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EIV/RIV

ESTUDO E RELATÓRIO
DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Loteamento Parque Alvorada


São João da Boa Vista - SP

Flektor Engenharia e Urbanismo

Flek 3555

Rev.4.b
Maio/Junho - 2016
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

EIV-RIV

Empreendimento:

Residencial Parque Alvorada


Local: Av. Dr. Octávio da Silva Bastos
Município: São João da Boa Vista – SP

Proprietário:

Vista do Bosque Empreendimentos Imobiliários S/S


Ltda.
CNPJ: 17.432.059/0001-51

Empreendedor:
Sequóia Vista do Bosque Empreendimentos
Imobiliários Ltda
CNPJ: 18.796.638/0001-65

Flektor Engenharia e Urbanismo Ltda.


Responsável Técnico: Mário Barreiros
Arquiteto, MSc em Engenharia Civil e Urbana –POLI/USP
CAU: A84.108-0
RRT: 4657715
São João da Boa Vista, Maio/Junho de 2016 – Revisão 4.b
Relatório de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

Sumário

1. – Considerações Iniciais ................................................................................ 1


1.1 – Considerações sobre o processo de aprovação ............................ 5
2. – Objetivos ........................................................................................................ 7

3.- Metodologia ................................................................................................... 8

4. – Dados do Empreendimento ..................................................................... 11


4.1 – Conceituação ......................................................................................11
4.2 – Dados Gerais ................................................................................. 12
4.3 – Inserção municipal ........................................................................... 14
4.4 - Meio Físico .................................................................................17
4.5 – Projeto............................................................................................... 19
4.6 – Cronograma de Obras ......................................................................24
4.7 – Movimento de Terra ......................................................................... 25
4.8 – Fundações e estrutura...................................................................... 25
4.9 – Obras Complementares Programadas ........................................... 25
4.10 – Obras de Caráter Público .............................................................. 25
4.11 – Projetos e Estudos Ambientais ..................................................... 26
4.12 – Aprovações .................................................................................... 27
4.13 – Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário......................... 29
4.14 – Fornecimento de Energia Elétrica .................................................. 34
4.15 – Aprovações Estaduais – Graprohab .............................................. 34
4.16 – Áreas Públicas ............................................................................... 35

5. - Caracterização das áreas de influência ......................................................... 38


5.1 – Zoneamento municipal..................................................................... 39
5.2 – Estrutura Viária ................................................................................40
5.3 – Uso e ocupação do solo.................................................................... 43
5.4 – Áreas de Vizinhança ........................................................................ 50
5.4.1 – Subsetor 1 ..................................................................................... 50
5.4.2 – Subsetor 2 .................................................................................... 53
5.4.3 – Subsetor 3 .................................................................................... 57
5.4.4 – Subsetor 4 .................................................................................... 60
5.5 – Considerações sobre as áreas de vizinhança ................................. 62

6. – Estrutura Viária Urbana ................................................................................ 64


6.1 - Perfil do município .............................................................................64
6.2 - Acessibilidade urbana ....................................................................... 64
6.3 - Circulação interna ............................................................................ 67
6.4 – Circulação de cargas e pessoas ...................................................... 67
6.5 – Tráfego ............................................................................................. 68
6.6 – Transporte urbano ............................................................................ 71

7. -. Ambiente Natural e Histórico ......................................................................... 72


7.1 - Ambiente Natural ............................................................................. 72
7.2 – Áreas de Proteção Ambiental ......................................................... 75
7.3 – Hidrografia ....................................................................................... 76
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7.4 – Clima ................................................................................................ 78


7.5 – Microclima ....................................................................................... 85

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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Relatório de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

7.6 – Alteração das características naturais do terreno ........................... 85


7.7 – Espaço histórico ............................................................................... 86

8 - Adensamento Demográfico ........................................................................... 89

9 – Dados Socioeconômicos ............................................................................... 96

10 – Matrizes de Avaliação ................................................................................. 110


10.1.- Avaliação da área de influência direta ........................................... 110
10.2 – Avaliação preliminar de impactos ................................................ 111
10.3 – Avaliação preliminar de impactos – fase de obras ...................... 112
10.4 – Matriz de Ação x Elemento Impactado ...........................................113
10.5 – Matriz de avaliação setorial ........................................................... 114
10.6 – Matriz de Impactos decorrentes do adensamento demográfico ... 117
10.7 – Matriz de Hierarquização (Saaty) ................................................... 120
10.8 – Matriz Flektor .................................................................................121
10.9 - Quadro Resumo ............................................................................. 122

11 – Avaliação de Impactos ................................................................................. 123


A – Infraestrutura urbana ......................................................................... 123
B – Estrutura Viária e Transporte ............................................................ 125
C – Paisagem e conforto urbano ............................................................. 125
C-1 – Paisagem ............................................................................ 125
C-2 – Padrão Urbanístico ............................................................. 126
C-3 – Barreiras Visuais ................................................................ 126
C-4 – Insolação e ventilação ....................................................... 126
C-5 – Mobiliário Urbano ............................................................... 127
C-6 – Volumetria .......................................................................... 127
D – Ambiente Natural, Histórico e Morfológico ....................................... 127
E – Agentes Poluidores ........................................................................... 128
E-1 – Emissão de gases .............................................................. 128
E-2 – Resíduos sólidos ................................................................ 128
E-3 – Efluentes líquidos ............................................................... 129
E-4 – Poluição Visual .................................................................. 129
E-5 – Emissões sonoras .............................................................. 129
E-6 – Odores ................................................................................ 129
E-7 – Vibrações ............................................................................ 129
E-8 – Material particulado ............................................................. 130
E-9 – Assoreamentos .................................................................. 130
F – Equipamentos Sociais e Comunitários .............................................. 130
G – Uso e ocupação do solo .................................................................... 130
H – Usos incômodos ................................................................................ 131
I – Geração de tráfego ............................................................................. 131
J – Incremento demográfico ..................................................................... 131
K – Incremento na economia local – comércio e serviços ....................... 132
L – Valorização Imobiliária ....................................................................... 132
M – Outros impactos ................................................................................ 132
N – Impactos cumulativos ........................................................................ 133
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12 - Conclusões Finais ........................................................................................ 134

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Relatório de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

ANEXOS

Anexo 1- RRT

Anexo 2- Regras e Posturas do Loteamento Parque Alvorada

Anexo 3 – Projeto Urbanístico

Anexo 4- Certificado Graprohab

Anexo 5 – Ofício GAB-134 – Alteração de Nomenclatura

Anexo 6 – Ofício Graprohab 0314/2016

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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
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1 – Considerações Iniciais

O presente trabalho apresenta os resultados consolidados das pesquisas e


estudos realizados por equipe multidisciplinar para a elaboração do Estudo de
Impacto de Vizinhança (EIV) de loteamento residencial, cujos projetos foram
desenvolvidos obedecendo plenamente ao disposto na Lei Federal 6.766/1979
e Lei Municipal 1.366/2004 que regem o parcelamento do solo urbano no
âmbito federal e municipal.

O Estudo de Impacto de Vizinhança, como definido pela legislação urbanística


federal, Lei Federal 10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade e pelo Plano
Diretor Municipal de São João da Boa Vista, Lei Complementar n.º 1.926/2006,
tem como finalidade básica identificar os impactos gerados por atividades e
empreendimentos e analisar seus reflexos na qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades.

Tendo em vista que São João da Boa Vista ainda não possui a lei específica
conforme determina o art. 34 do Plano Diretor, o conteúdo dos estudos
desenvolvidos neste EIV foi definido tendo como base as disposições do
Estatuto da Cidade e as pesquisas sobre os conteúdos de municípios que já
possuem legislação específica. Baseou-se também na experiência da Flektor
Engenharia e Urbanismo, acumulada na elaboração de mais de 50 EIVs em
diversos municípios do Estado de São Paulo.

Destacamos que os projetos do loteamento em foco estão aprovados pelo


município e pelos órgãos estaduais com atribuição legal para a análise e
anuência de projetos de parcelamento do solo urbano. A aprovação municipal
foi precedida da apresentação de EIV acolhido pelos conselhos municipais. O
presente EIV visa complementar o que já foi apresentado, atendendo a todos
os aspectos eventualmente não considerados anteriormente.
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O empreendimento em tela está localizado entre as ruas Joel Lisboa Bioto,


Orlando Fracari, Nagib Miguel e prolongamento da Av. Dr. Octávio da Silva
Bastos, que faz parte integrante do sistema viário do loteamento.

Sua vizinhança imediata é composta, de um lado, pelo loteamento Parque


Universitário, loteamento Terras de São José, Condomínio Morro Azul, Vale do
Prata e, por outro pelo Hospital da Unimed, a FEOB e o Fórum e, ainda pelas
áreas municipais que formam o Bosque Municipal.

Outra característica marcante da vizinhança é a Avenida Dr. Octávio da Silva


Bastos que é a principal via de acesso a uma área urbana diferenciada de São
João da Boa Vista, que apresenta empreendimentos condominiais de alto
padrão.

O local do empreendimento diferencia-se por sua posição topográfica que


permite uma vista privilegiada da Serra da Mantiqueira. A riqueza paisagística é
um grande diferencial do local.

A região de implantação encontra-se em processo de adensamento por


atividades urbanas, principalmente voltadas para o uso residencial
complementado por usos de comércio e serviços. A Avenida Dr. Octávio da
Silva Bastos, junto com a Av. Dr. Durval Nicolau, são os indutores do
adensamento desse importante eixo de expansão municipal.

O local é servido por sistema de transporte público de média capacidade,


operado por empresa concessionária (Rápido Sumaré), linha Santo André com
intervalo de 40 a 50 minutos em cada sentido.

O empreendimento está situado a cerca de 3 km das áreas mais centrais do


município. De acordo com o Plano Diretor do Município, o local está inserido
em área destinada a usos mistos, comerciais e de serviços, incluindo o uso
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residencial.

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O local de implantação encontra-se nas áreas ao leste da malha urbana


principal de São João da Boa Vista, onde se verifica um processo de expansão
urbana e adensamento de atividades, principalmente voltadas para o uso
residencial de alto padrão e estabelecimentos comerciais e de serviços
direcionados para um mercado mais sofisticado.

As atividades programadas para serem desenvolvidas no interior do


empreendimento são voltadas para uso residencial e comercial. O
empreendimento também irá gerar áreas públicas, com destaque para a Área
Verde, Sistema de Lazer e Área Institucional, todas elas com frente para a
extensão da A. Octávio da Silva Bastos. Essas áreas se integrarão com o
Bosque Municipal, permitindo seu fácil acesso.

A partir das análises do projeto e das condições existentes no entorno são


apontados, no presente trabalho, os impactos gerados pelo empreendimento
bem como as medidas corretoras, mitigadoras ou compensatórias de eventuais
impactos negativos.

Este trabalho buscou analisar todas as formas de impacto de vizinhança que o


empreendimento possa provocar, desde os impactos permanentes, como a
alteração da paisagem, aos temporários e intermitentes, como é o caso do
fluxo de caminhões durante o período de implantação da infraestrutura e do
sistema viário e o futuro fluxo de automóveis, visitantes, materiais e
prestadores de serviços que desenvolverão atividades quando do
funcionamento do empreendimento.

Os estudos desenvolvidos atendem ao disposto na Lei Federal n.º 10.257, de


10 de julho de 2001, denominada como Estatuto da Cidade, em especial o
artigo 37 que determina que o Estudo de Impacto de Vizinhança deva incluir,
no mínimo, a análise dos itens a seguir:
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- adensamento populacional;
- equipamentos urbanos e comunitários;
- uso e ocupação do solo;
- valorização imobiliária;
- geração de tráfego e demanda por transporte público;
- ventilação e iluminação e,
- paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Além desses itens, o trabalho também abrangeu questões afetas à produção


de ruídos, emissão de agentes poluentes, resíduos sólidos, efluentes, inserção
e adequação do empreendimento no tecido urbano, drenagem, itinerários de
transporte, entrada e saída de automóveis.

Figura 1 – Localização do empreendimento.


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1.1 –Considerações sobre o processo de aprovação


A Gleba onde o loteamento foi aprovado pertencia originalmente à UNIFEOB.
Em 2013, a gleba foi negociada com o propósito de se fazer um loteamento no
que estava sendo conceituado como um vazio urbano.

Em 21/01/2014 foi protocolado na Prefeitura o pedido de diretrizes viárias.


Dentro dos trâmites municipais, o projeto passou por várias modificações,
atendendo sugestões das comissões e conselhos, até que a configuração final
fosse definida. Com o projeto definido, foi elabora do EIV (Estudo de Impacto
de Vizinhança), que foi encaminhado à Prefeitura e às comissões e conselhos
para apreciação. Após todo esse trâmite, a Prefeitura emitiu a certidão de
diretrizes viárias em 04/09/2014.

Com a certidão de diretrizes em mão, deu-se início à elaboração dos projetos


de infraestrutura e estudos necessários para a aprovação do loteamento na
instância estadual, junto ao GRAPROHAB (Órgão estadual que concentra as
diversas instituições que se manifestam na aprovação de projetos habitacionais
no Estado de São Paulo, entre elas: Secretaria da Habitação, Secretaria do
Meio Ambiente, CETESB, SABESP, etc.). Em 16/10/2014 os projetos foram
protocolados no GRAPROHAB.

Após diversas reuniões e atendimentos técnicos aos órgãos, em 31/03/2015 o


GRAPROHAB emitiu o certificado de aprovação do loteamento.
Após a aprovação do projeto no GRAPROHAB, o projeto retornou para a
Prefeitura Municipal para o término da aprovação. Como garantia de obras,
procedeu-se a avaliação e hipoteca de dois imóveis no município, conforme
previsão em lei. Com a garantia resolvida, em 29/10/2015, 7 meses após a
aprovação do GRAPROHAB, a Prefeitura emitiu o alvará para início das obras.

