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Coro e Orquestra

Gulbenkian
Hannu Lintu
Gautier Capuçon

gautier capuçon © gregory batardon

31 jan + 01 fev 2019


Orquestra Gulbenkian 31 JANEIRO
QUINTA
21:00 — Grande Auditório

01 FEVEREIRO
SEXTA
19:00 — Grande Auditório

Coro Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Hannu Lintu Maestro
Gautier Capuçon Violoncelo

Antonín Dvořák
Concerto para Violoncelo e Orquestra,
em Si menor, op. 104
Allegro
Adagio ma non troppo
Finale: Allegro moderato

intervalo

Magnus Lindberg
Triunfo de existir… *
Triunfo de existir…
Paisagem no ocaso
Redemoinho da demência
Os planetas
Revanche
Campo de luz
O cortejo do futuro

Alexander Borodin Duração total prevista: c. 2h


Danças Polovtsianas, com coro Intervalo de 20 min.

mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas mecenas principal *


Estreia em Portugal. Encomenda conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian,
música e natureza estágios gulbenkian para orquestra concertos de domingo ciclo piano coro gulbenkian gulbenkian música
com a London Philharmonic Orchestra, a Orchestre national de Lille e a
Orquestra Sinfónica da Rádio Finlandesa.
O concerto de 31 de janeiro está incluído na programação La Nuit des Idées 2019
03
Antonín Dvořák Nelahozeves, 8 de setembro de 1841
Praga, 1 de maio de 1904

Concerto para Violoncelo e Orquestra,


em Si menor, op. 104
composição: 1894-1895
estreia: Londres, 19 de março de 1896
duração: c. 40 min.

O Concerto para Violoncelo e Orquestra op. 104 inglês Leo Stern o solista na estreia em
foi escrito por Dvorák
ˇ nos Estados Unidos Londres, em 1896. Apesar de escrito nos E.UA.,
da América, país onde o compositor residiu o melodismo de sabor modal do Concerto
entre 1892 e 1895, tendo composto e dirigido op. 104 coloca-o na Europa Central.
algumas das suas obras mais conhecidas como A obra começa com um andamento em forma
a Sinfonia n.º 9, Do Novo Mundo. A mecenas que sonata de cariz rapsódico, em que uma grande
o apresentou ao meio musical americano foi quantidade de melodias circula pelos vários
Jeannette Thurber, figura central na criação naipes da orquestra. Os clarinetes apresentam o
do National Conservatory of Music of America, primeiro grupo temático, de caráter afirmativo.
do qual Dvorákˇ foi diretor. Essa instituição Posteriormente, o segundo grupo temático é
tinha como missão promover a composição apresentado pelas trompas. De acordo com as
e apresentação de música erudita em Nova normas da época, os temas são seguidamente
Iorque. A ideia de escrever um concerto expostos pelo solista.
para violoncelo fazia parte dos planos de A secção de desenvolvimento consiste na
ˇ desde os tempos de estudante, como
Dvorák variação e elaboração sobre esses temas,
o evidenciam os esboços de uma obra desse destacando o violoncelo. Os temas são
género datados de 1865. Contudo, o compositor reexpostos no final. O Adagio contrapõe-se ao
esperou até à consolidação da sua carreira e à caráter do violoncelo enquanto voz que emerge
obtenção de alguma estabilidade financeira. e submerge com a orquestra, tornando-o o
Dedicado ao virtuoso checo Hanuš Wihan, centro das atenções. Um sabor centro-europeu
o Concerto para Violoncelo op. 104 perpassa o andamento através da citação de uma
revela uma grande proximidade entre nostálgica melodia tradicional checa. O concerto
compositor e instrumentista, uma vez que termina com um rondó-sonata com temas em
Wihan acompanhou o processo de escrita textura de marcha e de dança rústica, chegando
e desempenhou um papel importante a retomar um tema do primeiro andamento.
como consultor das possibilidades do seu No final destaca-se uma longa e virtuosística
instrumento. Contudo, foi o violoncelista coda que evidencia as capacidades do solista.

joão silva

ˇ
a. dvorák e a sua mulher anna, c. 1885 © dr

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Magnus Lindberg Helsínquia, 27 de junho de 1958

