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– MOA –
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FICHA TÉCNICA
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TERMO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Pelo presente Termo de Responsabilidade Técnica, eu, Elisa dos Santos Dias,
Museóloga, com registro no COREM/3ª Região sob o nº 0163-I, CPF nº 369.297.350-
00, Responsável Técnica pela empresa Mosaico Museologia e Projetos Culturais
Ltda., CNPJ 20.307.837/0001-95, inscrita no COREM/3ª Região sob o nº J-01, de
acordo com a Lei nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984, Decreto nº 91.775, de 15
de outubro de 1995 e Lei 11.904, de 14 de janeiro de 2009, assino o presente Plano
Museológico do Museu do Observatório da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, localizado nesta cidade de Porto Alegre/RS.
Porto Alegre, 5 de maio de 2016.
______________________________
Elisa dos Santos Dias
Museóloga Responsável
Mosaico Museologia e Projetos Culturais Ltda.
___________________________
Claudio Miguel Bevilacqua
Diretor do Museu do Observatório Astronômico
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SUMÁRIO
1. DEFINIÇÃO DA INSTITUIÇÃO 9
Localização ......................................................................................................................................................... 10
Missão Institucional ........................................................................................................................................... 10
Objetivos ............................................................................................................................................................. 11
2. DIAGNÓSTICO E PROGRAMAS MUSEOLÓGICOS 12
2.1. Programa Institucional e Estrutura Organizacional ............................................................................. 12
Organograma do IF localizando o Observatório Central 13
Elaboração de Regimento Interno 14
Plano Anual de Atividades 15
Associação de Amigos do Museu 15
Organograma funcional 15
Projetos a serem realizados 15
Pontos Fortes e Fracos (Institucional e Estrutura Organizacional) 16
2.2. Programa de Recursos Humanos, Materiais e Financeiros .................................................................. 16
Cargos e funções no Observatório Astronômico 17
Capacitação de equipe 18
Ampliação do quadro funcional 18
Alternativas de autonomia econômico-financeira 19
Projetos a serem desenvolvidos 19
Pontos Fortes e Fracos (Recursos Humanos, Materiais e Financeiros) 19
2.3. Programa de Acervos .......................................................................................................................... 20
Documentação 22
Política de acervos 23
Comissão de Acervos 25
Conservação 26
Projetos a serem realizados 26
Pontos Fortes e Fracos (Acervos) 27
2.4. Programa de Exposições ..................................................................................................................... 27
Exposições temporárias 28
Exposições de longa duração 28
Ações a serem executadas 29
Projetos a serem realizados 29
Pontos Fortes e Fracos (Exposições) 30
2.5. Programa de Pesquisa e Educativo ...................................................................................................... 30
Ações atualmente realizadas 30
Projetos a serem realizados 32
Pontos Fortes e Fracos (Pesquisa e Educativo) 32
2.6. Programa Arquitetônico ...................................................................................................................... 33
Pavimentos 34
Área externa 37
Climatização de ambientes 38
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Acessibilidade 38
Espaço físico e Reserva Técnica 39
Projetos a serem executados 40
Pontos fortes e fracos (Arquitetônico e urbanístico) 41
2.7. Programa de Segurança ...................................................................................................................... 41
Pontos fortes e fracos (Segurança) 43
2.8. Programa Socioambiental ................................................................................................................... 43
Projetos a serem realizados 44
Pontos fortes e fracos (Socioambiental) 45
2.9. Programa de Comunicação (difusão e divulgação) .............................................................................. 45
Ações a serem realizadas 46
Projetos a serem realizados 47
Pontos fortes e fracos (Comunicação) 47
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APRESENTAÇÃO
O Plano Museológico está previsto como documento obrigatório pela Lei
Federal 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus e dá
outras providências e pelo Decreto Federal 8.124, de 17 de outubro de 2013, que
regulamenta dispositivos da Lei no 11.904 e da Lei no 11.906, de 20 de janeiro de
2009, que cria o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
O planejamento em um Museu é fundamental para uma boa administração
e segurança. Assim, o Plano Museológico é o diferencial e a referência para uma
instituição bem administrada e implica em vantagens para a instituição de memória
porque resulta em melhores serviços e maior eficiência e, também, como um
instrumento fundamental para a sistematização das práticas museais. É ferramenta
básica de planejamento estratégico de sentido global e integrador. Contempla,
ainda, o conjunto de atividades que não estão diretamente ligadas às
especificidades do Museu e tem por objetivos a definição, o ordenamento e a
priorização das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento, pontuando
suas demandas, além de discutir e elaborar procedimentos norteadores à fixação
de compromissos futuros da gestão e da administração, independentemente de
eventualidades.
