora marque as dobras.
d. Dobre todos os formatos A0, A1, A2, A3. Lembre-se que todo formato depois de dobrado
deve ficar no tamanho A4.
Auto-avaliação
Anotações
19
Anotações
Unidade 3
Nesta unidade iremos trabalhar com o traçado à mão-livre, iremos treinar um pouco
para adquirimos firmeza nas mãos.
Traçado à mão-livre
Linhas retas: Para facilitar no desenho à mão-livre é importante fixar pulso e cotovelo na
mesa, pois assim você consegue adquirir maior firmeza na sua mão (Figura 07).
21
Unidade 3
Figura 07: Técnica de traçado à mão-livre: Linhas retas
a) Horizontais b) Verticais
D
c) Inclinadas
D/C
D C C D
D = Destro
C = Canhoto
Linhas Curvas
Ovais: Para traçar uma linha curva oval, é importante traçar um eixo, e perpendicular a
este eixo marcar os pontos desejados para o desenho oval (Figura 09).
22
Figura 09: Técnica de traçado à mão-livre: Linhas retas
Vamos praticar
23
Unidade 3
2) Traçados de linhas retas na vertical:
24
4) Traçados de linhas traço e ponto inclinação à 30º.
25
Unidade 3
6) Complete o conjunto:
26
8)Complete a peça direita, conforme o desenho da esquerda:
27
Unidade 3
11) Complete as circunferências concêntricas:
Anotações
28
Unidade 4
Caligrafia Técnica
Exemplo de Algarismos:
29
Unidade 4
As letras e algarismos podem ser inclinados para a direita conforme exemplos
apresentados na NBR 8402.
Exemplo de Algarismos:
As letras deverão ser executadas depois que o desenho estiver concluído. Devemos
tomar cuidado para não desenhar letras muito grandes ou pequenas. Não podemos atrapalhar
a leitura do desenho com o exagero de letras, lembrando que as letras são complementações
do desenho.
A tabela 03 demonstra as proporções e dimensões que devemos seguir para executar
um desenho técnico.
(A) Para melhorar o efeito visual, a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela metade, como por
exemplo: LA, TV, ou LT, neste caso a distância corresponde à largura da linha “d”.
Fonte: NBR 8402 (modificado)
30
Agora vamos conferir na Figura 10 a Característica da forma escrita.
Aparentemente parece ser algo muito difícil, mas fique tranqüilo, você chegará à
perfeição com muitas práticas e treinos.
Práticas diárias
Com a prática você irá conseguir aperfeiçoar sua caligrafia técnica. Portanto, pratique!
Você irá utilizar muito sua caligrafia em levantamentos para a elaboração de esboço e
croqui. Se você trabalhar em um escritório de Arquitetura ou Construtora é bem comum
precisarem desenhar uma casa construída há vários anos, que está com o seu projeto
31
Unidade 4
desatualizado. A boa caligrafia técnica é de extrema importância neste caso, uma vez
esboçado, qualquer outro desenhista conseguirá fazer o desenho definitivo.
Vamos praticar
1) Reescreva com a caligrafia técnica o alfabeto:
32
2) Preencha com Caligrafia Técnica
Seu nome
Data de nascimento
Curso
Data de hoje
Nome do Pai
Nome da Mãe
Telefone
33
Unidade 4
Endereço
Cidade/Estado
Música preferida
Filme preferido
Objetivo do Curso
34
Auto-avaliação
Até agora você já treinou bastante, então, para fazer sua auto-avaliação, escolha um
texto, poema, música, e escreva-o utilizando a Caligrafia Técnica.
35
Anotações
Unidade 5
Todos os objetos fabricados em indústrias são desenhados, mas, muitos destes objetos
não podem ser desenhados na sua verdadeira grandeza, ou seja, com suas medidas reais,
como por exemplo: já imaginou desenhar um ônibus na sua verdadeira grandeza? Ou desenhar
uma casa, um museu, um edifício de quinze pavimentos? Seria impossível, imagina o tanto de
papel necessário para desenhar... Certamente não haveria prancheta para apoiar este papel...
Por este motivo que utilizamos as escalas.
Como desenhar um prédio inteiro em um papel? A resposta é simples, é só reduzir 50
vezes, 100 vezes ou mais e inserir no tamanho do papel necessário A0, A1, A2 ou A3. Bem
simples!
É claro que vamos praticar bastante e você vai conseguir entender muito bem este
assunto, que parece ser tão difícil.
A NBR 8196 traz a designação completa de uma escala, seguida da indicação da
relação:
37
Unidade 5
Figura 11: Exemplifica a escala de redução, natural e de ampliação
A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.” E deve ser indicada na
legenda da folha de desenho, quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de
desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou
vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.
A escolha da escala depende da complexidade do objeto a ser representado e da
finalidade da representação. Você deve ter em mente que a escala selecionada deve permitir
uma clara e fácil interpretação do desenho. A escala e o tamanho do objeto são fundamentais
para a escolha do formato do papel (A0, A1,A2 ou A3).
38
Além das escalas de REDUÇÃO, existem as escalas de AMPLIAÇÃO, que como o
nome já diz tem a função de ampliar, vamos ver um exemplo, imagina desenhar as minúsculas
peças de um aparelho celular, ou de um relógio, para isto é preciso ampliar o desenho.
A escala NATURAL nada mais é que o tamanho real do objeto, alguns objetos é
possível desenhar em sua escala natural, como por exemplo: a caneta, maçaneta de porta,
entre outros.
Devemos ler as escalas assim, 1:25 ( um por vinte e cinco), 10:1 (dez por um), 1:50 (um
por cinqüenta) ...
Até agora falamos da escala numérica... E você sabe o que é ESCALA GRÁFICA?
39
Unidade 5
A escala ou escalímetro revela-se uma faca de dois
gumes: facilita a medição de desenhos em escalas diferentes,
mas exige grande atenção para que se utilize a graduação
correta. Por outro lado, vicia o desenhista, que acaba por
perder o hábito de passar as medidas ou cotas de uma escala
para outra. Acreditamos na maioria dos casos, o escalímetro é
instrumento perfeitamente dispensável. (MONTENEGRO,
2001).
Práticas diárias
Cuidado não trocar de escala no momento do desenho. Se você iniciar com a escala
1:50 continue fielmente nesta escala, caso contrário, você estará cometendo um erro
gravíssimo.
Vamos praticar
1) Se você tem a medida do desenho (D) igual 40 cm e a medida real (R) igual a 20 cm. Qual é a
escala?
2) Uma rua é desenhada com 6 milímetros de largura e mede 12 metros. Qual é a escala?
4) Se a medida do desenho é igual a 50 cm e a medida real é 250 cm. Qual é a escala indicada?
40
(a) Maior que o;
(b) Igual ao;
(c) Menor que o;
8) Utilizando o escalímetro:
a) Desenhe um quadrado com lado igual a 3m na escala de 1:50.
b) Desenhe um circulo com raio igual 1m na escala de 1:20.
c) Desenhe um retângulo com lado maior 5m e lado menor 2m na escala de 1:25.