Triunfo de existir… Filarmónica de Nova Iorque, na Philharmonia ligada às comemorações do fim da Primeira
Orchestra e na Filarmónica de Londres. Grande Guerra, em Londres, em novembro
composição: 2018 Lindberg proclamou que o seu instrumento de 2018. O compositor escolheu poemas de
estreia: Londres, 10 de novembro de 2018 preferido é a orquestra. Tinha 27 anos quando uma escritora que esteve criativamente mais
duração: c. 27 min. atraiu a atenção internacional com Kraft para ativa durante os anos da guerra, mas em vez de
orquestra, sete solistas e eletrónica. Mais procurar um texto acerca dos horrores da guerra,
Magnus Lindberg é um finlandês de expressão tarde, esta obra radical abriu caminho para encontrou nos escritos de Edith Södergran
sueca. Foi membro fundador da associação uma escrita orquestral mais sofisticada em (1892-1923) poemas plenos de otimismo e
de jovens compositores Korvat auki! (Orelhas composições como Aura (1994), Feria (1997) alegria de viver, perspetivando o futuro. Ela
abertas!) que, nos anos 1970 e 1980, considerou e Sculpture (2005). A expressão de Lindberg é estava interessada na essência da vida, estudou
que a vida da música nacional se encontrava nas baseada no ritmo e na harmonia. A melodia não Nietzsche e afirmou-se como a primeira poetisa
mãos de conservadores e, por isso, estagnada. o interessou, o que explica a raridade da música modernista na Finlândia.
À semelhança dos poetas modernistas (incluindo vocal na sua produção. Sem contar com algumas Lindberg escolheu seis poemas, dos quais o
Edith Södergran) do início do século XX, queria curtas experiências iniciais com voz, as suas primeiro, Triumf att finnas till…, é repetido no fim.

© dr
abrir as portas ao mundo e a novos impulsos. únicas obras vocais maduras são Graffiti (2009) A obra é uma cantata onde o coro e a orquestra
Lindberg completou os seus estudos em Itália para coro e orquestra, e Accused (2014) para têm igual importância. A parte instrumental
(Donatoni) e Paris (Globokar, Ircam) e mais tarde soprano e orquestra. Agora, chegou o momento não ilustra as palavras, mas fornece a estrutura
trabalhou em Berlim e Amesterdão, vivendo de continuar a explorar a voz humana em sonora na qual as palavras expressam o seu Edith Södergran
atualmente, desde há alguns anos, no Algarve. contexto sinfónico. A estreia absoluta de Triumf significado. Estilisticamente, a música de São Petersburgo, 4 de abril de 1892
Raivola, 24 de junho de 1923
Foi compositor em residência na Orquestra att finnas till... (“Triunfo de existir…”) esteve Triumf... surge após um longo caminho, mais de
trinta anos depois de Kraft. Estruturas rítmicas Poeta finlandesa de expressão sueca, publicou em vida
complexas cederam lugar ao trabalho no campo apenas quatro conjuntos de poemas: Dikter (“Poemas”,
harmónico. A música soa mais tonal do que 1916), Septemberlyran (“A lira de setembro”, 1918),
atonal, mas o compositor também não trata a Rosenaltaret (“O altar das rosas”, 1919) e Framtidens
skugga (“A sombra do futuro”, 1920). A sua obra
harmonia de uma forma tradicional. Lindberg poética é completada pelo volume póstumo Landet
disse que, uma vez que os instrumentos som icke är (“O país que não existe”, 1925).
que constituem a orquestra sinfónica foram Bebeu do simbolismo francês, do expressionismo
construídos para a música tonal, ele pretende alemão e do futurismo russo, tendo sido um dos
primeiros poetas a aplicar o modernismo à poesia
respeitar este facto, embora não à maneria
de expressão sueca. Vítima precoce da tuberculose
da colagem pós-moderna. A harmonia é (com apenas 31 anos), não viria a gozar do
funcional e um campo harmónico conduz reconhecimento e do renome que a sua poesia iria
a outro de uma forma lógica, mesmo que as ter no mundo. Södergran influenciou a imagética,
© saara vuorjoki – music finland

regras não sejam as mesmas utilizadas nas o ritmo e o estilo de livre associação presentes
na poesia moderna e na música popular em língua
obras dos compositores clássicos. É esta lógica
sueca de ambos os lados da fronteira (Finlândia
harmónica que Lindberg estuda e desenvolve e Suécia). Ela é, ainda hoje, a mais conhecida
um pouco mais em cada nova obra. internacionalmente entre os poetas finlandeses.

david peili

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Magnus Lindberg Poemas de Edith Södergran
tradução do sueco: Luciano Dutra
Triumf att finnas till… / Triunfo de existir... (revisão linguística: Michelle Malheiro do Vale Hapetian)