Pelo seu caráter interdisciplinar, o Plano Museológico do Museu do
Observatório Astronômico da UFRGS (MOA) foi elaborado de forma participativa
entre a equipe do Museu e a equipe técnica da Mosaico Museologia e Projetos
Culturais Ltda. Foram compartilhadas informações que contribuíram para o efetivo
conhecimento da dinâmica do Museu, suas limitações e suas aspirações.
Os trabalhos iniciaram-se pela definição da missão do Museu a partir da
missão existente no Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE) do Observatório,
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datado de outubro de 2008 e reformulado em 2010. Após um diagnóstico
minucioso, ficaram conhecidas as condições físicas, técnicas e administrativas e
foram promovidas diversas discussões sobre os objetivos e Programas que seriam,
então, desenvolvidos para o fortalecimento e a plena atuação da instituição na
sociedade.
O desenvolvimento dos Programas inclui o planejamento nas áreas de
gestão institucional, gestão de pessoas, gestão de acervos, exposições, educação e
cultura, pesquisa, arquitetônica e urbanística, segurança, financiamento e fomento,
comunicação e socioambiental, a fim de fundamentar a elaboração futura de vários
projetos necessários à aplicação das diretrizes, estratégias e ações necessárias às
atividades específicas do Museu.
A proposição dos projetos específicos procurou manter características de
exequibilidade, objetividade, clareza e coesão, indicando projetos amplos e
abrangentes que podem ser desmembrados em projetos mais específicos. Os
fundamentos de cada projeto foram descritos e explicitados em cada um dos
Programas correspondentes.
Uma vez que qualquer projeto está diretamente associado ao orçamento,
não foram estabelecidos prazos ou fixadas datas para a execução dos mesmos,
tendo em vista a dependência de financiamentos externos ou ao afluxo variante de
verbas.
A elaboração do Plano Museológico se constitui como marco na trajetória
do Museu do Observatório Astronômico da UFRGS, pois promove
autoconhecimento e autocrítica, uma vez que a administração passa a racionalizar
o conhecimento de si própria como parte integrante e indissociável da instituição
e, também, indispensável para a manutenção institucional. Porém, essa
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racionalização deve ser mantida através da avaliação permanente e criteriosa de
todos os aspectos do Plano Museológico, pois as mudanças científico-tecnológicas,
sociais e culturais, nem sempre percebidas, fluem inexoravelmente.
Este Plano Museológico tem como objetivo principal diagnosticar as
potencialidades e elaborar um planejamento de ações de médio e longo prazo,
buscando a qualificação e ampliação das atividades do Museu e do próprio
Observatório Astronômico da UFRGS, uma vez que as atividades de ambos se
integram e complementam.
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1. DEFINIÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O prédio do Observatório Astronômico, pertencente à Universidade Federal
do Rio Grande do Sul – UFRGS é tombado em sua integridade pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE) e pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Seu tombamento ocorreu em função do seu
valor histórico e arquitetônico reconhecido: “Segundo especialistas, é o mais
completo exemplar da arquitetura Art Nouveau existente em Porto Alegre [...]. Suas
fachadas são ricas em elementos decorativos de inspiração animal e vegetal”.
Esse Observatório foi o primeiro do gênero construído no século XX no Brasil
e um dos observatórios mais antigos existentes no País. Ainda hoje é mantido em
funcionamento em seu prédio original, abrigando em suas dependências um
acervo de instrumentos técnico-científicos, formado desde o início de suas
atividades. É constituído de três pavimentos arquitetados para finalidades
específicas da Astronomia e para que o Estado do Rio Grande do Sul pudesse ter
um Serviço de Hora Certa, entre outras atribuições. Originalmente denominava-se
Instituto Astronômico e Meteorológico (IAM) por abrigar uma seção de
meteorologia e implantar estações meteorológicas no Estado. Em 1921, a Seção de
Meteorologia foi transferida para o atual prédio da Rádio da Universidade.