41
Unidade 5
Resposta:
1. E=D/R
Medida do desenho – D=40cm
Medida real – R=20 cm
Portanto: D = 40 2
R = 20 1
Resposta: escala de 2:1
2. E=D/R
Medida do desenho – D=6mm
Medida real – R=12m = 12.000mm
Portanto: D = 6 1
R=12000 2.0000
Resposta: escala de 1:2.000 escala de ampliação.
3. E=D/R
Medida do desenho – D=50cm
Medida real – R=0,50m = 50cm
Portanto: D = 50 1
R = 50 1
Resposta: escala de 1:1 escala natural
4. E=D/R
Medida do desenho – D=50cm
Medida real – R= 250cm
Portanto: D = 50 1
R = 250 5
Resposta: escala de 1:5 escala de redução
5. B
6. C
7. A
42
Anotações
Anotações
Unidade 6
45
Unidade 6
A Figura 14 demonstra alguns princípios gerais que devemos seguir no momento da
cotagem do desenho.
Práticas diárias
Baseado em Montengro (2001) segue alguns erros que devemos evitar no momento da
cotagem:
46
d) A linha de cota está desenhada com um traço grosso, as setas deveriam ter suas extremidades sobre as
linhas auxiliares. A segunda cota deveria ter a linha de cota em traço fino:
f) A cota 0.70 deveria ser escrita de baixo para cima e à esquerda da linha de modo a ser lida pelo lado direito da
página:
g) Neste desenho, a cota 1.50 está cruzada por uma linha da figura. A linha 0.70 cruza a 2.00. As medidas
2.00 e 0.70 estão colocadas abaixo da linha de cota, quando deveriam estar acima desta linha.
Vamos praticar
1) O que é cotagem?
47
Unidade 6
2) Cite os princípios gerais da cotagem em desenho técnico.
48
Anotações
Anotações
Unidade 7
É claro que não podemos nos limitar a uma única vista, devemos fazer esta
visualização (denominadas de vistas ortográficas) para todas as faces do objeto, incluindo
superior e inferior. Pois assim, não seria ocultada nenhuma face.
Este sistema de vistas ortográficas, geralmente é obtido sobre três planos
perpendiculares, que iremos denominar de: vista anterior (VA), vistas superior (VS) e vista
lateral esquerda (VLE) (Figura 16).
51
Unidade 7
Figura 16: Vistas ortográficas de três lado da peça
Baseado neste mesmo raciocínio de vistas ortográficas, faremos uma analogia com um
desenho arquitetônico (casa), utilizando a exemplificação desenvolvida por Montenegro (2001)
(Figura 18).
52
Figura 18: Denominações das vistas em um desenho arquitetônico
A idéia é que se colocássemos esta casa dentro de um cubo e projetasse sobre cada
uma das seis faces do cubo. Observe a Figura 19:
Figura 19: A casa inserida dentro do cubo demonstrando a projeção em cada um das faces.
53
Unidade 7
Essa planificação é uma representação do que você como desenhista vai fazer durante
sua vida profissional, porém, nas pranchas não apresentamos desta forma, pois os desenhos
em geral são grandes e não é possível apresentar como uma planificação de um cubo, mas é
necessário fazer as vistas ortográficas de todas as faces da residência.
Práticas diárias
Você na sua função de desenhista irá desenvolver muitas fachadas, e para este
desenho existem algumas convenções de espessuras de linhas que devemos seguir.
OBS: para o próximo exercício você poderá desenvolvê-lo sem preocupar-se com as
espessuras de linhas, assunto da nossa próxima unidade.
Podemos chamar as vistas ortográficas de fachadas ou elevações.
Vamos praticar
A perspectiva traz algumas cotas para te orientar, porém, não se pode cotar os
desenhos de fachadas ou elevações.
2) Para você treinar ainda mais, tente desenhar as quatro fachadas da sua casa
(Fachada Frontal, Lateral esquerda, Fachada Posterior e Lateral direita. Mas para você
desenhar, deverá tirar as medidas, então, para isso, utilize uma prancheta de mão, papel A4,
lápis ou lapiseira, trena... e faça o levantamento. Boa Sorte!
54
Resposta: 1) Obs: Imagem ilustrativa (sem escala).
Anotações
55
Anotações
Unidade 8
57
Unidade 8
Figura 21: Apresenta o corte a 1,50 m e ao lado a representação da planta baixa.
58
Pode-se fazer este projeto na escala de 1:100 ou 1:200, se o desenhista precisar mostrar algum
detalhe importante pode-se fazer na escala de 1:50. Nesta planta deve-se fazer a indicação da
orientação “NORTE”.
Planta de situação: Indica a situação do terreno com relação à quadra em que está
inserido apresentando também os lotes vizinhos, indica as ruas de acesso e boa parte do
entorno (Figura 23). Em geral, são apresentadas na escala de 1:500, 1:1000 e 1:2000. Nesta
planta deve-se fazer a indicação da orientação “NORTE”.
59
Unidade 8
Devemos seguir algumas regrinhas para os cortes:
A escolha do corte depende de vários fatores, o corte deverá mostrar: altura de portas,
janelas, pé-direito; cota de nível; estrutura do telhado; tipo de telha; inclinação da cobertura;
especificar tipo de forro.
Nas paredes onde passa o corte devemos representá-las com traço grosso.
Nas paredes onde não passa o corte devemos representá-las com traço fino.
Nas áreas molhadas (cozinha, Instalações sanitárias, lavanderias) devemos representar a
altura do azulejo, o barrado deve ter no mínimo 1,50m de altura. Porém, se não quiser colocar
a hachura do azulejo, poderá escrever BI = teto, que significa: Barrado impermeabilizado até
o teto.
Na sua profissão de desenhista terá que se familiarizar com vários termos técnicos
utilizados pelos profissionais, engenheiros, arquitetos e tecnólogos.
A Figura 24 traz alguns destes termos.
Símbolos Gráficos
Paredes: a representação das paredes é com linha grossa, a largura pode variar de
15cm para paredes internas e 20 cm para paredes externa, apesar de ser recomendado, não é
obrigatório. Esta é obrigatória quando se situa entre dois vizinhos, por exemplo: divisa de lote,
apartamento, salas comerciais.
60
PI = 80cmX210cm - tipo madeira - com giro lateral.
Pantográfica:
Pivotante:
61
Unidade 8
Basculante:
De enrolar:
Janelas: Para fazermos a planta baixa cortamos o edifício com um plano horizontal com altura
de 1,50 m. Durante este processo cortamos portas e janelas (Figura 24). As portas
foram representadas anteriormente e as janelas serão representadas agora. As
janelas acima de 1,50m devem ser identificadas com linhas tracejadas.
62
Para a cota da janela, podemos adotar o mesmo principio da porta, fazendo legendas,
na planta indicamos J1, J2 e depois faz uma legenda, como por exemplo:
Peças sanitárias:
63
Unidade 8
Norte: Podemos usar a imaginação e criar setas diferenciadas, mas a norma especifica desta
forma:
Obs: As cotas só serão escritas posteriormente, mas aparecem aqui para te orientar.
64
Planta Baixa: 2ª Fase
Obs: As cotas só serão escritas posteriormente, mas aparecem aqui para te orientar.
