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As igrejas deveriam ter um interesse maior pela saúde espiritual de seus pastores
Existe outra profissão que exige tanto e recompensa tão pouco? Um pastor usa
20 horas numa semana preparando um sermão, e então ouve, na melhor das
hipóteses, domingo de manhã, um polido “Bom trabalho, pastor” de uns poucos
diáconos na porta - que seria como se ele tivesse permanecido dentro dos 22
minutos determinados para a pregação. Quando é hora de uma inspenção formal
do trabalho, os pastores encontram-se muitas vezes avaliados por encanadores,
vendedores e engenheiros, muitos dos quais sabem pouquíssimo sobre o
ministério. Esta mesma diversidade de leigos vota os salários e benefícios a
portas fechadas, deixando o pastor como um aluno sentado que espera o diretor
na outra sala.
Durante uma viagem a Lancaster, Pensilvânia, jantei numa casa amish (um
grupo cristão conservador da América do Norte), onde escutei sobre um
procedimento incomum para se escolher um pastor. Nesta parte dos EUA, poucos
amishes conseguem passar do 1º grau, e quase nenhum tem treinamento
teológico. A congregação inteira escolhe alguns homens que apresentam algum
potencial pastoral e quem recebe pelo menos três votos deve se dirigir a uma
mesa. Cada lugar tem um hinário na frente e dentro deste hinário escolhido
aleatoriamente um dos homens encontra um cartão o designando como o novo
pastor para o próximo ano.