O projeto para a construção de um Observatório Astronômico no Rio
Grande do Sul remonta ao ano de 1899. O Estado, de orientação positivista,
necessitava de um serviço de hora oficial e delegou essa tarefa à Escola de
Engenharia de Porto Alegre. O projeto foi concebido pelo Engenheiro Manoel
Barbosa Assumpção Itaquy e foi realizado entre os anos de 1906 e 1908.
O Observatório foi inicialmente instrumentalizado com equipamentos de
origem europeia. Os serviços só funcionaram efetivamente a partir de 1912 com a
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contratação de um experiente astrônomo alemão. Em 1934, com a criação da
Universidade do Rio Grande do Sul, o Observatório foi integrado à Universidade
com o nome de Instituto de Astronomia da Escola de Engenharia e, em 1942, a
Seção de Meteorologia foi federalizada passando ao Ministério da Agricultura
(INMET).
A partir dos anos 1960 iniciaram-se as visitações abertas ao público
disponibilizando o acesso a esse patrimônio histórico e cultural, uma vez que suas
atividades como instrumento produtor de hora já não eram mais essenciais.
Em 1970, com a reforma universitária, o Observatório passa a ser órgão
auxiliar do Instituto de Física da UFRGS.
Localização
O edifício está situado no denominado primeiro quarteirão do Campus
Central da Universidade, junto aos prédios das Faculdades de Engenharia,
Economia e Direito e próximo ao Centro Histórico da capital do Estado do Rio
Grande do Sul, onde se encontram mais oito prédios que lhe são contemporâneos.
Essas edificações fazem parte, juntamente com outras localizadas em diversos
pontos da cidade de Porto Alegre, do conjunto de prédios históricos da UFRGS.
Missão Institucional
Promover o desenvolvimento, a educação e a inclusão social através da
preservação e da divulgação de acervo técnico-científico relacionado à ciência
astronômica, contribuindo para a difusão da Astronomia no Rio Grande do Sul e no
Brasil.
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Objetivos
A Instituição tem, como objetivo geral, preservar e divulgar a história da
ciência astronômica do Rio Grande do Sul.
Para a efetiva realização do objetivo geral da instituição, foram listados os
seguintes objetivos específicos:
Salvaguardar o acervo técnico, instrumental-científico relacionado à
Astronomia e Ciências afins no Estado;
Pesquisar, preservar, restaurar e divulgar o acervo instrumental, documental
e bibliográfico;
Proporcionar a aproximação e a interação da sociedade com a área
astronômica;
Desenvolver atividades pedagógicas de ensino não formal e a alfabetização
científica a partir da observação do céu e da interação com o acervo,
fomentando a inter, a multi e a transdisciplinariedade;
Comunicar o conhecimento astronômico através do seu acervo;
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2. DIAGNÓSTICO E PROGRAMAS MUSEOLÓGICOS
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Cândido, Manuelina Maria Duarte. Diagnóstico Museológico: abordagens e práticas no Museu da Imagem e do Som do Ceará. In
Cadernos do CEOM – Ano 22, n. 31 – Espaço de memória: abordagens e práticas. Disponível em
http://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/536/358. Consulta em 22/05/2015.
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instalações e manutenção do acervo, provimento de equipe técnica, lotação de
funcionários e tudo mais que envolve o Museu.
O Observatório, até o presente, orienta-se pelo seu PDE – Plano de
Desenvolvimento Estratégico, de outubro de 2008, não possuindo regimento
interno e estatuto próprios.
Projeto educativo
móvel Observatório
Educativo Itinerante
Departamento de (OEI)
Astronomia Laboratório de
Observações
Remotas
Instituto de Física Departamento de
da UFRGS Física Observatório
Central (OC)
Observatório Observatório
Astronômico da
UFRGS (OA) - órgão
Morro Santana
auxiliar (OMS)
Observatório
Campus do Vale
(OCV)
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teve por objetivos a cooperação técnico-científica e a orientação no
desenvolvimento de um projeto museológico para o Observatório Astronômico.
Desde então, foram desenvolvidas algumas ações como a avaliação do estado do
acervo, tendo como resultado duas visitas técnicas em 2007 e que resultaram em
dois relatórios técnicos elaborados pela equipe do MAST. O projeto museológico,
porém, não se realizou.
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Plano Anual de Atividades
Organograma funcional
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Plano Anual de Atividades
Criação de Associação de Amigos do Museu
Elaboração de organograma funcional adaptado às novas funções do
Observatório como instituição museológica.
