Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Anemia ferropriva
Sintomas: redução da acidez gástrica, gastrite atrófica, sangramento da mucosa
intestinal, irritabilidade, distúrbios de conduta e percepção, distúrbio psicomotor,
inibição da capacidade bactericida dos neutrófilos, diminuição de linfócitos T,
diminuição da capacidade de trabalho e da tolerância a exercícios, palidez da face,
das palmas das mãos e das mucosas conjuntival e oral, respiração ofegante, astenia
e algia em membros inferiores, unhas quebradiças e rugosas e estomatite angular.
Sinais: palidez, queilite angular, glossite atrófica, astenia e fadiga, coiloníquia
(unhas quebradiças), perversão do apetite, deficiência cognitiva.
Alterações iniciais:
1) Diminui inicialmente ferritina e (<10mg/dL) hemossiderina – depósitos
2) Redução do ferro sérico (<30mg/dL)
3) Transferrina (Aumento do TIBIC)
4) Saturação da transferrina cai
6) aumento de precursores do heme (protoporfirinas)
7) Hipocromia e microcitose
8) Redução da atividade de enzimas intracelulares que contém ferro.
Diagnóstico diferencial: intoxicação por chumbo, talassemia (minor)
Tratamento: Reposição de sulfato ferroso: 1mg/kg na criança sem doença dos 6
meses de idade aos 2 anos; 4 a 6 mg/kg na criança com anemia por dia durante 3
meses. Em caso de recém-nascido, fazer 2 – 4 mg/kg/dia(depende do peso) a partir
do 30º dia de nascimento por 1 ano e depois 1 mg/kg por mais 1 ano.
IPC! Se trata adequadamente e não melhora, investigar outras causas.
Anemia falciforme
Gene autossômico mutante, causa a substituição do ácido glutâmico pela valina
na posição 6 da cadeia de polipeptídeo beta – hemoglobina S.
Heterozigoto: traço falcêmico, evolução benigna, raros fenômenos vasoclusivos
Homozigoto: anemia falciforme – anemia hemolítica crônica intensa
Raras antes do 1º ano: presença de HbF (até 6 meses + ou -)
Crise falcêmica: manifesta-se por isquemia e infarto distais em várias partes do
corpo; precipitada por infecção (principalmente); síndrome mão-pé ou dactilite
falciforme; crise de sequestro esplênico – acumula sangue no fígado e baço
(esplenomegalia e colapso circulatório); crise aplásica, outras manifestações:
deterioração progressiva da função hepática, aumento da susceptibilidade à
infecção pneumocócica, baixo peso, puberdade retardada.
Diagnostico de triagem é o teste do Pezinho (feito até 1 mês de idade) e de certeza
a eletroforese de hemoglobina (busca da cadeia S ou outras).
Tratamento: vacina anti-pneumocócica, penincilina benzatina de 21/21 dias até 5
anos de idade; nas crises: analgesia, hidratação, tratamento da infecção, oxigênio,
transfusão (para compensar o sequestro).
Anemia megaloblástica
Hemácias maiores que o normal, secundárias à assincronia entre a maturação do núcleo
e do citoplasma RNA>DNA
Deficiência de vitamina cobalamina (B12)
Anemia perniciosa: ausência de fator intrínseco
Pode ser causada por gastrostomia, ileostomia -> história neonatal é importante.
Manifestações: Língua lisa, irritabilidade, ataxia, parestesia, hiporreflexia
Babinski, clônus e coma.
Laboratório: LDH e ácido metilmalônico aumentado
Tratamento: vitamina B12 1 a 5 mcg/dia intramuscular
Talassemia
4 genes da cadeia alfa: quanto mais genes comprometidos, mais grave a clínica
do paciente será.
2 genes de cadeia beta: mais chance de ser mais grave por não ter como
compensar.
Talassemia major (anemia de Cooley): anemia hemolítica e progressiva a partir
do 2º semestre de vida; crescimento retardado; pericardite; ICC; grave; exames:
Microcitose e hipocromia intensas Hb 5 g/dl, Hiperbilirrubinemia indireta,
Aumento do ferro sérico, Aumento de LDH, Aumento de HbF nos primeiros anos
de vida
Talassemia minor: uma cadeia faltando
Tratamento (+ em talassemia beta): transfusão sanguínea, quelante do ferro
(diminui hemossiderose da transfusão), esplenectomia, profilaxia pneumocócica.