Triumf att finnas till… Triunfo de existir… Gloria! Seger! Glória! Vitória!
Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918) Knäböjen, lejonvidunder, De joelhos, leão espantoso,
i världens skumma hörn. numa quina sombria do mundo.
Vad fruktar jag? Jag är en del utav oändligheten. De que tenho medo? Eu, que tenho parte Dagen går tronande till ända… O dia segue soberbo rumo ao fim…
Jag är en del av alltets stora kraft, com o infinito. Ljusets trådar klippa osynliga händer av. Mãos invisíveis cortam os fios de luz.
en ensam värld inom miljoner världar, Eu, que tenho parte com a força ingente da
en första gradens stjärna lik som slocknar sist. totalidade, mundo só, entre milhões de mundos, Triumf att leva, triumf att andas, O triunfo de viver, o triunfo de respirar, o triunfo
Triumf att leva, triumf att andas, como estrela de primeira grandeza que afinal triumf att finnas till! de existir!
triumf att finnas till! se apaga.
Triumf att känna tiden iskall rinna O triunfo de viver, o triunfo de respirar,
genom sina ådror o triunfo de existir! Vanvettets virvel Redemoinho da demência
och höra nattens tysta flod O triunfo de sentir o tempo gélido a escorrer Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918)
och stå på berget under solen. nas artérias,
Jag går på sol, jag står på sol, de ouvir a enxurrada silenciosa do tempo Akta din båt för övermänskliga strömdrag, Protege o teu barco da correnteza sobre-humana,
jag vet av ingenting annat än sol. e de pisar a montanha sob o Sol. vanvettets virvelstup — da voragem do redemoinho da demência —
Caminho no Sol, piso o Sol, akta din båt för fallets jublande vågor, protege o teu barco das ondas jubilosas da queda,
não sei de mais nada além do Sol. de slå sönder. elas destroçam.
Akta dig — här gäller icke mera du — Protege-te — aqui já não se trata mais de ti —
Tid — förvandlerska, tid — förstörerska, Tempo — transformador, tempo — destruidor, liv och död äro ett för kraftens frenetiska fröjd, vida e morte são uma coisa só diante da volúpia
tid — förtrollerska, tempo — encantador, här finnes intet ”långsamt”, ”försiktigt”, ”försök”. frenética da força,
kommer du med nya ränker, tusen lister vens carregado de novas tramas, mil artimanhas, Starkare händer fatta i flykten din åra. aqui não há nada de “lentidão”, “cautela”, “tentativa”.
för att bjuda mig en tillvaro para me propor outra existência Där står du själv, en hjälte med omfött blod. Mãos mais possantes arrastam na fuga o teu remo.
som ett litet frö, som en ringlad orm, como sementinha, cobra enrodilhada, atol em pleno Hänryckt i lugnet, ett fröjdebål på speglande is, Ali estás tu, herói de sangue redivivo.
som en klippa mitt i havet? oceano? som vore dödens bud icke skrivet för dig: Tomada pela quietude, uma fogueira faustosa no
Tid — du mörderska — vik ifrån mig! Tempo — tu, assassino — afasta-te de mim! saliga vågor föra din köl framåt. espelho de gelo,
Solen fyller upp mitt bröst med ljuvlig O Sol enche o meu peito de um doce mel até como se os termos da morte não se aplicassem a ti:
honung upp till randen transbordar e diz-me: venturosas vagas movem avante a tua quilha.
och hon säger: en gång slockna alla stjärnor, “Um dia, todas as estrelas hão de se apagar, mesmo
men de lysa alltid utan skräck. assim elas brilham sempre sem medo.”
Planeterna Os planetas
Framtidens skugga (1920) A sombra do futuro (1920)
Landskap i solnedgång Paisagem no ocaso
Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918) Vilda jord som rullar framåt i brännande, Terra bravia que avança no espaço ardente, cortante,
skärande rymd, ditosa de que o ar bata contra a tua bochecha,
Se i solnedgången Vislumbra no ocaso ilhas de fogo säll att luften smattrar mot din kind, ditosa de que a jornada seja tua.
simmande eldöar tåga andantes que marcham säll att farten vänder om dig. Os planetas não aspiram a nada além de velocidade
imperialt över gräddgröna hav. imperiais pelo oceano verde musgo. Planeterna vilja ingenting annat än snabbheten na sua trajetória.
Öar i brand! Öar som facklor! Ilhas em chamas! Ilhas feitas tochas! uti sin färd. As praias de todo o universo obscurecem-se quais
Öar i segertåg! Ilhas num cortejo triunfal! Världsalltets stränder blinka som frågor. perguntas.
Upp ur djupen blixtrar svart en skog Das profundezas corisca negra uma floresta Snabbare, raskare, obarmhärtigare, Mais rápido, mais enérgico, mais implacável,
dolskt, avundsjukt — hänryckt, radande sig, insidiosa, ínvida — enfeitiçada, entra em vältrande sig i underbara öden, girando num deserto fantástico,
triumf till triumf… formação, de triunfo em triunfo… rullar planeternas oräkneliga skara förbi o contingente inumerável dos planetas avança
Arma strimmor skog i bleka töcken Exíguas faixas de florestas na pálida cerração mot ett ljust sken i väster — rumo a um clarão refulgente no oeste —
gripas, upphöjas — förena sig till majestät. são tomadas, elevam-se — fundem-se em majestade. möjlighetens enda utstakade väg. único trajeto determinado pela possibilidade.

