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Assunto novo de propriedade que desagua em outros assuntos e, portanto, ele será dividido e
dois grupos. Parte Geral e Parte específica.
Quando se fala de direito de propriedade é comum citar contratos de compra e venda, doação,
empréstimo. Lembrando que o crime de roubo, latrocínio e outros de subtração também gera
o direito de propriedade. Mas o professor esperava que fosse dito algo como aquilo que se têm,
ou aquilo que se dispõe dentro do patrimônio.
Tem um artigo muito interessante que passa a questionar a formatação dos contratos nos dias
atuais. No Direito Civil da modernidade que atualmente se preocupa mais com o
compartilhamento (Uber, Netflix), relativizando a ideia de aquisição de algo pela juventude.
O professor para responder a uma dúvida fala de condomínio mas pulamos o assunto que será
abordado na aula 04.
É possível falar que existem duas propriedades sobre um mesmo imóvel? Por enquanto a
resposta que deverá ser dada é, Não. O que é possível falar é que existem dois ou mais
proprietários sobre o mesmo imóvel. O inventário é condomínio necessário, pois há vários
proprietários.
A exemplo podemos pensar em algo bem antigo que temos na nossa casa (exemplo um
estabilizador antigo, som antigo), mesmo sendo velha, se você empresta ou se alguém pega de
você sem sua autorização você terá o direito de reaver. Se alguém furta mesmo sendo muito
velho continua sendo um crime.
A característica da perpetuidade, diz que todo direito de propriedade incidente sobre um bem
permanecerá sobre esse bem até que o proprietário não queira mais, ou até que um terceiro
atue com o objetivo de retirar essa propriedade.
O direito de propriedade é erga ominis (efeito para todos), e não é possível presumir que aquilo
não tem proprietário, e quando se encontra algo sua obrigação é devolver. Não é possível
presumir o abandono pela ideia da perpetuidade.
A exemplo do gari que foi o descobridor do dinheiro na rua, que devolver os 700,00 para a
senhora que havia perdido o dinheiro que usaria para pagar aluguel.
Se você descobre algo o dono fica lhe devendo. É uma forma de recompensa. Denominado
achádego que deve ser no mínimo de 5% do valor do bem ou da coisa, que deve ser a título de
bônus. Sendo recompensado ainda do custo de transporte ou manutenção da coisa achada. Mas
o juiz poderá determinar ainda um valor superior aos 5%.
Pela lei se o dono não é encontrado, a coisa deverá ser entregue a autoridade competente.
Pelo artigo 1.233 o achado é publicado em edital, e passado esse prazo de 60 dias, ele incorpora
ao patrimônio do município. Se vale a pena, ele leva o bem a hasta pública, observando a relação
custo benefício. Se não vale a pena porque é um bem de baixo valor e não vale a pena outras
medidas o município irá oferecer o bem ao descobridor, e se esse não quiser o próprio município
abandonará.
Questão de prova anterior: Um carro estava estacionado com pneus baixos, sinais de poeira, em
local permitido para estacionamento. A prefeitura poderá recolher como um veículo
abandonado? Não, porque o abandono não é presumido.
O município de Salvador tem uma legislação especifica para as hipóteses um bem será
considerado abandonado.
A exemplo disso o professor cita um carro que está no estacionamento do aeroporto de Salvador
há muito tempo.
Art.5 ° , XXII direito fundamental a propriedade e XXIII que trata do direito diz que:
Verifica-se que a propriedade é um direito fundamento, contudo ela tem uma função social e
não é possível ter propriedade acumuladora, apenas por ter.
Não está escrito na CF diz que não pode ter latifundiário. O que não é permitido é a
improdutividade. Então pode ter sim latifúndio desde que se cumpra a função social, gerando
benefícios para o proprietário e para a coletividade.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais
de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão
urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização
em dinheiro.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no
plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Antigamente se tinha a ideia de que por ser proprietário de um bem era possível fazer qualquer
coisa com aquele bem, contudo isso passou a ser relativizado, com a ideia de que poderia se
praticar o que quisesse com tanto que não tivesse ofensa a direitos de terceiros (imóvel com
dengue). E atualmente termos uma terceira fase que agregou a ideia de função social, ou seja,
que atenda a uma coletividade.
