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A validação não passa mais pelo crivo do verdadeiro. Exemplo: a foto da comida bonita que
não precisa ser gostosa. A foto numa festa onde n se estava divertindo. (pq nunca faço selfies
em festas, mostrando extrema alegria)
Quebrar a regra social é ser autêntico. Ser sincero é se esforçar para cumprir o que a
sociedade espera de si. Sinceridade é uma virtude, autenticidade não é
“a lavanderia” – NETFLIX
5ª entrada: historiador que fala de lugar de memória. Tentar se explicar como se explica o
outro. O olhar frio que se lança aos outros, lançar em vc msm. Trajetória.estilo um texto
memorial, fio condutor que cria a egostória. Transformar suas escolhas em algo que mostre
um motivo... tentar racionalizar a história de cada um, como se fosse a história de outro.
Constituir-se é ser constituído.
A tajetoria de cada, como agente e como produto da história, como chegou e o que trouxe até
o presente momento. Sujeito que não é 100% agente. Modelagem de personalidade, escolhas
pequenas e consequências disso. Escolha ampliada
O “eu” ampliado, pensar sobre ele, sobre escrever sobre ele, implica em ver o conjunto das
vivencias e seus registros as possibilidades a serem analisadas, para a possibilidade da
constituição de uma existência individual. Autonomia num mundo em que o “eu” tá
completamente diluído, em que o inconsciente existe, qual a possibilidade de autonomia de
uma existência individual?
- como considerar o estatuto da escrita de um diário? A pessoa escreve sempre de seu ponto de
vista, não se sabe o que é realmente verdade.
Como esses pontos aparecem, se é que aparecem dentro da criação de cada um (das 5
inscrições)
Luman: o ser se aparta do mundo para conhecer o mundo, para vê-lo em sua totalidade
Homem se torna objeto de si mesmo, consciência autorreflexiva, o homem sendo objeto de si
mesmo (século XIX). Homem objeto e sujeito de conhecimento. Foucault conta essa história
de como o homem chega ao advento das ciências humanas (homem objeto de si)
PARA AMANHA:
Boom de escrita autobiográfica, teoria do discurso autorreferencial
Alan Deliberrá
22/10
O que significa escrever a si mesmo? Práticas de si é uma ação e algo que se configura sobre
o escritor. Constituição de si e ser constituído por, ao mesmo tempo
Quem somos como espécie? Quem escreve/pensa? Qual é o tema do pensamento? O que é ser
uma criatura humana? Quem somos nós? (uma pergunta leva a outra e mantém o ciclo)
O que é o ninguém? O que é uma não pessoa que se opõe a um “si mesmo”?
Guinada subjetiva: linguistic turn, anos 60, postula sobre a opacidade da linguagem.
Consciência de que as palavras não são transparentes as coisas.
A maneira como se diz é tao importante quanto como se diz.
Derrida diz que não há nada fora do texto. O que temos é um mundo de linguagem e
representação. (antiquado)
Junto com a virada linguística, vem a virada subjetiva. Fala sobre “A Morte do Autor”. É
quando a vivência começa a gerar interesse.
O sujeito moderno: substrato é o que recebe algo. O ego se torna esse substrato, aquilo que
suporta ou toma forma de algo, seja como for. Não era destino do sujeito se tornar uma pessoa
humana....
Mminese, tipo de memória, surge a partir de uma sensação física. Vem a partir de nossos
sentidos (visão, olfalto...) anaminese: aquilo que se deseja mas não necessariamente se
concretiza nos nossos sentidos (a expectativa/desejo cria uma memória).
Luhman sobre o amor: como sabemos que alguém esta apaixonado? Pq ele cumpre uma serie
de padrões. Ou seja, nem mesmo o sentimento do amor, marcante para a intimidade, é
acessível de maneira pura. Não se chega ao sentimento sem passar pelos padrões
estabelecidos pela sociedade.