Como último ato do executivo na aprovação do loteamento, em 15/12/2015 foi


emitido o decreto de aprovação do Loteamento Parque Alvorada. Entre o
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protocolo e o decreto se passaram 23 meses.

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Antes do Registro do loteamento, fez-se necessário a realização de um novo


Estudo de Impacto de Vizinhança, os quais estão sendo consolidados no
presente trabalho.

Síntese do processo de aprovação:


Data de protocolo para aprovação das diretrizes: 21/01/2014
Data de aprovação das diretrizes: 04/09/2014
Data de protocolo no GRAPROHAB: 16/10/2014
Data de aprovação no GRAPROHAB: 31/03/2015
Data de expedição do alvará de obras: 29/10/2015
Data do decreto de aprovação do loteamento: 15/12/2015

Desta forma, vemos que o empreendimento seguiu todo o rigoroso rito de


aprovação do parcelamento de solo urbano, sendo considerado totalmente
regular perante todos os órgãos públicos com atribuição legal de competência
para a análise e aprovação de tais empreendimentos.

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2- Objetivos
O objetivo do presente estudo é identificar e avaliar os possíveis impactos,
positivos e negativos, decorrentes da implantação do empreendimento sobre
sua vizinhança.

O Estudo de Impacto de Vizinhança, EIV, como definido pela legislação


urbanística federal Lei 10.257/2001 e da legislação de São João da Boa Vista,
especialmente pelo que dispõe o Plano Diretor – Lei Complementar n.º 1.926
de 16 de outubro de 2006, tem como finalidade básica identificar os impactos
gerados por atividades e empreendimentos, e seus reflexos na qualidade de
vida da população residente na área e em suas proximidades. A partir das
análises do projeto e das condições existentes no entorno, são apontados os
impactos gerados pelo empreendimento em estudo, bem como as medidas
corretoras, mitigadoras ou compensatórias de eventuais impactos negativos.

Faz parte dos objetivos deste Estudo formalizar a alteração da nomenclatura


de algumas áreas públicas, para atendimento da Legislação Municipal e
solicitação do Executivo, conforme Anexo 5.

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3- Metodologia
No Estatuto da Cidade, um dos instrumentos urbanísticos inseridos para a
construção de uma cidade mais adequada ao bem estar dos seus cidadãos é o
Estudo de Impacto de Vizinhança. Este estudo deve contemplar a análise dos
efeitos positivos e negativos dos vários empreendimentos ou atividades
urbanos na qualidade de vida da população residente na área e em suas
proximidades.

Embora seja um instrumento obrigatório há mais de uma década, pouca


atenção tem sido dada ao processo e sistema de elaboração e metodologia de
avaliação e análise de impactos de vizinhança. A produção de literatura
acadêmica sobre o instrumento ainda é escassa, havendo poucas publicações
sobre o tema, ressaltando-se os trabalhos acadêmicos de Moreira(1997), Lollo
e Rohm(2005), Sampaio (2005), Tomanik (2008), Chamié (2010), Bechelli
(2010), Abiko e Barreiros (2014).

Buscou-se analisar todas as formas de impacto de vizinhança que o


empreendimento possa provocar, desde os impactos permanentes, como a
alteração da paisagem, o adensamento demográfico, incremento de demandas
públicas, infraestrutura, transporte, valorização da terra, aos temporários e
intermitentes como é o caso do fluxo de veículos durante o período de obras, o
fluxo de pessoas e outros possíveis impactos que possam vir a decorrer da
implantação projetada.

No desenvolvimento deste trabalho, por questões metodológicas, buscou-se


também contemplar, além da legislação federal – Estatuto da Cidade, os itens
constantes na Resolução CONAMA 1/86. Essa resolução, embora seja
direcionada especificamente aos estudos de impactos ambientais, possui uma
abordagem de análises que também pode ser utilizada para o estudo de
impactos de vizinhança.
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A metodologia utilizada pela Flektor apoia-se em matrizes desenvolvidas pelo


arquiteto urbanista Mário Barreiros, em sua tese de doutorado na Poli/USP,
baseadas na Matriz de Leopold e no método AHP – Analytical Hierachy
Process.

Com a metodologia desenvolvida pela Flektor, os estudos geraram uma matriz


que ilustra com mais objetividade os reflexos da implantação do
empreendimento no meio urbano. As análises e avaliações levaram em
consideração os seguintes aspectos:

 Impactos benéficos ou adversos – positivo - negativo


 Impactos diretos ou indiretos
 Impactos imediatos, de médio ou longo prazo
 Impactos temporários ou permanentes
 Impactos reversíveis ou irreversíveis
 Impactos mitigáveis / passíveis de correção
 Medidas compensatórias
 Propriedades cumulativas ou sinérgicas dos impactos

Com a matriz pronta, faz-se nova leitura do projeto e seus impactos buscando-
se alternativas, medidas mitigadoras, remediadoras e compensatórias para os
impactos negativos apontados. Além desses itens, o trabalho também verificou
as questões afetas à produção de ruídos, emissão de agentes poluentes,
resíduos sólidos, efluentes, inserção e adequação do empreendimento no
tecido urbano, drenagem, itinerários de carga, entrada e saída de produtos e
alterações ambientais e socioeconômicas.

O local foi objeto de pesquisas diretas, através de visitas ao local e seu entorno
e de pesquisas indiretas, através de pesquisas em publicações e literatura
específica. Foram feitas entrevistas nas empresas do entorno para avaliar as
reações ao empreendimento. Também foram pesquisados preços de imóveis
da redondeza.
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Este trabalho divide-se em estudos que contemplam uma visão geral do


empreendimento, sua inserção municipal e local, e adequação ao meio físico e
socioeconômico existente. São desenvolvidas matrizes de identificação das
áreas de influência e possíveis impactos. Na sequência, são analisados todos
os temas relacionados com as possibilidades de impactos previstos com a
implantação do empreendimento. Após as análises de impactos, são montadas
matrizes bastante abrangentes que estabelecem índices relativos aos
impactos, tanto negativos quanto positivos. Com esses índices, é estabelecido
o índice geral do impacto decorrente da implantação proposta. Para finalizar,
com as análises realizadas e o resultado da matriz, são emitidas as conclusões
sobre a implantação do empreendimento sob a ótica de seus impactos.

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4. Dados do Empreendimento

4.1 – Conceituação
O empreendimento em estudo é conceituado como um loteamento residencial
e misto de médio alto a alto padrão. Trata-se de um empreendimento de
urbanização de gleba ainda não ocupada por usos urbanos. Com a
urbanização são estabelecidas as formas gerais de ocupação para fins
urbanos, com espaços delimitados para o uso residencial, comercial, uso
institucional, sistema viário, áreas de proteção permanente (APP), áreas verdes
e sistema de lazer. Além disso, ficam estabelecidos: o número e o tamanho dos
lotes, a configuração, características e geometria do sistema viário, a
infraestrutura necessária para abrigar a população prevista.

A unidade em estudo possui área de terreno com 257.685,00 m² devendo,


quando implantado, apresentar 379 lotes, sendo parte deles destinados a uso
comercial. Deverá abrigar uma população de cerca de 1.500 a 2.000 pessoas
(sendo considerada a média de 3,2 pessoas por domicílio segundo o PNAD
2011) e mais os lotes comerciais e de uso misto.

Do ponto de vista urbanístico a implantação está de acordo com o zoneamento


municipal. De acordo com o decreto n. 5.336, de 15 de dezembro de 2015, o
loteamento “Parque Alvorada” está inserido em Zona Urbana, zoneamento ZR-
3, em conformidade com a Lei Complementar n. 1.926/ 2006 e Lei
Complementar n. 2.927/2010. O porte da ocupação é adequado ao local,
respeitando todas as regulações da legislação ambiental vigente, e se integrará
com o entorno dos bairros vizinhos, com os quais não há nenhum choque de
usos.

Sua localização é adequada ao que dispõe o Plano Diretor e a Lei de Uso e


Ocupação do Solo de São João da Boa Vista.
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4.2 – Dados Gerais


Denominação: Loteamento Parque Alvorada
Proprietário: Vista do Bosque Empreendimentos Imobiliários S/S Ltda
CNPJ: 17.432.059/0001-51
Empreendedor: Sequóia Vista do Bosque Empreendimentos Imobiliários S/S
Ltda
CNPJ: 18.796.638/0001-65
Matrícula do terreno: n.º 66.531 do CRI de São João da Boa Vista
Endereço completo do imóvel: Av. Dr. Octávio da Silva Bastos
Município: São João da Boa Vista - SP
Latitude: 21º 57’ 55.90” Sul
Longitude: 46º 45’ 56.09” Oeste
Altitude média de 803 metros

Micro bacia do Ribeirão da Prata/Sub-bacia do Rio Jaguari Mirim.


Bacia Hidrográfica do Rio Mogi-Guaçu
Áreas do empreendimento – ver tabela abaixo –

QUADRO DE ÁREAS
ITEM ESPECIFICAÇÃO ÁREAS (m²) %
1 ÁREA DE LOTES - 379 LOTES 139.514,05 54,14%
2 TOTAL DE ÁREAS PÚBLICAS 118.170,95 45,86%
2.1 SISTEMA VIÁRIO 53.031,72 20,58%
2.2 ÁREA INSTITUCIONAL 12.892,14 5,00%
2.3 ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO
2.3.1 ÁREAS VERDES/APP 26.434,74 10,26%
2.3.2 SISTEMA DE LAZER 25.812,35 10,02%
3 ÁREA LOTEADA 257.685,00 100,00%
4 ÁREA TOTAL DA GLEBA 257.685,00 100,00%

Quadro 1 – Quadro de áreas


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Uso : conforme as Regras e Posturas do Parque Alvorada (anexo 2) os usos


são os seguintes:

a) Residencial Unifamiliar: Quadra B (todos os lotes), Quadra C (lotes 15 a 28),


Quadra D (todos os lotes), Quadra G (lotes 15 a 18, 22 a 36), Quadra H (todos
os lotes), Quadra I (lotes 8 a 25), Quadra J (lotes 4 a 13, 27 a 31, 5 a 9),
Quadra M (lotes 13 a 23), Quadra O (todos os lotes)

b) Residencial Unifamiliar, Multifamiliar e/ou Comercial: Quadra A (todos os


lotes), Quadra E (todos os lotes), Quadra N (lotes 1 a 4)

c) Uso Misto – Residencial Unifamiliar e/ou Comercial: Quadra C (lotes 1 a 14),


Quadra F (todos os lotes), Quadra G (lotes 1 a 4, 19 a 21), Quadra I (lotes 1 a
7), Quadra J (lotes 1 a 3, 14 a 26), Quadra K (lotes 4, 10 a 18), Quadra L (todos
os lotes), Quadra M (lotes 1 a 12), Quadra N (lotes 5 a 22).

Zoneamento Municipal: Área Urbana.

Distância do centro histórico do Município: 3,0 km

Entrada Principal: Projeção da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos e Rua Joel
Bioto.

Área mínima dos lotes: 300,00 m2

Uso anterior da gleba: uso rural / pastagem


Número previsto de usuários do empreendimento: em torno de 2.300 pessoas
devem acessar o empreendimento diariamente, sendo aproximadamente 590
nos lotes estritamente residenciais; 880 nos lotes de uso multifamiliar /
comercial, 500 nos lotes mistos, e cerca de 300 empregados domésticos.
Deve-se levar em conta que a ocupação de um loteamento residencial
normalmente é realizada ao longo do tempo, com a construção das
edificações. Não se dá de forma imediata. O histórico de ocupação dos
loteamentos em São João da Boa Vista aponta para um horizonte de ocupação
de cerca de 20 anos.

Portanto o número de usuários do empreendimento, dentro de uma perspectiva


13

temporal de 5 anos, com 20% de ocupação, deverá estar situado entre 450 a
Página

550 pessoas. A plena ocupação residencial deverá ocorrer entre 16 e 20 anos


e a ocupação comercial entre 8 a 12 anos.

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4.3.- Inserção Municipal


O empreendimento encontra-se inserido na porção leste da área urbana do
município.

A tipologia do empreendimento é adequada ao padrão urbanístico de seu


entorno, constituído predominantemente, por empreendimentos residenciais de
médio alto a alto padrão.

Está localizado em um dos principais eixos viários urbanos municipais,


permitindo excelente acesso, inclusive completando-o e finalizando-o com a
implantação do empreendimento.

O empreendimento contará com toda a infraestrutura urbana necessária ao


suporte das atividades que ali serão desenvolvidas.

14
Página

Figura 02– Localização e dados básicos de São João da Boa Vista. Fonte: IBGE.

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Figura 03– Localização de São João da Boa Vista no mapeamento do IBGE. Fonte: IBGE.

15

Figura 04- Vista de São João da Boa Vista Fonte: site da P.M.de São João da Boa Vista.
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São João da Boa Vista apresenta uma urbanização de boa a ótima qualidade.
A infraestrutura é adequada e atende a toda cidade. Os usos industriais
incômodos estão situados em uma zona industrial específica. As áreas centrais
apresentam grande dinamismo urbano com um setor de comércio e serviços
que atende não apenas ao município, mas a toda a região, sendo um exemplo
disso os serviços de educação e saúde cuja área de influência ultrapassa os
limites do estado. A implantação de novos empreendimentos residenciais, na
forma de loteamentos fechados, tem incrementado a qualidade dos espaços
residenciais, multiplicando a atratividade da cidade. A qualidade ambiental da
cidade, somada à qualidade de novos espaços urbanos, é um aspecto de
destaque a ser mantido. Nessa perspectiva, o empreendimento em análise se
adequa à qualidade urbana desejada.

16

Figura 05 – Localização do empreendimento frente aos limites de São João da Boa Vista.
Fonte: Google Earth.
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Figura 06 - Estruturas viárias. Destaque para a SP-342- Rodovia Gov. Dr. Adhemar Pereira de
Barros. Fonte: Google Earth.