65
Unidade 8
Planta Baixa: 3ª Fase
Ao invés de especificar nome do ambiente, tipo de piso, área e cota de nível, você pode
utilizar códigos ou símbolos gráficos e de números, como por exemplo:
66
A Seguir algumas dicas:
Neste projeto optamos por utilizar a legenda das esquadrias, assim às portas e
janelas são identificados dessa forma:
67
Unidade 8
Corte AA’:
Corte AA’:
Corte BB’:
68
Manter o desenho sempre limpo;
Limpar as mãos constantemente, para não sujar o desenho;
Fachada ou elevação: Após o desenho de todos os cortes, você pode elaborar as fachadas,
neste exemplo irá desenhar apenas a fachada frontal. Lembre-se que
não pode cotar a fachada. As linhas que estiverem mais perto de você,
representem-as com linhas grossas e as mais longe com linhas finas.
69
Unidade 8
O caimento das águas;
A inclinação do telhado;
A projeção da edificação com linhas pontilhadas;
Poço de luz e caixa d’água (se houver);
Indicação de calha e rufos;
Deve-se cotar o terreno junto com a edificação para
facilitar a locação no momento da execução;
Deve aparecer os recuos e afastamentos;
Árvores existentes.
Deve-se indicar:
Caixa de gordura;
Caixa de Inspeção;
Caixa de águas pluviais;
Indicar saída para rede de esgoto e águas pluviais;
Área gramada e jardins;
Indicar passeio.
70
Planta de situação:
Pode ser utilizada a escala de 1:500, 1:1000, 1:2000, ou a escala que for suficiente para
demonstrar o lote inserido na quadra, mostrando as ruas de acesso, orientação norte,
Obs: Existem alguns aspectos importantes da construção civil que precisam ser estudados e
que serão fundamentais para sua atuação como desenhista da construção civil, entre
eles: circulação vertical (escadas e rampas), sistemas prediais, técnicas construtivas,
desenho em perspectivas, desenho arquitetônico de edifícios com dois ou mais pavimen-
tos. Peça orientação ao seu professor pesquise e aperfeiçoe sua prática. Lembre-se: voa
mais alto quem ultrapassa mais obstáculos.
71
Unidade 8
A maioria das prefeituras padronizam o carimbo, então, basta você adquirir o modelo padrão da
prefeitura da sua cidade. Observe o exemplo:
Auto-avaliação
Agora você vai escolher um edifício e fazer o desenho arquitetônico, pode ser sua casa,
de um amigo, parente, ou, o que você achar interessante. Vamos lá!
72
Anotações
Anotações
Unidade 9
Ética Profissional
A ética profissional diz respeito a um conjunto de normas morais no qual o sujeito deve
se orientar na vida profissional. De forma geral, existem algumas regrinhas comuns a todas as
profissões, tais como: ser honesto no ambiente de trabalho, ser leal a empresa em que trabalha,
dar o máximo de si durante o trabalho, respeito com os colegas, sigilo profissional, estar interes-
sado nas normas da empresa, ser prestativo, ser humilde, ser responsável, ser otimista, ser
prestativo, entre outros.
Não é tarefa simples escrever sobre ética, mas de forma resumida, podemos entender
que ética profissional se refere à forma de “agir” e “fazer”. Se fizermos tudo certo sem atingir
ninguém de forma ilegal, estaremos sendo ético.
Pode-se fazer uma analogia com a educação recebida por nossos pais, tudo o que eles
nos ensinam desde criança, é para que sejamos os mais éticos possíveis, ainda dentro de
nossas casas, com nossos irmãos, primos, familiares, pois no primeiro contato social, entendi-
do como escola, a criança já vai se comportar de forma ética ou não, vai depender das instru-
ções recebidas dentro de casa.
Depois o jovem, tem outro contato social, que é com o trabalho, ninguém entra em um
serviço sendo gerente, para chegar neste nível o jovem precisa de um longo caminho, se ele for
ético desde o principio, talvez este caminho seja mais curto, porém, se não, pode ser que o
caminho seja mais longo.
É importante saber, que se você como desenhista, deve ser ético, deve se atentar
algumas questões comuns na vida do profissional:
75
Unidade 9
mostrar para outro profissional, ou muito menos vendê-lo. Se fizer isto, estará quebrando
sigilo, sendo desonesto, agindo de maneira ilegal, não estará cumprindo as questões éticas
Cuidado com as redes sociais, elas tomam um tempo gigante de nossas vidas, então no
ambiente de trabalho, não acesse aos chats de bate-papo ou redes sociais, nem publique os
desenhos na internet, para que não aconteça plagio. Utilize apenas o bate-papo da própria
empresa.
Desenhe exatamente como está no croqui, não altere nada, e sempre confira o desenho, se
tiver dúvida sobre alguma medida, fale com o seu superior.
Seja organizado com seus trabalhos, coloque data de recebimento e data de entrega em
todos, dê preferência aos trabalhos com mais urgência, assim você diminui o stress.
Deixe sempre organizada a mesa, as gavetas, a recepção em que trabalha, talvez seu chefe
precise pegar um projeto na sua ausência.
Ter bom comportamento, ser gentil com os colegas de trabalho de todos os setores, é funda-
mental para ser ético.
Os cuidados com sua aparência é essencial, vista-se com roupas limpas e bem passadas,
não utilize roupas curtas ou decotadas, utilize calçados limpos e de preferência fechado,
unhas sempre limpas e cortadas, cabelos limpos e penteados, não utilize bonés dentro do
ambiente de trabalho.
Seja sempre simpático (a) e atencioso (a) tanto no tratamento pessoal quanto via telefone.
Sempre dê a informação correta, e se não souber, procure se informar.
Não prejudique ninguém, não faça fofocas ou intrigas no ambiente de trabalho. Seja discreto,
se alguém vier falar mal de outro colega de trabalho, ignore-o, assim você evita entrar em
confusão.
Agora que você já teve uma idéia do que é ser ético, vamos praticar um pouquinho.
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Um ano após a conclusão da obra, a casa já apresentava rachaduras enormes, o proprietário
logo notificou o Engenheiro que assinou as ARTs... Quando o mesmo viu a situação da casa,
percebeu a encrenca em que havia se metido. A edificação foi construída em cima de um terreno
aterrado, o aterro não foi bem feito e a quantidade de ferragens foi insuficiente para tal situa-
ção... Resumindo, todos tiveram que testemunhar o fato (desenhista, pedreiro, servente), mas a
responsabilidade ficou para o Engenheiro Civil, que teve que pagar pelos danos causados. E
agora eu te pergunto: De quem foi o erro?
Com uma resposta rápida e básica, todos erraram... O proprietário, o desenhista e o
Engenheiro Civil. Em primeiro lugar o proprietário deveria ter procurado diretamente o
Profissional habilitado: Engenheiro Civil ou Arquiteto. Em segundo lugar, não cabe ao dese-
nhista fazer projetos, sua função é apenas desenhar um projeto já elaborado pelo profissional
habilitado. E por último, de espécie alguma o profissional habilitado pode se submeter à somen-
te assinar projetos elaborados por desenhistas...
Auto-avaliação
Ainda em grupos, coloque mais exemplos de casos no qual o desenhista tenha utilizado
a falta de ética profissional.