Lembrando que só perde a propriedade por ato seu ou ato de terceiro (usucapião,
desapropriação seja por utilidade ou finalidade pública e por sanção (esse último se justifica pela
quebra da função social).
No imóvel urbano a função social é habitação. Já a função social do imóvel rural é bastante
complexa, pela sua própria redação pois ela deve simultaneamente quatro parâmetros: sociais,
ambientais, trabalhistas e econômicos.
Caso ela tenha realização de trabalho escravo ou plantações psicotrópicas pode haver a
expropriação (tomada do bem sem indenização).
O STF tem decisão estabelecendo que a ideia de função social deve ser a estabelecida no artigo
186 por ser mais completo. Os capitalistas querem que seja única e exclusivamente considerado
o caráter de produtividade.
Pelo professor ele vai tratar de função social do art. 186 para rural e 182 para urbano.
No imóvel rural a administração pública vai e desapropria e indenizará com títulos da dívida
pública vencíveis em até 20 anos. Já no imóvel urbano a administração pública precisará seguir
passos, sendo 05 os requisitos.
Irá fazer o parcelamento do solo, para permitir construções menores e atinja o índice mais
facilmente
Caso não faça será realizado o aumento progressivo do IPTU por 05 anos a um patamar de até
30%.
Princípio da Perpetuidade – toda vez que você coloca um direito de propriedade sobre um
determinado bem, você insere esse direito de propriedade no seu patrimônio e ele permanece
até o fim. Em função disso, também, é possível justificar o direito de sucessões. Existem duas
formar para a aquisição dessa propriedade:
2. Aquisição originária: não se tem essa autorização. Exemplo: usucapião, achado (aquilo
que foi achado na rua) – e se isso volta pra você, é um bem originário. Quando a
aquisição é originária, os vícios são excluídos, então, o bem se apresenta “limpo”, sem
vícios.
Resumindo: Quando se adquire um bem de forma derivada, você traz consigo todos os vícios
que aquele bem tem, a exemplo de atrasos de IPTU, condomínio, clausulas hipotecarias. Quando
a aquisição é originária, o imóvel vem sem vícios e ou pendências.
A. Originária
Promessa de compra e venda não é obrigatório no nosso sistema (se fosse obrigatória, o
nosso sistema seria o tríplice), uma vez que ele é dúplice – escritura pública e depois o registro
geral imobiliário (RGI). A escritura pública nada mais é do que um contrato de compra e venda
elaborado por um tabelião, só que nem todos têm dinheiro para comprar à vista, e é aí que
nasce a promessa de compra e venda. A promessa de compra e venda é um contrato preliminar
a um contrato de escritura pública.
OBS: se eu tenho dinheiro e quero comprar mais um imóvel que está na planta. Posso fazer
escritura pública direto? Não, porque não existe um imóvel ainda, de modo que eu posso realizar
a promessa de compra e venda.
OBS: Não é porque se tem o registro do imóvel em mãos que se está isento de quaisquer
problemas relativos ao imóvel, uma vez que é possível que alguém tente a nulidade desse
registro, porém, uma vez apresentada a escritura pública, o ônus de prova é do outro
requerente, de comprovar que o imóvel não te pertence.
ATENÇÃO: Caso os dois indivíduos possuam registro de imóvel, deverá ser ajuizada AÇÃO
PETITÓRIA para que seja avaliado de quem é a propriedade, de fato, e saber qual dos registros
será anulado.
Existe um sistema registral no Brasil que é chamado de sistema Torrens – sistema especial
que está previsto na lei de registros públicos (Capítulo XI da Lei 6.015/73), sendo especial porque
o registro através deste, gera presunção absoluta de propriedade. É um sistema de
confiabilidade irrefutável, de modo que, uma vez que o registro seja feito sob esse sistema, a
propriedade lhe pertence inquestionavelmente, e se alguém questionar, deverá ser
apresentado o registro sob tal sistema sem maiores necessidades comprobatórias.