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Revanche Revanche Alexander São Petersburgo, 12 de novembro de 1833
São Petersburgo, 27 de fevereiro de 1887
Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918)
Borodin
Skall det icke lyckas mig att störta Não hei de conseguir destruir
tornet uti verklighetens stad, a torre na cidade da realidade,
vill jag sjunga stjärnorna från himlen quero cantar as estrelas no céu
såsom ännu ingen gjort. como ninguém jamais cantou.
Jag skall sjunga att min längtan stannar, Hei de cantar que o meu anelo persevera, Danças Polovtsianas
hon som ännu aldrig hållit rast, pese que ainda não se cumpriu,
att hon skjuter lyran bort ifrån sig que ele afasta de si a sua lira como fosse composição: 1869-1887 / 1890
som om vore sångens uppgift löst. o nosso canto dispensado da sua missão. estreia: São Petersburgo, 4 de novembro de 1890
duração: c. 12 min.
Ljusfälten Campo de luz
Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918) A associação do Romantismo russo à música
Jag har krafter. Jag fruktar ingenting. Tenho poderes. Nada temo.
instrumental e ao bailado é quase imediata.
Ljus är himlen för mig. A luz é-me céu. Contudo, a ópera também foi um género
Går världen under — O mundo derriba — importante na época, afirmando-se central para
jag går icke under. eu não derribo. o estabelecimento de uma expressão musical
Mina ljusa horisonter stå Os meus horizontes claros erguem-se localista e em língua russa. Muitas dessas obras
över jordens stormande natt. para além da noite tempestuosa da terra. retiraram a inspiração do maravilhoso e da
Träden fram ur det gåtfulla ljusfält! As árvores desse enigmático campo de luz! literatura tradicional. Outras, de romances ou
Oböjlig väntar min kraft. Inflexível, o meu poder aguarda-me. poemas contemporâneos. O Príncipe Igor coloca
Jag har krafter. Jag fruktar ingenting. Tenho poderes. Nada temo. em palco o poema medieval Conto da campanha
Ljus är himlen för mig. A luz é-me céu. de Igor, um épico eslavo descoberto no final danças polovtsianas, por alexander gerasimov,1955 © dr

do século XVIII. O enredo baseia-se em factos


históricos, a campanha falhada do Príncipe representa o exotismo dos povos asiáticos que
Framtidens tåg O cortejo do futuro
Igor Svyatoslavich contra os cumanos, também Igor combatia. Uma introdução de sabor modal,
Septemberlyran (1918) A lira de setembro (1918)
conhecidos como polovtsianos, uma tribo protagonizada pelos instrumentos de sopro,
Riven ner alla äreportar — Derrubem todos os portais decorativos — nómada que habitava na região do Rio Don. cede lugar ao encantatório tema apresentado
äreportarna äro för låga. os portais decorativos são baixos de mais. Considerada uma das grandes obras de Borodin, por vozes femininas, sublinhadas pelo oboé.
Plats för våra fantastiska tåg! Abram alas para o nosso cortejo fantástico! o argumento foi inspirado pelo crítico Vladimir Segue-se a rusticidade primitivista de uma dança
Tung är framtiden — byggen bryggorna O futuro é grave — construam as pontes Stasov, promotor do ideário nacionalista na masculina e a adição de camadas orquestrais
åt den gränslösa. para o infinito. Rússia romântica. Borodin trabalhou nesse em jogos de pergunta-resposta. Um número
Jättar, bären stenar från världens ändar! Gigantes, tragam pedras dos extremos do mundo!
projeto entre 1869 e 1870 e de 1874 a 1887. repetitivo de conjunto e com grande intensidade
Demoner, hällen olja under kittlarna! Demónios, lancem querosene nas fornalhas!
Vidunder, mät ut måtten med din stjärt! Monstros, batam-se com as vossas caudas! Contudo, a ópera permaneceu inacabada à data é apresentado, preparando uma atmosfera
Resen er i himlarna, heroiska gestalter, A viagem é no firmamento, criaturas heroicas, da sua morte. Os compositores Rimsky-Korsakov de dança animada em que pontificam as
ödesdigra händer — begynnen edert verk. mãos momentosas — desatem as vossas proezas. e Glazunov basearam-se nos esboços deixados intervenções das vozes masculinas, pontuadas
Bryten ett stycke ur himmelen. Glödgat. Rompam um pedaço do céu. Incandescente. por Borodin para criarem uma narrativa por diversos instrumentos. A partir daí, as danças
Vi skola rivas och slåss. Hemos de pelejar e lutar. completa, que foi estreada no Teatro Mariinski são novamente apresentadas, de forma sobreposta
Vi skola kämpa om framtidens manna. Hemos de lutar pelo futuro dos homens. em 1890. Além de completarem e orquestrarem e com uma orquestração diferente, até se atingir
Resen er, härolder, O gigante, ó arautos, parcialmente a ópera, Rimsky-Korsakov e o clímax. O colorido orquestral, a rusticidade
underligt synliga redan ur fjärran, é estranhamente visível desde longe, Glazunov organizaram alguns elementos, e o exotismo fundem-se numa obra cuja história
dagen behöver ert hanegäll. o dia necessita do vosso canto do galo.
como as Danças Polovtsianas. Transformaram-nas atribulada não permitia antever o seu sucesso
Vad fruktar jag? De que tenho medo? numa peça de concerto em estilo de rapsódia nas salas de concerto.
Jag är en del utav oändligheten […] Eu, que tenho parte com o infinito […] que sobrevive em duas versões, coral-orquestral
– reprise of ‘Triumf att finnas till…’ — repetição de “Triunfo de existir…” ou apenas orquestral. Na ópera, a cena joão silva

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Alexander Borodin
O Príncipe Igor
Danças Polovtsianas, com coro

Невольницы As escravas Невольницы и невольники Escravos e escravas


Улетай на крыльях ветра Voa, canção, sobre as asas do vento Улетай на крыльях ветра Voa, canção, sobre as asas do vento
Ты в край родной, родная песня наша, para a terra natal, nossa querida canção. Ты в край родной, para a terra natal, a nossa querida canção.
Туда, где мы тебя свободно пели, lá te cantávamos livremente, Родная песня наша, lá te cantávamos livremente,
Где было так привольно нам с тобою. lá vivíamos tão felizes contigo. Туда, где мы тебя свободно пели, lá vivíamos tão felizes contigo.
Там, под знойным небом, Lá, debaixo do céu ardente, Где было так привольно нам с тобою, Lá, debaixo do céu ardente,
Негой воздух полон, o ar está cheio de doçura, В край тот, где под знойным небом o ar está cheio de doçura,
Там под говор моря embaladas com o canto do mar, Негой воздух полон. embaladas com o canto do mar,
Дремлют горы в облаках; dormem as montanhas envoltas nas nuvens. Где под говор моря dormem as montanhas envoltas nas nuvens.
Там так ярко солнце светит, Lá o sol é resplandecente, Дремлют горы в облаках. Lá o sol é resplandecente,
Родные горы светом заливая, iluminando as nossas queridas colinas; Там так ярко солнце светит, iluminando as nossas queridas colinas;
В долинах пышно розы расцветают, onde esplêndidas rosas florescem nos vales, Родные горы светом озаряя, onde esplêndidas rosas florescem nos vales,
И соловьи поют в лесах зеленых, e os rouxinóis cantam nos bosques verdes, В долинах пышно розы расцветают e os rouxinóis cantam nos bosques verdes,
И сладкий виноград растет. e as uvas doces amadurecem. И соловьи поют в лесах зеленых, e as uvas doces amadurecem.
Там тебе привольней, песня, Lá, nossa canção, sentes-te em casa, И сладкий виноград растет. Lá, nossa canção, sentes-te em casa,
Ты туда и улетай. Voa para lá. Там тебе привольней, песня, Voa para lá.
Ты туда и улетай.

Половцы Os polovtsianos
Половцы Os polovtsianos
Пойте песни славы хану! Пой! Cantemos a glória do nosso khan! Cantemos!
Славьте силу, дочесть хана! Славь! Glória à força e à honra do khan! Glória! Славой дедам равен хан наш, Igual na sua glória dos antepassados é o nosso khan!
Славен хан! Хан! Glorioso khan! Viva o khan! Хан, хан, Кончак! Khan, khan, Kontchak!
Славен он, хан наш! Seja glorioso o nosso khan! Славой дедам равен он, Igual na glória dos antepassados, oh!
Блеском славы Igual ao sol Грозный хан, хан Кончак! Temido khan, khan Kontchak!
Солнцу равен хан! é a glória do khan! Славен хан, хан Кончак! Glorioso khan, khan Kontchak.
Нету равных славой хану! Não há glória igual à do nosso khan!
Нет! Não há! Пляской вашей тешьте хана! Com a vossa dança agradem ao khan!
Чаги хана славят хана. Cantem, escravas, a glória do khan! Пляской тешьте хана, чаги, Agradem, escravas, ao vosso khan!
Хана своего. O seu khan! Хана своего. Ao vosso khan!
Пляской тешьте хана, чаги, Com a vossa dança agradem ao khan!
Пойте песни славы хану! Пой! Cantemos à glória do khan! Cantemos! Хана своего. Ao vosso khan!
Славьте щедрость, славьте милость! Glória à sua generosidade e à sua misericórdia! Пляской вашей тешьте хана! Com a vossa dança agradem ao khan!
Славь! Glória! Пляской тешьте! Agradem com a dança!
Для врагов хан грозен, он, хан наш! É temido pelos inimigos o nosso khan, o nosso khan! Наш хан Кончак! O nosso khan, Kontchak!
Кто же славой равен хану, кто? Quem pode igualar a glória do nosso khan, quem?
Блеском славы солнцу равен он! A glória do khan é igual ao brilho do sol!

Славой дедам равен хан наш. Igual na sua glória dos antepassados é o nosso khan!
Хан, хан, Кончак! Khan, khan, Kontchak!
Славой дедам равен он! Igual na glória dos antepassados, oh!
Грозный хан, хан Кончак. Temido khan, khan Kontchak!
Славен хан, хан Кончак! Glorioso khan, khan Kontchak. tradução: Linguaemundi

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Hannu Lintu Gautier Capuçon
Maestro Violoncelo

Natural de Chambéry, o violoncelista francês Ao longo da sua carreira, Gautier Capuçon


Gautier Capuçon estudou com Philippe Muller desenvolveu fortes ligações com muitas das
e Annie Cochet-Zakine no Conservatório principais orquestras mundiais, sob a direção
Nacional Superior de Paris, e com Heinrich de prestigiados maestros como L. Bringuier,
Schiff em Viena. Verdadeiro embaixador S. Bychkov, G. Dudamel, C. Dutoit, C. Eschenbach,
do violoncelo no século XXI, é o fundador V. Gergiev ou Y. Nézet-Séguin. Colabora também
e titular da Classe d’Excellence de Violoncelle com os compositores, incluindo L. Auerbach,
da Fundação Louis Vuitton, em Paris. A sua K. Beffa, E. Benzecry, N. Campogrande,
musicalidade profundamente expressiva e o Q. Chen, J. Ducros, H. Dutilleux, P. Manoury,
seu exuberante virtuosismo são reconhecidos B. Mantovani, K. Penderecki, W. Rihm e

© veikko kähkönen
internacionalmente, bem como a sonoridade J. Widmann. Apresenta-se regularmente em
única do seu violoncelo Matteo Goffriller recital, em parceria com Nicholas Angelich,
de 1701. Para além do regresso à Fundação Martha Argerich, Daniel Barenboim, Renaud
Gulbenkian, onde tocou em abril de 2017, Capuçon, Jérôme Ducros, Katia e Marielle
sob a direção de P. McCreesh, na presente Labèque, Menahem Pressler ou os quartetos
Hannu Lintu nasceu em Rauma, na Finlândia. a Orquestra Gulbenkian (janeiro e maio) e o temporada colabora com, entre outras Artemis e Ébène. Gautier Capuçon grava em
Estudou violoncelo e piano na Academia pianista Daniil Trifonov. Outros compromissos orquestras, as Filarmónicas de Nova Iorque, exclusivo para a Erato (Warner Classics),
Sibelius, em Helsínquia, instituição onde mais recentes incluíram a Metropolitana de Tóquio, Los Angeles, Munique e da República Checa, tendo recebido vários prémios discográficos.
tarde se formou em direção de orquestra com as Sinfónicas de Dallas e Detroit e a sua estreia as Sinfónicas de Chicago, NHK de Tóquio Em 2018 foi lançado o álbum Intuition,
Jorma Panula. Estudou também com o maestro à frente da Orquestra de Paris. Em 2017, Hannu e de Sidney e a Orquestra de Paris. No domínio preenchido com curtas peças para violoncelo
Myung-Whun Chung na Accademia Musicale Lintu dirigiu a ópera Kullervo, de Aulis Sallinen, da música de câmara, cumpre uma extensa com piano ou com orquestra. Em 2019 surge o
Chigiana, em Siena. Em 1994 venceu o Concurso no âmbito das celebrações do centenário da digressão europeia, com Lisa Batiashvili seu último trabalho neste domínio, um disco
Nórdico de Direção, em Bergen. independência da Finlândia. Em 2018 regressou e Jean-Yves Thibaudet, e apresenta-se em recital dedicado a obras de Schumann, em colaboração
Na temporada 2018-2019, Hannu Lintu cumpre a ao Festival de Ópera de Savonlinna para dirigir no Carnegie Hall, no Walt Disney Hall e no com a Orquestra de Câmara da Europa, Bernard
sexto ano como Maestro Principal da Orquestra Otello de Verdi. Outros projetos recentes neste Festival d’Aix-en-Provence, entre outros palcos. Haitink e Martha Argerich.
Sinfónica da Rádio Finlandesa, destacando-se a domínio, nomeadamente com a Ópera Nacional
interpretação integral das sinfonias de Mahler Finlandesa, incluem King Lear de Sallinen,
e as estreias finlandesas da versão de concerto Carmen de Bizet, Parsifal e Tristão e Isolda de
da ópera Die Soldaten, de B. A. Zimmermann, Wagner. Trabalhou também com a Ópera
e da Sinfonia n.º 2 de Thomas Larcher, para de Tampere e a Ópera Nacional da Estónia.
além de concertos com prestigiados solistas Hannu Lintu realizou gravações para as editoras
como Yuja Wang, Evgeny Kissin ou Stephen Ondine, Bis, Naxos, Avie e Hyperion, tendo

© sébastien méténier fournet-fayard


Hough. Outros destaques incluem a direção das recebido vários prémios. Em 2011 foi nomeado
Sinfónicas de Baltimore, St Louis e Cincinnati, para um Grammy na categoria de “Melhor CD
da Nova Filarmónica Japonesa, da Sinfónica de Ópera”. Foi também nomeado para os prémios
de Singapura e da NDR Elbphilharmonie Gramophone pelas gravações da Sinfonia n.º 2
Orchester. Estreia-se à frente da Sinfónica de de Enescu, com a Filarmónica de Tampere,
Boston e da Filarmónica Nacional Húngara. e dos Concertos para Violino de Sibelius e de
Apresenta-se pela terceira vez no Grande Thomas Adès, com Augustin Hadelich e a Royal
Auditório Gulbenkian, tendo em 2018 dirigido Liverpool Philharmonic Orchestra.

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Coro Gulbenkian Michel Corboz Maestro Titular
Jorge Matta Maestro Adjunto

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael
presentemente com uma formação sinfónica Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck sopranos Patrícia Mendes Pedro Casanova *
de cerca de cem cantores, podendo atuar de Burgos, René Jacobs, Theodor Guschlbauer, ou Ana Bela Covão Rita Tavares Rui Borras
também em grupos vocais mais reduzidos. Esa-Pekka Salonen, entre muitos outros. O Coro Ana Raquel Sousa Tânia Valente Rui Gonçalo
Assim, apresenta-se tanto como grupo Gulbenkian tem participado em importantes Ariana Russo Tiago Batista
a cappella, interpretando a polifonia dos festivais internacionais, tais como: Festival Beatriz Ventura tenores
Carla Frias Aníbal Coutinho
séculos XVI e XVII, como em colaboração Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua
Cecília Rodrigues * António Gonçalves
com a Orquestra Gulbenkian ou com outros e Verona), City of London Festival, Hong Kong Claire Santos Bruno Sales
agrupamentos para a interpretação das grandes Arts Festival, Festival Internacional de Música Clara Coelho Diogo Pombo
obras do repertório clássico, romântico ou de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence. Filipa Passos Francisco Cortes
contemporâneo. Na música do século XX Em 2015 participou, em Paris, no concerto Inês Lopes * Frederico Projecto
tem apresentado, frequentemente em estreia comemorativo do Centenário do Genocídio Joana Siqueira Gerson Coelho *
Lucília de Jesus Jaime Bacharel
absoluta, inúmeras obras contemporâneas Arménio, com a World Armenian Orchestra
Maria José Conceição João Barros
de compositores portugueses e estrangeiros. dirigida por Alain Altinoglu. A discografia Mariana Moldão João Branco
Tem sido igualmente convidado pelas mais do Coro Gulbenkian está representada Mariana Rodrigues João Pedro Afonso
prestigiadas orquestras mundiais, entre as nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Mónica Santos Jorge Leiria
quais a Philharmonia Orchestra de Londres, Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, Natasa Sibalic Manuel Gamito
a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do FNAC Music e Aria Music, tendo ao longo dos Rosa Caldeira Miguel Silva
Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a anos registado um repertório diversificado, Rosário Azevedo Pedro Miguel

coro gulbenkian © gm-márcia lessa


Sara Afonso Pedro Rodrigues
Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de com particular incidência na música
Tânia Viegas Rodrigo Carreto
Viena, a Orquestra do Concertgebouw de portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas Teresa Duarte Rui Aleixo
Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, destas gravações receberam prestigiados Verónica Silva Rui Miranda
a Orquestra de Paris, ou a Orquestra Juvenil prémios internacionais. Desde 1969, Sérgio Fontão
Gustav Mahler. Foi dirigido por grandes figuras Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro contraltos
como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Gulbenkian. A função de Maestro Adjunto Ana Urbano baixos
Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, é desempenhada pelo maestro Jorge Matta. Beatriz Cebola Fernando Gomes
Catarina Saraiva Filipe Leal
Elsa Gomes Francisco Reis
Fátima Nunes * João Costa
Inês Martins João Fatela *
Coralistas solistas (Magnus Lindberg)
Joana Esteves João Luís Ferreira
Joana Nascimento * Jorge Ramos
Lucinda Gerhardt José Bruto da Costa coordenação
Mafalda Borges Coelho José Damas António Lopes Gonçalves
Manon Marques Luís Neiva
Margarida Simas Luís Pereira produção
Maria do Carmo Coutinho Mário Almeida Fátima Pinho
Marta Queirós Miguel Jesus Marta Andrade
Marta Ribeiro Nuno Gonçalo Fonseca Joaquina Santos
Michelle Rollin Nuno Rodrigues Fábio Cachão

17
Orquestra Gulbenkian Lorenzo Viotti Maestro Titular
Giancarlo Guerrero Maestro Convidado Principal
Leonardo García Alarcón Maestro Associado
Nuno Coelho Maestro Convidado

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian


decidiu estabelecer um agrupamento realiza uma série regular de concertos no primeiros violinos violoncelos Kenneth Best 1º Solista
orquestral permanente. No início constituído Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, Maaria Leino Concertino Principal * Varoujan Bartikian 1º Solista Alexandre Pereira 1º Solista *
apenas por doze elementos, foi originalmente em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar Francisco Lima Santos Marco Pereira 1º Solista Eric Murphy 2º Solista
designado por Orquestra de Câmara com alguns dos maiores nomes do mundo da 1º Concertino Auxiliar Martin Henneken 2º Solista Darcy Edmundson-Andrade 2º Solista
Gulbenkian. Ao longo de mais de cinquenta música, nomeadamente maestros e solistas. Bin Chao 2º Concertino Auxiliar Levon Mouradian
António José Miranda Jeremy Lake trompetes
anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian Atua também com regularidade noutros palcos
Pedro Pacheco Raquel Reis Adrian Martinez 1º Solista
(denominação adotada desde 1971) foi sendo em diversas localidades do país, cumprindo
Alla Javoronkova Fernando Costa * David Burt 2º Solista
progressivamente alargada, contando hoje desta forma uma significativa função David Wahnon Lara Ariznabarreta *
com um efetivo de sessenta instrumentistas descentralizadora. No plano internacional, por Ana Beatriz Manzanilla trombones
que pode ser pontualmente expandido de sua vez, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando Elena Ryabova contrabaixos Sérgio Miñana 1º Solista
acordo com as exigências de cada programa gradualmente a sua atividade, tendo até agora Maria Balbi Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Rui Fernandes 2º Solista
de concerto. Esta constituição permite à efetuado digressões na Europa, na Ásia, em Otto Pereira Domingos Ribeiro 1º Solista Pedro Canhoto 2º Solista
Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo África e nas Américas. No plano discográfico, Tamila Kharambura * Manuel Rego 2º Solista Tiago Noites 2º Solista *
Mafalda Rodrigues * Marine Triolet
repertório que se estende do Barroco até à o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se
Tomás Costa * Maja Plüddemann tuba
música contemporânea. Obras pertencentes associado às editoras Philips, Deutsche
Anna Paliwoda * Romeu Santos * Amilcar Gameiro 1º Solista
ao repertório corrente das grandes formações Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès,
sinfónicas tradicionais, nomeadamente Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, segundos violinos flautas timbales
a produção orquestral de Haydn, Mozart, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde Alexandra Mendes 1º Solista Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Rui Sul Gomes 1º Solista
Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou muito cedo, com diversos prémios internacionais Jordi Rodriguez 1º Solista Amália Tortajada 1º Solista Auxiliar
Schumann, podem ser dadas pela Orquestra de grande prestígio. Lorenzo Viotti é o Maestro Cecília Branco 2º Solista Ana Filipa Lima 2º Solista * percussão

© gm-márcia lessa
Gulbenkian em versões mais próximas Titular da Orquestra Gulbenkian. Giancarlo Jorge Teixeira Ricardo Miranda Alves 2º Solista * Abel Cardoso 2º Solista
Tera Shimizu Maria de Fátima Pinto 2º Solista *
dos efetivos orquestrais para que foram Guerrero é Maestro Convidado Principal,
Stefan Schreiber oboés Renato Peneda 2º Solista *
originalmente concebidas, no que respeita Leonardo García Alarcón é Maestro Associado Maria José Laginha Pedro Ribeiro 1º Solista Duarte Santos 2º Solista *
ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora. e Nuno Coelho é Maestro Convidado. David Ascensão * Nelson Alves 1º Solista Auxiliar José Vitorino 2º Solista *
Miguel Simões * Alice Caplow-Sparks 2º Solista
Flávia Marques * Corne inglês harpa
Félix Duarte * Carolina Coimbra 1º Solista *
Mafalda Vilan Pires * clarinetes
Esther Georgie 1º Solista
violas Ricardo Alves 1º Solista *
Samuel Barsegian 1º Solista Iva Barbosa 1º Solista Auxiliar
Lu Zheng 1º Solista José María Mosqueda 2º Solista *
Instrumentista convidado
Isabel Pimentel 2º Solista Clarinete baixo
Patrick Eisinger
Leonor Braga Santos fagotes coordenação
Christopher Hooley Ricardo Ramos 1º Solista António Lopes Gonçalves
Maia Kouznetsova Vera Dias 1º Solista Auxiliar
Leonor Fleming * Raquel Saraiva 2º Solista produção
Nuno Soares * Américo Martins, Marta Andrade,
Chiara Antico * trompas Raquel Serra, Guilherme Baptista,
Paul Tulloch * Gabriele Amarù 1º Solista Fábio Cachão

19
10 fevereiro

Portas
Abertas

Rising Stars
Entrada Gratuita

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O MELHOR
BANCO Pedimos que desliguem os telemóveis
durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs
pode igualmente perturbar a concentração

EM PORTUGAL.
dos artistas e do público.

Não é permitido tirar fotografias nem


fazer gravações sonoras ou filmagens durante
os espetáculos.

Programas e elencos sujeitos a alteração

O BPI foi eleito “O Melhor Banco em


sem aviso prévio.

Portugal” pelo Euromoney Awards for


Excellence Country 2018.
A revista Euromoney atribuiu ao BPI o prémio Melhor Banco em Portugal em 2018,
no âmbito da iniciativa “Euromoney Awards”. Esta classificação resulta da combinação
de critérios quantitativos e qualitativos como a rentabilidade, crescimento, eficiência,
qualidade,capacidade de inovação e compromisso social.

O vencedor deste prémio é selecionado pela equipa de editores, jornalistas e analistas


da revista Euromoney, uma das mais conceituadas referências editoriais do setor
financeiro a nível internacional.

O BPI exprime o seu orgulho por esta distinção e dedica-a especialmente a todos
os seus Clientes.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidade


que o atribuiu.

direção criativa tiragem Lisboa, Janeiro 2019


Ian Anderson 800 exemplares
design e direção de arte preço
The Designers Republic 2€
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