Anotações
77
Anotações
Unidade 10
Noções de Cidadania
A cidadania está ligada aos direitos e deveres de cada cidadão dentro de uma socieda-
de. Com isso é dever do cidadão respeitar e participar das decisões de uma sociedade, e é
direito do mesmo, ter voz ativa dentro desta sociedade, ser participativo das decisões, um bom
exemplo, é nas questões políticas, o direito de votar, de escolher um representante.
Ser cidadão consiste em tarefas simples, corriqueiras do dia-a-dia, como, respeitar a si
mesmo, ao próximo, aos animais e ao meio ambiente. Isso é básico, para ser um cidadão
respeitável, mas, além disso, podemos citar outras tarefinhas:
Não jogar lixo na rua, nem que seja um papel de bala;
Respeitar todas as pessoas, inclusive os idosos;
Não estragar o patrimônio público, orelhão, ponto de circular, lixeiras, bancos, bem como,
pichar muros;
Respeitar os sinais e as placas de trânsito;
Palavrinhas básicas como, muito obrigada, com licença, por favor, me desculpe, bom dia,
olá, devem estar constantemente no seu vocabulário;
Sempre respeitar o limite do outro;
Não dirigir com som ligado com volume super alto, principalmente quando estiverem próxi-
mas de hospitais, escolas, igrejas, museus...
Ajudar pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida;
Não desrespeitar pessoas quanto a suas escolhas pessoais, seja orientação sexual, religio-
sa, política, entre outras;
Não dirigir bêbado;
Não desrespeitar uma autoridade;
Jamais discrimine alguém, independente de sua raça, cor, cultura, etnia, entre outros.
Bom, agora que você já sabe um pouco de como deve se comportar perante uma
sociedade, vamos falar um pouquinho sobre o mundo de trabalho.
79
Unidade 10
Mundo do Trabalho
Parece que é assustador quando falamos em “mundo do trabalho”... Mas não se preo-
cupe, logo, logo você estará inserido nesta vida e nem vai perceber que já está no mundo do
trabalho.
É um mundo em constantes transformações, principalmente com esta velocidade da
tecnologia. Hoje me dia as pessoas precisam se aperfeiçoar muito mais do que na época de
seus pais ou avós. Por isso, que você não pode parar de estudar e se aperfeiçoar.
Devido a estas transformações muitas profissões estão extinguindo e novas estão
surgindo, você lembra dos técnicos de máquina de datilografia? Não existem mais, pois surgi-
ram os computadores que substituiram estas máquinas. E o que você imagina que estes profis-
sionais fizeram? Com certeza, tiveram que fazer um aperfeiçoamento e mudar de profissão.
Na profissão de desenhista também houve bastante alteração, antes de surgir os
computadores com programas que auxiliam o desenho técnico, o desenhistas faziam todos
seus trabalhos com lápis e papel, depois surgiram os desenhos com tinta nanquim e posterior
os programas computacionais que auxiliam no desenho como, por exemplo, o “AutoCad”.
Bom, com toda esta tecnologia, você deve estar se perguntando, por que fazer este
curso de Desenhista da Construção Civil? A resposta é bem simples, os programas de computa-
dores apenas auxiliam na execução do desenho, você deve ter o conhecimento técnico de
como desenhar, e isso só é possível, aprendendo manualmente. Então você está aprendendo
pela maneira mais correta.
Então, você se faz outra pergunta: Posso fazer somente este curso que já estou prepa-
rado para o mundo do trabalho? De jeito nenhum, este curso é o primeiro passo para você se
inserir no mundo do trabalho, depois disso, aconselho a fazer outros cursos, como exemplo:
Geometria descritiva, desenho em perspectiva, noções de técnicas construtivas, noções de
sistemas prediais, curso com programas que auxiliam no desenho técnico como: AutoCad,
Vector works, Sketchup, V-ray, entre outros... Quanto mais você se aperfeiçoar, mais terá o
mundo do trabalho em suas mãos, pois é de pessoas qualificadas que o mundo precisa.
Para finalizar, você percebe que para entrar no mundo do trabalho é necessário ser um
cidadão ético. Então, ética profissional, cidadania e mundo do trabalho estão intimamente
ligados. Para ter sucesso é preciso agregar esses valores.
Você já deve ter ouvido falar nas “8 maneiras de mudar o mundo”. Pois bem, é uma
80
declaração que a Organização das Nações Unidas (ONU) fez, e que vários países abraçaram a
causa, inclusive o Brasil e tem como meta contribuir com a sustentabilidade no Planeta.
Observe a figura:
1) Em sua opinião contribuir para a sustentabilidade é cumprir com seu dever de cidadão?
Comente.
2) Você se acha capaz de contribuir com algum dos itens? Quais? Comente-os.
Auto-avaliação
“Cidadania é fazer coleta seletiva na minha própria casa e incentivar meus amigos”.
81
Anotações
Referências
83
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe
exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias
para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a
respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!
No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de
Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do
Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar
se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem
uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o
empreendedorismo e o cooperativismo.
E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a
promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade,
ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por
exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos
integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos
sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um
empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado.
Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para
cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e
divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra
que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas
entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um
empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e
anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões
bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo.
As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se
identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais
sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida
dos brasileiros!
Anotações
Sumário
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12
ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14
PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15
PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17
PLANO FINANCEIRO ....................................................................................................................................18
EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21
INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25
Anotações
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar
muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e
do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superação humana e tecnológica.
Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.
Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e
XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a
capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento
econômico por intermédio de atitudes criativas.
Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do século XX, define o
empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e
a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e
realizar vendas.
É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de
empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-
dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores
para questões sociais e comunitárias.
O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de
mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de
produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-
ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a
expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-
dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua
importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.
Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma
empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.
Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR.
Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.
Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de
7
Unidade 1
seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos
impossíveis.
Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e
da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que
ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.
Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e
por sua hospitalidade.
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b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?
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c) Quais pontos fortes você acredita que tem?
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d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com
eles?
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e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados
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f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?
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g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?
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h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?
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A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar
um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-
vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre
ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito
importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-
tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser
criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às
necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus
objetivos.
Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus
do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou como boia fria. Mora em
Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete
e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir
conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas
decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem
uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso
com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo
álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a
pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele
também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-
nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de
possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como
um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença,
as pessoas gostam de receber um tratamento especial.
10
Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:
<http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.
Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas
não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-
cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?
1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense
em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia
utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-
mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses
momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações
necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!
2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou
tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida,
pode ser mesmo uma nova invenção!
E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas
coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com
pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-
trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante
para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça
pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um
olhar diferenciado!
Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família
procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos,
ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma
decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!
11
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
1. Sumário executivo
É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser
extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último.
Nele você deve colocar informações como:
Definição do negócio
12
viabilidade do negócio.
Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-
ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características
pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o
qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar
seu negócio de maneira eficiente.
Missão da empresa
A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel
desempenhado pela sua empresa.
Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-
cio, prestação de serviços, agroindústria etc..
Forma Jurídica
Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma
microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.
Enquadramento tributário
É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-
to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.
Capital Social
13
DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os
mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês
não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas
na consecução do empreendimento.
Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os
consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.
ANÁLISE DE MERCADO
Clientes
Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que
será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:
Quem são?
Idade?
Homens, mulheres, famílias, crianças?