4.4 Meio Físico


Topografia: com pouco mais de 257 mil metros quadrados, o terreno está
situado dentro de área urbanizada, em área que apresenta declividades
moderadas, sempre abaixo de 30%. Está inserido na Micro bacia do Ribeirão
da Prata, Sub- Bacia Hidrográfica do Rio Jaguari Mirim, Bacia do Rio Mogi-
Guaçu. O entorno apresenta as seguintes características:
a) Predominância de uso residencial;
b) Condomínios de alto padrão;
c) Ambiente urbano de alta qualidade;
d) Paisagens com vista para a Serra da Mantiqueira;
e) Tráfego pouco intenso nas vias locais;
f) Baixo tráfego de pedestres;
g) Presença de usos institucionais (Fórum, Universidade, Procuradoria
17

Geral do Estado).
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h) Presença de serviços médicos importantes (Hospital da Unimed)

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Do ponto de vista da ocupação da gleba para uso urbano, o local é apropriado,


com topografia suave, entre 2% a 7% de declividade, sem passivos ambientais,
sem apresentar áreas degradadas, erosões, matacões e afloramentos de
rochas. Não possui áreas alagadiças ou impróprias para o uso residencial.
Não apresenta processos erosivos.

A configuração topográfica suave do terreno implica em pouca movimentação


de terra para nivelamento de terrenos.

Sob a ótica ambiental o empreendimento encontra-se fora de Áreas de


proteção Ambiental (APA), possui uma APP inserida em Área Verde totalmente
protegida pelo projeto.

A gleba foi objeto de estudos ambientais específicos para subsidiar os projetos


e garantir o integral obedecimento aos dispositivos legais em vigor.

Do ponto de vista legal, as atividades do empreendimento não conflitam com


as leis de ordenamento de uso e ocupação do solo, com as leis ambientais e
com o Plano Diretor de São João da Boa Vista.

Sob a ótica física-morfológica, o terreno é considerado adequado à


implantação de usos urbanos sendo, portanto, condizente com uso residencial,
comercial e institucional.

O projeto utiliza o terreno de forma a não ser necessário grande movimento de


terra. Os projetos de terraplanagem preveem apenas acertos do greide do
sistema viário. Não haverá necessidade de bota-fora ou importação de terra.

O local não foi ocupado anteriormente por uso industrial ou outros usos
urbanos. Não há registro de contaminação do solo no terreno. O terreno não se
18

encontra listado como área contaminada pela CETESB.


Página

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A gleba, na qual o empreendimento encontra-se inserido, não apresenta áreas


de risco.

A gleba está inserida em local de ocupação urbana superior a 15 anos, com


toda a infraestrutura urbana necessária para atender a população que ali irá
habitar.

4.5 – Projeto
O projeto do loteamento inclui a execução do prolongamento da Av. Dr. Octávio
da Silva Bastos que foi projetada para se integrar com a Rua Nagib Miguel e
Rua Orlando Fracari, melhorando sensivelmente a fluidez do tráfego local.
Como já mencionado, o prolongamento da avenida permitirá o fácil acesso da
população ao Bosque Municipal.

O acesso é feito por avenida com duas pistas que se interliga com ruas locais.
O sistema viário assim hierarquizado organizará o fluxo interno de veículos.

Há uma busca pela integração e harmonização dos espaços com a


configuração física da gleba.

O sistema viário atende às regulações municipais, sendo que o prolongamento


da Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos possuirá caixa de 30,00m, com duas
pistas de 8,00m de leito carroçável cada pista, canteiro central de 9,00m e
passeios de 2,50m. Esta avenida irá acessar a área verde, o sistema de lazer e
área institucional projetados. As ruas locais terão caixa de 14,00m, leito
carroçável de 9,00m e passeios de 2.50m. Os prolongamentos da Rua Nagib
Miguel e Rua Nova Jerusalém terão caixas de 15,00m e leitos carroçáveis de
10,00m A pavimentação dos leitos carroçáveis será executada com
recobrimento asfáltico sobre sub-base de brita.
O sistema de drenagem será executado com sarjetas e bocas de lobo e
19

tubulação de concreto. Não foi verificada ocorrência de processos erosivos na


Página

drenagem natural da gleba.

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O sistema de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário


obedeceu às diretrizes da Sabesp, com os seguintes destaques:
1) o fornecimento de água tem vazão suficiente para o abastecimento
contínuo do empreendimento. O ponto de interligação localiza-se no
cruzamento da Av. Lázaro Pio Magalhães com a Rua Odilon de Paula
Gião. As redes de distribuição deverão ser duplas pelo passeio.
2) o esgotamento do empreendimento será encaminhado para o PV
localizado na Av. Dr. Octávio da Silva Bastos e também no cruzamento
da Rua João Tregancini com Rua Joel Lisboa Bioto. Haverá a
necessidade de remanejamento de aproximadamente 270 m de rede.
3) o empreendedor deverá construir a rede coletora de esgoto para a área
do empreendimento;
4) os efluentes coletados pela rede da Sabesp serão direcionados através
do emissário para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) existente
e operada pela Sabesp.
5) o empreendimento não está localizado na área de drenagem do
manancial abastecedor da cidade de São João da Boa Vista;
6) todos os projetos de abastecimento de água potável e de esgotamento
sanitário foram aprovados pela Sabesp e Cetesb, através do Graprohab
– Grupo de Análise e Aprovações de Projetos Habitacionais que reúne,
em um único colegiado, todos os órgãos estaduais vinculados com a
aprovação de projetos habitacionais.

O sistema de fornecimento de energia elétrica do empreendimento será


executado em rede aérea. A viabilidade foi garantida por carta expedida pela
Elektro.

O sistema de iluminação pública será executado em acordo com o padrão


municipal.
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Os lotes projetados possuem áreas iguais ou superiores a 300,00 m² o que


permitirá a implantação de residências e estabelecimentos comerciais de
médio alto a alto padrão arquitetônico, à semelhança do que já se verifica em
empreendimentos similares.

De acordo com as Regras e Posturas do Parque Alvorada:


1- As edificações deverão ser de uso Residencial Unifamiliar nas Quadras
B ( todos os lotes), Quadra C (lotes 15 a 28), Quadra D (todos os lotes),
Quadra G (lotes 05 a 18 e 22 a 36), Quadra H (todos os lotes), Quadra I
(lotes 08 a 25), Quadra J (lotes 04 a 13 e 27 a 31), Quadra K (lotes 01 a
03 e 05 a 09), Quadra M (lotes 13 a 23) e Quadra O (todos os lotes).
2– As edificações deverão ser de Uso Residencial Unifamiliar, Multifamiliar
e/ou Comercial na Quadra A (todos os lotes), Quadra E (todos os lotes) e
Quadra M (lotes 01 a 04).
3- As edificações deverão ser de Uso Misto – Residencial Unifamiliar e/ou
Comercial na Quadra C (lotes 01 a 14), Quadra F (todos os lotes),
Quadra G (lotes 01 a 04 e 19 a 21), Quadra I (lotes 01 a 07), Quadra J
(lotes 01 a 03 e 14 a 26), Quadra K (lotes 04 e 10 a 18), Quadra L (todos
os lotes), Quadra M (lotes 01 a 12), Quadra N (lotes 05 a 22). Os usos
comerciais deverão atender ao disposto nas Regras e Posturas do
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Figura 07 – Projeto urbanístico do empreendimento

Figura 08 – Implantação do loteamento e empreendimentos vizinhos.

Para melhor visualizar o empreendimento ver o Anexo 3 – Planta


22

de Urbanização
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Figura 09 – Área Verde do empreendimento.

Figura 10 – Detalhe da rotatória de acesso à Rua Nagib Miguel / Rua Jerusalém.


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Figura 11 – Detalhe do acesso da Rua Orlando Fracari com o prolongamento da Av. Dr.
Octávio da Silva Bastos.

4.6 - Cronograma de Obras


Cronograma de obras: as obras de implantação do loteamento devem ser
iniciadas ainda em 2016 e finalizadas em 2019.
Cronograma Físico-Financeiro de Obras
Obra: Loteamento Fechado Residencial das Macaubeiras

MÊS
Especificação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Levant. Topográfico
Terraplenagem
Galeria Água Pluvial
Rede de Esgoto
Rede de Água
Guias e Sarjetas
Pavimentação
Rede Elétrica
Reveg. e Arborização
TOTAL

Obs: O prazo começará a ser contado após o registro do Loteamento junto ao


Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca

JOSÉ BATISTA TEIXEIRA JUNIOR


Eng. Civil: CREA 060.130.246-1
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4.7 – Movimento de terra


A movimentação de terra será a mínima possível, necessária para acertos de
greide de ruas. O terreno, de topografia que apresenta suaves declividades não
demandará grandes movimentações. Não haverá necessidade de importação
de terra para aterros.

O projeto de terraplenagem foi feito considerando a menor interferência


possível no terreno. O projeto buscou uma compensação entre corte e aterro,
onde o material do corte é utilizado para fazer os aterros de forma a causar o
menor impacto possível.

4.8 – Fundações e estrutura


Para a execução das obras de urbanização não serão necessárias obras de
fundação. Não há previsão de nenhum tipo de intercorrência relacionada com
vibrações propagadas pelo solo e subsolo.

4.9 – Obras complementares programadas


Todas as obras de infraestrutura requeridas pela legislação, incluindo
pavimentação, guia, sarjeta, drenagem, esgotamento sanitário, abastecimento
de água, eletrificação, iluminação pública, paisagismo e recuperação ambiental
serão executadas pelo empreendedor.

Os taludes decorrentes de obras de terraplenagem serão revestidos com


gramíneas e protegidos por estruturas de bermas, captação de águas pluviais e
diminuição de energia cinética, para evitar qualquer tipo de erosão.

4.10 – Obras de caráter público


As obras previstas incorporam toda a infraestrutura urbana necessária para a
urbanização da gleba e essa infraestrutura - rede de água, rede de esgotos,
drenagem, iluminação pública, sistema viário, serão todas doadas ao município
de São João da Boa Vista, na ocasião do recebimento e aceite da prefeitura.
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4.11 - Projetos e Estudos Ambientais


Para o projeto de urbanização foram realizados estudos ambientais de
caracterização de fauna e flora. A vegetação nativa existente na APP será
integralmente preservada. O terreno, um vazio urbano, é totalmente inserido
em área urbana ocupada e sem passivos ambientais.

Não foram relatados casos de existência de espécies ameaçadas ou em risco


de extinção. Para maiores detalhes recomendamos a leitura do Laudo de
Caracterização da Vegetação, desenvolvido para o empreendimento.

Conforme o Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA


n.38315/2015) emitido pela Cetesb, fica o empreendedor obrigado ao plantio
de 6.128 árvores de espécies nativas nas áreas verdes e sistema de lazer.

A Secretaria de Meio Ambiente também emitiu a Autorização n.º 38329/2015


para corte de 76 exemplares de árvores isoladas e intervenção em APP para
implantação do lançamento das águas pluviais do empreendimento.

Os projetos ambientais já foram submetidos à consulta prévia da Cetesb para a


aprovação no Graprohab, conforme demonstrado no Anexo 4.

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4.12 – Aprovações
O projeto está em acordo com a Certidão emitida pela Prefeitura de São João
da Boa Vista, abaixo expostas.

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Figura 12 – Certidão Municipal.


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Figura 13 – Alvará de execução de obras.


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4.13 -Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário


O projeto de abastecimento de água e coleta, tratamento e disposição final de
efluentes deverá ser aprovado pela Sabesp, com o atendimento das diretrizes
emitidas, como atestam os documentos abaixo.

29

Figura 14 – Carta de Diretrizes da Sabesp


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Figura 15– Carta de Diretrizes da Sabesp


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Figura 16– Carta de diretrizes da Sabesp. Interligação de água.


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Figura 17- Carta de diretrizes da Sabesp. Interligação de esgoto.


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Figura 18 – Interligação de esgoto.


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4.14 - Fornecimento de Energia Elétrica


O fornecimento de energia elétrica cuja potência total instalada será o seguinte:

a) Consumo aprox. para todos os lotes = 323 kVA


b) Consumo aprox. para toda iluminação publica = 35 kVA

4.15 - Aprovações Estaduais – Graprohab

Os projetos foram submetidos à aprovação dos órgãos estaduais que


compõem o Graprohab, a saber: Secretaria da Habitação, Cetesb - Agenda
Verde (ambiental) e Agenda Azul (água e esgoto).

Os projetos foram objeto de análise e aprovação pelos órgãos que compõem o


Graprohab, tendo sido aprovados, recebendo o CERTIFICADO GRAPROHAB
n.º 159/2015 (anexo 4).

Pelas análises dos documentos existentes verificamos que o projeto em estudo


está perfeitamente alinhado com todas as disposições legais em vigor,
incluindo a Prefeitura e os órgãos estaduais. Portanto, do ponto de vista de
atendimento às normas técnicas e legais, o projeto do empreendimento
apresenta condições e atende às regulações pertinentes ao parcelamento do
solo urbano, não tendo sido verificado nenhum óbice técnico ou legal neste
estudo.
34
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4.16- Áreas Públicas


Com a aprovação do empreendimento, o município passou a contar com mais
118.170,95m² de áreas públicas, ou seja, 45,86% de toda a área da gleba
loteada passaram ao domínio do próprio município, percentual esse superior ao
exigido pela Lei Federal 6.766/79 e sua alteração 9.785/99 e Lei Municipal
1366/04, que regem o parcelamento de solo.

A lei Federal 6.766/79 determinava que todo loteamento deveria ter pelo menos
35% de sua área reservada para áreas públicas. No entanto, sua revisão, a lei
9.785/99, remeteu aos municípios a competência para legislar sobre
percentuais mínimos de áreas públicas.

