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2) – TEORIA E EXERCÍCIOS – SEGPLANGO
Aula 00 Aula Demonstrativa
Prof. Pedro Ivo
Aula 00 – Aula Demonstrativa
É com grande felicidade que inicio mais este curso aqui no Ponto, com foco total
no concurso para Perito Criminal – SEGPLAN-GO.
Meu nome é Pedro Ivo, sou servidor público há 14 anos e, atualmente, exerço o
cargo de Auditor-Fiscal Tributário no Município de São Paulo (ISS-SP).
“Mas professor... Eu nunca ouvi falar neste tal de “QP”, o que é isso?”
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Aula 00 Aula Demonstrativa
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É o método através do qual eu apenas não estarei fisicamente na sua frente,
mas buscarei com que se sintam em uma sala de aula, aprendendo a matéria
através de uma linguagem clara e objetiva, voltada para a sua aprovação.
Nosso curso contemplará todo o edital (itens 4.1 e 4.2) e seguirá o seguinte
cronograma:
AULA 03 - Dos Crimes Contra a Vida – artigos 121 a 128. 4.1.2. Das Lesões
Corporais – artigo 129.
O curso terá por base os aspectos penais do seu edital e cada aula será
composta de 40 a 60 páginas, com exceção da demonstrativa. Ao término de
cada encontro, apresentarei exercícios comentados a fim de fixar a matéria. Ao
final do curso chegaremos a mais de 200 questões resolvidas.
Para finalizar essa nossa primeira conversa, lembro que todas as dúvidas
poderão ser sanadas no fórum e que qualquer crítica ou sugestão poderá ser
enviada para pedro@pontodosconcursos.com.br.
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Bom, agora que já estamos devidamente apresentados e você já sabe como
será o nosso curso, vamos começar a subir mais um importante degrau rumo à
aprovação!!! Bons estudos!!!
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Sumário
3. Resumo ............................................................................................................................................20
4. Exercícios .......................................................................................................................................21
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AULA 00 – DIREITO PENAL - NOÇÕES INTRODUTÓRIAS / LEI
PENAL
CRIME X CONTRAVENÇÃO
Para encontrar a diferenciação entre estes dois termos tão utilizados, devemos recorrer à
Lei de Introdução ao Código Penal, que dispõe em seu artigo 1º:
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de
detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de
multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão
simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente.
Na prática, não existe hoje diferença essencial entre reclusão e detenção. A lei, porém,
usa esses termos como índices ou critérios para a determinação dos regimes de
cumprimento de pena.
Se a condenação for de reclusão, a pena é cumprida em regime fechado, semi-aberto ou
aberto.
Na detenção, cumpre-se em regime semi-aberto ou aberto, salvo a hipótese de
transferência excepcional para o regime fechado.
A prisão simples é prevista para as contravenções penais e não para crimes. Pode ser
cumprida nos regimes semi-aberto ou aberto, não sendo cabível o regime fechado.
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Dizemos que o Direito Penal é um ramo do direito público por ser composto de
regras aplicáveis a todas as pessoas e por ter como titular exclusivo do direito
de punir o ESTADO.
O Direito Penal brasileiro é regido por uma série de princípios, cujo estudo
aprofundado e exata compreensão são de suma importância para um bom
aprendizado dos assuntos que estão por vir.
Segundo o doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello:
Art. 5º [...]
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal;
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que a regulamentação de determinadas matérias devem ser feitas,
necessariamente, por lei formal.
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Mas e se, por exemplo, Tício furta um grão de arroz de Mévio, podemos
afirmar que o princípio será aplicado e, portanto, a tipicidade afastada?
A resposta é negativa, pois o simples fato de um objeto ter um
reduzido valor patrimonial não quer dizer que ele não é importante
para quem o detém. Explico: Imagine que o supracitado grão de arroz
tenha sido dado a Mévio por um parente próximo, poucos instantes
antes de morrer. Não será valioso para ele?
Ok, Caro(a) concurseiro(a), grão de arroz no leito de morte...
Realmente peguei pesado, mas acho que agora você não esquece mais
que a o pequeno valor do objeto do furto não se traduz,
automaticamente, na aplicação do princípio da insignificância!!!
Vamos ver o que diz o STJ sobre o tema:
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com seu time e começa a bater em seu próprio corpo. Tício poderá ser
condenado criminalmente por algo?
