Foram apresentadas ao aprendente, as letras do alfabeto de maneira desordenada. À
medida que eu as retirava de uma caixa pedia para que ele fosse nomeando-as. O aprendente não as nomeou de imediato, mas reconheceu a grande maioria, soube informar uma palavra que começasse com cada letra, porém não lembrava o nome da letra G e da letra P. Nomeou corretamente as letras: P – E – B – K – H – Q – Z – J – O – R – V – G (trocou por P) – D – C – A – V – M – W – N (trocou por M) T (trocou por F) – Y – X – L – (Não lembrava o nome da letra) S – I. Ao solicitar que as colocasse em ordem alfabética, V. as ordenou tranquilamente até a letra P, pulou a letra Q e depois da letra V travou, solicitei que as nomeasse em voz alta, ele as lia na ordem, porém passava pela letra Q nomeando-a R, fez isso várias vezes. Ao escrever seu próprio nome, acertou o primeiro nome e teve dificuldades nas 3 últimas letras do sobrenome, colocava a letra O no lugar do T e espelhou o R. Ao escrever LUCIANA – não conseguiu continuar depois da letra I, acrescentava a letra O antes do A, escrevendo LUCIOANEA. Peço então que escreva o nome de sua avó Lizete, V. se recusou, disse que não tinham letras, verbalizou: - Não tem as letras. Peço que escreva o nome de uma pessoa querida, por quem tenha afeição. Ele procura as letras lentamente e as escondeu pedindo para que eu me virasse logo em seguida me mostrou o que escreveu demonstrando estar bastante emocionado, ele escreveu o meu nome. Permanecemos ambos em silêncio por alguns momentos. Omite, transpõe e acrescenta letras e utiliza qualquer letra como curinga quando não sabe que letra escrever.