No caso de São João da Boa Vista, a Lei Municipal 1.366/04, em seu artigo 5º,
inciso V, parágrafo 1º que determina que:
§ 1º - A porcentagem de áreas públicas previstas
no inciso I deste Artigo não poderá ser inferior a
35% (trinta e cinco por cento) da gleba, sendo 5%
(cinco por cento) o mínimo para áreas
institucionais e 10% (dez por cento) para sistema
de lazer, salvo nos loteamentos destinados ao uso
industrial cujos lotes forem maiores do que
15.000,00 m² (quinze mil metros quadrados) caso
em que a percentagem poderá ser reduzida”.

Sobre a composição das áreas públicas, a legislação municipal prevê a


existência de Sistema Viário, Área Institucional, Área de Preservação
Permanente, Área Verde e Sistema de Lazer.

Acontece que os institutos “Área Verde” e “Sistema de Lazer” não têm definição
em nenhum texto de lei e isso gera uma certa divergência entre profissionais e
estudiosos do tema. Muito embora a nomenclatura sugira que as Áreas Verdes
35

devam ser destinadas à preservação ambiental e os Sistemas de Lazer à


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instalação de equipamentos de lazer, não há nenhum texto legal que faça tal
distinção entre os dois institutos.

Ao contrário, uma das únicas regulamentações que existem sobre o tema, a


Resolução da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA 031 – 2009, dispõe
que as áreas verdes e os sistemas de lazer têm destinação similar, se não
idênticas. Tal Resolução, em seu artigo 6º, parágrafo 3º, dispõe que:
“As áreas de que trata o caput (áreas permeáveis,
compostas de Áreas Verdes e Sistemas de Lazer
*), deverão ser revegetadas com o plantio de
espécies nativas ou de plantio consorciado de
espécies nativas e exóticas, excetuando-se
espécies exóticas consideradas invasoras,
podendo ser destinado até o limite de 30% destas
áreas para ajardinamento, instalação de
equipamentos esportivos e de lazer”
* - Acrescentado pelo autor

Conclui-se, portanto, que os dois institutos têm a mesma função, pois ambos
devem ser revegetados e só podem ter 30% de sua área utilizadas para
ajardinamento e instalação de equipamentos esportivos e de lazer
No Projeto Urbanístico que foi aprovado pelo Município e pelo GRAPROHAB
(Anexo 6), constavam os seguintes percentuais de Áreas Verdes e Sistemas de
Lazer:
• Áreas Verdes (sem incluir A.P.P.): 9.734,25m² - 3,78% da área da gleba
• Sistemas de Lazer: 16.078,10m² - 6,24% da área da gleba
• Áreas Verdes (sem incluir A.P.P.) + Sistemas de Lazer: 25.812,35m² -
10,02% da área da gleba
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Observando a legislação municipal, nota-se que o total de Sistema de Lazer


não atinge a porcentagem mínima exigida, de 10%. Isso ocorre pois sempre foi
entendimento da Prefeitura Municipal que esses 10% exigidos em lei seriam
resultado da soma dos Sistemas de Lazer e das Áreas Verdes (sem incluir
A.P.P.), uma vez que esses dois institutos têm a mesma destinação e
finalidade, conforme Resolução acima citada.

Para atendimento de solicitação do Ministério Público e da Prefeitura Municipal


(Anexo 5) no sentido de o loteamento ter os 10% de Sistema de Lazer
independente da somatória com as Áreas Verdes, e não havendo qualquer
prejuízo urbanístico e/ou ambiental e/ou social ao substituirmos a nomenclatura
de Área Verde para Sistema de Lazer, o presente EIV tem também por objetivo
formalizar a alteração dessa nomenclatura.

Conforme o Anexo 06, o GRAPROHAB entende que é atribuição exclusiva da


Prefeitura fazer alterações e correções que julgue necessárias em projetos
previamente aprovados, desde que não se alterem as características e
finalidades do projeto.

Dessa maneira, não há qualquer óbice, de qualquer natureza, em se proceder


a mudança da nomenclatura de referidas áreas, com a finalidade única e
exclusiva de atendimento à Legislação Municipal.

Com a alteração da nomenclatura dessas áreas públicas, o Projeto Urbanístico


do loteamento (Anexo 3) passa a contar com os seguintes percentuais:
• Áreas Verdes (sem incluir A.P.P.): 0,00m² - 0,00% da área da gleba
• Sistemas de Lazer: 25.812,35m² - 10,02% da área da gleba
• Áreas Verdes (sem incluir A.P.P.) + Sistemas de Lazer: 25.812,35m² -
10,02% da área da gleba
37

Nota-se que a área total de Áreas Verdes (sem incluir A.P.P.) + Sistema de
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Lazer não sofreu qualquer alteração, assim como o restante das demais áreas
públicas, mantendo as características originais do projeto intactas.

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5. Caracterização das áreas de influência


Sob o aspecto metodológico foi adotada, para este trabalho, a caracterização
de uma Área de Impacto Direto (AID), que engloba as urbanizações existentes
dentro de um “offset” de 500 m e uma Área de Impacto Indireto (AII), que
expande as áreas estudadas até um ‘offset” de 1.000 metros, o que é suficiente
para envolver as áreas e atividades com potencial de recebimento de impactos,
os principais usos do solo e as principais estruturas viárias do entorno.

Para a caracterização das áreas passíveis de impactos gerados pelo


empreendimento, a AID estudada foi subdividida em 4 subsetores de
vizinhança, de acordo com a estruturação espacial e das características de
ocupação de cada subsetor.

No presente caso foram analisadas as principais urbanizações existentes na


área de entorno, levantados seus usos e ocupações através de maquete
eletrônica. O objetivo é permitir uma ampla visualização das áreas
eventualmente sob influência da alteração do uso do solo, proporcionado pela
implantação do empreendimento.

38

Figura 19 – Localização em porção leste das áreas urbanizadas de São João da Boa Vista.
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O empreendimento situa-se dentro da mancha urbana, em local ainda não ocupado. A


ocupação de glebas subutilizadas em áreas urbanas é uma orientação do Plano Diretor.

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5.1- Zoneamento municipal

Figura 20 – Planta Zoneamento municipal de São João da Boa Vista. A seta indica o local.

O empreendimento está em zona urbana, onde é permitido o uso residencial e


comercial.
O uso proposto coaduna-se perfeitamente com os usos existentes no entorno,
que são de predominância residencial.

O empreendimento está situado no eixo da expansão urbana leste – extensão


da Via Principal, Av. Dr. Octávio da Silva Bastos, conforme demonstra a figura
a seguir.
39
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5.2 - Estrutura viária

Figura 21– Sistema viário definido pelo Plano Diretor. Viário Principal.

Figura 22- Eixos viários de expansão urbana.


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A estrutura viária de acesso ao empreendimento possui as seguintes


características:

- acesso por via principal, com pista dupla até os limites da gleba;
- a via de acesso permite um acesso fácil e direto até as áreas mais centrais
da cidade.
- a via possui toda a infraestrutura necessária para o seu padrão operacional.

Foto 01 – Vista da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos, pista dupla, canteiro central, pavimentação
em bom estado

41
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Foto 02 – Av.Dr. Octávio da S. Bastos. Em segundo plano vê-se o trecho que deverá ser
extendido com a implantação do loteamento.

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Foto 03 – Detalhe do local onde a Av. Dr. Octávio da S. Bastos termina e se inicia o trecho
projetado que será executado pelo empreendedor.

Foto 04– Detalhe da interrupção da avenida.

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Foto 05 – Vista da Av. Dr. Octávio da S. Bastos em direção ao centro.

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5.3 - Uso e Ocupação do Solo

Figura 23– Inserção do empreendimento no contexto urbano municipal.

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Figura 24– Inserção do empreendimento no tecido urbano.

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Figura 25: Entorno de 1.200 metros a partir do centro da gleba. .

A área de entorno de 500 metros (a partir dos limites da gleba) apresenta


tipologias diversificadas de ocupação espacial, incluindo usos residenciais de
alto e médio padrão, usos institucionais, comerciais, de serviços e até rurais.

A ocupação urbana possui predominância residencial, caracterizada por


edificações de alto e médio padrão, horizontais e verticais em lotes de
tamanhos variados.

Existem três instituições muito importantes, a saber: o Hospital Unimed, a


Universidade Unifeob e o Fórum. Essas instituições são consideradas polos de
atração de tráfego e de pessoas. Devem atrair novos empreendimentos de
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suporte e apoio como clinicas, escritórios e outras atividades relacionadas com


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a saúde, educação e advocacia.

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Figura 26 – Maquete eletrônica do empreendimento e seu entorno.

Figura 27 – Maquete eletrônica do empreendimento e seu entorno.


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Figura 28 – Maquete eletrônica do uso do solo

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Figura 29 – Maquete eletrônica com uso do solo e a volumeria do entorno.


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Figura 30 – Maquete de uso e ocupação do solo.

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Figura 31 – Maquete de uso e ocupação do solo.

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5.4 - Áreas de vizinhança

Para uma melhor compreensão da Área de Impactos Diretos (AID), a área de


entorno foi subdividida em subsetores de acordo com suas características,
conforme demonstrado a seguir.

5.4.1 – Subsetor 1

Figura 32 - Subsetor 1

O subsetor 1 compreende áreas de vizinhança direta existentes entre a linha


ferroviária e a Rua Joel Lisboa Bioto, atual continuação da Av. Dr. Octávio da
Silva Bastos. Caracteriza-se por usos exclusivamente residenciais
unifamiliares, exceto na face da rua, onde existem usos mistos.

Não foi observado nenhum tipo de problemas/impacto urbano nesse subsetor.


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Foto 06 – Subsetor 1 – Uso misto na Rua Joel Lisboa Bioto. Problema de drenagem que será
resolvido com a implantação do empreendimento.

Foto 07 – Subsetor 1 – Uso institucional: Procuradoria Geral do Estado;

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Foto 08 – Subsetor 1 – Rua Pedro Bertoncelli, nas proximidades da linha férrea.

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Foto 09 – Subsetor 1 – Rua Nova Jerusalém..

Foto 10 - Subsetor 1 – Rua Arnor de Souza com Henrique Rodrigues

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Foto 11- Subsetor 1 – Divisa murada do loteamento fechado Valle do Prata.

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5.4.2 - Subsetor 2

Figura 33 - Subsetor 2

O Subsetor 2, é composto pela porção territorial que incorpora as áreas


existentes no eixo da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos e a ferrovia. Apresenta
predominância do uso institucional – Universidade e Fórum e uso residencial
verticalizado – Condomínio Residencial Santa Maria e outros, todos com
prédios baixos. O subsetor também apresenta áreas não ocupadas pelo
Campus da UNIFEOB, além de áreas não ocupadas de expansão urbana.

Como visto no subsetor 1, a infraestrutura urbana é completa e não foram


observados conflitos derivados do uso ou das atividades existentes, exceto nos
horários de entrada e saída de alunos.
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Foto 12 – Subsetor 2 – Campus da Unifeob. Um dos principais polos geradores de tráfego do


município.

Foto 13 – Subsetor 2 – Uso residencial de médio padrão. Condomínio Santa Maria.


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Foto 14– Subsetor 2 – Condomínio de médio padrão que faz fundos com a Av. Dr. Octávio da
S. Bastos.

Foto 15 – Subsetor 2 – Condomínio Residencial Vertical.


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Foto 16 – Subsetor 2 – Fórum recém construído.

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Foto 17 – Subsetor 2 – Rua Joaquim Nunes Filho – fundos do Fórum.

Foto 18 – Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos. Uso residencial multifamiliar.


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5.4.3 - Subsetor 3

Figura 34– Subsetor 3.

O subsetor 3 também apresenta predominância de usos residenciais, porém


apresenta edificações em lotes menores do que os existentes no subsetor 2.
Apesar de não ter acesso, mantém vizinhança direta com o empreendimento. É
uma área com forte influência da Av. Dr. Durval Nicolau. Esse subsetor
também incorpora o bosque municipal, espaço público que será impactado
positivamente pois passará a ser facilmente acessível à população. Com a
abertura do bosque para caminhadas e lazer passivo, a população local deverá
ser a maior beneficiária desse novo espaço em razão de sua proximidade. Com
relação à qualidade ambiental, é preciso que o município tome todas as
cautelas para que o acesso ao bosque não interfira com a dinâmica ecológica
existente.
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Foto 19 – Subsetor 3 – Hospital da Unimed.

Foto 20- Subsetor 3 -Local onde será executada a continuação da Rua Nagib Miguel.
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Foto 21 – Subsetor 3.- Rua Orlando Fracari, vendo ao fundo o Bosque Municipal.

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Foto 22 – Subsetor 3 – Instituto de Doenças Renais, ao lado do hospital. A implantação de


atividade médicas nos terrenos do subsetor 3 é uma tendência devido à presença do hospital.

Foto 23– Rua João Arten.

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Foto 24 – Subsetor 3 – A Av. Durval Nicolau apresenta usos mistos com residências, comércio,
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serviços e clube.

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5.4.4 - Subsetor 4

Figura 35 - Subsetor 4

O subsetor 4 apresenta também uma ocupação de predominância residencial,


de alto padrão. Esse subsetor apresenta uma predominância quase que total
de condomínios residenciais de alto padrão. A implantação do empreendimento
em estudo deverá aumentar a oferta de áreas comerciais e de serviços para o
atendimento a essa porção territorial da cidade. Além disso, o prolongamento
da Av. Dr. Octávio da S. Bastos facilitará os deslocamentos até o centro.

Importante salientar que o prolongamento da Av. Dr. Octávio da S. Bastos


melhorará a fluidez do tráfego de veículos escolares que se dirigem,
principalmente no período noturno, para o campus da Unifeob.
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Foto 25- Vista da Av. Durval Nicolau.

Foto 26– Portaria de um dos condomínios residenciais existentes.

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Foto 27- Vista geral da área de condomínios.