Esse sistema só funciona para imóveis rurais, sendo um sistema que mistura o ato cartorário
com o ato judicial, funcionando da seguinte forma: você quer registrar sua propriedade rural
pelo sistema torrens e faz o pedido; o tabelião vai receber tal solicitação, verificar as
formalidades (pré-notação), pegará o seu pedido de registro e vai mandar para o juiz da vara de
registros públicos (momento em que o poder judiciário entra); de lá o juiz vai abrir um processo
e vai fazer uma citação por edital para verificar se há alguém que tenha alguma objeção. Se
houver, o processo vai para a fase de litígio, mas se ninguém se opuser, o pedido será remetido
ao Ministério Público, que deverá emitir parecer favorável ou não ao registro por esse sistema.
Aula 03 – 14/10/2019
Direito de Vizinhança
A partir de agora será vista mais uma limitação que é uma limitação Coletiva.
3. Coletiva - É uma limitação que é uma consequência da função social e é imposta por
terceiros.
E é nessa terceira limitação que começamos a falar de direito de vizinhança. Para falar de direito
de vizinhança, precisamos entender o significado na palavra vizinhança.
Quando se fala em vizinhança pensamos nos vizinhos que estão um do lado um outro. Isso é de
fato uma vizinha, só que é uma vizinhança contigua (Conceito: Que é vizinho de; adjacente:
moravam em apartamentos contíguos).
Toda vez que você tiver uma situação de parede, você terá uma vizinhança contigua (uma do
lado da outra). Toda situação contigua é uma situação de vizinhança, mas nem toda vizinhança
é contigua. Então, um imóvel que está afetado pelo direito de vizinhança não é aquele que está
contiguo. Mas sim aquele que está afetado.
Um exemplo é o show da Timbalada no Ghueto Square pois o som iria bem distante, e
incomodava os vizinhos que nem se quer dava para visualizar o espaço (pois era distante). Não
sendo nessa hipótese uma situação contigua.
Um outro exemplo era o escritório do professor, que era próximo a um lugar que estavam
derrubando uma academia para realizar a construção de um prédio, mas a escavação realizada
durante a fundação da obra afetou a estrutura de um outro prédio.
O direito de vizinhança busca garantir a manutenção de três direitos básicos: Saúde, sossego e
segurança.
Toda vez que a utilização de um imóvel venha afetar um desses três direitos, o problema será
resolvido pelo direito de vizinhança, pois teremos o que a doutrina chama de uso anormal da
propriedade. E esse uso anormal pode gerar uma indenização, que vem da teoria do abuso de
direito que gera uma responsabilidade objetiva.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
O STJ acabou decidindo que a Convenção não pode regular sobre esse assunto. E além disso, a
convenção de condômino não pode proibir os animais na área comum, só poderá a convenção
regular sobre a permanência do animal na área comum, afinal o animal precisará circular por
essa área para entrar e sair da residência.
Não precisam que os direitos sejam atingidos acumuladamente. Basta que seja afetado um dos
três direitos. Um exemplo que pode citar é o da Cantina Cosa Nostra que tem uma Chaminé é
bem alta, justamente para garantir a saúde das pessoas de prédios próximos. O Guetho Square
foi paralisado por uma questão de sossego (que envolve ruído). O Show que existia no antigo
Baiano de tênis foi interrompido por uma questão de sossego do Hospital Português. A questão
de segurança, pode ser das pessoas que moram ou do próprio imóvel, o exemplo da construção.
Essa decisão dos animais é interessante, porque o STJ está construindo a utilização do Airbnb,
mas o relator já decidiu contrário a possibilidade de utilização do Airbnb salvo se tiver previsto
a sua utilização na Convenção de condomínio. O professor afirma que a legislação permite frutos
diários.
Seção I
Do Uso Anormal da Propriedade
Para o professor esse artigo tem um erro porque não trata do Detentor. Por exemplo sua
empregada poderá adotar as medidas de sossego.
Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as
interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o
possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
Esse direito ele é relativizado quando existe uma questão de interesse público versus
interesses particulares.