Nível de instrução?
14
Concorrentes
Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a
sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como
encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as
facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas
importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-
tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para
comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?
Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto
como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até
mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-
dos.
Fornecedores
Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para
cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-
net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que
cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa,
analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a
escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você
manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com
seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus
fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com
eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do
produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.
PLANO DE MARKETING
Descrição
Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-
res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu
produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-
cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que
15
segue todas as orientações corretamente.
Preço
Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL
para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo
seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria
disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.
Divulgação
É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você
está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos,
panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e
TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos
financeiros.
Estrutura de comercialização
Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se
esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode
considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de
sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-
mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem
se mostrar bastante eficientes.
Localização
16
local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.
PLANO OPERACIONAL
Layout
Capacidade Produtiva
É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de
assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma
relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-
ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.
Processos Operacionais
Necessidade de Pessoal
Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão
as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à
qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de
capacitação.
17
PLANO FINANCEIRO
Investimento total
Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será
formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.
Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse
a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-
exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu
Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de
todas as etapas de um Plano de Negócio.
Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de
consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar
novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.
Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando
sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude
bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do
ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais
positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá
condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais
de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-
tas à sua área de atuação.
Após buscar auxílio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano
de negócios. A partir dele pôde visualizar com clareza que tem em mãos um projeto viável e até
conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-
to investirá na estrutura de seu empreendimento que será lançado em breve.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
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Será mesmo que a dona Benvinda não tem capacidade para empreender?
Vamos analisar a situação: a vovó é muito conhecida no seu bairro e é admirada pela sua
simpatia. Seus quitutes são conhecidos por todos e não é a primeira vez que alguém sugere que
ela comece a vendê-los. À primeira vista, o cenário parece ser favorável para que ela inicie seu
empreendimento: ela tem uma provável clientela interessada e que confia e anseia por seus
serviços.
Ao conversar com a família, é incentivada por todos. Com a ajuda dos seus netos, a
vovó vai atrás de informações e descobre que se enquadra nos requisitos para ser registrada
como microempreendedora individual.
Custos
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Exemplo de atividades reconhecidas para o registro como MEI:
Hoje a vovó está registrada como microempreendedora individual e aos poucos sua
clientela está crescendo. Recentemente ela fez um curso para novos empreendedores e já está
com planos de expandir seus serviços nos próximos meses, talvez ela precise até mesmo
contratar um ajudante para poder dar conta das encomendas que não param de aumentar.
Atividade Formativa
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fins lucrativos, pode ser um um objetivo pessoal, um sonho em qualquer área da sua vida.
A pedagogia empreendedora de Fernando Dolabela afirma que a educação tradicional
a qual somos submetidos nos reprime e faz com que percamos características importantes no
decorrer de nossa trajetória, levando muitas pessoas a crer que não são capazes de empreen-
der. Sua proposta de educação busca romper com esse pensamento e inserir no sistema
educacional aspectos que priorizem a criatividade e a autoconfiança para que quando estas
crianças atingirem a idade adulta possam enxergar a possibilidade de abrir um negócio como
uma alternativa viável.
Não podemos esquecer que é empreendedor, em qualquer área, alguém que tenha
sonhos e busque de alguma forma transformar seu sonho em realidade. O sonho pode ser abrir
um negócio, fazer um curso, aprender uma língua ou mudar a realidade social em que vive. É
inegável que para realizar qualquer um desse itens é essencial estar comprometido com o
trabalho, ser ousado e estar disposto a enfrentar desafios.
O empreendedorismo pode ser aprendido e está relacionado mais a fatores culturais do
que pessoais e consiste em ser capaz de cultivar e manter uma postura e atitudes empreende-
doras.
O Pedro está tendo seu primeiro contato com o empreendedorismo na sala de aula e
eles e seus amigos já estão cheio de ideias. Eles planejam usar os conhecimentos adquiridos
na disciplina e escrever um projeto para dar início a uma empresa júnior na área de informática.
Inspire-se
Certamente você já deve ter ouvido falar da Cacau Show, mas você conhece a história
dessa marca? Você sabia que ela nasceu do sonho de um rapaz que vendia chocolates de porta
em porta em um fusca? Não? Então leia mais em:
<http://www.endeavor.org.br/endeavor_tv/start-up/day1/aprendendo-a-ser-
empreendedor/empreendedorismo-em-todos-os-sentidos> e inspire-se!
Que belo trabalho! Moro em outra cidade e gostaria de levar um projeto parecido para lá!
Educação empreendedora
O empreendedor é
aquele que tem como objetivo
maior o lucro financeiro a partir
21
de um empreendimento, correto? Não necessariamente! O objetivo maior do empreendedor
social ou comunitário pode ser desde o desenvolvimento social de uma comunidade inteira à
luta pela preservação de uma reserva ambiental.
Vejamos o exemplo da Clara. Desde a sua adolescência ela atua em uma organização
não-governamental que lida com crianças carentes, dando ênfase na emancipação social
dessas crianças através da arte, de esportes e da educação. O projeto, que começou com uma
pequena dimensão, hoje atende não apenas seu bairro, como três outros próximos. É impor-
tante lembrar que o sucesso do projeto dependeu de sujeitos empreendedores, que se compro-
meteram com a causa e, com criatividade e competência foram capazes de expandir o projeto.
Agora com o apoio da Clara e com o espírito empreendedor de mais um grupo, uma nova cidade
será atendida pelo projeto e novas crianças serão beneficiadas!
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo Comunitário
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receber financiamentos para expandir sua produção, por exemplo. Ao se aliar com outros
pequenos produtores, o negócio adquire uma nova dimensão, onde são favorecidos não ape-
nas os produtores, que agora tem condições de levar seu produto ao mercado com segurança e
em nível de igualdade com o outro produtor, mas também todo o arranjo produtivo daquela
região.
Em 2003 foi criada pelo Governo Federal a Secretaria Nacional de Economia Solidária,
que tem a finalidade de fortalecer e divulgar as ações de economia solidária no país, favorecen-
do a geração de trabalho, renda e inclusão social.
Atividade Formativa
INTRAEMPREENDEDORISMO
A srª Serena Bonfim há muito tempo mantém o sonho de fazer uma faculdade. Depois
de tantos anos dedicados à família, ela está certa que está na hora de investir mais em si mes-
ma. Além disso, com seu marido prestes a abrir uma empresa, ela está disposta a usar os
conhecimentos adquiridos na graduação para trabalhar diretamente no novo empreendimento
e contribuir com seu desenvolvimento.
Você pode estar pensando: “ E se eu não quiser abrir um negócio, e se eu não quiser ser
23
um empresário?”. Abrir uma empresa é apenas uma alternativa, caso você não tenha intenção
de ter seu próprio negócio você ainda pode ser um empreendedor.
O intraempreendedorismo é quando o empreendedorismo acontece no interior de uma
organização, é quando alguém mesmo não sendo dono ou sócio do negócio mantém uma
postura empreendedora dando sugestões e tendo atitudes que ajudam a empresa a encontrar
soluções inteligentes. Intra empreendedores são profissionais que possuem uma capacidade
diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para as
empresas e assim ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo
que de maneira indireta. São profissionais dispostos a se desenvolver em prol da qualidade do
seu trabalho.