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5.5 – Considerações sobre as áreas de vizinhança

O estudo da vizinhança imediata nos demonstra que o empreendimento fica


em local integrado ao tecido urbano consolidado, em área de expansão de
atividades urbanas.

A Área de Vizinhança Imediata (AVI) é constituída por condomínios de alto


padrão, hospital, universidade, fórum, bosque municipal, e usos institucionais.

A ocupação do solo vem sendo feita de forma constante, sendo que o local faz
parte de um vetor de expansão muito importante de São João da Boa Vista.

O empreendimento contará com toda a infraestrutura necessária para dar


suporte aos novos moradores e usuários. O entorno é servido por redes de
infraestrutura e possui equipamentos comunitários como escolas,
equipamentos de saúde e transporte público. Seu principal acesso está situado
em uma das principais vias estruturais urbanas integradas às áreas centrais de
São João da Boa Vista.

A localização do empreendimento e seu projeto estão em acordo com os


estudos que subsidiaram o Plano Diretor Municipal e atendem plenamente a
legislação federal, estadual e municipal em vigor. O projeto foi encaminhado e
aprovado pelo Graprohab.

As questões ambientais, como faixas de APP, vegetação nativa, áreas


alagadiças, foram totalmente respeitadas no projeto.

O entorno também apresenta o Bosque Municipal, que passará a ter acesso


através da extensão da avenida.
A execução do prolongamento da Av. Dr. Octávio da S. Bastos trará uma
significativa melhora na fluidez do tráfego local.
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Portanto, as características gerais, tanto do entorno imediato quanto do


mediato, são as seguintes:

1- Ocupação do solo: ocupação urbana consolidada para o uso residencial


e comercial de médio alto a alto padrão, alto dinamismo de implantação
de novos empreendimentos imobiliários, baixo índice de verticalização.
2- Uso: predominantemente residencial horizontal com lotes dentro dos
limites da legislação municipal. Usos comerciais e de serviços de
pequeno porte nas áreas de influência direta e indireta do loteamento,
localizados principalmente nos eixos viários de interligação com as
áreas centrais (Av. Dr. Durval Nicolau).
3- Existência de uso institucional nas áreas influência direta e indireta.
4- Acessos: o eixo estrutural de acesso é feito por duas importantes vias
estruturais, a Av. Dr. Durval Nicolau e a Av. Dr. Otávio da Silva Bastos.
5- O abastecimento de água potável não sofre restrições de fornecimento.
6- O esgotamento sanitário no local é feito através de rede pública, sendo
que o empreendedor deverá executar rede de interligação.
7- O fornecimento de energia elétrica e de serviços de telefonia e
comunicações está dimensionado para atender à demanda.
8- O entorno apresenta todas as vias pavimentadas contando com
iluminação pública adequada, sistema de drenagem urbana, transporte
público, hospital e escolas.
9- Não se verificou a ocorrência de ocupações irregulares por habitações
precárias no entorno.
10- O prolongamento da Av. Dr. Octávio da S. Bastos está previsto no
planejamento municipal, sendo fundamental para a interligação zona
leste com as áreas centrais da cidade.
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6 - Estrutura Viária Urbana

6.1 – Perfil do Município

Com relação ao sistema viário, o município de São João da Boa Vista é bem
estruturado, com praticamente todo o seu viário pavimentado e com uma
estrutura viária hierarquizada e bem dimensionada.

Os padrões funcionais das vias existentes são bastante adequados para o


trânsito e o fluxo de veículos da cidade.

Com a implantação do empreendimento não haverá necessidade de alteração


do padrão funcional das ruas do entorno.

O projeto incorpora um importante melhoramento no sistema viário existente,


que será o prolongamento da Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos interligando
o trecho entre a Rua Orlando Fracari e o trecho interrompido da própria
avenida Dr. Octávio da Silva Bastos, na altura da Unifeob. Esse novo trecho da
avenida, que deverá ser executado quando da implantação do loteamento e
melhorará muito os fluxos de tráfego nesta parte do município.

6.2 – Acessibilidade urbana

Do ponto de vista da acessibilidade, o empreendimento em estudo apresenta


boas condições de acesso. Está localizado na parte leste do município, a cerca
de 400 metros do eixo da Av. Dr. Durval Nicolau, um dos eixos urbanos de
interligação das áreas centrais com os loteamentos e condomínios da
expansão leste de São João da Boa Vista. Seu principal acesso é feito pela
própria Av. Dr. Octávio da Silva Bastos. Portanto, com relação à acessibilidade
viária o empreendimento se encontra em um dos mais privilegiados locais do
município.
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Foto 28 – Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos. Trecho com pista simples.

Foto 29 – Av. Dr. Durval Nicolau, acesso para o centro.


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A distância do empreendimento até as áreas mais centrais do município,


percorrendo o sistema viário, é de 3,0 km, o que permite fácil acesso a todos
os bairros de São João da Boa Vista, até mesmo por meio de bicicletas. As
vias que permitem sua acessibilidade são todas pavimentadas.

Sua acessibilidade também é boa para quem vem dos municípios vizinhos,
principalmente para quem vem de Águas da Prata e Poços de Caldas. As
estradas são todas em pista dupla até o viário municipal de acesso.

Figura 36– Estrutura viária – Para quem vem dos municípios vizinhos ou de Campinas o
acesso é todo feito por vias estruturais, com pista dupla até as ruas de acesso.
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6.3 - Circulação Interna

As grandes dimensões do empreendimento implicam na execução de um


sistema hierarquizado de vias internas de circulação. A hierarquização segue o
seguinte padrão:

Via estrutural - Prolongamento da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos:


Padrão funcional: caixa de 30,00m com duas pistas de 8,00m de leito
carroçável, canteiro central de 9,00m. Passeios com largura de 2,50m, guia e
sarjeta em concreto. Pistas com pavimentação asfáltica.

Via coletora – Prolongamento da Rua Nagib Migue/Rua Jerusalém.


Padrão funcional: caixa de 15,00m, pista única com leito carroçável de 10,00m
Passeios com largura de 2,50m, guia e sarjeta em concreto. Pistas com
pavimentação asfáltica.

Vias locais - acesso aos lotes.


Padrão funcional: caixa de 14,00m, pista única com leito carroçável com 9,00m
de largura e passeios laterais com 2,50 m de largura. Pavimentação asfáltica
na pista e guia e sarjeta em concreto.

É recomendável que o empreendimento tenha sinalização horizontal e vertical


adequada para facilitar a circulação interna de veículos.

6.4 – Circulação de cargas e pessoas

A implantação do loteamento deverá gerar um incremento no tráfego de


máquinas e caminhões durante o período de obras, que deverá durar 36
meses. Nesse período haverá impactos negativos sobre a própria Av. Dr.
Octávio da Silva Bastos. Posteriormente, com a execução das edificações, o
tráfego de caminhões e veículos de carga deverá se estender por um período
superior a 10 anos, mas com baixo volume, não havendo previsão de impactos.
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6.5 – Tráfego
Os eixos formados pelas Avenidas Dr. Durval Nicolau e Dr. Octávio da Silva
Bastos são os estruturadores da expansão urbana para o vetor leste do
município. Estas são as vias coletoras de todo o tráfego existente entre as
áreas centrais e os bairros do setor leste. Desses eixos sobressai-se o da
Avenida Dr. Durval Nicolau, que apresenta-se mais adensado e com maior
volume.

Na área do empreendimento o maior polo gerador de tráfego é a UNIFEOB,


que atrai veículos escolares – ônibus e vans nos períodos de entrada e saída
de alunos. São cerca de 3.500 alunos que se dirigem à universidade nos
horários entre 19:15hs e 19:30hs. O problema detectado é o volume de carros
de alunos na entrada da universidade e o estacionamento de ônibus e vans na
avenida, que acaba por causar morosidade no transito nesses horários. Não se
prevê a ocorrência de impactos cumulativos pela defasagem de fluxos dos
futuros moradores.

Outro ponto detectado é o afluxo de pessoas ao Fórum de Justiça. A


implantação do novo fórum embora tenha previsto estacionamento, verificamos
que grande parte das pessoas que para ali se dirigem acabam por estacionar
seus veículos na Av. Dr. Octávio da Silva Bastos.

Devemos ainda apontar que, por questões estruturais, os dois maiores eixos de
acesso às áreas do setor leste da cidade, se encontram a 370 metros do
empreendimento, na confluência da Av. Dr. Durval Nicolau com a Rua Nagib
Miguel, conforme ilustra a figura a seguir. Não se verificou nenhum tipo de
intercorrência ou conflito nesse encontro.

O prolongamento da Av. Dr. Octavio da Silva Bastos permitirá uma melhoria do


sistema viário muito importante para melhorar os fluxos de tráfego de toda a
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zona leste urbanizada, melhorando inclusive os fluxos da Av. Dr. Durval


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Nicolau.

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Figura 37 – Acessos estruturais urbanos, incluindo o prolongamento da Av. Dr. Octávio da


Silva Bastos.

Figura 38 – A estrutura básica do sistema viário no setor leste da cidade apoia-se em 3 vias
paralelas, a SP-342, a Av. Dr. Durval Nicolau e a Av. Dr. Octávio da Silva Bastos.
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A situação do tráfego mostra que, por ser a mais importante via de ligação
entre os bairros da cidade, a Av. Dr. Durval Nicolau apresenta maior volume de
tráfego e, por isso, apresenta pontos de trânsito mais carregados, como
podemos verificar a seguir. Utilizamos duas situações típicas – quarta-feira,
8:00hs e 18:00 para demonstrar o comportamento do trânsito. A seta mostra o
local do empreendimento, onde não se nota lentidão de transito.

Figura 39 – Situação típica – quarta-feira – 8:00h.

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Figura 40 – Situação típica – quarta-feira – 18:00hs.

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6.6 - Transporte Urbano


O transporte urbano de São João da Boa Vista é feito através de empresa
concessionária (Rápido Sumaré). O empreendimento é servido por linha
regular com intervalos de 40 a 50 minutos, conforme informação da
concessionária. Não foi constatada a existência de problemas com relação ao
transporte público nessa parte da cidade.

Como a grande maioria dos moradores se deslocarão pelo município com


veículo próprio, prevê-se um incremento pouco significativo na demanda de
transporte urbano.

Como o adensamento demográfico ocorrerá de forma lenta, o pequeno


incremento da demanda de transporte público será de pouca intensidade, não
implicando em alterações no sistema hoje existente.

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7- Ambiente Natural e Histórico

7.1 – Ambiente Natural


São João da Boa Vista, de acordo com o Mapa Geomorfológico do Estado de
São Paulo, está situada no compartimento geomorfológico do Escudo Atlântico,
Serraria do Rio Pardo. Apresenta relevo de morros onde predominam
declividades médias a altas – acima de 15% e amplitudes locais de 100m a
300m.

O relevo é caracterizado por morros paralelos, topos arredondados, vertentes


com perfil retilíneos a convexos. Drenagem de alta densidade, padrão treliça a
localmente subdendrítica, vales fechados a abertos, planícies aluvionares
interiores restritas.

As unidades litoestratigráficas são classificadas como AvHM. São rochas do


perído Proterozoíco (quando se formaram os grandes continentes – entre 4.500
a 2.500 milhões de anos. São rochas muito antigas.

As rochas são migmatitos diversos com paleossomas graulíticos,


calcossalicáticas, anfibolitos, dioríticos a quartizíticos, granada-biotita,gnaises e
anfibolitos parcialmente migmatizados. (Fonte: Mapa Geomorfológico do
Estado de São Paulo, IPT.)

De acordo com as informações da prefeitura. “A região apresenta-se, quanto


aos sistemas de relevo predominantes, subdividida em três porções da
Morraria, de características geomorfológicas distintas:

1- Porção Oeste: chamados Morros Paralelos;


2- Porção Leste: chamados Morretes Alongados e Paralelos;

Obs.::Estas duas porções, acima citadas, correspondem a relevos de


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degradação em planaltos dissecados.


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3- Porção Central: trechos centrais do território municipal com relevos de


degradação, do sistema de Planícies Aluviais. Sua topografia é bastante
problemática com morretes isolados em áreas relativamente planas e mal
drenadas, uma declividade acentuada nas encostas, bastante recortadas por
linhas de drenagem natural.

*Morretes = Pequenos morros


*Morraria = Série de morros”

De acordo com a Carta Geomorfológica do Estado de São Paulo, a Descrição


da Unidades Litoestratigráficas demonstra que o solo é caracterizado como do
Cenozóico, formação São Paulo. Apresenta sedimentos fluviais, incluindo
argilitos, siltitos, arenitos argilosos finos e, subordinadamente, arenitos grossos,
cascalhos, conglomerados e restritos leitos de argilas orgânicas.

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Figura 41 – Mapa Geomorfológico do estado de São Paulo


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Figura 42 – Caracterização Geológica da região

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Figura 43 - Compartimentos Geomorfológicos da Região – Fonte – Mapa Geomorfológico do


Página

Estado de São Paulo, IPT – Instituto de Pesquisas tecnológicas, 1981.

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Figura 44 – Legenda do Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo – Fonte: Mapa


Geomorfológico do Estado de São Paulo - IPT – Instituto de Pesquisas tecnológicas, 1981.

7.2 - Áreas de Proteção Ambiental

As análises e pesquisas relacionadas com os aspectos legais de proteção


ambiental constataram que São João da Boa Vista encontra-se fora de áreas
de proteção e recuperação de mananciais, não possuindo restrições ao uso do
solo reguladas pelo Estado. O município também não está inserido na
demarcação de áreas ambientalmente protegidas.

A região onde a gleba se encontra acha-se inserida fora das áreas de proteção
ambiental.
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7.3 - Hidrografia
O sistema hidrográfico da região é formado pelo Rio Jaguari Mirim e seus
afluentes, entre eles o Ribeirão da Prata, que passa a cerca de 750 metros da
divisa norte do empreendimento.