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n º 85/2013 para apoio à criação e ao desenvolvimento de Centros e Museus de
Ciência e Tecnologia. O projeto foi selecionado e contemplado, o que possibilitou
a elaboração desse Plano Museológico, estudos de público e projeto e aquisição
de vitrines expositivas, além de projeto e execução de iluminação interna,
aquisição de equipamentos de segurança (câmeras e sensores), aquisição de
instrumentos astronômicos e equipamentos de informática.
Seguindo o Regimento Interno do Instituto de Física – IF, o Observatório
Astronômico tem um Diretor e um Diretor Substituto escolhidos pelo Conselho de
Unidade do IF. Os demais funcionários, no geral sem formação específica na área
da Física ou Astronomia, são alocados conforme disponibilidade da Universidade e
vinculados ao Instituto de Física.
Os serviços de segurança e limpeza são terceirizados, como ocorre em toda
a Universidade. O Observatório recebe, eventualmente, alunos bolsistas de
extensão ou pesquisa e estudantes em Estágio Curricular oriundos dos diversos
cursos da UFRGS e de outras Universidades.
Quant. Cargo/Função
1 Diretor com formação na área da Astronomia;
1 Diretor Substituto;
1 Assistente administrativo TAE;
1 Porteiro (terceirizado);
1 Responsável pela limpeza (terceirizado);
3 Técnicos administrativos em educação TAE’s
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Capacitação de equipe
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trabalhos executados pelos estagiários admitidos deverão ser orientados pelos
profissionais museólogos da instituição e de acordo com as diretrizes deste Plano
Museológico.
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a execução de serviços em ambientes
controlados, especificamente em
Museus.
Ausência de profissional Museólogo
Participação na REMAM
especificamente para o Museu
A REMAM conta com
museólogos que atendem os
Museus da rede
Apoio da PROREXT/UFRGS
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para o desenvolvimento do trabalho. Contemplam um período específico da
formação do acervo inicial do Observatório, bem como, as atividades laborais entre
1906 e 1933, quando o Observatório passou a fazer parte da Universidade. Da
mesma forma, os registros conhecidos como “Anotações do Sr. Dario Kuplich”,
ajudaram a salvar boa parte da memória dessa instituição. Outra fonte de
informação documental são listas de inventário e patrimônio comuns à
Universidade. Através desses, tem-se conhecimento, também, da existência de
alguns itens já desaparecidos ou não localizados presentemente.
Aquisição e descarte
Como já foi dito no Programa Institucional, o Museu não possui ainda uma
Política de Aquisição e Descarte de Acervos.
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Exemplaridade: o objeto adquirido, similar ao que foi perdido, seria referenciado como tal na documentação,
evitando ser tomado como objeto original ou da formação inicial do acervo.
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Documentação
22
sistema alfanumérico sequencial, atualmente o mais utilizado nos museus,
conforme recomendações do CIDOC/ICOM3.
Política de acervos
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Comitê Internacional de Documentação do Conselho Internacional de Museus.
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tomada de decisão, manterá o equilíbrio e a integridade na formação do acervo,
melhorará a organização e otimização das atividades, viabilizará o descarte de
acervos não pertinentes a sua linha de atuação e a missão do Museu, respeitando
a identidade dos acervos.
24
b) Dar transparência ao processo decisório e respaldo à tomada de
decisão;
Comissão de Acervos
25
organizações nacionais e internacionais, como o Conselho Internacional de Museus
(ICOM) e o Conselho Federal de Museologia (COFEM).
Conservação
26
Projeto de organização e registro de acervo (implantação de plataforma
eletrônica associada a uma base de dados; inventário e catalogação do
acervo; Livro Tombo e levantamento de acervo desaparecido)
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ser bem pensados para a exposição e a circulação. A circulação permite opções de
percurso restritas, mas boa parte do problema foi resolvido com vitrines especiais
com volume e capacidade suficientes para o acervo.
Exposições temporárias
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A instituição deverá dar continuidade ao provimento de vitrines
apropriadas aos objetos do acervo. Essas vitrines estarão em conformidade ao
tipo de acervo, bem como, a sua integração com o público. Para isso devem ter
capacidade de adaptar-se às diferentes dimensões dos objetos e visar a
praticidade de seu manejo, iluminação, visibilidade adequada e segurança. Todos
esses quesitos devem estar de acordo com as normas pertinentes.