A cada dia as empresa preocupam-se mais em contratar colaboradores dispostos a
oferecer um diferencial, pessoas dedicadas que realmente estejam comprometidas com o bom
andamento da empresa. Esse comportamento não traz vantagens somente para a empresa,
mas os funcionários também se beneficiam, na participação dos lucros, por exemplo, vanta-
gens adicionais que as empresas oferecem a fim de manter o funcionário e, principalmente, na
perspectiva de construção de uma carreira sólida e produtiva.
A capacitação contínua, o desenvolvimento da criatividade e da ousadia são caracterís-
ticas presentes na vida de um intraempreendedor.
Caso você não tenha ficado suficientemente satisfeito com as respostas a estas per-
guntas, utilize o espaço abaixo para listar atitudes que podem ajudá-lo a ser um funcionário
intraempreendedor.
24
Conclusão
Muitos acreditam que para ser empreendedor é necessário possuir um tipo de vocação
que se manifesta somente para alguns predestinados, mas ao acompanhar a trajetória da
família Bonfim, podemos notar que o sonho de empreender está ao alcance de todos nós. Como
qualquer sonho, esse também exige planejamento e dedicação para que seja concretizado com
sucesso.
Agora que você aprendeu os princípios básicos do empreendedorismo, que tal fazer
como os membros da família Bonfim e investir nos seus sonhos?
REFERÊNCIAS
<http://www.portaldoempreendedor.gov.br>.
<http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/sies.asp>.
<http://www.pastoraldacrianca.org.br>.
<http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/cog/v14n1/v14n1a05.pdf>.
<http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-guia-completo>.
<http://www.hsm.com.br/editorias/inovacao/intraempreendedorismo-voce-ja-fez-algo-diferente-hoje>.
<http://www.captaprojetos.com.br/artigos/ResenhaFDsite.pdf>.
25
Anotações
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe
exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias
para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a
respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!
No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de
Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do
Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar
se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem
uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o
empreendedorismo e o cooperativismo.
E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a
promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade,
ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por
exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos
integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos
sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um
empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado.
Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para
cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e
divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra
que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas
entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um
empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e
anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões
bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo.
As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se
identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais
sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida
dos brasileiros!
Anotações
Sumário
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12
ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14
PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15
PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17
PLANO FINANCEIRO ....................................................................................................................................18
EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21
INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25
Anotações
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar
muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e
do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superação humana e tecnológica.
Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.
Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e
XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a
capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento
econômico por intermédio de atitudes criativas.
Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantes do século XX, define o
empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e
a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e
realizar vendas.
É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de
empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-
dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores
para questões sociais e comunitárias.
O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de
mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de
produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-
ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a
expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-
dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua
importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.
Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma
empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.
Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR.
Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.
Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de
7
Unidade 1
seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos
impossíveis.
Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e
da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que
ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.
Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e
por sua hospitalidade.
8
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b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?
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c) Quais pontos fortes você acredita que tem?
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d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com
eles?
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e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados
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f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?
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9
g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?
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h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?
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A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar
um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-
vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre
ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito
importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-
tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser
criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às
necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus
objetivos.
Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus
do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou como boia fria. Mora em
Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete
e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir
conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas
decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem
uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso
com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo
álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a
pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele
também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-
nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de
possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como
um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença,
as pessoas gostam de receber um tratamento especial.
10
Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:
<http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.
Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas
não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-
cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?
1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense
em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia
utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-
mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses
momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações
necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!
2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou
tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida,
pode ser mesmo uma nova invenção!
E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas
coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com
pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-
trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante
para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça
pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um
olhar diferenciado!
Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família
procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos,
ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma
decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!
11
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
1. Sumário executivo
É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser
extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último.
Nele você deve colocar informações como:
Definição do negócio
12
viabilidade do negócio.
Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-
ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características
pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o
qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar
seu negócio de maneira eficiente.
Missão da empresa
A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel
desempenhado pela sua empresa.
Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-
cio, prestação de serviços, agroindústria etc..
Forma Jurídica
Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma
microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.
Enquadramento tributário
É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-
to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.
Capital Social
13
DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os
mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês
não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas
na consecução do empreendimento.
Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os
consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.
ANÁLISE DE MERCADO
Clientes
Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que
será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:
Quem são?
Idade?
Homens, mulheres, famílias, crianças?
Nível de instrução?
14
Concorrentes
Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a
sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais ampla e realista de como
encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as
facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas
importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-
tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para
comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?
Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto
como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até
mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-
dos.
Fornecedores
Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para
cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-
net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que
cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa,
analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a
escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você
manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com
seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus
fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com
eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do
produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.
PLANO DE MARKETING
Descrição
Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-
res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu
produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-
cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que
15
segue todas as orientações corretamente.
Preço
Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL
para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo
seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria
disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.
Divulgação
É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você
está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos,
panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e
TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos
financeiros.
Estrutura de comercialização
Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se
esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode
considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de
sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-
mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem
se mostrar bastante eficientes.
Localização
16
local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.
PLANO OPERACIONAL
Layout
Capacidade Produtiva
É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de
assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma
relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-
ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.
Processos Operacionais
Necessidade de Pessoal
Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão
as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à
qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de
capacitação.
17
PLANO FINANCEIRO
Investimento total
Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será
formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.
Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse
a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-
exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu
Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de
todas as etapas de um Plano de Negócio.
Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de
consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar
novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.
Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando
sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude
bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do
ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais
positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá
condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais
de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-
tas à sua área de atuação.
Após buscar auxílio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano
de negócios. A partir dele pôde visualizar com clareza que tem em mãos um projeto viável e até
conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-
to investirá na estrutura de seu empreendimento que será lançado em breve.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
18
Será mesmo que a dona Benvinda não tem capacidade para empreender?
Vamos analisar a situação: a vovó é muito conhecida no seu bairro e é admirada pela sua
simpatia. Seus quitutes são conhecidos por todos e não é a primeira vez que alguém sugere que
ela comece a vendê-los. À primeira vista, o cenário parece ser favorável para que ela inicie seu
empreendimento: ela tem uma provável clientela interessada e que confia e anseia por seus
serviços.
Ao conversar com a família, é incentivada por todos. Com a ajuda dos seus netos, a
vovó vai atrás de informações e descobre que se enquadra nos requisitos para ser registrada
como microempreendedora individual.
Custos
19
Exemplo de atividades reconhecidas para o registro como MEI:
Hoje a vovó está registrada como microempreendedora individual e aos poucos sua
clientela está crescendo. Recentemente ela fez um curso para novos empreendedores e já está
com planos de expandir seus serviços nos próximos meses, talvez ela precise até mesmo
contratar um ajudante para poder dar conta das encomendas que não param de aumentar.
Atividade Formativa
20
fins lucrativos, pode ser um um objetivo pessoal, um sonho em qualquer área da sua vida.
A pedagogia empreendedora de Fernando Dolabela afirma que a educação tradicional
a qual somos submetidos nos reprime e faz com que percamos características importantes no
decorrer de nossa trajetória, levando muitas pessoas a crer que não são capazes de empreen-
der. Sua proposta de educação busca romper com esse pensamento e inserir no sistema
educacional aspectos que priorizem a criatividade e a autoconfiança para que quando estas
crianças atingirem a idade adulta possam enxergar a possibilidade de abrir um negócio como
uma alternativa viável.