O empreendimento encontra-se a mais de 700 metros do ponto mais próximo


do Ribeirão da Prata, completamente fora de qualquer possibilidade de
alagamento. Sua posição topográfica, na encosta de colina, permite uma
drenagem livre de possibilidade acúmulo de águas pluviais. Desta forma não
sofrerá nunca nenhum tipo de alagamento ou inundação.

Figura 45–Hidrografia principal da região Bacia do Mogi-Guaçú. Fonte IBGE.


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Figura 46 – Hidrografia de São João da Boa Vista. Sub-bacia do Jaguari-Mirim. Fonte: GESP.

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Figura 47– Hidrografia local – Ribeirão da Prata e curso d’água afluente. Em vermelho:
Página

delimitação do empreendimento.

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7.4 – Clima

O clima é tipo C, segundo a Classificação de Köppen, subtropical ou


mesotérmico, de latitudes médias e com grande quantidade de chuvas no
verão. O índice pluviométrico anual fica em torno de 1300 mm.

A região possui altitude média, juntamente com ilhas de vegetação de Mata


Atlântica, que amenizam a temperatura. Esta possui média em torno dos
dezoito graus centígrados, sendo julho o mês mais frio do ano (média de
catorze graus centígrados) e fevereiro, o mais quente (média de 22 graus
centígrados).

Figura 48 – Umidade relativa anual do Estado de São Paulo. Fonte : Marcelo Martinelli.
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Figura 49 – Tipologia climática – caracterizado como “porção leste do Planalto Atlântico. Fonte:
Marcelo Martinelli.

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Figura 50 – Temperaturas médias anuais no Estado de São Paulo. Fonte: Consórcio


Bioventos.

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Figura 51– Classificação do clima IBGE – Mesotérmico brando – semiúmido.


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De acordo com SP Cidades, “a cidade ocupa as primeiras colinas dessa área,


que, se elevam, gradativamente, até o rebordo do também chamado de
planalto de Poços de Caldas. As colinas da parte urbana possuem altitudes de
730 metros, em média. Este sítio urbano, acidentado, explica a irregular malha
urbana de São João da Boa Vista: algumas ruas, em ladeiras, não retilíneas,
sem saídas ou praças parcialmente fechadas (Joaquim José). Tudo isto
oferece ao habitante paisagens belíssimas, mesmo estando em meio aos
edifícios. Para leste, pode se ver a belíssima serra, os horizontes são mais
amplos e abertos, possibilitando assistir ao colorido “pôr do sol”, nos meses de
abril a maio. A cidade faz jus ao “slogan” – “Cidade dos Crepúsculos
Maravilhosos”.

- Altitude do Marco Zero do Município - 729 metros, localizada na Praça Gov.


Armando Sales. E pico mais alto é no Morro do Mirante com 1663 metros.”
(Fonte: SP Cidades)

Temperaturas

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Quadro 02– Temperaturas anuais de São João da Boa Vista. Fonte: Cepagri, 2016.

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O clima sofre influências das massas de ar Tropical Atlântica, Tropical


Continental e Polar Atlântica e é definido como Tropical Mesotérmico, com
ventos predominantes de sudeste (ver o mapa da Rosa dos Ventos), com
verões chuvosos e invernos relativamente secos.

O regime de ventos da região apresenta, conforme o Mapa Eólico do Estado de


São Paulo, predominância de ventos do quadrante sudeste. Os ventos com
maior velocidade são os do quadrante noroeste, porém menos frequentes.

Os ventos predominantes no local são os do quadrante Nordeste.


Do ponto de vista da dispersão de material particulado durante o período de
obras, a situação é favorável com dispersão para a área do Bosque Municipal
(área não habitada). Não obstante é importante mitigar eventuais impactos com
a utilização de caminhões pipa para molhar as áreas em obras do terreno para
evitar a propagação de particulados e poeira para as áreas vizinhas.

Figura 52 - A- Rosa dos Ventos. Fonte: Atlas Eólico do Estado de São Paulo. GESP, 2012.
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Figura 53 – Frequência percentual da direção dos ventos de 1957 a 2010 – Estado de São
Paulo – Fonte IAG-USP.

Umidade Relativa do Ar

Para efeito de estudos, adotamos o padrão verificado na Região Metropolitana


de São Paulo e as pesquisas do IAG – USP – Instituto de Astronomia,
Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, que foram
completados por informações locais (jornais, boletins publicados na internet).
Os padrões de variação da umidade relativa do ar de São João da Boa Vista
relacionam-se diretamente com o clima regional, com pequenas variações
locais decorrentes de fatores como cobertura vegetal e proximidade com a
serra e corpos d’água. Suas variações anuais acompanham o regime
pluviométrico , apresentando índices mais altos no verão chuvoso e índices
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mais baixos na estação de inverno, época de estiagem.


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Índices pontuais mostram que o grau de umidade em alguns dias pode cair
abaixo de 30%, o que já requer cuidados por parte da população como: ficar ao
abrigo do sol, evitar esforços físicos muito vigorosos, ingerir bastante água e
aspergir água nos ambientes. Baixos índices de umidade relativa podem ser
mais danosos a crianças e idosos e podem ser causa de tosses, irritações de
mucosas de olhos, nariz e garganta.

Com umidade reduzida os níveis de material particulado na atmosfera


normalmente aumentam, principalmente em dias sem vento e com o fenômeno
da inversão térmica, quando também se verifica um incremento dos níveis de
dióxido de enxofre e CO2. Essas condições desfavoráveis são mais agudas
nas áreas centrais das cidades. Locais mais afastados e com maior cobertura
vegetal, como é o caso do empreendimento em estudo, apresentam condições
menos agudas, porém o cuidado com a eventualidade de incêndios em matas
deve ser redobrado.

Figura 54– Pluviosidade no Estado de São Paulo. Fonte: Marcelo Martinelli.


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7.5 - Microclima
Com relação ao microclima não é esperado que haja alterações, uma vez que
o Bosque Municipal e o corpo d’água serão preservados, mantendo as
características de temperatura e umidade hoje existentes.
Evidentemente a construção de 379 edificações deve provocar a alteração da
superfície de absorção de radiações solares. A título de exemplificação vamos
supor que cada lote tenha uma superfície média de 150 m² de telhado e/ou
áreas impermeabilizadas, isso geraria uma superfície total de 56.850 m², some-
se isso a área do sistema viário de 40.000 de pavimentação. Essa área de
superfície deverá acumular mais calor e isso se refletirá apenas nas quadras
do empreendimento, gerando uma ligeira diminuição da umidade relativa do ar
e possivelmente uma elevação de 1ºC a 2ºC, junto às edificações, não
chegando a impactar a vizinhança.

7.6 – Alteração das características naturais do terreno


Sob o enfoque das características naturais da topografia vemos que as poucas
alterações necessárias do projeto de terraplenagem não alterará a principal
característica do terreno, que é a de uma encosta com declividades suaves. O
terreno será objeto de ajustes pontuais e não deverá sofrer escavações para a
implantação de subsolos ou retirada substancial de terra quando da
implantação das futuras residências.

Seu uso anterior era de caráter rural sem ocupação urbana.

O terreno objeto não apresenta nenhuma condição ambiental que possa


impedir sua ocupação. Os estudos ambientais realizados indicam tratar-se de
área já alterada por ações antrópicas, sendo que os locais onde se verifica
maior adensamento arbóreo estão localizados na APP. Todos os cuidados
necessários com relação à flora e à fauna serão respeitados.

O grau de risco relacionado com escorregamentos é inexistente.


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Os condicionantes geológicos geotécnicos e o nível de intervenção na área do


empreendimento são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de
processos de solapamento do solo e inexistentes com relação aos riscos de
escorregamentos.

Não se verificou a ocorrência de processos erosivos ou de instabilização de


encostas.

A supressão de vegetação isolada está em total conformidade à legislação


ambiental municipal, estadual e federal.

7.7 - Espaço histórico


Os mapeamentos oficiais não demonstram nenhum tipo de ocupação do
terreno, até o presente momento. Sob a ótica histórica, não há nada a ser
verificado uma vez que não consta que o terreno tenha abrigado nenhuma
construção com importância histórica ou arquitetônica.

Os mapeamentos que indicam locais de terras indígenas não apontam o local


do terreno como local histórico ou de antigas aldeias indígenas.

Não houve no local nenhum evento de caráter histórico que demande o


tombamento do local.

O local de inserção do empreendimento já foi alterado pela ação do homem,


não havendo nada, no que tange às questões ambientais que se configure
como fator impeditivo da implantação de edificações.
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Figura 55 – Mapa das edificações listadas como patrimônio a ser preservado.

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Figura 56 - Unidades de conservação. São João da Boa Vista não possui áreas nessas
unidades.

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8. Adensamento Demográfico

O adensamento populacional é sempre um dos mais importantes fatores a


serem considerados nos estudos de impacto de vizinhança quando o
empreendimento a ser implantado provocar adensamento demográfico em
determinada área. É o caso típico da implantação de conjuntos habitacionais.
Sob a ótica da densidade demográfica, vemos que São João da Boa Vista
acompanha as densidades regionais e estaduais, como podemos verificar nas
figuras a seguir.

Figura 57 – Densidade demográfica regional.

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Figura 58– Gráfico da densidade demográfica de São João da Boa Vista.


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No ano 2000, São João da Boa Vista contava com uma população que já
atingia a casa dos 77.387 habitantes , sendo 71.751 habitantes em zona
urbana (92,7%) e 5.636 em zona rural.

Já no Censo de 2010, essa população passou a ser de 83.661 habitantes, um


acréscimo de 8% dos valores absolutos em 10 anos. Esse acréscimo de 6.274
habitantes em 10 anos tem sido acompanhado de politicas públicas voltadas
para habitação, infraestrutura e equipamentos sociais e urbanos, mantendo o
IDH da cidade em padrões elevados.

Figura 59 – Evolução populacional de São João da Boa Vista. Padrão de evolução similar ao
do Estado de São Paulo, mas um pouco menor que os índices do Brasil.
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Figura 60 – Pirâmides etárias de São João da Boa Vista, do Estado deSão Paulo e do Brasil
Predominância da faixa entre 20 a 34 anos.

Faixa Etária Homens Mulheres sub-total %


Menos de 1 ano 461 452 913 1,09
1 a 4 anos 1908 1778 3686 4,41
5 a 9 anos 2560 2563 5123 6,13
10 a 14 anos 3054 2958 6012 7,19
15 a 19 anos 3201 3040 6241 7,46
20 a 24 anos 3406 3367 6773 8,10
25 a 29 anos 3469 3495 6964 8,33
30 a 34 anos 3295 3403 6698 8,01
35 a 39 anos 3081 3183 6264 7,49
40 a 44 anos 2989 3214 6203 7,42
45 a 49 anos 2895 3267 6162 7,37
50 a 54 anos 2687 2879 5566 6,65
55 a 59 anos 2155 2530 4685 5,60
60 a 64 anos 1726 1902 3628 4,34
65 a 69 anos 1260 1527 2787 3,33
70 a 74 anos 1020 1263 2283 2,73
75 a 79 anos 697 1027 1724 2,06
80 a 84 anos 433 756 1189 1,42
85 a 89 anos 189 349 538 0,64
90 a 94 anos 58 105 163 0,19
95 a 99 anos 2 33 35 0,04
100 ou mais 0 2 2 0,00

Na área rural 1776 1561


Na área urbana 38770 41532

Total 40546 43093 83639


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Total Geral 83639


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Quadro 3 – População de São João da Boa Vista- divisão por faixa etária e sexo. Fonte IBGE
Censo 2010.

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Quadro 04 : Evolução da população em São João da Boa Vista, Estado de São Paulo e Brasil.
Fonte: IBGE.

A análise da pirâmide etária de São João da Boa Vista nos mostra que a faixa
de crianças entre 5 e 14 anos corresponde a 13.32% do total da população. Em
números absolutos são 11.135 crianças, de todo o município, que demandam
equipamentos de educação para o Ensino Fundamental I e II.

A população de jovens de 15 a 24 anos corresponde a 15,56 % do total da


população. Essa é a faixa que mais demanda serviços de educação do Ensino
Médio e Superior e de equipamentos de cultura.

A população adulta, entre 30 a 59 anos representa 42,61% do total, com


35,578 habitantes. É uma população com grande potencial de produção
econômica. Demanda equipamentos de cultura e lazer.

A faixa de população acima de 60 anos, que corresponde a uma faixa de


pessoas já aposentadas e com maior tendência de permanência nos domicílios
é de 14,76%, com 12.349 pessoas. É uma faixa que começa a demandar mais
serviços de saúde e lazer passivo.
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Ao transportarmos essas características demográficas municipais para o


empreendimento em estudo, teremos o seguinte quadro:

População total adotada : 2.600 habitantes


144 crianças de 0 a 4 anos
348 crianças entre 5 e 14 anos
406 jovens entre 15 e 24 anos
1328 adultos entre 25 e 59 anos
386 pessoas acima de 60 anos

Faixa Etária População


Menos de 1 ano 29
1 a 4 anos 115
5 a 9 anos 160
10 a 14 anos 188
15 a 19 anos 195
20 a 24 anos 211
25 a 29 anos 217
30 a 34 anos 209
35 a 39 anos 196
40 a 44 anos 194
45 a 49 anos 192
50 a 54 anos 174
55 a 59 anos 146
60 a 64 anos 113
65 a 69 anos 87
70 a 74 anos 71
75 a 79 anos 54
80 a 84 anos 37
85 a 89 anos 17
90 a 94 anos 5
95 a 99 anos 1
100 ou mais 0

TOTAL 2611

Quadro 05 – População estimada para o empreendimento por faixa de idade.