Admite-se muitas formas de estar apaixonado, mas vc precisa se encaixar em uma delas para
ser considerado, e para se considerar, um apaixonado.
Descartes é forçado a admitir algo como sujeito, no momento em que ele consente essa
agencia, o sujeito já havia se transformado em agente. A via de conceito teológico de
(quem??) hipóstase (santíssima trindade)
O individo estoico não está interessado em transformar o mundo, mas em se distanciar desse
mundo. O individuo moderno ve o mundo como território a ser experimentado, palco onde
viverá. Por isso a modernidade traz o individualismo. Transformar o mundo significa domar o
mundo.
Na modernidade, o mundo é aberto, pq o humano se dedica a transforma a transformar o
mundo em função do que há dentro de si (que é nada, mas td bem). Transforma, então o
mundo em função de algo que ele projeta e deseja: anamnese.
O corpo como um papel. Experimentar-se vai além da escrita literalmente dita, mas cada
escolha, cada passo é escrever sobre si. Esse é o sujeito da escrita de si.
Nossa relação com nos mesmos não é transparente nem completa. Não sabemos tudo sobre
nós mesmo.
23/10
Autorreferencia deve ser o eu que escreve e que desempenha a ação
24/10
Freud, consciência
Ancestralidade, o que há antes do tempo e sempre estará la
Pulsão e compulsão
Pulsão sempre se liga a uma imagem, dos sonhos dos desejos... se dá por meio de sintomas e
fixações
Freud é considerado as vezes dualista por trabalhar sempre com pulsão de vida e pulsão de
morte.
Do ponto de vista da pulsão, não há duas, mas apenas uma pulsão, como se ela sem
comportasse em modos variantes, sendo a mesma dinâmica pulsional sempre, variante em seu
modo de inscrição
Pulsão de morte é constituída por dois fenômenos básicos (algo que pode singularizar a
pulsão de morte, em relação à de vida... polos diferentes).
1 - caráter de repetição: quando existe, dentro da unidade psicofísica, força, energia vital,
existe força que nos faz mover. Na pulsão de morte há reiteração constante de certos vínculos,
representantes do insconsicente. Ela não se deixa reduzir: quem tem fobia, ve sempre a
possibilidade de sofrer aquela fobia. A vontade de tentar anular essa sensação, não faz essa
possibilidade desaparecer. A tendência à repetição fala de como repetimos tendências antigas
e penosas na nossa psiqué (na memória).
O inconsciente tende a descarga absoluta a que a pulsão existe. Repetir os caminhos
desagradáveis sem conseguir se desvencilhar dela. Freud chama de força irreprimível. A
fixação em um pesamento ruim sobre algo que aconteceu, padrões de relacionamentos ruins,
inisitir no mesmo erro constatemente, tudo isso é ação da pulsão de morte. O ato de relevar e
seguir em frente é a pulsão de vida. Freud chama essa prisão de demoníaca.
2- ambivalência: tendência a manutenção de uma posição sim e não (ama e odeia a mesma
pessoa). Quando está preso a um afeto, a sensação é essa de amor e ódio, quer deixar mas n
consegue, se torna cativo da relação. Ambíguo, pq tem razão para os dois sentimentos
existirem.
Ambivalente e repetitiva, fúria de uma destruição.
Pulsão de vida: autoconservção e erótica. Força que faz o humano procurar manter sua
existência. (há algo em nos que quer voltar ao estado inrogâncio –morte... quanto algo que
quer se conservar – vida)
Pulsão de vida está sempre em relação à pulsão de morte
Eros, princípio de coesão da vida. Assume funções de conservar, religar, reconciliar... o
sagrado também faz isso. Enquanto a pulsão de morte tende a diluir, dissolver, desligar.
Não é perturbadora
O eu que escreve, ao invés de ser o que se preenche performaticamente, não seria um eu num
processo de esvaziamento de si mesmo?
Mallarmé
Concepção do eu que escreve sobre si, se forma e se cria na essência de si msm. Freud destrói
esse eu. O finitude é crucial