A resposta é NÃO, pois, segundo o princípio da alteridade, ninguém
pode ser punido por causar mal APENAS A SI PRÓPRIO.
[...]
O sistema jurídico há de considerar a relevantíssima circunstância de
que a privação da liberdade e a restrição de direitos do indivíduo
somente se justificam quando estritamente necessárias à própria
proteção das pessoas, da sociedade e de outros bens jurídicos que
lhes sejam essenciais, notadamente naqueles casos em que os
valores penalmente tutelados se exponham a dano, efetivo ou
potencial, impregnado de significativa lesividade. O direito penal não
se deve ocupar de condutas que produzam resultado, cujo desvalor -
por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes -
não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular
do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.
[...]
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA Segundo este princípio,
ninguém pode ser responsabilizado por um fato que foi cometido por
um terceiro. Tal princípio tem base constitucional. Veja:
Art. 5º [...]
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido;
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Segundo o STF, “O postulado da intranscendência impede que sanções
e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente
pessoal do infrator”.
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Caro(a) Aluno(a),
Neste momento finalizamos os conceitos introdutórios e necessários
para a correta compreensão do Direito Penal. A partir de agora
iniciaremos o estudo da lei penal propriamente dita.
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1.2.1 CONCEITO
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Resumindo: PRECEITO
PRIMÁRIO
+
INCRIMINADORA
PRECEITO
SECUNDÁRIO
LEI PENAL
PERMISSIVA
NÃO EXCULPANTE
INCRIMINADORA
INTERPRETATIVA
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1.2.2 INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
1.2.2.1 ANALOGIA
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A lei penal, assim como qualquer outro dispositivo legal, passa por um processo
legislativo, ingressa no nosso ordenamento jurídico e vigora até a sua
revogação, que nada mais é do que a retirada da vigência de uma lei.
Entretanto, mais propriamente na esfera do Direito Penal, temos diversas
situações em que a revogação de uma lei instaura uma situação de claro
conflito que, obviamente, precisa ser sanado.
Antes de verificarmos estes conflitos é importante, mas MUITO IMPORTANTE
MESMO, que tenhamos em mente que a regra geral no Direito Penal é a da
prevalência da lei que se encontrava em vigor quando da prática do fato, ou
seja, aplica-se a LEI VIGENTE quando da prática da conduta – Princípio do
“TEMPUS REGIT ACTUM”
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O instituto da abolitio criminis ocorre quando uma lei nova trata como
lícito fato anteriormente tido como criminoso, ou melhor, quando a lei
nova descriminaliza fato que era considerado infração penal.
Encontra embasamento no artigo 2º do Código Penal, que dispõe da
seguinte forma:
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória.
DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO
Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual
não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
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Entende a maioria da doutrina, inclusive o Supremo Tribunal Federal, que
é perfeitamente possível abolitio criminis por meio de medida provisória.
Cite-se como exemplo o seguinte julgado do STF:
Art. 2º[...]
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer
o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por
sentença condenatória transitada em julgado.
Para ficar bem claro, vamos aplicar o regramento legal em um caso prático:
Em 2006 tivemos o advento da lei nº. 11.343, conhecida como Lei de
Drogas. Até então, caso determinado indivíduo fosse encontrado com
drogas, mesmo para consumo próprio, estaria cometendo um crime e
poderia, inclusive, ser preso.
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A nova lei veio despenalizar a conduta, ou seja, hoje, se um indivíduo estiver
com drogas para consumo pessoal, não pode ser preso.
O que fazer então com aqueles que haviam sido presos?
Exatamente isso, ou seja... Abrir as portas para todos
eles!!!
A RETROATIVIDADE É AUTOMÁTICA,
DISPENSA CLÁUSULA EXPRESSA E
ALCANÇA INCLUSIVE OS FATOS
DEFINITIVAMENTE JULGADOS!
Observe:
Mas imaginemos que Mévio comete um delito sob a égide de uma LEI “A”.
Meses depois uma LEI “B” revoga a LEI “A”, trazendo regras mais gravosas
ao crime cometido por Mévio. O que fazer neste caso?
Para esta situação, em que um delito é praticado durante a vigência de uma
lei que posteriormente é revogada por outra prejudicial ao agente, ocorrerá
a ULTRATIVIDADE da lei.