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A fixação da população e sua sustentabilidade devem ser sempre objeto de


muito cuidado por parte dos poderes públicos no sentido de sempre buscar a
melhoria contínua da qualidade de vida de seus habitantes. O estudo da
legislação de São João da Boa Vista nos demonstra uma preocupação em
evitar a coexistência de usos residenciais com os usos industriais e outros que
possam impactar negativamente o uso residencial. Os usos vinculados ao
apoio à população residente, como comércio, serviços e usos institucionais,
áreas verdes e sistemas de lazer são sempre positivos e devem compor o
espaço urbanizado de forma a dar vitalidade ao bairro.

No presente caso, o empreendimento a ser implantado caracteriza-se como um


loteamento para uso residencial/comercial de médio alto a alto padrão. Sua
implantação deverá promover um incremento do dinamismo urbano para a área
de entorno do empreendimento.

O empreendimento, quando totalmente implantado não deverá se comportar


como um polo de geração e atração de viagens. Com 379 lotes, sendo 69
destinados a edificações multifamiliares e comerciais e 123 destinados ao uso
misto residencial e comercial e 187 ao uso residencial unifamiliar, deverá
abrigar uma população de cerca de 2.600, entre pessoas residentes e
funcionários dos estabelecimentos comerciais e de serviços. Acrescentemos a
isso uma população flutuante estimada de 300 pessoas, composta por
empregados domésticos, jardineiros, prestadores de serviços. No entanto, é
preciso que seja ressaltado novamente que a plena ocupação de loteamentos
ocorre de forma lenta e gradual, dentro de uma perspectiva de 18 anos.
Se calcularmos que a ocupação seja feita de forma linear, teremos a seguinte
situação: Incremento de 145 pessoas a cada ano.
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População Total Prevista


Tipo de ocupação N.º de lotes N. de UH prevista Hab/UH
Unifamiliar 187 187 598
Multifamiliar (1) 123 560 1792
Misto (2) 69 69 221
Total 379 816 2611

(1) Para o uso multifamiliar adotamos o


seguinte critério: 1 prédio com 4
andares, com 4 apartamentos por
andar a cada 2 lotes.

(2) Para o uso misto adotamos a


situação mais crítica que seria a
ocupação de todos os lotes pelo uso
residencial.

Quadro 06: Previsão da população.

Tratando-se de empreendimento dirigido para um estrato social de média alta a


alta renda é esperado que a população faça uso de escolas particulares e
veículos próprios para seu transporte. Portanto, seu impacto deverá ser baixo
em equipamentos urbanos e comunitários e no transporte público.

Com relação à demanda por comércio e serviços, deverá haver um incremento


por essa população, influenciando positivamente os estabelecimentos
comerciais e de serviços existentes e futuros na região.
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9 – Dados Socioeconômicos
A análise dos dados socioeconômicos foi baseada nos estudos do SEADE –
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Economia, PNUD – Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento e FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
De acordo com o SEADE, São João da Boa Vista está entre os municípios do
Grupo 1 do Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS. Trata-se de
grupo que apresenta altos medianos níveis de riqueza, longevidade e
escolaridade. Dentre os índices que compõem o IDH municipal, apenas o
índice relativo à longevidade apresentou um desempenho superior, com valor
de 0,871. O índice de educação foi avaliado com o valor de 0,749 e o de renda
ficou em 0,776. Os índices apresentam resultados que indicam ainda um
padrão de vida que deve ser melhorado no que diz respeito a renda e
educação.

O Grupo 1, onde está São João da Boa Vista, é característico das cidades
médias do Estado de São Paulo. São João da Boa Vista ocupa a 28º posição
entre os municípios paulistas. Nesse subconjunto identificam-se municípios
como Marília, Sorocaba, São José do Rio Preto, Paulínia, Holambra.

Índice de Desenvolvimento Humano

Dados Valores

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) 0,797

Índice de Desenvolvimento Humano (Renda) 0,776

Índice de Desenvolvimento Humano (Longevidade) 0,871


96

Índice de Desenvolvimento Humano (Educação) 0,749


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Quadro 07 – IDH de São João da Boa Vista. Fonte: PNUD

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Numa outra forma de classificação, desenvolvida pela FIRJAN, Federação das


Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que pesquisa anualmente os
indicadores econômicos e sociais de todos os municípios brasileiros, São João
da Boa Vista está situado entre os que apresentam índices superiores de
desenvolvimento. No ranking estadual ocupa a 41ª posição entre os
municípios.

Os gráficos a seguir demonstram com clareza que São João da Boa Vista tem
melhorado de forma constante seus índices econômicos e sociais.

Figura 61 – Indice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal


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Figura 62 - Evolução do IDHM de 1991 a 2010.

Quadro 08 – Ranking de São João da Boa Vista – 13º no Estado de São Paulo e 16º no Brasil.
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Figura 63 – Comparativo da posição de São João da Boa Vista dentro do universo de


muncípios brasileiros.

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual do Sistema FIRJAN


que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas:
Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas
públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por
unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por
estados e para o país.

De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento


da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora
99

relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o


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resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

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Figura 64 – Comparativo entre o IDH de São João da Boa Vista e Poços de Caldas. Situação
semelhante com SJBV apresentando melhores índices em renda e educação.. Fonte: IBGE.

100

Figura 65 – PIB per capita.


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Figura 66 – IPRS – Dimensão riqueza.

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Figura 67 – IPRS – Dimensão longevidade.


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Figura 68 – Evolução da participação da indústria no Valor Adicionado.

Figura 69 – Evolução da participação dos serviços no total de Valor Adicionado.


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Figura 70 – Evolução da taxa de mortalidade.

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Figura 71 – Evolução do grau de urbanização.


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Figura 72 – Evolução dos serviços de abastecimento de água.

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Figura 73 – Evolução dos serviços de esgotamento sanitário.


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Figura 74 – Evolução da coleta de lixo.

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Figura 75 – Evolução da densidade demográfica.


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Figura 76 – Evolução da longevidade.

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Figura 77 - Gráfico – Situação educacional – matrículas por nível de ensino.

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Figura78 – Distribuição de Valor Adicionado de Serviços.

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Quadro 09 – número de veículos – Censo de 2010.


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São João da Boa Vista, como a maioria dos municípios do país, apresenta
problemas a serem enfrentados. Habitação, saúde, transporte, educação e
segurança são sempre temas a serem colocados com prioridade para melhorar
os indicadores sociais.

Ao se relacionar o Produto Interno Bruto – PIB municipal com a sua população,


os índices mostram uma cidade que ainda precisa distribuir melhor suas
riquezas para melhorar o padrão geral de sua população.

A análise dos dados nos mostra um município com uma densidade


demográfica alta nas áreas urbanizadas, com um índice de envelhecimento alto
e um crescimento populacional abaixo dos índices regionais e estaduais.

Outros dados como a existência de redes de água e esgoto também nos dão o
cenário de desenvolvimento urbano do município que apresenta excelente
condição de atendimento.

Nesse sentido podemos, por dedução, afirmar que o empreendimento proposto


se coaduna com o perfil municipal, principalmente com sua vizinhança
composta por loteamentos de alto padrão, não se vislumbrando nenhum tipo de
contrariedade entre a tipologia de urbanização proposta e a dinâmica
socioeconômica do município. A oferta de mais postos de empregos no setor
de construção civil, tanto na etapa de implantação do loteamento quanto na
construção das edificações futuras, é um ponto bastante positivo.

Sob o enfoque dos aspectos socioeconômicos, o empreendimento tem um


caráter positivo direto e indireto de longo prazo. Tanto no aspecto de influência
nas áreas de entorno quanto no aspecto de gerador de receitas para o
município, verifica-se que o empreendimento impactará positivamente a
economia municipal.
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10 - Matrizes de Avaliação

As seguintes matrizes de avaliação forma desenvolvidas e registradas pela


Flektor Engenharia e Urbanismo e não podem ser utilizadas por terceiros sem
a expressa autorização de seu proprietário. As matrizes têm uma função
orientativa para os técnicos avaliadores de impactos.

10.1- Avaliação da área de influência direta

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10.2 – Avaliação preliminar dos impactos


Avaliação Preliminar de Impactos - Atividade
Características do Empreendimento Condição Existente Impacto

Item de Análise Item SIM NÃO SIM Provável NÃO

Polo Gerador X X
Geração de Viagens X X
Trem X
Caminhões X X
Tráfego Onibus X X
Vans X X
Automóveis X X
Biclicleta X X
a pé X X
Polo Fixador X X
Conjunto Habitacional X X
Núcleo/condomínio X X
Demografia Ed. Residencial X X
Ed. Institucional X X
Lazer/Parque X X
Empreend. Não Fixador X X
Ed. Vertical alto + 30m X X
Ed. Vertical bx <30m X X
Insolação
Ed Horizontal até 12 m X X
Proj Sombras para vizinhos X X
Barreira alta + 30 m X X
Ventilação Barreira baixa < 30 m X X
Previsão de barreira X X
Grande cons. água +200 mil l/dia X X
Infraestrutura Médio 50 mil a 200 mil litros X X
Pequeno - <50 mil l/dia X X
Máquinas X X
Vibrações Geradores elétricos X X
Outros X X
Mata no terreno X X
+ de 10 Arv Isol. no terreno X X
Esp. Nativa no terreno X X
APP no terreno X X
Meio Ambiente Emissão de Poluentes X X
Córrego raio de 100m X X
Fauna aparente X X
Maciços raio de 500m X X
Possibilidade de Fauna X X
Emissão de gases X X
Emissão particulas X X X
Queima de combustíveis X X
Qualidade Meio Urb produção odores X X
Produção de ruídos X X
Uso intensivo de Veic. pesados X X
Emissão ondas eletomagneticas X X
Zoneamento X X
Uso do solo compatível X X
Meio Ambiente X X
Desconformidade Legal
TO Ocupação do solo X X
CA Aproveitamento do solo X X
Vagas de autos X X
Indústria X X
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Comércio Atacadista X X
Atividade Econômica Comércio Varejista X X
Serviços X X
Página

Escritórios X X

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10.3 Avaliação Preliminar de Impactos – fase de obras

Avaliação Preliminar de Impactos - Obras


Características do Empreendimento Impacto
SIM Provável NÃO
Item de análise

Limpeza do terreno/Demolições X
Terraplenagem X
Alterção morfológica terreno X
Supressão de vegetação X
Deslocamento de fauna X
Bota fora / camihões caçambas X
Bate estaca / vibrações X
Poeiras/ material particulado X
Motores / ruídos X
Transito de materiais X
Transito de operários X
Concretagem X
Tráfego caminhões X
Ruídos à noite X
Ruídos durante o dia X
Tapumes nos passeios X
Estacionamento nas vias X

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10.4- Matriz de Ação x Elemento Impactado

Matriz de Impactos C

I.T. Classificação Medidas Obs.


Adensamento Populacional Ação Elemento Impactado Impacto Potencial P/N Abr Int. Tem Mitigadoras
Paisagismo Melhoria da paisagem Entorno imediato Baixo P D 1 P Projeto
Vegetação

Arborização Compensação Empreendimento Baixo P D 2 P Compensação Amb Mitigação: plantio de árvores

Esgotamento Sanitário Interligação Rede pública Baixo N I 3 P Execução de rede Executar Rede

Energia Elétrica Interligação Rede da Concessionária Nulo P I 1 P n/a A rede comporta

Telefone Interligação Rede Concessionária Nulo P I 1 P n/a Incremento é positivo


Infraestrutura

Coleta de lixo incremento volume Sistema de coleta Baixo N I 2 P coleta seletiva Baixa produção de residuos

Abastecimento de água Interligação Rede da Sabesp Médio N I 2 P Construção de reservatório

Equip. Saúde e Educação Adequação Rede municipal Médio N I 2 P n/a

Drenagem Quebra de energia Ribeirão Baixo N D 3 C Construir enrocamento executar

Capacidade das Vias Implantação Local Alto P D 2 P sinalização executar

Circulação de pedestres Local (circulação) Fluidez Baixo N D 2 P sinalização executar


Sistema Viário

Entrada e saída Interf. No tráfego Tráfego Médio N D 3 P sinalização executar

Geração de viagens Incremento no local Tráfego Médio N D/I 3 C Sinalização executar

Transporte público Incremento Sist. Transporte Baixo P I 2 P n/a

Sistema viário Incremento local Tráfego Médio N D 3 P sinalização Monitorar caminhões

Destino bota-fora Tráfego Meio Ambiente Baixo N I 1 T Local de destino licenciado

Resíduos obra Destino adequado Meio Ambiente Baixo N I 3 T Caçambas licenciadas Local de destino licenciado
Fase de Obra

Cobertura Vegetal Retirada Meio Ambiente Nulo N D 3 P Recomposição Vegetal Projeto de recomposição e manutenção

Ruído produção Meio Ambiente Nulo n/a D 3 P n/a Monitoramento

Esg. Sanitário Incremento Rede / Meio Ambiente Baixo N I 3 P Construção de interligação ETE atende demanda

Qualidade do ar Poluição Meio Ambiente Nulo n/a n/a n/a n/a n/a

Morfologia Urbana Nova urbanização Meio Urbano Alto P D 3 P n/a Manutenção da qualidade ambiental

P= Positivo - N= negativo
D= Direta - I - Indireta
Int. = Intensidade do impacto : 1= baixa intensidade / 2= média intensidade / 3 = alta intensidade
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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

10.5- Matrizes de avaliação setorial


Meio Ambiente
Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal
Item impactado
Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Flora X X X
Fauna X X X X
Impermeabilização do solo X X X X X X
Alterção da morfologia X X
Poluição de córregos X X
Lençol freático X X
Produção de poeira/particulados X X X X X
Emissão de ondas sonoras X X
Emissão de vibrações X X
Produção de odores X X
Insolação X X
Ventilação X X
Microclima X X X X X X
Produção de CO2 X X X X X X

Infraestrutura

Item impactado Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal


Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Abastecimento de água * X X X x x x
Esgotamento sanitário ** X X X x x x
Drenagem X X X
Energia X X X
Telecomunicações X X
Iluminação pública X X
* construção de Reservatório para os bairros
** construção de rede de interligação

Tráfego e Transportes

Item impactado Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal


Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Geração de viagens X x x X X X X
Saturação do viário X X X X X X
Mobilidade X X X X X
Tempo de viagem X X X X X
Acessibilidade X X X X X
Transportes públicos X X X X
Segurança pública X X
Segurança pedestres X X
Ciclovias X X X
Sinalização X X X
Alteração da geometria das vias X X X X X
114
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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

Economia
Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal
Item impactado
Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Geração de empregos X X X X X X x
Geração de renda X X X X X X x
Geração de impostos X X X X X x
Comércio local X X X X X
valorização imobiliária X X X X X X
Incremento dinâmica muncipal X X X X X

Sociedade/Adensamento
Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal
Item impactado
Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Adensamento demográfico X X X X X X
Equipamento de saúde x X
Equipamentos culturais X X
Segurança X X
Lazer X X X X X X X
Exclusão social X X
Creches X X
Ensino fundamental X X
Ensino médio X X

Urbanismo
Alcance Espacial Efeito Manifestação Magnitude Alcance Temporal
Item impactado
Local AID AII Positivo Nulo Negativo Direta Indireta Alta Média Baixa Curto Médio Longo
Adensamento demográfico X X X X X X
Uso e ocupação do solo X X X X X X
Usos Incomodos X X
Paisagem urbana X X X X X X
Dinâmica urbana X X X X X X X
Patrimônio Natural e Cultural X X
Indices urbanísticos X X X X X

12

10

positivos
nulos 8
negativos

6
IMPACTOS Positivo
IMPACTOS Nulo
4
IMPACTOS Negativo

0
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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

Na avaliação setorial verificamos que os impactos negativos se relacionam


apenas com o setorial de meio ambiente e tráfego e transporte. Os impactos
positivos estão vinculados com tráfego e transportes, infraestrutura, economia,
sociedade, e ambiente urbano.