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Pontos Fortes e Fracos (Exposições)
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universitária e público geral. Para compor essa dinâmica OC possui um
programa de visita para cada atividade:
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Projetos a serem realizados
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Atividades educativas
Bolsistas tem formação restrita
diferenciadas
Horário estendido até 22horas
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aberturas e as escadarias contemporâneas ao edifício. Essas partes sofrem, em
algum grau, infestação por cupins ou avarias decorrentes do decurso temporal e
seu uso ou até mesmo por intervenções inadequadas. Na parte superior ou cúpula
móvel de observação, que abriga o telescópio principal, foram detectadas
infiltrações importantes.
Pavimentos
Banheiro
Secretaria Sala de
exposição
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2º pavimento: sala de exposição, sala da direção
Direção Sala de
Exposição
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3º Pavimento: sala meridiana com exposição permanente nela encontram-
se a meridiana Gautier e relógios restaurados e instrumentos de medição do
tempo. Neste pavimento também, ainda existe parte da pintura original decorativa
que cobria todas as paredes internas do prédio sendo possível apreciar um afresco
representando o deus mitológico Chronos, na mitologia grega. No local, são
realizadas palestras e demonstrações de vídeo através de TV com Wi-FI.
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4º Pavimento: cúpula que abriga a luneta Gautier de 190mm e o terraço
onde é montado um telescópio Meade de 250mm para as observações. Possui
ainda, um telescópio Meade de 90 mm e um Zeiss de 120mm, atualmente usados
em observações do Sol, didáticas e de divulgação. Possui pontos lógicos e WI-FI da
UFRGS nos três primeiros pavimentos, bem como sistema telefônico operacional
(dois ramais).
Área externa
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um acesso quanto o outro não ocorrem sem obstáculos no piso em algum grau o
que impossibilitaria o trafego tranquilo de cadeirantes ou deficientes visuais.
Climatização de ambientes
Acessibilidade
Como em toda edificação, cuja destinação inicial não era a de sediar uma
instituição museológica, o Observatório Astronômico não foi pensado em termos
de acessibilidade física, quando levamos em conta e redefinição do seu uso em
compatibilidade com as regras e normas atuais, além do que, quando o prédio foi
construído, esse assunto era irrelevante e, até mesmo, desconhecido.
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Atualmente, o pequeno edifício comporta um tráfego de pessoas muito maior do
que foi previsto em seu projeto original, o que ocasiona desgaste físico. Os degraus
das velhas escadarias de madeira, seus rangidos e desgastes evidenciam a fadiga
do material que a compõe. Além do público, turmas inteiras de estudantes por elas
passam, para poderem chegar ao terraço, aonde são instalados telescópios
portáteis, quase todos os dias da semana, sempre que as condições atmosféricas
se encontrem estáveis. Todo esse trânsito ocasiona preocupações quanto a
conservação do prédio.
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o prédio antigo de ocupações onerosas e incabíveis à sua estrutura. O anexo deverá
abrigar a administração do Museu, instalações sanitárias apropriadas em
conformidade com a acessibilidade universal, almoxarifado, acervo bibliográfico e
um laboratório de restauro. O anexo deverá abrigar, também, espaços para um
anfiteatro para cursos e palestras e um espaço para exposições temporárias
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Pontos fortes e fracos (Arquitetônico e urbanístico)
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disponibilizados através da Universidade que, por sua vez, tem por prática,
contratações temporárias de funcionários de segurança e limpeza.
42
Pontos fortes e fracos (Segurança)
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comunidade em que está inserido, estimulando ações individuais e coletivas
através de projetos nesse sentido.
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Pontos fortes e fracos (Socioambiental)
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comum, revisão de textos e imagens do acervo e do prédio a fim de facilitar a
localização das atividades já existentes e dos programas do Museu, bem como a
implantação de aplicativo de visita virtual, incluindo imagem 3D, em colaboração
com o Departamento de Design Gráfico da UFRGS.
Também deverão ser elaboradas novas peças gráficas, como flyers e folders
com informações atualizadas e divulgação das atividades do Museu.
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Projetos a serem realizados
Indisponibilidade de profissional da
Existência de site
área de Comunicação
Logotipo não consta na página de
Participação em rede social
Facebook
Nome do Observatório/Museu não
Identidade visual
consta no Logotipo
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