Não podemos esquecer que é empreendedor, em qualquer área, alguém que tenha
sonhos e busque de alguma forma transformar seu sonho em realidade. O sonho pode ser abrir
um negócio, fazer um curso, aprender uma língua ou mudar a realidade social em que vive. É
inegável que para realizar qualquer um desse itens é essencial estar comprometido com o
trabalho, ser ousado e estar disposto a enfrentar desafios.
O empreendedorismo pode ser aprendido e está relacionado mais a fatores culturais do
que pessoais e consiste em ser capaz de cultivar e manter uma postura e atitudes empreende-
doras.
O Pedro está tendo seu primeiro contato com o empreendedorismo na sala de aula e
eles e seus amigos já estão cheio de ideias. Eles planejam usar os conhecimentos adquiridos
na disciplina e escrever um projeto para dar início a uma empresa júnior na área de informática.
Inspire-se
Certamente você já deve ter ouvido falar da Cacau Show, mas você conhece a história
dessa marca? Você sabia que ela nasceu do sonho de um rapaz que vendia chocolates de porta
em porta em um fusca? Não? Então leia mais em:
<http://www.endeavor.org.br/endeavor_tv/start-up/day1/aprendendo-a-ser-
empreendedor/empreendedorismo-em-todos-os-sentidos> e inspire-se!
Que belo trabalho! Moro em outra cidade e gostaria de levar um projeto parecido para lá!
Educação empreendedora
O empreendedor é
aquele que tem como objetivo
maior o lucro financeiro a partir
21
de um empreendimento, correto? Não necessariamente! O objetivo maior do empreendedor
social ou comunitário pode ser desde o desenvolvimento social de uma comunidade inteira à
luta pela preservação de uma reserva ambiental.
Vejamos o exemplo da Clara. Desde a sua adolescência ela atua em uma organização
não-governamental que lida com crianças carentes, dando ênfase na emancipação social
dessas crianças através da arte, de esportes e da educação. O projeto, que começou com uma
pequena dimensão, hoje atende não apenas seu bairro, como três outros próximos. É impor-
tante lembrar que o sucesso do projeto dependeu de sujeitos empreendedores, que se compro-
meteram com a causa e, com criatividade e competência foram capazes de expandir o projeto.
Agora com o apoio da Clara e com o espírito empreendedor de mais um grupo, uma nova cidade
será atendida pelo projeto e novas crianças serão beneficiadas!
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo Comunitário
22
receber financiamentos para expandir sua produção, por exemplo. Ao se aliar com outros
pequenos produtores, o negócio adquire uma nova dimensão, onde são favorecidos não ape-
nas os produtores, que agora tem condições de levar seu produto ao mercado com segurança e
em nível de igualdade com o outro produtor, mas também todo o arranjo produtivo daquela
região.
Em 2003 foi criada pelo Governo Federal a Secretaria Nacional de Economia Solidária,
que tem a finalidade de fortalecer e divulgar as ações de economia solidária no país, favorecen-
do a geração de trabalho, renda e inclusão social.
Atividade Formativa
INTRAEMPREENDEDORISMO
A srª Serena Bonfim há muito tempo mantém o sonho de fazer uma faculdade. Depois
de tantos anos dedicados à família, ela está certa que está na hora de investir mais em si mes-
ma. Além disso, com seu marido prestes a abrir uma empresa, ela está disposta a usar os
conhecimentos adquiridos na graduação para trabalhar diretamente no novo empreendimento
e contribuir com seu desenvolvimento.
Você pode estar pensando: “ E se eu não quiser abrir um negócio, e se eu não quiser ser
23
um empresário?”. Abrir uma empresa é apenas uma alternativa, caso você não tenha intenção
de ter seu próprio negócio você ainda pode ser um empreendedor.
O intraempreendedorismo é quando o empreendedorismo acontece no interior de uma
organização, é quando alguém mesmo não sendo dono ou sócio do negócio mantém uma
postura empreendedora dando sugestões e tendo atitudes que ajudam a empresa a encontrar
soluções inteligentes. Intra empreendedores são profissionais que possuem uma capacidade
diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para as
empresas e assim ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo
que de maneira indireta. São profissionais dispostos a se desenvolver em prol da qualidade do
seu trabalho.
A cada dia as empresa preocupam-se mais em contratar colaboradores dispostos a
oferecer um diferencial, pessoas dedicadas que realmente estejam comprometidas com o bom
andamento da empresa. Esse comportamento não traz vantagens somente para a empresa,
mas os funcionários também se beneficiam, na participação dos lucros, por exemplo, vanta-
gens adicionais que as empresas oferecem a fim de manter o funcionário e, principalmente, na
perspectiva de construção de uma carreira sólida e produtiva.
A capacitação contínua, o desenvolvimento da criatividade e da ousadia são caracterís-
ticas presentes na vida de um intraempreendedor.
Caso você não tenha ficado suficientemente satisfeito com as respostas a estas per-
guntas, utilize o espaço abaixo para listar atitudes que podem ajudá-lo a ser um funcionário
intraempreendedor.
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Conclusão
Muitos acreditam que para ser empreendedor é necessário possuir um tipo de vocação
que se manifesta somente para alguns predestinados, mas ao acompanhar a trajetória da
família Bonfim, podemos notar que o sonho de empreender está ao alcance de todos nós. Como
qualquer sonho, esse também exige planejamento e dedicação para que seja concretizado com
sucesso.
Agora que você aprendeu os princípios básicos do empreendedorismo, que tal fazer
como os membros da família Bonfim e investir nos seus sonhos?
REFERÊNCIAS
<http://www.portaldoempreendedor.gov.br>.
<http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/sies.asp>.
<http://www.pastoraldacrianca.org.br>.
<http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/cog/v14n1/v14n1a05.pdf>.
<http://www.sobreadministracao.com/intraempreendedorismo-guia-completo>.
<http://www.hsm.com.br/editorias/inovacao/intraempreendedorismo-voce-ja-fez-algo-diferente-hoje>.
<http://www.captaprojetos.com.br/artigos/ResenhaFDsite.pdf>.
25
Anotações
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Reitor
Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Jeyza da Piedade de Campos Pinheiro
Marcos José Barros
Revisão Ortográfica
Rodrigo Sobrinho
O Plano de Ação Individual – PAI será elaborado por você durante sua qualificação profissional nos cursos FIC (Formação Inicial e
Continuada) do PRONATEC – IFPR. O destino desta viagem é apresentado por meio de um roteiro que o ajudará a lembrar e a organizar
informações sobre suas experiências de trabalho e de seus familiares e a planejar a continuidade de seus estudos, incluindo sua formação
escolar e seus planos profissionais.
O PAI é um instrumento que integra os conteúdos dos cursos FIC, devendo ser alimentado com suas ideias, pesquisas,
experiências de trabalho e escolhas pessoais, com o objetivo de orientar e organizar sua trajetória acadêmica.
