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COLORADO DO OESTE
2019
ANDERSON AMARAL DE AGUIAR
EDYANE RODRIGUES COUTO
KLEBER JOSÉ BRAYER BAZZI
RONALDO JULIO DA SILVA RUFINO
COLORADO DO OESTE
2019
SUMÁRIO
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2 REVISÃO TEÓRICA
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no ano de 1990 não existia qualquer política pública voltada para a agricultura
familiar (Ribeiro, 2018).
O crédito rural é uma ferramenta que permite o produtor realizar
investimentos, desde em insumos básicos necessários na atividade exercida até a
incorporação de novas tecnologias que facilitam e permitem o aumento da
produção. Entretanto a dificuldade de obtenção de informações e da burocracia
envolvida, leva a uma restrição de concessão do crédito rural (Santos & Toneto
Júnior, 2012).
Para Oliveira et al. (2018), um dos grandes problemas que dificultou o acesso
a financiamentos no meio rural, foi a falta de políticas públicas que facilitasse esse
acesso e a desburocratização envolvida nessa questão.
O processo burocrático envolvido, bem com a documentação implicada até
a liberação do crédito rural leva a um desestímulo do produtor a ir atrás desse
recurso, e acaba preferindo realizar investimento conforme os rendimentos obtidos
na propriedade (Ribeiro, 2018).
Uma das alternativas para tentar minimizar essa carência de acesso a crédito
rural foi o desenvolvimento de programas como a Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, este que visa atender a pequenos
produtores e lhes conferem alguns benefícios atraentes.
Programas anteriores ao PRONAF já possibilita o produtor rural obter crédito
de maneira mais facilitada, entretanto este programa proporciona vantagens como,
uma taxa de juros mais reduzida, prazos de pagamentos mais atrativo, além de ter
uma avaliação menos criteriosas dos bancos financiadores em relação a
capacidade de pagamento (Ribeiro, 2018).
Dentro deste programa diferentes linhas de financiamento foram criadas para
o benefício como um todo, englobando não só o produtor mas também todos
familiares envolvidos que trabalham na propriedade e, também atividades que o
governo almeja fomentar para maior desenvolvimento, sendo elas: PRONAF Mais
Alimentos – investimento, PRONAF Agroindústria, PRONAF Agroecologia,
PRONAF Eco, PRONAF Floresta, PRONAF Semiárido, PRONAF Mulher, PRONAF
Jovem, PRONAF Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares,
PRONAF Cota-Parte e PRONAF Microcrédito Rural (Ribeiro, 2018).
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Toda essas linhas de financiamento, associada a uma assistência técnica de
qualidade, seja pública ou privada, como por exemplo a Emater no estado de
Rondônia, que faz uma ponte do produtor com o financiamento e o auxilia nesse
processo, não só na parte técnica mas também na parte burocrática, facilita o
agricultor a obter esses recursos que é um dos principais pontos que impede o
crescimento da atividade na propriedade familiar, evitando assim a descapitalização
do produtor e permitindo que tenha um capital giro maior.
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O avanço tecnológico da propriedade permite a redução do tempo gasto para
exercer uma determinada atividade, e assim possibilita o aumento de produção da
mesma, ou então a introdução de novas atividades, o que leva a aumento da renda
familiar (Schneider, 2003).
3 DIAGNÓSTICO
Ensino
Paulo Sérgio
49 M Agricultor Fundamental Proprietário
Rosa
incompleto
Cristileuza Ensino
Ribeiro de 42 F Agricultora Fundamental Esposa
Freitas Rosa incompleto
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4 INTERVENÇÃO
Diante dos relatos na conversa com o produtor, ficou evidente que a principal
problemática apontada na propriedade, é a dificuldade financeira e a burocracia dos
bancos para conseguir a aprovação de financiamentos. Limitando então o
planejamento da projeção futura da propriedade que é de investimento em
estruturas, como uma agroindústria de polpas de frutas e um curral adequado para
gado leiteiro com ordenhadeira mecânica. Consequentemente estas atividades
previstas correm risco de não serem executadas, justamente pelo fato de a família
Rosa não conseguir recursos financeiros para realizar estes investimentos. Em
alguns momentos o Sr. Paulo Sérgio também comentou sobre a dificuldade de
conseguir o selo de comercialização de suas polpas de frutas, e que planeja
conseguir o selo estadual.
Diante disso, listamos algumas alternativas para superar estas problemáticas
(Quadro 1), no caso indicaremos ao agricultor a vincular- se a uma associação de
membros que realizam da mesma atividade ou possuem interesses semelhantes,
sendo especificamente de agroindústrias. Levar adiante o desejo de conseguir o
selo estadual de comercialização juntamente com a associação, mitigando um
pouco a burocracia relacionada a liberação do selo. Outra possível opção seria
também procurar o órgão público de assistência técnica, tal como a EMATER, que
possui excelentes extensionistas que podem prestar consultoria e elaborar projetos
juntamente com o produtor, facilitando assim a aprovação de projetos rurais diante
dos bancos e em seguida a liberação de verbas para investimento na propriedade.
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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Quadro 1 – Cronograma da instalação de agroindústria de polpa.
2019 2020
Atividade dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov
1 X X X X X X
2 X X
3 X X X X X
4 X X
5 X X X
6 X X X
Atividades:
1 - Acompanhamento de assistência técnica realizada pela Emater;
2 - Elaboração de projeto da agroindústria junto a Emater;
3 - Obtenção de crédito rural e construção de agroindústria;
4 - Vincular-se a uma associação de agroindústrias;
5 - Obter o selo estadual de comercialização de polpas;
6 - Comercialização das polpas a nível estadual.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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