Na Magalhães Neto foi instalada uma delegacia, e isso foi uma briga com os moradores
do local, porque poderia afetar a segurança da vizinhança. Um outro exemplo foi quando da
instalação do Hospital da Bahia, onde os moradores alegavam que a saúde seria afetada através
da radiação e o sossego por causa das ambulâncias, só que apesar de ser um hospital particular,
tem um interesse público pois o número de hospital em Salvador é bastante reduzido. Contudo,
se tem um decréscimo de um imóvel através de uma determinada instalação, a diferença do
valor deverá ser paga pelo hospital, por exemplo.
Existe também a previsão da abertura de janela que deve estar a pelo menos 1,5m do
muro divisório. Se ela for perpendicular ela deve ser no mínimo de 0,75, isso tudo para preservar
em tese o direito de privacidade do vizinho.
Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a
demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo
dano iminente.
Para um imóvel (C) chegar na via pública precisa atravessar um outro imóvel (A). Então o
Juiz vai impor que a A que C atravesse, ele também vai impor a C que indenize a A, por exemplo
o valor da desvalorização do imóvel.
Não se deve confundir passagem forçada com servidão. A passagem forçada é do imóvel
encravado e tem a saída forçada pelo Juiz. Na passagem forçada existe a NECESSIDADE.
Na servidão, não tem a Necessidade, existe a UTILIDADE. O prédio A tem uma saída para
praia, mas ele tem uma distância bem longa, só que seria muito mais útil para A se ele pudesse
sair por B. Na servidão deve haver acordo. Essa situação não poderá ser determinada pelo Juiz,
pois não existe o instituto da necessidade.
Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o
vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.
A doutrina afirma que na passagem forçada se o proprietário não tiver dinheiro para
pagar, sendo essa indenização obrigatória, isso vira dívida do Estado, porque o Poder público
tem a obrigação de garantir a função social do imóvel e a passagem forçada vinculada a
utilização do imóvel que por sua vez está vinculada a função social. E se o imóvel não for utilizado
ou for subutilizado ele será desapropriado pela quebra da função social.
A doutrina tem desenvolvido um instituto que está no meio, a chamada passagem forçada
funcional.
O imóvel A tem uma saída para via pública, nesse caso se A quisesse atravessar por B seria
uma servidão. Contudo, para A ir para via pública passa por uma via sinuosa que não permite
caminhões de três ou quatro eixos. Mas a produtividade de A é tão grande que ela precisa de
caminhões de mais de três eixos. E se ela produz menos do que é possível, ela estaria produzindo
menos do que deveria e estaria descumprindo a função social. Diante desse exemplo, a doutrina
inventa esse novo instituto pois deveria o judiciário intervir para garantir a função social da
propriedade.
Existe um poste que afirma que tem um poste que passa por A, e A entrou na justiça para
pedir que o poste passe por B e não por A, porque afeta menos B do que A. No meio do processo
descobriu-se se B era um Deputado. Mas a justiça determinou que o poste passe por B e não
por A, então foi retirado de A e colocado em B.
Um imóvel a depender da situação que o outro imóvel esteja ele será obrigado a tolerar
a passagem de cabos, tubos, iluminação, aquedutos, etc. Não pode um imóvel bloquear
elementos de subsistência para outro imóvel. Todavia, havendo prejuízos, deverá haver
pagamento de indenização. Além disso, o imóvel que está sofrendo a passagem, tem o direito
de escolher por onde ele quer que a passagem aconteça desde que isso ocorra de forma
justificada, ainda que seja mais caro.
Contudo, deve-se atentar para o seguinte: depois de colocada, contudo, isso só poderá
ser realizado se ele pagar, e se não cause nenhum prejuízo a outro imóvel, deve cumprir essas
duas condições.
As empresas de comunicação usam postes para evitar a indenização a imóveis.
A Embasa usa uma tática de colocar os cabos até o limite da via pública, e a parte da área
da ligação interna, na parte privada, é com o proprietário. Existe um caso que uma pessoa pede
indenização a embasa por um vazamento na casa dela que retirou toda a terra embaixo do
imóvel, só que a Embasa agravou informando que a Defesa Civil disse que o prejuízo foi causado
pela tubulação do vizinho e que ele quem deve indenização. Contudo se a Embasa travessa no
limite da via pública, aí terá que indenizar.