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Quando se diz que uma lei penal é dotada de ultratividade, quer-se afirmar
que ela, apesar de não mais vigente, continua a vincular os fatos anteriores
à sua saída do sistema.
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PRINCIPAIS ARTIGOS TRATADOS NA AULA
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
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RESUMO DOS PRINCIPAIS TRATADOS NA AULA
01) Princípio da legalidade + reserva legal: não há crime sem lei que o defina;
não há pena sem cominação legal.
02) Princípio da anterioridade: não há crime sem lei “anterior” que o defina; não há
pena sem “prévia” imposição legal.
04) Tempus regit actum: É o nome do princípio que rege a aplicação da lei penal no
tempo. Segundo ele a Lei Penal incide sobre fatos ocorridos durante a sua vigência.
05) Abolitio criminis: Ocorre quando uma lei nova trata como lícito fato
anteriormente tido como criminoso, ou melhor, quando a lei nova descriminaliza fato
que era considerado infração penal.
06) Retroatividade: Fenômeno jurídico em que se aplica uma norma a fato ocorrido
antes do início da vigência da nova lei.
07) Ultratividade: Fenômeno jurídico pelo qual há a aplicação da norma após a sua
revogação.
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EXERCÍCIOS
b) Se entrar em vigor lei penal mais severa, ela será aplicável a fato cometido
anteriormente a sua vigência, desde que não venha a criar figura típica
inexistente.
c) Sendo a lei penal mais favorável ao réu, aplica-se ao fato cometido sob a
égide de lei anterior, desde que ele ainda não tenha sido decidido por sentença
condenatória transitada em julgado.
d) A lei penal não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos anteriormente a
sua vigência, salvo no caso de abolitio criminis ou de se tratar de lei que, de
qualquer modo, favoreça o agente.
GABARITO: D
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Alternativa “E” Incorreta Os efeitos penais cessam, mas os civis
permanecem.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Para encontrar a correta diferenciação entre crime e
contravenção, dois termos tão utilizados, deve-se recorrer à Lei de Introdução
ao Código Penal, que dispõe em seu art. 1º:
Art. 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão
ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com
a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina,
isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa
ou cumulativamente. (grifei)
Desta forma, fica claro que a diferenciação entre estes dois institutos se baseia
unicamente na natureza da sanção aplicável, o que torna correta a alternativa
“E”.
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3. (Adaptada / OAB-SP / 2007 – Adaptada) A fonte formal direta no
Direito Penal:
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: No Direito Penal brasileiro, temos como única fonte formal
IMEDIATA ou direta a lei, o que torna correta a alternativa “D”.
Além da fonte IMEDIATA, também existem fontes MEDIATAS que, embora não
vinculem a atuação do Estado, servem de embasamento na atuação Estatal.
São elas: Os costumes, os princípios gerais do direito, os atos administrativos,
a doutrina e a jurisprudência.
Certo. Quando a nova lei deixa de considerar um fato até então criminoso. Isto
é, um indiferente penal. Ex.: a lei 11.106/05 revogou o crime de adultério.
A natureza jurídica da abolitio criminis é causa de extinção de punibilidade (art.
107, III, CP). Observa-se que os efeitos civis permanecem (obrigação de
reparar o dano).
Errado. Lei penal posterior benéfica pode retroagir, ainda que seja em relação
aqueles casos nos quais haja sentença condenatória transitada em julgado. Se
após ser condenado pela prática de um delito, sobrevém lei que de alguma
forma beneficie o agente daquele delito, esta lei deverá ser aplicada, operando-
se o efeito da retroatividade da lex mitior.
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LISTA DOS EXERCÍCIOS APRESENTADOS
b) Se entrar em vigor lei penal mais severa, ela será aplicável a fato cometido
anteriormente a sua vigência, desde que não venha a criar figura típica
inexistente.
c) Sendo a lei penal mais favorável ao réu, aplica-se ao fato cometido sob a
égide de lei anterior, desde que ele ainda não tenha sido decidido por sentença
condenatória transitada em julgado.
d) A lei penal não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos anteriormente a
sua vigência, salvo no caso de abolitio criminis ou de se tratar de lei que, de
qualquer modo, favoreça o agente.
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E) N.R.A.
GABARITO
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