No decorrer do curso você desenvolverá atividades coletivas e individuais com a orientação do professor em sala de aula, e fará o
registro destas informações, resultados de pesquisas e reflexões do seu cotidiano de forma sistematizada nas fichas que compõem o Plano.
Toda a equipe pedagógica e administrativa contribuirá com você, orientando-o e ajudando-o a sistematizar estes dados. O preenchimento
deste instrumento por você, será um referencial na sua formação e na construção do seu conhecimento, no processo de ensino-
aprendizagem.
Bom estudo!
Anotações
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Anotações
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Sumário
Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e continuada – FIC (IFPR/PRONATEC) .........................................10
Ficha 2: Quem sou? ..............................................................................................................................................................................11
Ficha 3: O que eu já sei? .......................................................................................................................................................................12
Ficha 4: Minha trajetória profissional......................................................................................................................................................13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?...........................................................................................................................................14
Ficha 6: Resgate histórico da vida profissional da minha família...........................................................................................................15
Ficha 7: Comparando as gerações. .......................................................................................................................................................16
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.......................................................................................................................17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR/PRONATEC. .............18
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional. .....................................................................................19
Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................20
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe. ..............................................................................................................21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................22
Ficha 14: O que eu quero? ( hoje eu penso que...)................................................................................................................................23
Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................24
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional............................................................................................................................25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?.........................................................................................................................................26
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR/PRONATEC.................................................................................27
Referências bibliográficas ...................................................................................................................................................................28
Anotações
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Ficha 1: Iniciando minha viagem pelo Curso de Formação Inicial e Continuada – FIC (IFPR/PRONATEC).
No quadro abaixo liste o curso de Formação Inicial e Continuada – FIC, em que você está matriculado no IFPR e as possíveis áreas de
atuação. Solicite ajuda ao seu (ua) professor (a) para o preenchimento:
O que você espera deste curso FIC? Utilize o espaço abaixo para descrever suas expectativas através de um texto breve.
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Ficha 2: Quem sou?
1 – Meu perfil
Nome:
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Quem eu sou? (você poderá escrever ou desenhar se preferir. Por exemplo: o que você gosta de fazer, o que gosta de comer, como você se
diverte?)
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
2 – Documentação (Preencha as informações abaixo e, com a ajuda do (a) Professor (a), descubra a importância destes documentos para
sua vida, enquanto cidadão)
Identidade/Registro Geral ________________________________________________________________________________________
CPF _________________________________________________________________________________________________________
Carteira de trabalho _____________________________________________________________________________________________
PIS/PASEPI/NIT________________________________________________________________________________________________
Titulo de Eleitor ________________________________________________________________________________________________
Outros _______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________
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3 – Endereço
Rua/número: __________________________________________________________________________________________________
Bairro/complemento: ____________________________________________________________________________________________
Cidade / UF:___________________________________________________________________________________________________
Nome da Período em que Vínculo de Carga horária Remuneração Como você avalia essas experiências de
ocupação trabalhou trabalho diária trabalho
Exemplo: 01/01/2012 a Sem carteira 8 horas 864,50 Aprendi muitas coisas nas rotinas
Massagista 31/12/2012 administrativas da empresa
1.
2.
3.
13
Ficha 5: O que ficou desta etapa do curso?
Parentesco Onde nasceu Ocupação Onde reside Ocupação atual Função exercida
Exemplo: Pai Campo largo - PR Servente de obras Campo Largo Pedreiro Mestre de obra
Neste fichamento é importante você fazer um resgate histórico da sua família identificando em que trabalharam ou trabalham, as pesso-
as da sua família, comparando a situação inicial e a atual de cada indivíduo, outro ponto, que pode vir a ser analisado são as pessoas
com a mesma faixa de idade.
15
Ficha 7: Comparando as gerações.
Você preferir poderá identificar outras pessoas com a mesma faixa etária, conforme o preenchimento da ficha 6.
Ficha 8: Refletindo sobre minhas escolhas profissionais.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
1.
2.
3.
Independente do Eixo Tecnológico e do curso FIC que está cursando, liste 3 ocupações profissionais que você gostaria de exercer e
outras 3 ocupações que não gostaria de exercer.
17
Ficha 9: Pesquisando sobre outras ocupações do Eixo Tecnológico do curso que estou matriculado no IFPR / PRONATEC.
Eixo Tecnológico: _______________________________________________________________________________________________
Curso: ______________________________________________________________________________________Ano letivo:_________
Solicite ao professor que ele consulte o Guia de cursos PRONATEC no site: <http://www.ifpr.edu.br/pronatec/consultas>. Você encontra-
rá as características gerais dos cursos, os setores onde será possível exercer seu conhecimentos, bem como, recursos, materiais
necessários, requisitos e outros....E com a ajuda do professor e orientação, você poderá realizar entrevistas com profissionais da área, e
até visitas técnicas conforme planejamento do professor do curso.
Ficha 10: Pesquisando as oportunidades de trabalho no cenário profissional.
Exemplo: 1) Empresa: Av. Vereador Toaldo Túlio, nº 47, sala 05 1 540,00 Carteira assinada
Massagista Clinica de Centro - Campo Largo - PR
Massoterapia J&J <http://massoterapiacuritiba.com.br/contato.html>.
2) Posto do Sine Rua Tijucas do Sul, 1 - Bairro: Corcovado 0 - -
Campo Largo - PR - CEP: 81900080 Regional: centro
3) Agencias de RH Rua Saldanha Marinho, 4833 Centro – Campo Largo/PR 2 860,00 Sem registro em
Empregos RH 80410-151 carteria
4) Classificados <http://www.gazetadopovo.com.br>. 0 - -
Jornais
Com a orientação do professor e ajuda dos colegas visite empresas, estabelecimentos comerciais, agências de emprego públicas e
privadas, bem como, outros locais onde você possa procurar trabalho e deixar seu currículo.
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Ficha 11: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 12: Vamos aprender mais sobre associação de classe.
Sindicato: o que é, o que faz?
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1.
2.
3.
4.
Com a orientação do professor em sala de aula, pesquise qual (is) o (s) sindicato (s) que representa (m) a (s) ocupação (ões) que você está
cursando pelo IFPR / PRONATEC.
21
Ficha 13: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O
QUE VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 14: O que eu quero? Hoje eu penso que...(você poderá escrever, desenhar ou colar gravuras).
Eu quero continuar meus estudos?
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Eu quero trabalhar?
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Eu quero ser?
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Ficha 15: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 16: Planejando minha qualificação profissional.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Com orientação do professor pesquise sobre instituições públicas ou privadas na sua região que oferecem cursos de qualificação em sua
ocupação (ões) ou na (s) área (s) de seu interesse.
25
Ficha 17: O que ficou desta etapa do curso?
QUAIS CONHECIMENTOS IMPORTANTES QUE VOCÊ ACHA RELEVANTE DESTACAR AQUI NESTA ETAPA DO CURSO O QUE
VOCÊ REALMENTE APRENDEU ATÉ AGORA?
Ficha 18: Momento de avaliar como foi o curso ofertado pelo IFPR / PRONATEC.
O que você trouxe de bom? O que ficou de bom pra você? E o que podemos melhorar?
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Referências bibliográficas
Guia de Estudo: Unidades Formativas I e II Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. SãoPaulo: Paz e Terra, 1996.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 8ª ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA