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Programação

Arduino

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Sumário:
Estrutura Operadores de bits
 & (operador de bits AND)..............................22
 void setup ().............................................5
 | (operador de bits OR).................................22
 void loop ()...............................................5
 ^ (operador de bits XOR)..............................22

Estruturas de controle  ~ (operador de bits NOT)..............................24


 << (desvio à esquerda).................................25
 if............................................................6
 >> (desvio à direita).....................................25
 if...else...................................................7
 &=(de bits composto AND)............................26
 for..........................................................8
 |=(de bits composto OR)...............................26
 switch case.............................................9
 while.....................................................10
Operadores compostos
 do... while..............................................10
 ++ (incrementar).........................................28
 break.....................................................69
 -- (decrementar)..........................................28
 continue.................................................11
 += (adição composta)..................................28
 return.....................................................11
 -= (subtração composta)...............................28
 goto.......................................................12
 *= (multiplicação composta)..........................28
 /= (divisão composta)...................................28
Elementos de sintaxe
 ; (ponto e vírgula)...................................13
 {} (chaves).............................................13
 // (linha de comentário)...........................15
 /* */ (bloco de comentário)......................15
 #define..................................................16
 #include.................................................17

Operadores aritméticos
 = (igualdade).........................................18
 + (adição)..............................................18
 - (subtração)..........................................18
 * (multiplicação).....................................18
 / (divisão)..............................................18
 % (resto da divisão)...............................19

Operadores de comparação
 == (igual a)...........................................20
 != (diferente de).....................................20
 < (menor que).......................................20
 > (maior que)........................................20
 <= (menor ou igual a)............................20
 >= (maior ou igual a).............................20

Operadores booleanos
 && (e)....................................................21
 || (ou)....................................................21
 ! (não)....................................................21

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Variáveis
Variáveis são expressões que você pode usar em
programas para armazenar valores como a
leitura de um sensor em um pino analógico.

Constantes
Constantes são valores particulares com
significados específicos.
 HIGH | LOW...........................................29
 INPUT | OUTPUT....................................29
 true | false.............................................29
 Constantes inteiras.................................31

Tipos de dados
Variáveis podem ser de vários tipos:
 boolean..................................................32
 char.......................................................32
 byte.......................................................33
 int..........................................................33
 unsigned int............................................34
 long.......................................................34
 unsigned long.........................................35
 float........................................................36
 double....................................................37
 string......................................................37
 array.......................................................39
 void........................................................40

Conversão
 char()....................................................41
 byte()....................................................41
 int().......................................................41
 long()....................................................41
 float()....................................................42

Referência
 Tabela ASCII..........................................42

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Funções
Entrada e saída digital Comunicação serial
 pinMode (pin, mode).....................................43 Usado para comunicação entre a placa Arduino e
 digitalWrite (pin, value).................................44 um computador ou outros dispositivos. Esta
 int digitalRead (pin).......................................45 comunicação ocorre através dos conectores
serial ou USB da placa Arduino e nos pinos
Entrada e saída analógica digitais 0 (RX) e 1 (TX). Assim, se você utilizar
 int analogRead (pin)......................................46 estas funções não poderá utilizar os pinos 0 e 1
 analogWrite (pin, value) – PWM....................47 para entrada e saída digital.
 Serial.begin (speed)......................................62
Entrada e saída avançada  int Serial.available ()……………………………………63
 shiftOut (dataPin, clockPin, bitOrder, value)….48  int Serial.read ()…………………………………………64
 unsigned long pulseIn (pin, value)……………….49  Serial.flush ()……………………………………………..65
 Serial.print (data)..........................................65
Tempo  Serial.println (data).......................................68
 unsigned long millis()....................................50
 unsigned long micros()………………………………..50
 delay(ms)…………………………………………………..51
 delayMicroseconds(μs)………………………………..52

Matemática
 min (x, y).....................................................54
 max (x, y)………………………………………………….55
 abs (x).........................................................56
 constrain (x, a, b).........................................56
 map (value, fromLow, fromHigh, toLow, toHigh)…………57
 pow (base, exponent)...................................58
 sq (x)………………………………………………………..58
 sqrt (x).........................................................58

Trigonometria
 sin (rad).......................................................59
 cos (rad)......................................................59
 tan (rad)......................................................59

Números aleatórios
 randomSeed (seed)…………………………………….60
 long random (max).......................................61
 long random (min, max)……………………………..61

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setup()
A função setup() é chamada quando um programa pomeça a rodar. Use esta função para inicializar as sua
variáveis, os modos dos pinos, declarar o uso de livrarias, etc. Esta função será executada apenas uma
vez após a placa Arduino ser ligada ou ressetada.

Exemplo
int buttonPin = 3;

void setup()
{
Serial.begin(9600);
pinMode(buttonPin, INPUT);
}

void loop()
{
// ...
}

loop()
Após criar uma fução setup() que declara os valores iniciais, a função loop() faz exatamente o que seu
nome sugere, entra em looping (executa sempre o mesmo bloco de código), permitindo ao seu programa
fazer mudanças e responder. Use esta função para controlar ativamente a placa Arduino.
Exemplo
int buttonPin = 3;

// setup inicializa o serial e o pino do button (botão)


void setup()
{
beginSerial(9600);
pinMode(buttonPin, INPUT);
}

// loop checa o botão a cada vez,


// e envia o serial se ele for pressionado
void loop()
{
if (digitalRead(buttonPin) == HIGH)
serialWrite('H');
else
serialWrite('L');

delay(1000);
}

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if (condicional) e ==, !=, <, > (operadores de
comparação)
if, que é usado juntamente com um operador de comparação, verifica quando uma condição é satisfeita,
como por exemplo um input acima de um determinado valor. O formato para uma verificação if é:

if (algumaVariavel > 50)


{
// faça alguma coisa
}

O programa checa se algumaVariavel (colocar acentos em nomes de variáveis não é uma boa idéia) é
maior que 50. Se for, o programa realiza uma ação específica. Colocado de outra maneira se a sentença
que está dentro dos parêntesis é verdadeira o código que está dentro das chaves roda; caso contrário o
programa salta este bloco de código.

As chaves podem ser omitidas após uma sentença if se só houver uma única linha de código (definida pelo
ponto e vírgula) que será executado de modo condicional:

if (x > 120) digitalWrite(LEDpin, HIGH);

if (x > 120)
digitalWrite(LEDpin, HIGH);

if (x > 120) {digitalWrite(LEDpin, HIGH);} // todos são corretos

A sentença que está sendo verificada necessita o uso de pelo menos um dos operadores:

Operadores de comparação:
x == y (x é igual a y)
x != y (x é não igual a y)
x < y (x é menor que y)
x > y (x é maior que y)
x <= y (x é menor ou igual a y)
x >= y (x é maior ou igual a y)

Cuidado:
Tenha precaução com o uso acidental de apenas um sinal de igual (e.g. if (x = 10) ). O sinal de igual
simples é um operador de designação e coloca o valor 10 na variável x. Ao contrário o sinal de igal duplo
(e.g. if (x == 10) ), que é um operador de comparação, verifica se x é igual a 10 ou não. A última senteça
só é verdadeira se x for igual a 10, mas a anterior sempre será veraddeira.
Isto ocorre por que a linguagem C (na qual o Arduino é baseado) atribui um valor à sentença (x=10) do
seguinte modo: 10 é colocado na variável x (lembre o sinal de igual simples é um operador de
designação), então x agora contém 10. Então o condicional 'if' atribui um valor a 10, que será sempre
verdadeiro (TRUE), desede que números diferentes de zero são sempre equiparados à verdadeiro.
Consequentemente, if (x = 10) será sempre verdadeiro, que não é o que pretendemos quando usamos
um 'if'. Adcionalmente o valor 10 será guardado na variável x que também não é o que pretendemos.
if também pode ser usado como parte de uma estrutura de controle ramificada através da
construção if..else.

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if / else
if/else permite um controle maior sobre o fluxo de código do que a sentença if básica, tornando possível
que múltiplos testes sejam agrupados. Por exemplo, uma entrada analógica poderia ser verificada e uma
ação específica seria tomada se o valor de input fosse menor que 500 e outra ação seria tomada se o
input fosse 500 ou mais. O código seria assim:

if (pinFiveInput < 500)


{
// ação A
}
else
{
// ação B
}

else pode preceder outro teste if , e assim mltiplos testes, mutuamente exclusivos, podem ser realizados
ao mesmo tempo.

Cada teste precede o próximo até que um teste com vavlor verdadeiro é encontrado. Quando um teste
com valor verdadeiro é encontrado o seu bloco de código associado é execuatod e então o programa salta
para a sequencia após todo o bloco if/else. Se a nenhum teste é atribuido o valor verdadeiro o bloco que
estiver no else sozinho é executado, se houver algum.

Note que um bloco else if pode ser usado com ou sem um bloco else final. Um número ilimitado destes
ramos else if é permitido.

if (pinFiveInput < 500)


{
// faça a coisa A
}
else if (pinFiveInput >= 1000)
{
// faça a coisa B
}
else
{
// faça a coisa C
}

Outro modo de fazer testes de ramificações mutuamente exclusivas é através da sentença switch case.

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sentença for
Descrição

A sentença for é utilizada para repetir um bloco de código delimitado por chaves. Um contador com
incremento normalmente é usado para controlar e finalizar o loop. A sentença for é util para quanquer
operação repetitiva, e é frequentemente usada com arrays para operar em conjuntos de dados ou de
pinos.

Há três partes no cabeçalho do for:

for (inicialização; condição; incremento) {


//sentença(s);
}

A inicialização ocorre primeiro e apenas uma vez. Cada vez que o circuíto é executado a condição é
verificada; se for verdadeira o bloco de código e o incremento são executados, e então a condição é
testada novamente. Quando a condição se torna falsa o circuíto termina.

Exemplo
// Aumentar o brilho de um LED usando um pino PWM
int PWMpin = 10; // um LED em série com um resisotr de 1kΩ no pino 10

void setup()
{
// nenhum setup é necessário
}

void loop()
{
for (int i=0; i <= 255; i++){
analogWrite(PWMpin, i);
delay(10);
}
}

Dica de programação

Na linguagem C o circuito for é muito mais flexível que os circuitos for encontrados a algumas outras
linguagens de programação, incluindo BASIC. Qualquer dos elementos do cabeçalho pode ser omitido,
embora os ";" sejam necessários. Qualquer destes elementos também podem ser substituidos por
qualquer sentença válida em C com varáveis não correlatas. Estes tipos não usuais de sentenças for as
vezes podem ser a solucão para alguns problemas raros de programação.

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sentença switch / case

Do mesmo modo que as sentenças if, as switch / case controlam o fluxo dos
programas. Switch/case permite ao programador construir uma lista de "casos" dentro de um bloco
delimitado por chaves. O programa checa cada caso com a vaiável de teste e executa o código se
encontrar um valor idêntico.

Switch / case é um pouco mais flexível que uma estrutura if/else de modo que o programador pode
determinar se a estrutura switch deve continuar checando por valores idênticos na lista dos "caosos"
após encontrar um valor idêntico. Se a sentença break não é encontrada após a execução do bloco de
código selecionado por um dos "casos", então o programa vai continuar a checar por mais valores
idênticos entre os "casos" restantes. Se uma sentença break é encontrada o código sai da estrutura do
mesmo modo que em uma construção if/else if.

Parâmetros
 var - a variável para a qual você busca valores idênticos
 default - se nenhuma outra condição for satisfeita o código que está no default é executado
 break - sem o break a sentença switch vai continuar checando as outras sentenças case para quanquer
outro possível valor idêntico. Se algum for encontrado será executado do mesmo modo, o que pode não
ser o que você deseja. Break indica ao switch para parar de procurar por outros valores idênticos e sai da
sentença switch.
Exemplo
switch (var) {
case 1:
//faça alguma coisa quando var == 1
break;
// break is optional
case 2:
//faça alguma coisa quando == 2
break;
default:
// se nenhum valor for idêntico, faça o default
// default é opcional
}

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while
Descrição

while fará com que o bloco de código entre chaves se repita continua e indefinidamente até que a
expressão ente parentesis() se torne falsa. Algo tem que provocar uma mudança no valor da variável que
está sendo verificada ou o código vai sempre ficar dando voltas dentro do while. Isto poderia ser o
incremento de uma variável ou uma condição externa como o teste de um sensor.

Syntax
while(expressão){
// código
}
Parâmetros

expressão - uma sentença boolena em C que possa ser verificada como verdadeira ou falsa

Exemplo
var = 0;
while(var < 200){
// algum código que se repete 200 vezes
var++;
}

do - while
O do funciona da mesma maneira que o while loop, com a exceção de que a condição é testada no final
do bloco de código. Enquanto no while, se a condição for falsa, o bloco de código não será executado,
no do ele sempre será executado pelo menos uma vez.

do
{
// bloco de código
} while (condição);

Exemplo
do
{
delay(50); // espera para que os sensores se estabilizem
x = readSensors(); // verifica o sensor

} while (x < 100);

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continue
continue é usado para saltar porções de código em blocos do, for, ou while. Ele força com que o código
avance até o teste da condição saltando todo o demais.

Exemplo
for (x = 0; x < 255; x ++)
{
if (x > 40 && x < 120){ // criar saltos de execução
continue;
}

digitalWrite(PWMpin, x);
delay(50);
}

return
Finaliza uma função e retorna um valor, se necessário.

Sintaxe:

return;

return valor; // ambas formas são válidas

Parâmetros

valor: alguma variável ou constante

Exemplos:

Uma função para comparar o valor de um sensor com um limite

int checkSensor(){
if (analogRead(0) > 400) {
return 1;
else{
return 0;
}
}

A palavra-chave return é útil para testar uma seção de código sem ter que transformar em "comentário"
um grande e possivelmente defeituoso bloco de código.

void loop(){

// aqui, uma brilhante idéia de programação

return;

// restante do bloco de código não funcional


// este código nunca será executado
}

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goto
Transfere o fluxo do programa para um outro ponto etiquetado

Sintaxe

label:

goto etiqueta; // envia o fluxo do programa para etiqueta

Dica

O uso do goto é desencorajado em programação C e inclusive alguns autores afirmam que o goto nunca é
realmente necessário, mas usado com cautela pode simplificar alguns programas. A razão pela qual
muitos programadores desaprovam seu uso é que com o uso indiscriminado é fácil de se criar um
programa com um fluxo indefinido e muito difícil de ser depurado.

No entanto, há casos em que o goto pode ser útil e simplificar o código. Uma destas situações é provocar
uma saída de um grupo de loops aglutinados ou de blocos lógicos if com uma determinada condição.

Exemplo
for(byte r = 0; r < 255; r++){
for(byte g = 255; g > -1; g--){
for(byte b = 0; b < 255; b++){
if (analogRead(0) > 250){ goto bailout;}
// more statements ...
}
}
}
bailout:

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; ponto e vírgula
Usada para terminar uma sentença.

Exemplo
int a = 13;

Dica

Esquecer de finalizar uma linha com ponto e vírgula causa um erro de compilação. O texto sobre o erro
pode ser óbvio e se referir a um ponto e vírgula faltando, ou não. Se ocorrer um erro de compilação
impenetrável ou aparenetemente ilógico uma das primeiras coisas a checar é um ponto e vírgula faltando
na vizinhança, precedendo a linha indicada pelo compilador.

{} Chaves
Chaves são uma parte essencial da linguagem de programação C. Elas são usadas em muitas construções
diferentes, descritas abaixo, e isto pode algumas vezes ser confuso para iniciantes.

Uma chave abrindo "{" deve sempre ser seguida por uma fechando "}". Frequentemente nos referimos a
esta condição como equilibrio entre as chaves. A IDE (integrated development environment ou ambiente
de desenvolvimento integrado) do Arduino inclui uma característica prática para checar o equilibrio das
chaves. Apenas com o selecionar de uma chave ou clicar no ponto imediatamente posterior faz com que
sua companheira lógica seja destacada.

No presente momento esta característica é um pouco defeituosa e a IDE frequentemente encontrará


(incorretamente) uma chave em um bloco de texto que tenha sido comentado.

Programadores principiantes e programadores vindos das linguagens C e do BASIC frequentemente


consideram o uso das chaves confuso ou desalentador. Afinal as mesmas chaves substituem a sentença
RETURN em uma subrotina(função), a sentença ENDIF em uma condicional e a sentença NEXT em um
FOR.

Por que o uso das chaves é tão variado, é uma boa prática de programação digitar o fecha-chaves "}"
logo após digitar o abre-chaves "{" quando estiver fazendo uma construção que as requer. Inserte então
alguns "ENTER" entre as chaves e comece a digitar o código. Agindo assim suas chaves nunca ficarão
desequilibradas.

Chaves desequilibradas causam erros de comilação bastante enigmáticos e que podem ser difíceis de
rastrear em um programa longo. Por causa de seus usos variados, as chaves são também incrivelmente
importantes para a sintaxe de um programa e mover uma chave uma ou duas linhas pode alterar
completamente o seu significado.

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Os principais usos das chaves
Funções
void myfunction(datatype argument){
sentença(s)
}
Loops
while (expressão booleana)
{
sentença(s)
}

do
{
sentença(s)
} while (expressão booleana);

for (inicialização; condição de término; expressão de incremento)


{
sentença(s)
}
Sentenças condicionais
if (expressão booleana)
{
sentença(s)
}

else if (expressão booleana)


{
sentença(s)
}
else
{
sentença(s)
}

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Comentários
Comentários são linhas no programa que são usados para informar a você mesmo ou outras pessoas
sobre o modo como o progama trabalha. Elas são ignoradas pelo compilador e não são exportadas para o
processador e portanto não ocupam a memória do chip ATmega.

O único propósito dos comentários são ajudar a entender (ou relembrar) como o programa funciona. Há
dois modos diferentes de marcar uma linha como um comentário.

Exemplo
x = 5; // Esta é uma linha simples de comentário. Qualquer coisa depois das barras é um
comentário
// até o fim da linha

/* este é um bloco de comentário - usado para "comentar" blocos inteiros de código

if (gwb == 0){ // não há problema em uma linha simples dentro de um bloco de comentário
x = 3; /* mas outro bloco de comentário é inválido */
}
// não esqueça de fechar o bloco de comentário, eles têm que ser equilibrados
*/

Dica

Quando estiver experimentando com o código "comentar" partes do programa é um modo conveniente de
remover linhas que podem conter problemas. Este procedimento mantém as linhas no código mas as
trasnforma em comentários de modo que o compilador as ignora. Isto pode ser especialmente útil quando
tentamos localizar um problema, ou quando um programa apresenta erros de compilação cujas
explicações são obscuras ou inúteis.

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#define
#define é um componente muito útil da linguagem C que permite ao programador dar um nome a uma
constatnte antes que o programa seja compilado. Constantes definidas no Arduino não ocupam espaço em
memória no chip. O compilador substitui referêancias a estas constantes pelo valor definido no momento
da compilação.

Isto pode causar alguns efeitos indesejáveis se, por exemplo, um nome de constante que tenha sido
defindo por um #define é incluido em alguma outra constante ou nome de variável. Neste caso o texto
deve ser substituido pelo valor (ou texto) do #define.

Em general, a palavra chave const é preferível para definir constatntes e deve ser usada ao invés de
#deine.

A sintaxe do #define na linguagem Arduino é a mesma da linguagem C:

Sintaxe
#define nomeDeConstante valor

Verifique que o # é necessário.

Exemplo
#define ledPin 3
// O compilador vai substituir quanquer menção a ledPin pelo valor 3 no momento da
compilação.
Dica

Não há ponto e vírgula após a declaração #define. Se você incluir um o compilador vai lançar erros críticos
no final do programa.

#define ledPin 3; // isto é um erro

Do mesmo modo o compilador gerará erros se após o #define houver um =.

#define ledPin = 3 // isto também é um erro

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#include
#include é usado para incluir outras bibliotecas no seu programa. Isto permite ao programador acessar
um grande número de bibliotecas padrão da linguagem C (grupos de funções pré-definidas), e também à
bibliotecas desenvolvidas especificamente para o Arduino.

A página principal de referência para as bibliotecas C AVR (AVR é a referência aos chips Atmel nos quais o
Arduino está baseado) está aqui.

Verifique que #include, de modo similar ao #define, não leva ponto e vírgula no final.

Exemplo

Este exemplo inclui uma biblioteca que é utilizada para armazenar dados na memória flash ao invés de na
ram. Isto economiza espaço na ram para as necessidades de memória dinâmica e torna o uso de grandes
tabelas mais prático.

#include <avr/pgmspace.h>

prog_uint16_t myConstants[] PROGMEM = {0, 21140, 702 , 9128, 0, 25764, 8456,


0,0,0,0,0,0,0,0,29810,8968,29762,29762,4500};

= operador de designação (sinal de igual simples)


Armazena o valor do que está à direita do sinal de igual na variável que está à esquerda.
O sinal de igual simples na linguagem de programação C é chamdo operador de designação. Ele tem um
significado diferente daquele utilizado em álgebra, no qual indica uma equação ou iguladade. O operador
de designação indica ao microcontrolador para calcular o valor da expressão à direita do sinal de igual e
armazenar este valor na variável que está à esquerda.
Exemplo
int sensVal; // declera uma variavel do tipo inteiro com o nome de sensVal
senVal = analogRead(0); // armazena o valor da voltagem (digitalizado) no pino
analógico 0 em sensVal
Dicas de programação
A variável à esquerda necessita ser capaz de reter o valor que se quer armazenar. Se ela não for grande o
suficiente o valor armazenado pode ser incorreto.
Não confunda o operador de designação [ = ] (sinal de igual simples) com o operador de comparação [
== ] (sinal de igual duplo), que calcula quando duas expressões são iguais ou não.

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Adição, subtração, multiplicação e divisão
Descrição
Estes operadores retornam a soma, diferença, profuto, ou quciente(respectivamente) de dois operandos.
A operação é feita usando o tipo de dado dos operadores, assim, por exemplo 9/4 resulta em 2, desde
que 9 e 4 são inteiros. Isto também significa que uma operação pode extrapolar se o resultado for maior
do que o que pode ser armazenado no tipo de dado. (e.g. adicionado 1 a um int com o valor de 32.767
resulta gives -32.768). Se os operandos forem de tipos de dados diferentes o tipo maior é usado no
cálculo.
Se um dos operandos for do tipo float ou do tipo double, então a matemática de ponto flutuante será
usada para o cálculo.
Exemplos
y = y + 3;
x = x - 7;
i = j * 6;
r = r / 5;
Sintaxe
result = value1 + value2;
result = value1 - value2;
result = value1 * value2;
result = value1 / value2;
Parâmetros:
value1: qualquer variável ou constante
value2: qualquer variável ou constante
Dicas de programação
 Saiba que constantes inteiras são consideradas int, portanto alguns cáculos com constantes podem
extrapolar (e.g. 60 * 1000 resultará em um número negativo).
 Escolha tamanhos de variáveis que sejam grandes o suficiente para reter os maiores resultados possíveis
dos cálculos.
 Conheça o ponto em que sua variável pode "dar a volta" e também o que ocorre no sentido contrárioe.g.
(0 - 1) ou (0 - 32768).
 Para matemática que necessita de frações use variáveis do tipo float, mas tenha em conta seus pontos
negativos: tamanho maior e menor velocidade de computação.
 Use o operador de modelagem para converter diretamente um tipo de variável em outro e.g.
(int)meuFloat.

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% (resto da divisão)
Descrição
Calcula o resto da divisão quando um inteiro é dividido por outro. É útil para manter uma variável dentro
de um patamer específico (e.g. o tamanho de um array).
Sintaxe
resultado = dividendo % divisor
Parâmetros
dividendo: o número que será dividido
divisor: o número a dividir por
Retorna
o restante
Exemplo
x = 7 % 5; // x agora comtém 2
x = 9 % 5; // x agora comtém 4
x = 5 % 5; // x agora comtém 0
x = 4 % 5; // x agora comtém 4
Código de exemplo
/* atualizar os valores de um array um de cada vez em um bloco */

int values[10];
int i = 0;

void setup() {}

void loop()
{
values[i] = analogRead(0);
i = (i + 1) % 10; // operador de resto de divisão atualiza a variável
}
Dica
O operador de resto da divisão não funciona com variáveis tipo float.

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if (condicional) e ==, !=, <, > (operadores de
comparação)
if, que é usado juntamente com um operador de comparação, verifica quando uma condição é satisfeita,
como por exemplo um input acima de um determinado valor. O formato para uma verificação if é:
if (algumaVariavel > 50)
{
// faça alguma coisa
}
O programa checa se algumaVariavel (colocar acentos em nomes de variáveis não é uma boa idéia) é
maior que 50. Se for, o programa realiza uma ação específica. Colocado de outra maneira se a sentença
que está dentro dos parêntesis é verdadeira o código que está dentro das chaves roda; caso contrário o
programa salta este bloco de código.
As chaves podem ser omitidas após uma sentença if se só houver uma única linha de código (definida pelo
ponto e vírgula) que será executado de modo condicional:
if (x > 120) digitalWrite(LEDpin, HIGH);

if (x > 120)
digitalWrite(LEDpin, HIGH);

if (x > 120) {digitalWrite(LEDpin, HIGH);} // todos são corretos


A sentença que está sendo verificada necessita o uso de pelo menos um dos operadores:
Operadores de comparação:
x == y (x é igual a y)
x != y (x é não igual a y)
x < y (x é menor que y)
x > y (x é maior que y)
x <= y (x é menor ou igual a y)
x >= y (x é maior ou igual a y)
Cuidado:
Tenha precaução com o uso acidental de apenas um sinal de igual (e.g. if (x = 10) ). O sinal de igual
simples é um operador de designação e coloca o valor 10 na variável x. Ao contrário o sinal de igal duplo
(e.g. if (x == 10) ), que é um operador de comparação, verifica se x é igual a 10 ou não. A última senteça
só é verdadeira se x for igual a 10, mas a anterior sempre será veraddeira.
Isto ocorre por que a linguagem C (na qual o Arduino é baseado) atribui um valor à sentença (x=10) do
seguinte modo: 10 é colocado na variável x (lembre o sinal de igual simples é um operador de
designação), então x agora contém 10. Então o condicional 'if' atribui um valor a 10, que será sempre
verdadeiro (TRUE), desede que números diferentes de zero são sempre equiparados à verdadeiro.
Consequentemente, if (x = 10) será sempre verdadeiro, que não é o que pretendemos quando usamos
um 'if'. Adcionalmente o valor 10 será guardado na variável x que também não é o que pretendemos.
if também pode ser usado como parte de uma estrutura de controle ramificada através da
construção if..else

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Operadores Booleanos
Estes operadores podem ser usados dentro da condição em uma sentença if.

&& ("E" lógico)


Verdadeiro apenas se os dois operandos forem verdadeiros, ou seja a primeira condição "e" a segunda
forem verdadeiras, e.g.
if (digitalRead(2) == 1 && digitalRead(3) == 1) { // ler dois interruptores
// ...
}

é verdadeiro apenas se os dois interruptores estiverem fechados.

|| ("OU" lógico)
Verdadeiro se algum dos operandos for verdadeiro, ou seja se a primeira "ou" a segunda condição for
verdadeira e.g.
if (x > 0 || y > 0) {
// ...
}
é verdadeiro apenas se x ou y forem maiores que 0.

! (negação)
Verdadeiro apenas se o operando for falso e.g.
if (!x) {
// ...
}
é verdadeiro apenas se x for falso (i.e. se x for igual a 0).
Cuidado
Certifique-se de não confundir o operador booleano "E" representado por "&&" e o operador lógico de bits
"E" representado apenas por "&". Eles são animais completamente diferentes.
Do mesmo modo não confunda o booleano "OU" representado por "||" e o operador lógico de bits "|".
O operador lógico de bits "NÃO" representado por um "~" não se parece com o operador booleano "!",
mas mesmo assim tenha certeza de estar usando o que você deseja.
Exemplos
if (a >= 10 && a <= 20){} // verdadeiro se a estiver entre 10 e 20

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Operadores de bits AND (&), OR (|), XOR (^)
Operadores de bits
Os operadores de bits realizam cálculos ao nível de bits das variáveis. Eles ajudama resolver uma grande
quantidade de problemas de programação. Muito do material abaixo é de um excelente tutorial sobre este
tema que pode ser encontrado aqui.

Operador de bits AND (&)


O operador de bits AND (e) em C++ é um simples & usado entre duas outras expressões inteiras. Ele
realiza uma operação entre cada bit de cada uma destas expresões de acordo com a seguinte regra: se os
dois bits de entrada forem 1 o resultado da operação também é 1, caso contrário é 0. Outro modo de
expressar esta regra é:
0 0 1 1 operando1
0 1 0 1 operando2
----------
0 0 0 1 (operando1 & operando2) - resultado de retorno
Em Arduino o tipo int (inteiro) é um valor de 16 bits, portanto usando & entre duas expressões int faz com
que ocorram 16 operações AND simultâneas. Em um fragmento de código:
int a = 92; // em binario: 0000000001011100
int b = 101; // em binario: 0000000001100101
int c = a & b; // resultado: 0000000001000100, ou 68 em decimal.
Cada um dos 16 bits em a AND b são processados usando este operador, e todos os 16 bits resultantes
são armazenados em c resultado o valor 0000000001000100, que é 68 na notação decimal.
Um dos usos mais comuns do operador de bits AND é selecionar alguns bits de um valor inteiro,
freqüentemente chamado de máscara. Veja o exemplo abaixo para um exemplo.

Operador de bits OR (|)


O operador de bits OR (ou) em C++ é o símbolo de barra vertical, |. Como o operador & ele realiza
cálculos com cada bit de duas expressões seguindo a seguinte regra: o resultado da opração é 1 se um
dos bits de entrada for 1, caso contrário é 0. Em outras palavras:
0 0 1 1 operando1
0 1 0 1 operando2
----------
0 1 1 1 (operando1 | operando2) - resultado de retorno
Em um fragmento de código:
int a = 92; // in binario: 0000000001011100
int b = 101; // in binario: 0000000001100101
int c = a | b; // resultado: 0000000001111101, ou 125 em decimal.
Programa de Exemplo
Um uso comum para os operadores de bits AND e OR é o que os programadores chamam Ler-Modificar-
Escrever em uma porta. Em microcontroladores uma porta é um número de 8 bits que representa algo
sobre a condição dos pinos. Escrevendo em um controle de porta todos os pinos de uma vez.
PORTD é uma constante pré-construída que se refere aos estados de saída dos pinos digitais
0,1,2,3,4,5,6,7. Se há um 1 em algum dos bits, então este pino está em HIGH. (os pinos ainda precisam
ser defindos como pinos de saída pelo comando pinMode()). Deste modo se escrevemos PORTD =
B00110001; o que fazemos é colocar os pinos 2,3 e 7 em HIGH. Um efeito colateral é que mudamos o
estado dos pinos 0 e 1 que são usados pelo Arduino na comunicação serial, ou seja, interferimos nesta
comunicação.

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Nosso algoritmo para este programa deve:
 Ler o PORTD e limpar somente os bits que queremos controlar (com o operador AND).
 Combinar o valor modificado de PORTD com o novo valor dos pinos que queremos controlar (com o
operador OR).
int i; // variável do contador
int j;

void setup(){
DDRD = DDRD | B11111100; // marca a direcao dos bits para os pinos 2 a 7 deixando o 0 e o
1 intocados (xx | 00 == xx)
// o mesmo que pinMode(pin, OUTPUT) para os pinos 2 a 7
Serial.begin(9600);
}

void loop(){
for (i=0; i<64; i++){

PORTD = PORTD & B00000011; // limpa os bits de 2 - 7, deixa os pinos 0 e 1 intocados (xx &
11 == xx)
j = (i << 2); // desvia os bits da variavel 2 bits para a esquerda para evitar os pino 0
e1
PORTD = PORTD | j; // combina a informação da porta com a nova informação para os
pinos dos LEDs
Serial.println(PORTD, BIN); // debug para verificar a máscara
delay(100);
}
}

Operador de bits XOR (^)


Há um operador um pouco raro em C++ chamado EXCLUSIVE OR (ou exclusivo) também conhecido por
XOR (em inglês se pronuncia "equis-or"). Este operador é escrito com o símbolo do acento circunflexo ^.
O resultado desta operação é 1 se os dois bits de entrada forem diferentes, caso contrário retorna 0:
0 0 1 1 operando1
0 1 0 1 operando2
----------
0 1 1 0 (operando1 ^ operando2) - resultado de retorno
Um simpples código de exemplo:
int x = 12; // binario: 1100
int y = 10; // binario: 1010
int z = x ^ y; // binario: 0110, or decimal 6
O operador XOR é freqüentemente utilizado para inverter alguns dos bits de uma expressão inteira. Na
máscara deste operador se há um 1 o bit correspondente é invertido, se há um zero o bit é mantido como
está. Abaixo há um programa para piscar o pino digital 5.
// Piscar_Pino_5
// demonstração para o Exclusive OR
void setup(){
DDRD = DDRD | B00100000; // marca o pino digital 5 como saida.
Serial.begin(9600);
}

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void loop(){
PORTD = PORTD ^ B00100000; // inverte o bit 5 (digital pino 5), mantem os demais
intocados.
delay(100);
}

Operador de bits NOT (~)


O operador de bits NOT (não) em C++ é o acento til do português ~. Diferente dos operadores & e | este
operador é aplicado sobre apenas 1 operando e retorna o valor inverso de cada bit. Por exemplo:

0 1 operando1
----------
1 0 ~ operando1
int a = 103; // binario: 0000000001100111
int b = ~a; // binario: 1111111110011000 = -104
Talvez você se surpreenda ao ver um número negativo como resultado desta operação. Isto ocorre por
que o bit mais elevado em uma variável int é chamdo de bi de sinal. Se este bit é 1 o número é negativo.
Este modo de encodar positivos e negativos é chamado de complemento para dois. Mais informações
na Wikipedia.
De modo complementar, é interessante notar que para qualquer inteiro x, ~x é o mesmo que -x-1.
As vezes, o bit de sinal em uma expressão inteira pode causar algumas surpresas indesejadas.

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desvio de bits para a esquerda (<<) e para a direita
(>>)
Há dois operadores de desvio de bits em C++: o de desvio para a esquerda << e o para a direita >>.
Estes operadores fazem com que os bits no operando da esquerda sejam desviados o número
especificado de bits no operando da direita.
Sintaxe
variavel << numero_de_bits
variavel >> numero_de_bits
Parâmetros
variavel - (byte, int, long)
numero_de_bits inteiro <= 32
Exemplo:
int a = 5; // binario: 0000000000000101
int b = a << 3; // binario: 0000000000101000, ou 40 em decimal
int c = b >> 3; // binario: 0000000000000101, ou de volta ao 5 como no inicio
Quando você desvia para a esquerda um valor x um y número de bits (x<<Y) os bits mais a esquerda em
x são perdidos:
int a = 5; // binario: 0000000000000101
int b = a << 14; // binario: 0100000000000000 - o primeiro 1 em 101 é descartado
Se você tem certeza de que nenhum dos 1 em um valor vai ser deviado para fora do espaço , um modo
simples de pensar no operador para a esquerda é que ele multiplica o operando da direita por 2 elevado
ao operador da esquerda. Por exemplo para gerar potências de 2 as segintes expressões podem ser
utilizadas:
1 << 0 == 1
1 << 1 == 2
1 << 2 == 4
1 << 3 == 8
...
1 << 8 == 256
1 << 9 == 512
1 << 10 == 1024
...
Quando você desvia para a direita um valor x um y número de bits (x>>y), o comportamento depende do
tipo de dados de x. Se x é do tipo int, o bit mais elevado é o bit de sinal que determina se x é negativo ou
não. Neste caso o bit do sinal é copiado para os bits inferiores por razões históricas esotéricas:
int x = -16; // binario: 1111111111110000
int y = x >> 3; // binario: 1111111111111110
Este comportamento é chamado extensão do sinal e freqüentemente não é o comportamento desejado.
Entretanto, você pode desejar desviar preenchendo o espaço com zeros. Neste caso você deve utilizar
uma alteração do tipo de dados que possui uma regra diferente para inteiros não assinalados:
int x = -16; // binario: 1111111111110000
int y = (unsigned int)x >> 3; // binario: 0001111111111110
Se você for cauteloso em evitar a extensão do sinal, você pode usar o operador de desvio para a direita
>> como um modo de dividir um número por potências de 2. Por exemplo:
int x = 1000;
int y = x >> 3; // divisão inteira de 1000 por 8, resultado y=125.

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operadores de bits compostos AND (&=) e OR (|=)
Os operadores de bits compostos realizam seus cálculos no nível de bit das variáveis. São freqüentemente
utilizados para limpar ou marcar bits específicos.
Veja o operador de bits AND(&) e o operador de bits OR(|) para detalhes sobre seu funcionamento.

operador de bits composto AND (&=)


Descrição
O operador de bits composto AND (&=) é freqüentemente utilizado entre uma variável e uma constante
para forçar que alguns bits em particular da variável sejam marcados como LOW (como 0). Este conceito
aparece em manuais de programação como "limpeza" ou "resetting" de bits.

Sintaxe:
x &= y; // equivalente a x = x & y;
Parâmetros:
x: uma variável do tipo char, int ou long
y: uma constante do tipo char, int, ou long

Exemplo:
Primeiro, uma revisão do operador de bits AND (&)
0 0 1 1 operando1
0 1 0 1 operando2
----------
0 0 0 1 (operando1 & operando2) - resultado de retorno

Bits que passam pelo operador AND um operando 0 são limpados para 0. Posrtanto se myByte é uma
variável do tipo byte myByte & B00000000 = 0.
Bits que passam pelo operador AND com um operando 1 se matém como estão. Portanto myByte &
B11111111 = myByte.

Consequentemente para limpar (marcar como zero) alguns dos bits de uma variável deixando os demais
como estão é só usar o operador de bits composto AND (&=) com uma constante por exemplo B11111100
1 0 1 0 1 0 1 0 variável
1 1 1 1 1 1 0 0 máscara
----------------------
1 0 1 0 1 0 0 0

variável não modificada


bits limpos

Aqui está a mesma representação com os bits da variável subtituidos pelo símbolo x
x x x x x x x x variável
1 1 1 1 1 1 0 0 máscara
----------------------
x x x x x x 0 0

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variável não modificada
bits limpos

portato se:
myByte = 10101010;
myByte &= B1111100 == B10101000;

operador de bits composto OR (|=)


Descrição
O operador de bits composto OR (|=) é frequentemente utilizado entre uma variável e uma constatnte
para forçar que alguns bits em particular sejam marcados como 1.
Sintaxe:
x |= y; // equivalente a x = x | y;
Parâmetros
x: uma variável do tipo char, int ou long
y: uma constante do tipo char, int, ou long
Exemplo:
First, a review of the Bitwise OR (|) operator
0 0 1 1 operando1
0 1 0 1 operando2
----------
0 1 1 1 (operando1 | operando2) - resultado de retorno
Bits que passam pelo operador OR com um operando 0 são mantidos como estão, portanto se myByte é
uma variável tipo byte,
myByte | B00000000 = myByte;
Bytes que passam pelo operador OR com um operando 1 são marcados com 1:
myByte & B11111111 = B11111111;
Consequentemente para marcar os bits 0 e 1 de uma variável deixando o restante sem mudanças use o
operador de bits composto OR (|=) com a constante B00000011
1 0 1 0 1 0 1 0 variável
0 0 0 0 0 0 1 1 máscara
----------------------
1 0 1 0 1 0 1 1

variiável não modificada


bits alterados

Aqui a mesma representação com as variáveis substituidas pelo símbolo x


x x x x x x x x variável
0 0 0 0 0 0 1 1 máscara
----------------------
x x x x x x 1 1

variiável não modificada


bits alterados
So if:
myByte = B10101010;
myByte |= B00000011 == B10101011;

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++ (incremento) / -- (decremento)
Descrição
Incrementar ou decrementar uma variável (adcionar ou subtrair 1)
Sintaxe
x++; // incrementa x em 1 e retorna o antigo valor de x
++x; // incrementa x em 1 e retorna o novo vaor de x

x-- ; // decrementa x em 1 e retorna o antigo valor de x


--x ; // decrementa x em 1 e retorna o novo valor de x
Parâmetros
x: uma variavel do tipo integer ou long (possivelmente não assinalada)
Retornos
O original ou recentemente incrementedo / decrementedo valor da variável.
Exemplos
x = 2;
y = ++x; // x agora contém 3, y contém 3
y = x--; // x contém 2 de novo, y ainda contém 3

+= , -= , *= , /=
Descrição
Realiza uma operação matemática em uma variável com outra constante ou variável. O operador += (e os
outros) são apenas abreviações práticas da sintaxe expandida listada abaixo:
Sintaxe
x += y; // equivalente à expressão x = x + y;
x -= y; // equivalente à expressão x = x - y;
x *= y; // equivalente à expressão x = x * y;
x /= y; // equivalente à expressão x = x / y;
Parâmetros
x: qualquer tipo de variável
y: qualquer tipo de variável ou constante
Exemplos
x = 2;
x += 4; // x agora contém 6
x -= 3; // x agora contém 3
x *= 10; // x agora contém 30
x /= 2; // x agora contém 15

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Constantes
Constantes são variáveis pre-definidas na linguagem Arduino. Elas são usadas para tornar os programas
mais facilmente legíveis. Nós classificamos as constantes em grupos.

Definindo níveis lógicos, verdadeiro e falso (constantes booleanas)


Há duas constantes usadas para representar verdade ou falsidade na linguagem
Arduino: true (verdadeiro), e false (falso).

false
false é a mais simples das duas e é definida como 0 (zero).

true
true é frequentemente definida como 1, o que é correto, mas true tem uma definição mais ampla.
Qualquer inteiro que não é zero é TRUE, emum modo booleano. Assim, -1, 2 e -200 são todos definidos
como true.
Note que true e false são digitadas com minúsculas diferente de HIGH, LOW, INPUT, e OUTPUT.

Definindo níveis de pinos, HIGH e LOW


Quando estamos lendo ou escrevendo em um pino digital há apenas dois valores que um pino pode
ter: HIGH (alto) e LOW(baixo).

HIGH
O significado de HIGH (em referência a um pino) pode variar um pouco dependendo se este pino é uma
entrada (INPUT) ou saída (OUTPUT). Quando um pino é configurado como INPUT com pinMode, e lido
com um digitalRead, o microcontrolador considera como HIGH se a voltagem for de 3 volts ou mais.
Um pino também pode ser configurado como um INPUT com o pinMode, e posteriormente receber um
HIGH com um digitalWrite, isto vai "levantar" o resistor interno de 20KΩ que vai manter a leitura do pino
como HIGH a não ser que ela seja alterada para low por um circuíto externo.
Quando um pino é configurado como OUTPUT com o pinMode, e marcado como HIGH com o digitalWrite,
ele está a 5 volts. Neste estado ele pode enviar corrente como por exemplo acender um LED que está
conectado com um resistor em série ao terra, ou a outro pino configurado como OUTPUT e marcado como
LOW.

LOW
O significado de LOW também pode variar dependendo do pino ser marcado como INPUT ou OUTPUT.
QUando um pino é configurado como um INPUT com o pinMode, e lido com o digitalRead, o
microcontrolador considera como LOW se a voltagem for de 2 volts ou menos.
Quando um pino é configurado como OUTPUT com pinMode, e marcado como LOW com o digitalWrite,
ele está a 0 volts. Neste estado ele pode "drenar" corrente como por exemplo para acender um LED que
está conectado com um resistor em série ao +5 volts, ou a outro pino configurado como OUTPUT e
marcado como HIGH.

Definindo pinos digitais, INPUT e OUTPUT


Pinos digitais podem ser tanto de INPUT como de OUTPUT. Mudar um pino de INPUT para OUTPUT com
pinMode() muda drasticamente o seu comportamento elétrico.
Pinos configurados como Inputs
Os pinos do Arduino (Atmega) configurados como INPUT com pinMode() estão em um estado de alta
impedância. Um modo de explicar é que os pinos configurados como INPUT fazem demandas

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extremamente pequenas ao circuíto do qual estão tomando amostras, algo como um resistor de 100
Megaohms em série com o pino. Sendo assim é útil para ler um sensor mas não para energizar um LED.

Pinos configurados como outputs


Pinos configurados como OUTPUT com pinMode() estão em um estado de baixa impedância. Isto significa
que eles podem fornecer grandes quantidades de corrente para outros circuítos. Os pinos do Atmega
podem fornecer corrente positiva ou drenar corrente negativa até 40 mA (milliamperes) de/para outros
dispositivos ou circuítos. Isto faz com que eles sejam úteis para energizar um LED mas disfuncionais para
a leitura de sensores. Pinos configurados como outputs também podem ser danificados ou destruidos por
curto-circuitos com o terra ou com outros pontos de 5 volts. A quantidade de corrente fornecida por um
pino do Atmega também não é suficiente para ativar muitos relês e motores e, neste caso, algum circuíto
de interface será necessário.

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Constantes inteiras
Constantes inteiras são números usados diretamente no código. Por padrão estes números são tratatados
como int's, mas você pode alterar este comportamento com os modificadores U e L (veja abaixo).
Normalmente constantes inteiras são tratadas na base 10 (decimal), mas formatadores especiais podem
ser usados para entrar números em outras bases.
Base Exemplo Formatador Comentário

10 (decimal) 123 nenhum

2 (binário) B1111011 'B' inicial somente valores de 8 bits (0 a 255) caracteres válidos 0-1

8 (octal) 0173 '0' inicial caractres válidos: 0-7

16 (hexadecimal) 0x7B '0x' inicial caractres válidos: 0-9 A-F, a-f


Decimal são na base 10. Esta é a matemática do senso comum com a qual você está acostumado.
Constatntes sem outros prefixos são asumidas como decimais.
Exemplo:
101 // o mesmo que 101 decimal ((1 * 10^2) + (0 * 10^1) + 1)
Binários são na base 2. Apenas os caracteres 0 e 1 são válidos.
Exemplo:
B101 // o memso que 5 decimal ((1 * 2^2) + (0 * 2^1) + 1)
O formatador binário trabalha apenas com bytes (8 bits) entre 0 (B0) e 255 (B11111111). Se for
conveniente entrar um número de 16 bits na forma binária você pode fazer isso seguindo o algoritmo
abaixo:
The binary formatter only works on bytes (8 bits) between 0 (B0) and 255 (B11111111). If it is convenient
to input an int (16 bits) in binary form you can do it a two-step procedure such as:
myInt = B1100110010101010; // entrada inválida
myInt = (B11001100 * 256) + B10101010; // B11001100 é o primeiro byte e B10101010 o
segundo
Octais são na base oito. Apenas caracteres entre 0 e 7 são válidos. Valores octais são indicados pelo
prefixo "0".
Exemplo:
0101 // o mesmo que 65 decimal ((1 * 8^2) + (0 * 8^1) + 1)
Cuidado
É possivel gerar um erro difícil de encontrar (não intencional) incluindo um zero à frente de uma
constatnte o que fará com que o compilador interprete o valor como octal.
Hexadecimais (ou hex) são na base 16. Caracteres válidos são de 0 a 9 e as letras de A a F; A vale 10,
B vale 11 até F que vale 15. Valores hexadeciamis são indicados pelo prefixo "0x". Note A-F pode ser
escrito tanto com maiusculas quanto com minúsculas (a-f).
Exemplo:
0x101 // o mesmo que 257 decmal ((1 * 16^2) + (0 * 16^1) + 1)
Formatadores U e L
Por padrão uma constante inteira é tratada como um int com as limitações pertinentes nos valores. Para
especificar uma constante inteira com outro tipo de dado proceda assim:
 um 'u' ou 'U' para forçar a constante como do tipo não assinalado (unsigned). Exemplo: 33u
 um 'l' ou 'L' para forçar a constante como do tipo longo (long). Exemplo: 100000L
 um 'ul' ou 'UL' para forçar a constante como do tipo longo não assinalado (unsigned long).
Exemplo: 32767ul

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Variáveis booleanas *
variáveis boolenas podem ter apenas dois valores verdadeiro (true) e falso (false).
Exemplo
int LEDpin = 5; // LED no pino 5
int switchPin = 13; // interruptor no, outro lado conectado ao terra.

boolean running = false;

void setup()
{
pinMode(LEDpin, OUTPUT);
pinMode(switchPin, INPUT);
digitalWrite(switchPin, HIGH); // "levanta" o resistor
}

void loop()
{
if (digitalRead(switchPin) == LOW)
{ // interruptor é pressionado - resistor se mantém "levantado"
delay(100); // espera para filtrar ruído da chave
running = !running; // inverte o valor da variável running
digitalWrite(LEDpin, running) // indica via LED
}
}
* assim chamadas em homenagem a George Boole

char
Descrição
Um tipo de dado que ocupa 1 byte de memória e armazena o valor de um caractere. Caracteres literais
são escritos entre ' ' (em inglês estes caracteres se chamam single quotes, não consigo imaginar como
possa ser em português) como este: 'A' (para cadeias de caracteres - strings - use aspas: "ABC").
Entretanto caracteres são armazenados como números. Você pode ver o código específico na tabela
ASCII. Isto significa que é possível realizar operações artiméticas com caracteres, nos quais o valor ASCII
do caractere é utilizado (e.g. 'A' + 1 vale 66, desde que o valor ASCII do A máiusculo é 65). Veja a
referencia do Serial.println para mais informação de como os caracteres são traduzidos em números.
O tipo de dado char é também do tipo assinalado, isso quer dizer que é possível codificar números de -128
a 127. Para um tipo de dado não assinalado de 1 byte (8 bits) use o tipo de dado byte.
Exemplo
char myChar = 'A';
char myChar = 65; // ambos são equivalentes

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byte
Descrição
Um byte armazena um número de 8 bits não assinalado, de 0 a 255.
Exemplo
byte b = B10010; // "B" é o formatador binário (B10010 = 18 decimal)

int
Descrição
Inteiro é o principal tipo de dado para armazenamento numérico capaz de números de 2 bytes. Isto
abrange a faixa de -32.768 a 32.767 (valor mínimo de -2^15 e valor máximo de (2^15) -1).
Ints armazenam números negativos com uma técnica chamada Complemento para dois. O bit mais alto,
as vezes chamado de bit de "sinal", e sinaliza se o número é positivo ou negatico.
O Arduino cuida da manipulação de números nagativos para você, assim as operações aritméticas
funcionam de modo transparente e esperado. Entretanto pode ocorrer uma complicação inesperada na
manipulação operador para deslocar bits à direita (>>).
Exemplo
int ledPin = 13;
Sintaxe
int var = val;
 var - o nome da variável int
 val - o valor designado para a variável
Dica de programação
Quando uma variável excede seu valor máximo de que é capaz ela "decai" ao valor mínimo de que é
capaz. Note que isso ocorre nas duas direções.
int x
x = -32,768;
x = x - 1; // x agora contém 32,767 - decaindo na direção negativa

x = 32,767;
x = x + 1; // x agora contém -32,768 - decaido

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int não assinalado (unsigned int)
Descrição
Ints não assinalados (inteiros sem sinal) são o mesmo que ints no modo como armazenam valores de 2
bytes. Entretanto, ao invés de armazenar números negativos, armazenam somente valores positivos
abrangendo a faixa de 0 a 65.535 ((2^16)-1).
A diferença entre ints e ints não assinalados está no modo como o bit mais alto é interpretado.No Arduino
o tipo int (que é assinalado), se o bit mais elevado é 1, o número é interpretado como negativo.
Exemplo
unsigned int ledPin = 13;
Sintaxe
unsigned int var = val;
 var - nome da variável do tipo int não assinalado
 val - o valor designado para a variável
Dica de programação
Quando variáveis excedam sua capacidade máxima elas "decaem" para o valor de sua capacidade mínima.
Note que isso ocorre nas duas direções.
unsigned int x
x = 0;
x = x - 1; // x agora contém 65535 - decaindo na direção negatica
x = x + 1; // x now contains 0 - decaindo

long
Descrição
Variáveis do tipo Long têm um tamanho ampliado para armazenamento de números, e são capazes de
armazenar 32 bits (4 bytes), de -2.147.483,648 a 2.147.483.647.
Exemplo
long speedOfLight = 186000L; // veja Constantes inteiras para a explicação do 'L'
Sintaxe
long var = val;
 var - o nome da variável de tipo long
 val - o valor designado para a variável

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long não assinalado (unsigned long)
Descrição
Longs não assinalados (longos sem sinal) são variáveis de tamanho ampliado para armazenamento
numérico. Diferente dos longs padrão, os não assinalados não armazenam números negativos,
abrangendo a faixa de 0 a 4.294.967.295 (2^32 - 1).
Exemplo
unsigned long time;

void setup()
{
Serial.begin(9600);
}

void loop()
{
Serial.print("Time: ");
time = millis();
//imprime o tempo desde que o programa começou a rodar
Serial.println(time);
// espera um segundo de modo que o programa não envie quantidades absurdas de dados
delay(1000);
}
Sintaxe
unsigned long var = val;
 var - o nome de sua variável tipo long
 val - o valor designado para a variável

Página | 35
float
Descrição
Tipo de dado para números de ponto flutuante, um número que tem um ponto decimal. Números de
ponto flutuante são freqüentemente usados para aproximar valores análogos e contínuos porque têm mais
resolução que os inteiros. Números de ponto flutuante abrangem a faixa de 3,4028235E+38 a -
3,4028235E+38. Eles são armazenados em 32 bits (4 bytes) de informação.
Números de ponto flutuante não são exatos e podem gerar resutados estranhos quando comparados. Por
exemplo 6.0 / 3.0 pode não ser igua a 2.0. Você deve, em vez disso, verificar que o valor absoluto da
diferença entre os números é menor que um valor pequeno pré-determinado.
A matemática de ponto flutuante também é muito mais lenta que a dos inteiros na realização de cálculos,
deve portanto ser evitada se, por exemplo, um loop tem que rodar a velocidade máxima para uma função
em que o tempo é cr'tico. Programadares freqüentemente se esforçam para converter cálculos com
pontos flutuantes em matemática de inteiros para aumentar a velocidade.
Exemplos
float myfloat;
float sensorCalbrate = 1.117;
Sintaxe
float var = val;
 var - o nome da sua variável de ponto flutuante
 val - o valor designado para a variável
Código de exemplo
int x;
int y;
float z;

x = 1;
y = x / 2; // y agora contém 0, inteiros não suportam frações
z = (float)x / 2.0; // z agora contém .5 (voce deve usar 2.0, não 2)
Dica de programação
Serial.println() trunca os floats (despreza as frações) em inteiros quando enviando comunicação serial.
Multiplique por potências de 10 para preservar a resolução.

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double
Descrição
Número de ponto flutuante de precisão dupla. Ocupa 4 bytes.
A implementação do double no Arduino é atualmente exatamente a mesma do float, sem ganho de
precisão.
Dica
Usuários que utilizam códigos de outras fontes que incluem variávei do tipo double devem examinar o
código para para verificar se a precisão implicada é diferente daquela realmente alcançada pelo Arduino.

string
Descrição
Strings são representadas como arrays do tipo de dado char e terminadas por null (nulo).
Exemplos
Todos os seguintes são declarações válidas de strings.
char Str1[15];
char Str2[8] = {'a', 'r', 'd', 'u', 'i', 'n', 'o'};
char Str3[8] = {'a', 'r', 'd', 'u', 'i', 'n', 'o', '\0'};
char Str4[ ] = "arduino";
char Str5[8] = "arduino";
char Str6[15] = "arduino";
Possibilidades de declaração de strings
 Declarar um array de chars sem inicializar como em Str1
 Declarar um array de chars (com um char a mais) e o compilador vai adcionar o caractere null necessário
como em Str2
 Adcionar explicitamente o caractere null como em Str3
 Inicializar com uma string constante entre aspas; o compilador determina o tamanho de modo a
armazenar a string e o caractere null final como em Str4
 Inicializar o array com uma string constante e o tamanho explicitos como em Str5
 Inicializar o array deixando espaço extra para uma string maior como em Str6
Terminação em Null
Geralmente strings são terminadas com o caractere null (código ASCII 0). Isto permite às funções (como
Serial.print()) saber onde está o final da string. De outro modo elas continuariam lendo os bytes
subsequentes da memória que de fato não pertencem à string.
Isto significa que sua string deve ter espaço para um caractere a mais do que o texto que ela contém. É
por isso que Str2 e Str5 precisam ter 8 caracteres, embora "arduino" tenha apenas 7 - a última posição é
automaticamente preenchida com o caracatere null. Str4 terá o tamanho determinado automaticamente
como 8 caracteres, um extra para o null. Na Str3 nós incluimos explicitamente o caractere null (escrito
como '\0').
Note que é possível ter uma string sem o caractere final null (e.g. se você tivesse especificado o tamanho
da Str2 com sete ao invés de oito). Isto vai danificar a maioria das funções que usam strings, portanto
você não deve fazer isso intencionalmente. Entretanto se você notar algo se comportando de maneira
estranha (operações em caracteres que não pertencem à string) este poderia ser o problema.
Aspas ou apóstrofos?
Strings são sempre definidas com aspas ("Abc") e caracteres sempre definidos com apóstrofos('A').
Envolvendo strings longas
Você pode envolver strings longas desse modo:

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char myString[] = "This is the first line"
" this is the second line"
" etcetera";
Arrays de strings
Freqüentemente é conveniente, quando se está trabalhando com grandes quantidades de texto, como em
um projeto com um display de LCD, configurar um array de strings. Devido ao fato de as strings serem
elas mesmas arrays, este é de fato um exemplo de um array bi-dimencional.
No código abaixo os asteriscos após o tipo de dado char "char*" indica que se trata de um array de
"ponteiros". Todos os nomes de array são de fato ponteiros, e assim são requeridos para se configurar um
array de arrays. Ponteiros são uma das partes mais esotéricas da linguagem C que os principiantes têm
que entender, mas é necessário entender os ponteiros em detalhe para fazer um uso efetivo deles neste
caso.
Exemplo
char* myStrings[]={"This is string 1", "This is string 2", "This is string 3",
"This is string 4", "This is string 5","This is string 6"};

void setup(){
Serial.begin(9600);
}

void loop(){
for (int i = 0; i < 6; i++){
Serial.println(myStrings[i]);
delay(500);
}
}

Página | 38
Arrays
Um array é uma coleção de variáveis que são acessadas com um índice numérico. Arrays na liguagem de
programação C, na qual o Arduino é baseado, podem ser complicados, mas o uso de arrays simples é
relativamente operacionalizável.
Criando (Declarando) um Array
Todos os métodos abaixo são modos válidos para criar (declarar) um array.
int myInts[6];
int myPins[] = {2, 4, 8, 3, 6};
int mySensVals[6] = {2, 4, -8, 3, 2};
char message[6] = "hello";
Você pode declarar um array sem inicializar como em myInts.
Em myPins declaramos um array sem escolher explicitamente um tamanho. O compilador conta os
elementos e cria o array do tamanho apropriado.
Finalmente, você pode inicializar e especificar o tamanho do array como em mySensVals. Note que
quando declarar um array do tipo char, um elemento a mais é necessário para armazenar o caractere null
de finalização.
Acessando um Array
Arrays são indexados a partir do zero, ou seja, fazendo referência à inicialização de arrays acima, o
primeiro elemento do array está no índice 0, assim:
mySensVals[0] == 2, mySensVals[1] == 4,
e assim por diante.

Isso também significa que em um array de 10 elementos o índice do último elemento é 9, assim:
int myArray[10]={9,3,2,4,3,2,7,8,9,11};
// myArray[9] contém 11
// myArray[10] é inválido e contém informação aleatória (outro endereço de memória)
Por esta razão você deve acessar arrays cuidadosamente. Acessar um array após o seu final (usando um
índice maior do que o declarado) é ler uma faixa de memória que está sendo utilizada para outros
propósitos. Ler destes locais provavelmente não vai gerar nada além de dados inválidos. Escrever em
locais de memória aleatórios decididamente não é uma boa idéia, e provavelmente conduzirá a maus
resultados como malfuncionamento ou travamento do programa. Isto também pode ser um bug difícil de
rastrear.
Diferente de algumas versões do BASIC, o compilador C não checa para ver se um acesso a um array está
dentro das margens legais do tamanho com que o array foi declarado.
Designar um valor para um array:
mySensVals[0] = 10;
Recuperar um valor de um array:
x = mySensVals[4];
Arrays e FOR
Arrays são freqüentemente manipulados dentro da sentença for, nas quais o contador é usado com índice
para cada elemento. Por exemplo, para imprimir os elementos de um array através da porta serial você
poderia fazer alguma coisa assim:
int i;
for (i = 0; i < 5; i = i + 1) {
Serial.println(myPins[i]);
}

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void
A palavra-chave void é usada apenas em declarações de funções. Ela indica que a função não deve enviar
nenhuma informação de retorno à função que a chamou.
Exemplo:
// ações são realizadas nas funções "setup" e "loop"
// mas nenuma informação é enviada ao programa mais amplo

void setup()
{
// ...
}

void loop()
{
// ...
}

Página | 40
char()
Descrição
Converte um valor para o tipo de dado char.
Sintaxe
char(x)
Parâmetros
x: um valor de qualquer tipo
Retorno
char

byte()
Descrição
Converte um valor para o tipo de dado byte.
Sintaxe
byte(x)
Parâmetros
x: um valor de qualquer tipo
Retorno
byte

int()
Descrição
Converte um valor para o tipo de dado int.
Sintaxe
int(x)
Parâmetros
x: um valor de qualquer tipo
Retorno
int

long()
Descrição
Converte um valor para o tipo de dado long.
Sintaxe
long(x)
Parâmetros
x: um valor de qualquer tipo
Retorno
long

Página | 41
float()
Descrição
Converte um valor para o tipo de dado float.
Sintaxe
float(x)
Parâmetros
x: um valor de qualquer tipo
Retorno
float

Tabela ASCII
O código ASCII (American Standard Code for Information Interchange) está em uso desde a década de
1960. Ele é o modo padrão para codificar texto numericamente.*
Note que os primeiros 32 caracteres (0-31) são caracteres não imprimíveis, também chamados de
caracteres de controle. Os caracteres mais importantes foram nomeados na tabela abaixo:
Valor Caractere Valor Caractere Valor Caractere Valor Caractere
Decimal Decimal Decimal Decimal

0 null 32 espaço 64 @ 96 `
1 33 ! 65 A 97 a
2 34 " 66 B 98 b
3 35 # 67 C 99 c
4 36 $ 68 D 100 d
5 37 % 69 E 101 e
6 38 & 70 F 102 f
7 39 ' 71 G 103 g
8 40 ( 72 H 104 h
9 tab 41 ) 73 I 105 i
10 line feed 42 * 74 J 106 j
11 43 + 75 K 107 k
12 44 , 76 L 108 l
13 carriage 45 - 77 M 109 m
return 46 . 78 N 110 n
14 47 / 79 O 111 o
15 48 0 80 P 112 p
16 49 1 81 Q 113 q
17 50 2 82 R 114 r
18 51 3 83 S 115 s
19 52 4 84 T 116 t
20 53 5 85 U 117 u
21 54 6 86 V 118 v
22 55 7 87 W 119 w
23 56 8 88 X 120 x
24 57 9 89 Y 121 y
25 58 : 90 Z 122 z
26 59 ; 91 [ 123 {
27 60 < 92 \ 124 |
28 61 = 93 ] 125 }
29 62 > 94 ^ 126 ~
30 63 ? 95 _ 127
31

* Nota do tradutor: O código ASCII é um padrão para codificar texto numericamente e embora tenha
muita importância histórica, vem sendo gradativamente substituido por padrões mais amplos como o UTF,
em suas diversas variantes, e os conjuntos de caracteres (charset) definidos pela ISO (International
Organization for Standardization).

Página | 42
pinMode()
Descrição
Configura o pino especificado para que se comporte ou como uma entrada (input) ou uma saída (output).
Veja a descrição depinos digitais para mais detalhes.
Sintaxe
pinMode(pin, mode)
Parâmetros
pin: o número do pin o qual você deseja predeterminar.
mode: pode ser INPUT ou OUTPUT
Retorno
Nenhum
Exemplo
int ledPin = 13; // LED conectado ao pino digital 13

void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // predetermina o pino digital como uma saída
}

void loop()
{
digitalWrite(ledPin, HIGH); // acende o LED
delay(1000); // espera um segundo
digitalWrite(ledPin, LOW); // apaga o LED
delay(1000); // espera um segundo
}
Nota
Os pinos de entrada analógica podem ser usados como pinos digitais e devem ser referenciados com os
números de 14 (entrada analógica 0) a 19 (entrada analógica 5).

Página | 43
digitalWrite()
Descrição
Escreve um valor HIGH ou um LOW em um pino digital. Se o pino foi configurado como uma saída
(output) com o pinMode(), sua voltagem será determinada ao valor correspondente: 5V (ou 3.3V nas
placas de 3.3V) para HIGH, 0V (terra) para LOW.
Se o pino está configurado como uma entrada (input) escrever um HIGH levantará o resistor interno de
20KΩ (tutorial de pinos digitais). Escrever um LOW rebaixará o resistor.
Sintaxw
digitalWrite(pin, valor)
Parâmetros
pin: o número do pin
valor: HIGH oo LOW
Retorno
nenhum
Exemplo

int ledPin = 13; // LED conectado ao pino digital 13

void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // determia o pino digital como uma saída
}

void loop()
{
digitalWrite(ledPin, HIGH); // acende o LED
delay(1000); // espera um segundo
digitalWrite(ledPin, LOW); // apaga um led
delay(1000); // espera um segundo
}
Nota
Os pinos de entrada analógica podem ser usados como pinos digitais e devem ser referenciados com os
números de 14 (entrada analógica 0) a 19 (entrada analógica 5).

Página | 44
digitalRead()
Descrição
Lê o valor de um pino digital especificado, HIGH ou LOW.
Sintaxe
digitalRead(pin)
Parâmetros
pin: o número do pin digital que você quer ler (int)
Retorno
HIGH ou LOW
Exemplo

int ledPin = 13; // LED conectado ao pino digital 13


int inPin = 7; // botão conectado ao pino digital 7
int val = 0; // variável para armazenar o valor lido

void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // pré-determina o pino digital 13 como uma saída
pinMode(inPin, INPUT); // pré-determina o pino dgital 7 como uma entrada
}

void loop()
{
val = digitalRead(inPin); // lê o pino de entrada
digitalWrite(ledPin, val); // acende ou apaga o LED de acordo com o pino de entrada
}
Transfere para o pino 13 o valor lido no pino 7 que é uma entrada.
Nota
Se o pino não estiver conectado a nada digitalRead() pode retornar tanto HIGH como LOW (e isso pode
variar aleatoriamente).
Os pinos de entrada analógica podem ser usados como pinos digitais e devem ser referenciados com os
números de 14 (entrada analógica 0) a 19 (entrada analógica 5).

Página | 45
analogRead()
Descrição
Lê o valor de um pino analógico especificado. A placa Arduino contém um conversor analógico-digital de
10 bits com 6 canais (8 canais no Mini e no Nano). Com isto ele pode mapear voltagens de entrada entre
0 e 5 volts para valores inteiros entre 0 e 1023. Isto permite uma resolução entre leituras de 5 volts /
1024 unidades ou 0,0049 volts (4.9 mV) por unidade.
São necessários aproximadamente 100 μs (0.0001 s) para ler uma entrada analógica, portanto a
velocidade máxima de leitura é de aproximadamente 10.000 vezes por segundo.
Sintaxe
analogRead(pin)
Parâmetros
pin: o número do pino analógico que se deseja ler (0 a 5 na maioria das placas, 0 ta 7 no Mini e no Nano)
Retorno
int (0 a 1023)
Note
Se o pino analógico não estiver conectado a nada o valor de retorno do analogRead() vai variar de acordo
com uma grande quantidade de fatores (e.g. os valores de outras entradas analógicas, a distância de sua
mão à placa, etc.). Na prática é um valor aleatório.
Exemplo

int analogPin = 3; // perna do meio de um potenciómetro conectada ao pino analógico 3


// pernas externas conectadas ao terra e ao +5V
int val = 0; // variável para armazenar o valor lido
void setup()
{
Serial.begin(9600); // inicial a comunicação serial
}

void loop()
{
val = analogRead(analogPin); // lê o pino de entrada
Serial.println(val); // informa o valor lido
}

Página | 46
analogWrite()
Descrição
Escreve um valor analógico (onda PWM) em um pino. Pode ser usado para acender um LED variando o
brilho ou girar um motor a velocidade variável. Depois de realizar um analogWrite(), o pino vai gerar
uma onda quadrada estável com o ciclo de rendimento especificado até que o
próximo analogWrite() seja realizado (ou que seja realizado um digitalRead() oudigitalWrite() no
mesmo pino). A freqüência do sinal PWM é de aproximadamente 490Hz.
Nas novas placas Arduino (incluindo o Mini e o BT) com o chip ATmega168 esta função é eficiente nos
pinos 3,5,6,9,10 e 11. Placas Arduino mais antigas com um ATmega8 suportam o analogWrite() apenas
nos pinos 9,10 e 11.
Sintaxe
analogWrite(pin, valor)
Parâmetros
pin: o pino no qual se deseja escrever
valor: o rendimento do ciclo: entre 0 (sempre desligado) e 255 (sempre ligado).
Retorno
nenhum
Notas e problemas conhecidos
Não é necessário realizar um pinMode() para pré-determinar o comportamento do pino como saída antes
de realizar um analogWrite().
As saídas PWM geradas pelos pinos 5 e 6 terão rendimento de ciclo acima do esperado. Isto se deve às
interações com as funções millis() e delay(), que compartilham o mesmo temporizador interno usado para
gerar as saídas PWM.
Exemplo
Torna o brilho de um LED proporcional ao valor lido em um potenciómetro.

int ledPin = 9; // LED conectado ao pino digital 9


int analogPin = 3; // potentiómetro conectado ao pino analógico 3
int val = 0; // variável para armazenar o valor lido

void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // pré-determina o pino como saída
}

void loop()
{
val = analogRead(analogPin); // lê o pino de entrada
analogWrite(ledPin, val / 4); // os valores do analogRead variam de 0 a 1023, os valores do
analogWrite variam de 0 a 255

Página | 47
shiftOut()
Descrição
Envia um byte para a saída um bit de cada vez. Pode começar tanto pelo bit mais significativo (mais à
esquerda) quano pelo menos significativo (mais à direita). Os bits vão sendo escritos um de cada vez um
pino de dados, em sincronia com as alterações de um pino de clock que indica que o próximo bit está
disponível.
Isto é conhecido como protocolo serial sincrônico e é um modo comumente usado para que os
microcontroladores se comuniquem com sensores e com outros microcontroladores. Os dois sispositivos se
mantêm sincronizados a velocidades próximas da máxima desde que ambos compartilhem a mesma linha
de clock. Normamlemte esta característica é descrita comoSerial Peripheral Interface (SPI). na
documentação dos chips.

Sintaxe
shiftOut(dataPin, clockPin, bitOrder, value)
Parâmetros
dataPin: o pino no que será a saída de cada bit (int)
clockPin: o pino que é alterado quando um novo valor foi enviado ao dataPin (int)
bitOrder: qual é a ordem de envio dos bits, pode ser MSBFIRST LSBFIRST.
(Mais significativo primeiro ou menos significativo primeiro)
value: a informação a enviar para a saída. (byte)
Retorno
Nenhum
Note
O dataPin e clockPin devem estar configurados como output pela função pinMode().
Exemplo
Para o circuíto de referência deste exemplo veja tutorial on controlling a 74HC595 shift register.
//**************************************************************//
// Name : shiftOutCode, Hello World //
// Author : Carlyn Maw,Tom Igoe //
// Date : 25 Oct, 2006 //
// Version : 1.0 //
// Notes : Code for using a 74HC595 Shift Register //
// : to count from 0 to 255 //
//****************************************************************

//Pin connected to ST_CP of 74HC595


int latchPin = 8;
//Pin connected to SH_CP of 74HC595
int clockPin = 12;
////Pin connected to DS of 74HC595
int dataPin = 11;

void setup() {
//set pins to output because they are addressed in the main loop
pinMode(latchPin, OUTPUT);
pinMode(clockPin, OUTPUT);
pinMode(dataPin, OUTPUT);
}

Página | 48
void loop() {
//count up routine
for (int j = 0; j < 256; j++) {
//ground latchPin and hold low for as long as you are transmitting
digitalWrite(latchPin, LOW);
shiftOut(dataPin, clockPin, LSBFIRST, j);
//return the latch pin high to signal chip that it
//no longer needs to listen for information
digitalWrite(latchPin, HIGH);
delay(1000);
}
}

PulseIn()
Descrição
Lê um pulso (tanto HIGH como LOW) em um pino. Por exemplo, se valor for HIGH, pulseIn() espera
que o pino vá paraHIGH, inicia a cronometragem, e então espera que o pino vá para LOW e para a
cronometragem. Retorna a duração do pulso em microsegundos. Desiste e retorna 0 se nenhum pulso
iniciar dentro de um tempo especificado.
O tempo desta função foi determinado empiricamente e provavelmente dará erro em pulsos longos.
Funciona com pulsos entre 10 microsegundos e 3 minutos.
Syntaxe
pulseIn(pino, valor)
pulseIn(pino, valor, tempo)
Parameters
pino: o número do pino no qual você deseja ler o pulso. (int)
valor: tipo de pulso a ler: tanto HIGH como LOW. (int)
tempo (opcional): o número de microsegundos a esperar para que o pulso comece; o padrão é um
segundo (unsigned long)
Returno
a duração do pulso (em microsegundos) ou 0 se nehum pulso iniciar antes do tempo especificado
(unsigned long)

Exemplo
int pin = 7;
unsigned long duration;

void setup()
{
pinMode(pin, INPUT);
}

void loop()
{
duration = pulseIn(pin, HIGH);
}

Página | 49
millis()
Descrição
Retorna o número de milisegundos desde que a placa Arduino começou a rodar o programa. Este número
extrapolrá (voltará ao zero) depois de aproximamente 50 dias.
Parâmetros
Nenhum
Retorno
O número de milisegundos desde que o programa começou a rodar como um tipo longo não assinalado.
Exemplo
unsigned long time;

void setup(){
Serial.begin(9600);
}
void loop(){
Serial.print("Time: ");
time = millis();
//imprime o tempo desde que o programa começou
Serial.println(time);
// espera um segundo para não ficar enviando quantidades absurdas de dados
delay(1000);
}
Dica:
Verifique o retorno para o millis é um longo não assinalado. Erros podem ocorrer se um programador
tentar realizar cálculos com outros tipos de dados, como inteiros.

micros()
Descrição
Retorna o número de microsegundos desde que a placa Arduino começou a rodar o programa. Este
número extrapolrá (voltará ao zero) depois de aproximamente 70 minutos. Nas placas Arduino de 16 MHz
(e.g. Duemilanove e Nano), esta função tem uma resolução de 4 microsegundos (o valor de retorno será
sempre um múltiplo de 4) Nas placas Arduino de 8MHz (e.g. LilyPad), esta função tem uma resolução de 8
microsegundos.
Nota: em 1 milisegundo há 1.000 microsegundos e 1.000.000 de microsegundos em 1 segundo.
Parâmetros
Nenhum
Retorno
O número de microsegundos desde que o programa começou a rodar como um tipo longo não assinalado.

Página | 50
Exempl0
unsigned long time;
void setup()
{
Serial.begin(9600);
}
void loop()
{
Serial.print("Time: ");
time = micros(); //imprime o tempo desde que o programa começou a rodar
Serial.println(time); //espera um segundo para não ficar enviando quantidades absurdas de
dados
delay(1000);
}

delay(ms)
Descrição
Suspende a execução do programa pelo tempo (em milisegundos) especificado como parâmetro. (Em um
segundo há 1.000 milisegundos.)
Parâmetros
ms (unsigned long): o número de milisegundos em que o programa ficará com a execução em suspenso.
Retorno
nenhum
Exemplo
int ledPin = 13; // LED conectado ao pino digital 13

void setup()
{
pinMode(ledPin, OUTPUT); // marca o pino digital como saída
}

void loop()
{
digitalWrite(ledPin, HIGH); // acende o LED
delay(1000); // espera por um segundo
digitalWrite(ledPin, LOW); // apaga o LED
delay(1000); // espera por um segundo
}
Cuidado
Embora seja fácil criar um LED piscando com a função delay(), e muitos programas usam intervalos curtos
para tarefas como a de filtrar ruídos, o uso do delay() em um programa tem aspectos negativos
importantes. Nenhuma leitura de sensores, cálculo matemático, ou manipulação de pinos pode seguir
durante a execução desta função, portanto muitas outras funções ficam em espera. Para controles de
tempo alternativos veja a função millis() e e seu programa de exemplo. Programadores com mais
conhecimento normalmente evitam o uso de delay() para cronometrar eventos mais logos do que 10
milisegundos, a não ser que o programa seja muito simples.

Página | 51
Algumas coisas de fato continuam acontecendo enquanto a função delay() está controlando o chip
ATmega porque as interrupções não são desabilitadas. A comunicação que aparece no pino RX continua
sendo gravada. os pinos e as leituras de PWM (analogWrite) são mantidos, e as interrupções continuam
funcionando.

delayMicroseconds(μs)
Descrição
Suspende a execução do programa pelo tempo (em microsegundos) especificado como parâmetro. Um 1
milisegundo há 1.000 microsegundos e em 1 segundo há 1 milhão.
Atualmente o maior valor que produzirá uma suspenção precisa é 16383. Isto pode mudar em
distribuições futuras do Arduino. Para suspenções maiores que milhares de microsegundo você deve
utilizar a função delay().
Parâmetros
μs: o número de microsegundos da suspenção.
Retorno
Nenhum
Exemplo

int outPin = 8; // digital pino 8

void setup()
{
pinMode(outPin, OUTPUT); // marca o pino digital como saída
}

void loop()
{
digitalWrite(outPin, HIGH); // ativa o pino
delayMicroseconds(50); // suspenção de 50 microsegundos
digitalWrite(outPin, LOW); // desativa o pino
delayMicroseconds(50); // suspenção de 50 microsegundos
}
configura o pino 8 para trabalhar como uma saída. Envia uma cadeia de de pulsos com um período de 100
microsegundos.
Cuidados e problemas conhecidos
Esta função funciona com bastante precisão na faixa dos 3 microsegundos e acima. Não podemos nos
assegurar que funcione com precisão para tempos de suspenção menores.
Para assegurar suspenções mais precisas esta função desabilita as interrupções durante sua operação.
Isto significa que algumas coisas (como o recebimento de informações seriais, ou que a atualização do
valor de retorno da função mills() ) não funcionarão. Desse modo, você deve usar esta função apenas
para suspenções curtas, e usar delay() para as mais longas.
delayMicroseconds(0) gerará uma suspanção muito maior do que a esperada (~1020 μs) bem como se o
parâmetro for um número negativo.

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delayMicroseconds(μs)
Descrição
Suspende a execução do programa pelo tempo (em microsegundos) especificado como parâmetro. Um 1
milisegundo há 1.000 microsegundos e em 1 segundo há 1 milhão.
Atualmente o maior valor que produzirá uma suspenção precisa é 16383. Isto pode mudar em
distribuições futuras do Arduino. Para suspenções maiores que milhares de microsegundo você deve
utilizar a função delay().
Parâmetros
μs: o número de microsegundos da suspenção.
Retorno
Nenhum
Exemplo

int outPin = 8; // digital pino 8

void setup()
{
pinMode(outPin, OUTPUT); // marca o pino digital como saída
}

void loop()
{
digitalWrite(outPin, HIGH); // ativa o pino
delayMicroseconds(50); // suspenção de 50 microsegundos
digitalWrite(outPin, LOW); // desativa o pino
delayMicroseconds(50); // suspenção de 50 microsegundos
}
configura o pino 8 para trabalhar como uma saída. Envia uma cadeia de de pulsos com um período de 100
microsegundos.
Cuidados e problemas conhecidos
Esta função funciona com bastante precisão na faixa dos 3 microsegundos e acima. Não podemos nos
assegurar que funcione com precisão para tempos de suspenção menores.
Para assegurar suspenções mais precisas esta função desabilita as interrupções durante sua operação.
Isto significa que algumas coisas (como o recebimento de informações seriais, ou que a atualização do
valor de retorno da função mills() ) não funcionarão. Desse modo, você deve usar esta função apenas
para suspenções curtas, e usar delay() para as mais longas.
delayMicroseconds(0) gerará uma suspanção muito maior do que a esperada (~1020 μs) bem como se o
parâmetro for um número negativo.

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min(x, y)
Descrição
Calcula o mínimo entre dois números.
Parâmetros
x: o primeiro número, de qualquer tipo de dado
y: o segundo número, de qualquer tipo de dado
Retorno
O menor dos dois números.
Exemplos
sensVal = min(sensVal, 100); // assinala à variável sensVal o mínimo entre seu prório valor e
100
// assegurando que seu valor nunca seja menor que 100
Nota
Talvez, de modo não-intuitivo, max() é frequentemente utilizado para restringir o valor mais baixo de uma
variável, enquanto min() é utilizado para restringir o valor mais alto.
Cuidado:
Devido ao modo como a função min() foi implementada você deve evitar utilizar outras funções dentro
dos parênteses, isto pode levar a resultados incorretos

min(a++, 100); // evite isso

a++;
min(a, 100); // usse isso, mantenha outros cálculos fora da função

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max(x, y)
Descrição
Calcula o máximo entre dois números
Parâmetros
x: o primeiro número, de qualquer tipo de dado
y: o segundo número, de qualquer tipo de dado
Retorno
O maior dos dois números
Exemplo
sensVal = max(senVal, 20); // assinala à variável sensVal o máximo entre seu prório valor e
20
// assegurando que seu valor seja pelo menos 20
Nota
Talvez, de modo não-intuitivo, max() é frequentemente utilizado para restringir o valor mais baixo de uma
variável, enquanto min() é utilizado para restringir o valor mais alto.
Cuidado
Devido ao modo como a função max() foi implementada você deve evitar utilizar outras funções dentro
dos parênteses, isto pode levar a resultados incorretos
max(a--, 0); // evite isso

a--; // use isso, mantenha outros cálculos fora da função


max(a, 0);

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abs(x)
Descrição
Calcula o valor absoluto de um número.
Parâmetros
x: o número
Retorno
x: se x for maior ou igual a 0
-x: se x for menor que 0.
Cuidado
Devido ao modo como a função abs() foi implementada você deve evitar utilizar outras funções dentro dos
parênteses, isto pode levar a resultados incorretos
abs(a++); // evite isso

a++; // use isso, mantenha outros cálculos fora da função


abs(a);

constrain(x, a, b)
Descrição
Restring um número dentro de uma faixa.
Parâmetros
x: o número a restringir, todos os tipos de dados
a: o extremo inferior da faixa, todos os tipos de dados
b: o extremo superior da faixa, todos os tipos de dados
Retorno
x: se x estiver entre a e b
a: se x for menor que a
b: se x for mairo que b
Exemplo
sensVal = constrain(sensVal, 10, 150);
// limita o valor da variável sensVal a valores entre 10 e 150

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map(value, fromLow, fromHigh, toLow, toHigh)
Descrição

Re-mapeia um número de uma faixa de valores para outra. Isto é, um valor de fromLow é mapeado para
toLow, um valor fromHigh para toHigh, e valores intermediários da primeira faixa para a segunda faixa,
mantendo-se a proporção entre eles.
Não restringe valores dentro da faixa, porque valores que extrapolem podem ser úteis e intencionais. A
função constrain() pode ser utilizada tantes antes como depois desta função se limites para as faixas
forem necessários.
Verifique que os limites inferiores de uma faixa podem ser maiores ou menores que os limites superiores.
Desse modo a função map() pode ser utilizada para colocar em ordem reversa uma faixa de valores, como
por exemplo:
y = map(x, 1, 50, 50, 1);
A função também pode utilizar números negativos como neste exemplo:
y = map(x, 1, 50, 50, -100);

A função map() utiliza números inteiros e não gera frações. Quando o resultado for fracionário ele será
truncado e não arredondado.
Parâmetros
value: o número a ser mapeado
fromLow: limite inferior da faixa atual de value
fromHigh: limite superior da faixa atual de value
toLow: limite inferior da faixa para a qual se quer mapear
toHigh: limite superior da faixa para a qual se quer mapear
Retorno
O valor mapeado.
Exemplo
/* Mapear uma entrada analógica de 10 bits para uma saída analógica de 8 bits (0 a 255) */
void setup() {}

void loop()
{
int val = analogRead(0);
val = map(val, 0, 1023, 0, 255);
analogWrite(9, val);
}
Apêndice
Para aqueles com inclinação matemática aqui está a função completa:
long map(long x, long in_min, long in_max, long out_min, long out_max)
{
return (x - in_min) * (out_max - out_min) / (in_max - in_min) + out_min;
}

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pow(base, expoente)
Descrição
Calcula o valor de um número elevado a uma potência. Pow() pode ser utilizado com uma potência
fracionária. É útil para gerar mapeamentos exponenciais de valores ou curvas.
Parâmetros
base: o número(float)
expoente: a potência à qual a base é elevada (float)
Retorno
Oresultado da exponeciação (double)
Exemplo
Veja a função fscale na bibliteca de código.

sq(x)
Descrição
Calcula o quadrado de um número. O número multiplicado por ele mesmo.
Parâmetros
x: o número, qualquer tipo de dado
Retorno
o quadrado do número

sqrt(x)
Descrição
Calcula a raíz quadrada de um número.
Parâmetros
x: o número, qualquer tipo de dado
Retorno
double, a raíz quadrada do número.

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sin(rad)
Descrição
Calcula o seno de um ângulo (em redianos). O resultado será entre -1 e 1.
Parâmetros
rad: o ângulo em radianos (float)
Retorno
o seno do ângulo (double)
Nota
Serial.print() e Serial.println() atualmente não suportam floats.

cos(rad)
Descrição
Calcula o cosseno de um ângulo (em redianos). O resultado será entre -1 e 1.
Parâmetros
rad: o ângulo em radianos (float)
Retorno
o cosseno do ângulo (double)
Nota
Serial.print() e Serial.println() atualmente não suportam floats.

tan(rad)
Descrição
Calcula a tangente de um ângulo (em redianos).
Parâmetros
rad: o ângulo em radianos (float)
Retorno
a tangente do ângulo (double)
Nota
Serial.print() e Serial.println() atualmente não suportam floats.

Página | 59
randomSeed(seed)
Descrição
randomSeed() inicializa um gerador de números pseudo-aleatórios, fazendo com que a seqüência gerada
comece por um ponto arbitrário de uma seqüência aleatória. Esta seqüência , embora muito longa e
aleatória, é sempre a mesma.
Se for importante para uma seqüência de valores gerados pela função random() ser diferente, a cada
execução de um programa, use randomSeed() para inicializar o gerador de números aleatórios a partir de
um valor também aleatório, como um analogRead() de um pino que não esteja conectado.
De modo semelhante, pode ocasionalmente ser útil usar seqüências pseudo-aleatórias que se repetem
exatamente a cada execução de um programa. Isto pode ser obtido atravéz da função randomSeed() de
um número fixado, antes de se iniciar a seqüência aleatória.
Parâmetros
long, int - um número para gerar o início da seqüência.
Retorno
nenhum
Exemplo
long randNumber;

void setup(){
Serial.begin(9600);
randomSeed(analogRead(0));
}

void loop(){
randNumber = random(300);
Serial.println(randNumber);

delay(50);
}

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random()
Descrição
A função random gera números pseudo-aleatórios.
Sintaxe
long random(max)
long random(min, max)
Parâmetros
min - limite inferior do valor aleatório, inclusivo (opcional)
max - limite superior do valor aleatório, exclusivo
Retorno
long - um número aleatório entre min e (max-1)
Note:
Se for importante para uma seqüência de valores gerados pela função random() ser diferente, a cada
execução de um programa, use randomSeed() para inicializar o gerador de números aleatórios a partir de
um valor também aleatório, como um analogRead() de um pino que não esteja conectado.
De modo semelhante, pode ocasionalmente ser útil usar seqüências pseudo-aleatórias que se repetem
exatamente a cada execução de um programa. Isto pode ser obtido atravéz da função randomSeed() de
um número fixado, antes de se iniciar a seqüência aleatória.
Exemplo
long randNumber;

void setup(){
Serial.begin(9600);

// se o pino de entrada analógica 0 não estiver conectado, ruído analógico


// aleatório fará com que a função randomSeed() gere
// diferente números de início cada vez que o programa for executado.
// randomSeed() irá embralhar a função random.
randomSeed(analogRead(0));
}

void loop() {
// imprime um número aleatório entre 0 e 299
randNumber = random(300);
Serial.println(randNumber);

// imprime um número aleatório entre 10 e 19


randNumber = random(10, 20);
Serial.println(randNumber);

delay(50);
}

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Serial.begin(int velocidade)
Descrição
Ajusta o taxa de transferência em bits por segundo (baud) para transmissão de dados pelo padrão serial.
Para comunicação com um computador use uma destas taxas: 300, 1200, 2400, 4800, 9600, 14400,
19200, 28800, 57600, 115200. Você pode, entretanto, especificar outras velocidades por exemplo para
comunicação através dos pinos 0 e 1 com um componente que requer uma taxa específica.
Parameters
int velocidade, em bits por segundo (baud)
Retorno
nenhum
Exemplo:
void setup() {
Serial.begin(9600); // abre a porta serial e ajusta a taxa de transferência de dados
para 9600 bps
}

void loop() {}
Exemplo para o Arduino Mega:
// Arduino Mega usando as quatro portas seriais simultaneamente
// (Serial, Serial1, Serial2, Serial3),
// com diferentes taxas de transferência:

void setup(){
Serial.begin(9600);
Serial1.begin(38400);
Serial2.begin(19200);
Serial3.begin(4800);

Serial.println("Hello Computer");
Serial1.println("Hello Serial 1");
Serial2.println("Hello Serial 2");
Serial3.println("Hello Serial 3");
}

void loop() {}

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int Serial.available()
Descrição
Obtem o número de bytes (caracteres) disponíveis para leitura através da porta serial.
Parâmetros
Nenhum
Retorno
O número de bytes disponíveis para leitura no buffer serial. O buffer serial pode armazenar até 128 bytes.
Exemplo
int incomingByte = 0; // para dados seriais que estão entrando

void setup() {
Serial.begin(9600); // abre a porta serial e ajusta a taxa de transferência para
9600 bps
}

void loop() {

// envia dados apenas quando dados forem também recebidos:


if (Serial.available() > 0) {
// lê o byte que está entrando:
incomingByte = Serial.read();

// diga o que você recebeu:


Serial.print("Eu recebi : ");
Serial.println(incomingByte, DEC);
}
}
Exemplo para o Arduino Mega:
void setup() {
Serial.begin(9600);
Serial1.begin(9600);

void loop() {
// lê na porta 0 e envia para a porta 1:
if (Serial.available()) {
int inByte = Serial.read();
Serial1.print(inByte, BYTE);

}
// lê na porta 1 e envia para a porta 0:
if (Serial1.available()) {
int inByte = Serial1.read();
Serial.print(inByte, BYTE);
}
}

Página | 63
int Serial.read()
Descrição
Lê dados que estejam entrando pela porta serial.
Parâmetros
Nenhum
Retorno
o primeiro byte disponível na entrada da porta serial (ou -1 se não hover dados disponíveis) int
Exemplo
int incomingByte = 0; // para entrada serial

void setup() {
Serial.begin(9600); // abre a porta serial e ajusta a velocidade para 9600 bps
}

void loop() {

// envia dados apenas quando recebe dados:


if (Serial.available() > 0) {
// lê o primeiro byte disponível:
incomingByte = Serial.read();

// imprime na tela o byte recebido:


Serial.print("Eu recebi: ");
Serial.println(incomingByte, DEC);
}
}

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Serial.flush()
Descrição
Esvasia o buffer de entrada da porta serial. Isto é, qualquer chamada à Serial.read() ou Serial.avaiable
somente retornarão dados recebidos após a última chamada à Serial.flush().
Parâmetros
nenhum
Returns
nenhum

Serial.print(data)
Serial.print(data)
Descrição
Envia dados pela porta serial.
Parâmetro
data: todos os tipos inteiros incluindo caracteres
Sintaxe
Este comando pode assumir diversas formas:
Serial.print(b) sem nenhum formato especificado, imprime b como um número decimal em uma string
ASCII. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b);
imprime a string ASCII "79".
Serial.print(b, DEC) imprime b como um número decimal em uma string ASCII. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b, DEC);
imprime a string ASCII "79".
Serial.print(b, HEX) imprime b como um número hexadecimal em uma string ASCII. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b, HEX);
imprime a string string "4F".
Serial.print(b, OCT) imprime b como um número octal em uma string ASCII. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b, OCT);
imprime a string "117".
Serial.print(b, BIN) imprime b como um número binário em uma string ASCII. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b, BIN);
imprime a string "1001111".
Serial.print(b, BYTE) imprime b como um byte único. Por exemplo:
int b = 79;
Serial.print(b, BYTE);
imprime a string "O" que é o caractér ASCII representado pelo valor 79. Para mais informações veja
a Tabela ASCII.

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Serial.print(str) se str for uma string ou um array de chars imprime uma string ASCII. Por exemplo:
Serial.print("Hello World!");
imprime a string "Hello World!".
Parâmetros
b: o byte a imprimir, ou
str: a string a imprimir
Retorno
Nenum
Exemplo:
/*
Usa um bloco FOR para dados e imprime um número em vários formatos.
*/
int x = 0; // variável

void setup() {
Serial.begin(9600); // abre a porta serial e ajusta a velocidade para 9600 bps
}

void loop() {
// imprime etiquetas
Serial.print("SEM FORMATO"); // imprime uma etiqueta
Serial.print("\t"); // imprime um tab

Serial.print("DEC");
Serial.print("\t");

Serial.print("HEX");
Serial.print("\t");

Serial.print("OCT");
Serial.print("\t");

Serial.print("BIN");
Serial.print("\t");

Serial.println("BYTE");

for(x=0; x< 64; x++){ // apenas parte da tabela ASCII

// imprime em vários formatos


Serial.print(x); // imprime um ASCII decimal - o mesmo que "DEC"
Serial.print("\t"); // imprime um tab

Serial.print(x, DEC); // imprime um ASCII decimal


Serial.print("\t"); // imprime um tab

Serial.print(x, HEX); // imprime um ASCII hexadecimal


Serial.print("\t"); // imprime um tab

Página | 66
Serial.print(x, OCT); // imprime um ASCII octal
Serial.print("\t"); // imprime um tab

Serial.print(x, BIN); // imprime um ASCII binario


Serial.print("\t"); // imprime um tab

Serial.println(x, BYTE); // imprime como um byte único e adciona um "cariage return"


// com o "println"
delay(200); // espera 200 millisegundos
}
Serial.println(""); // imprime outro carriage return
}
Dicas de programação e problemas conhecidos
Serial.print() não funciona com floats, portanto você precisa fazer uma conversão para um tipo inteiro,
perdendo a informação dos valores fracionários. Em algumas situações é útil multiplicar um float por uma
potência de 10 para preservar (ao menos em parte) a informação fracionária.
Seja cuidadoso ao fazer cálculos desntro dos parêntesis e.g.
Serial.print(x-2, DEC);
Os tipos de dados unsigned char, e byte irão gerar resultados incorretos e atuar como se fossem do tipo
de dado assinalado.
A função Serial.print envia os dados para um buffer. Ele esperará que um caractere seja enviado antes de
seguir para o próximo. Entretanto a função envia o retorno antes de enviar o último caractere

Página | 67
Serial.println()
Descrição
Imprime os dados para a porta serial como legível texto ASCII seguido por um caractere retorno de carro
(ASCII 13, ou '\ r') e um caractere nova linha (ASCII 10, ou '\ n'). Este comando tem as mesmas formas
como Serial.print ().
Sintaxe
Serial.println (val)
Serial.println (val, formato)
Parâmetros
val: o valor para impressão - qualquer tipo de dados
formato: especifica o número base (para tipos de dados integrais) ou o número de casas decimais (para
tipos de ponto flutuante)
Retorna
Nenhum
Example:
/*
Analog input

reads an analog input on analog in 0, prints the value out.

created 24 March 2006


by Tom Igoe
*/

int analogValue = 0; // variable to hold the analog value

void setup() {
// open the serial port at 9600 bps:
Serial.begin(9600);
}

void loop() {
// read the analog input on pin 0:
analogValue = analogRead(0);

// print it out in many formats:


Serial.println(analogValue); // print as an ASCII-encoded decimal
Serial.println(analogValue, DEC); // print as an ASCII-encoded decimal
Serial.println(analogValue, HEX); // print as an ASCII-encoded hexadecimal
Serial.println(analogValue, OCT); // print as an ASCII-encoded octal

Página | 68
Serial.println(analogValue, BIN); // print as an ASCII-encoded binary
Serial.println(analogValue, BYTE); // print as a raw byte value

// delay 10 milliseconds before the next reading:


delay(10);
}

break
break é usado para sair de um bloco do, for, ou while, se sobrepondo à condição normal de verificação.
Também é usado para sair de uma sentença switch.
Examplo
for (x = 0; x < 255; x ++)
{
digitalWrite(PWMpin, x);
sens = analogRead(sensorPin);
if (sens > threshold){ // checar a detecção por um sensor
x = 0;
break;
}
delay(50);
}

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Apostila feita por Eduardo Almeida (nareba).
A fonte dessa apostila foi tirada toda do site: http://multilogica-shop.com/Referencia que foi escrita por
André.

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