Os impactos negativos possuem um alcance espacial local, manifestação direta


e magnitude variando de baixa a média.

Não foram identificados impactos negativos de magnitude alta.

Os impactos positivos também apresentaram um alcance local, exceto os


relacionados com a geração de empregos, impostos e renda que apresentaram
um alcance municipal. Os itens geração de empregos, geração de renda,
geração de impostos e comércio local apresentaram magnitude alta.

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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
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10.6 -Matriz de Impactos decorrentes do adensamento demográfico

Item analisado Abrangência Espacial Carater Tipo Severidade Temporariedade Sazonalidade


Adensamento demográfico AVI AID AII Positivo Nulo Negativo Direto Indireto Baixa Média Alta Curto Médio Longo Sim Não
Abastecimento de água x x x x x x x x
Tratamento de esgoto x x x x x x x x
Energia elétrica x x x x x x
Gás n/a n/a n/a x n/a n/a n/a _ _ _ x
Drenagem x x x x x x
Iluminação pública x x x x x x
Sistema viário x x x x x x x
Tráfego x x x x x x x
Sistema de transporte x x x x x x
Equipamentos de saúde x x x x x x
Equipamentos de educação x x x x x x
Equipamentos de segurança x x x x x x
Equipamentos de cultura e lazer x x x x x x
Ativides econômicas x x X x x x x x x x
Criação de empregos x x x x x x x x
Meio ambiente x x X x x x x
Microclima x x x x x x
Paisagem x X x x x x
Poluição atmosferíca x x x x x x
Poluição sonora x x x x x x
Produção de resíduos sólidos x x x x x x
Obras x x x x x x x x

AVI - Área de Vizinhança Imediata


AID - Área de Influência Direta
AII - Área de Influência Indireta

As avaliações dos impactos decorrentes do adensamento demográfico


demonstram que os impactos negativos estão relacionados com o tráfego e
meio ambiente, sendo que nenhum deles foi avaliado como de alta severidade,
embora todos sejam de longa duração. Os impactos positivos se relacionaram
com as atividades econômicas, criação de empregos, infraestrutura,
iluminação, segurança, lazer (com a utilização do Bosque Municipal).
117
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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
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Avaliação sobre inter-relações

A avaliação da inter-relação de itens impactados demonstrou que o maior


impacto negativo recaiu sobre o tráfego de caminhões e máquinas no período
de obras e sobre o incremento de tráfego quando da plena ocupação do
empreendimento. Os impactos sobre o meio ambiente também foram
apontados, em razão da alteração do solo, que remove o recobrimento natural,
da impermeabilização do solo, e contribuição, ainda que pequena ao micro
clima. O tráfego de caminhões mais importante tem uma limitação temporal de
36 meses, passando a ser discreto e diluído no período de consolidação da
ocupação. Como medidas de mitigação recomenda-se o controle de horários
de circulação de caminhões, evitando os horários noturnos e de pico, além de
controle da limpeza dos mesmos na saída das obras para evitar que o sistema
viário do entorno seja sujo com resíduos e particulados.

Outra medida de mitigação que será adotada é a minimização da dispersão de


material particulado pela vizinhança por ventos e tráfego de caminhões. A
medida adotada será a manutenção de caminhão pipa para manter as ruas
úmidas, evitando a dispersão de poeiras e particulados.

Com relação ao uso de maquinário de terraplenagem a emissão de ondas


sonoras nas proximidades do hospital deverá ser monitorada, controlada nos
seus horários de atividade, que deverá ser a mais breve possível.

Com relação à drenagem, alguns cuidados específicos devem ser observados.


O primeiro se refere ao período de obras nos meses com maior precipitação
pluviométrica. Deverão ser construídas cacimbas ou estruturas de contenção
para a eventualidade de que chuvas intensas possam carrear o solo exposto
para a APP e para o sistema viário. Da mesma forma, devem-se executar
todas as obras do sistema de drenagem de forma a garantir o uma drenagem
118

eficiente do sistema viário. A disposição final das águas pluviais no córrego


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afluente do Ribeirão da Prata deve contar com estruturas de diminuição da


energia cinética e controle de erosões.

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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
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O maior impacto positivo deverá ser sobre a valorização imobiliária do entorno,


a melhoria da estrutura viária, a ocupação do solo urbano e a estrutura
socioeconômica, com a criação de novos empregos e novos negócios. Serão
gerados empregos do setor da construção civil por um período aproximado de
20 anos.

A criação de empregos no setor de comércio e serviços deverá ocorrer de


forma lenta e gradual concomitante com a consolidação da ocupação. Se
apenas 1/3 dos lotes mistos for ocupado por estabelecimentos comerciais
teremos a oferta de pelo menos 200 empregos diretos. Prevê-se uma
ocupação de parte dos lotes comerciais para a instalação de clinicas e
estabelecimentos voltados para o setor de saúde, decorrente da proximidade
como hospital, com oportunidade de criação de empregos de técnicos e
médicos. Prevê-se ainda que a proximidade com o Fórum e a Universidade
também influenciem a ocupação de lotes mistos para a instalação de
escritórios de advocacia e de serviços de apoio às atividades correlacionadas
com a atividade jurídica. Da mesma forma existe a previsão de instalação de
atividades comerciais e de prestação de serviços inter-relacionadas com a
Unifeob.

A proximidade com os condomínios e loteamentos de alto padrão indicam que


a demanda por comércio e prestação de serviços voltados para um mercado
mais sofisticado, deverá impulsionar o estabelecimento de estabelecimentos
diferenciados com produtos e serviços de maior valor agregado.

Outro ponto positivo a ser destacado se relaciona com a acessibilidade ao


Bosque Municipal. A abertura do prolongamento da Av. Dr. Octávio da Silva
Bastos permitirá que o Bosque Municipal passe a ser acessível a toda a
população de São João da Boa Vista, através de nova entrada, com acesso
direto à avenida. Trata-se da valorização de um espaço público que irá
119

valorizar toda a região.


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10.7 Matriz de Hierarquização (Saaty)

Equip. urbanos e comunit.

Estrutura sócioeconomica
Uso e ocupação do solo

Valorização imobiliária
Infraestrutura urbana

Insolação e ventilação
Produção de Poluição

Equipamentos sociais

(v) Normalizado %
Estrutura Viária
Pairwise Comparison

Autovalor (v)
Transporte

Hieraquia
Paisagem
Infraestrutura urbana 1 1 7 1 1 4 1 1 5 5 2,70 12,032 4
Estrutura viária 1 3 7 7 1 7 3 3 5 5 4,20 18,716 1
Paisagem 1/3 1/3 9 1 1 1 3 3 5 5 2,87 12,774 3
Poluição 1/7 1/7 1 1/7 1/7 1 1 1 1 1 0,66 2,928 10
Equipamentos urbanos e comunitários 1 1 1 5 1 1 1 1 5 3 2,00 8,912 7
Tráfego e Transporte 1 1 3 5 3 3 1 3 7 5 3,20 14,260 2
Equipamentos sociais 1 1 3 3 1 1/3 1/3 1 7 3 2,07 9,209 6
Uso e ocupação do solo 1 1/3 1/3 1 1 1 3 5 3 7 2,27 10,101 5
Estrutura socio-econômica 1 1/3 1/3 1 1 1/3 1 1/5 3 3 1,12 4,991 8
Insolação e ventilação 1/5 1/5 1/5 1 1/7 1/7 1/7 1/3 1/3 5 0,77 3,429 9
Valorização Imobiliária 1/5 1/5 1/5 1 1/7 1/5 1 1 1 1 0,59 2,648 11

A matriz de hierarquização, segundo o método AHP, nos demonstrou que os


impactos mais importantes são os seguintes:
• estrutura viária (positivo);
• geração de tráfego e transporte (negativo);
• alteração da paisagem (positivo);
• implantação de infraestrutura (positivos);
• uso e ocupação do solo (positivos);
• emprego e renda (positivos).

É importante salientarmos que tanto o impacto negativo na geração de tráfego


será pouco perceptível nos primeiros anos após a implantação do loteamento,
tendendo a um processo de acentuação de seus efeitos numa perspectiva de
longo prazo.
120
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Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

10.8 – Matriz Flektor


MATRIZ DE IMPACTOS Efeito Grau I-1 I-2 Índice 1 Índice 2 Peso Relativo Índice 3
INFRAESTRUTURA URBANA
Abastecimento de água Positivo Baixo 5 5 5 1 2 2
Esgotamento sanitário Nulo 0 2 7 3 0 2 0
Drenagem urbana nulo 0 0 0 0 0 4 0
Iluminação pública Positivo Médio 2 6 4 1 1 1
Indice do sub-tema Negativo Baixo 2,25 4,5 3 0,50 2,25 1,125

ESTRUTURA VIÁRIA URBANA


Alterações do sistema Positivo Alto 7 7 7 1 2 8
Geração de tráfego Negativo Baixo 6 7 6,5 -0,5 8 -4
Incremento período de obras Negativo Alto 5 10 7,5 0 8 0
Indice do sub-tema Negativo Alto 4,5 0,17 6 1,000

PAISAGEM URBANA
Alteração da paisagem Positivo Baixo 4 7 5,5 1 6 6
Alteração do padrão urbanístico Positivo Médio 5 6 5,5 1 6 6
Barreiras visuais Nulo 0 1 5 3 0 2 0
Paisagismo Positivo Baixo 4 6 5 0,5 4 2
Ventilação - alterações e barreiras Nulo 0 4 6 5 0 4 0
Insolação - sombreamento de edificações e espaços Nulo 0 2 8 5 0 6 0
Indice do sub-tema Positivo Médio 3,33 0,42 4,67 1,944

AMBIENTE NATURAL HISTÓRICO MORFOLÓGICO


Alteração ambiente natural Negativo Baixo 3 7 5 -0,5 2 -1
Interferência ambiente histórico Nulo 0 1 6 3,5 0 0 0
Alteração da morfologia terreno Nulo 0 1 5 3 0 0 0
Indice do sub-tema Nulo -0,17 0,67 -0,111

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE


Supressão de vegetação Negativo Baixo 2 2 2 -0,50 2 -1
Interferencia em fauna Nulo 0 1 1 1 0,00 1 0
Interferência em APP Nulo 0 1 1 1 0,00 1 0
Impermeabilização do solo Negativo Baixo 4 4 4 -0,50 4 -2
Produção de CO2 Negativo Baixo 2 2 2 0,00 4 0
Adoção de políticas de sustentabilidade Nulo 0 2 2 2 0,00 2 0
Indice do sub-tema Negativo Baixo -0,16667 2,33 -0,389
PRODUÇÃO DE POLUIÇÃO
Poluição atmosférica Negativo Baixo 2 6 4 -0,5 2 -1
Poluição por Resíduos Sólidos Nulo Baixo 4 6 5 0 2 0
Poluição em corpos d'água Nulo 0 0 6 3 0 0 0
Poluição visual Nulo Baixo 2 4 3 0 0 0
Poluição sonora Negativo Baixo 2 4 3 0 2 0
Poluição por odores Nulo 0 0 4 2 0 0 0
Vibrações e tremores por máquinas e assemelhados Nulo 0 0 4 2 0 0 0
Indice do sub-tema Negativo Baixo -0,07 0,86 -0,061

EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS


URBANOS INFRA-ESTRUTURA
Equipamentos para abastecimento de água Positivo Alto 7 7 7 1 0 0
Equipamentos para tratamento de água Positivo Baixo 3 4 3,5 0,5 0 0
Equipamentos para recolhimento de esgotos Nulo 0 0 6 3 0,5 0 0
Equipamentos para tratamento de esgotos Nulo 0 0 8 4 0 0 0
Equipamentos para energia elétrica Nulo 0 2 8 5 0 4 0
Equipamentos para drenagem Nulo 0 2 8 5 0,5 2 1
Equipamentos para telecomunicações Nulo 0 0 6 3 0 0 0
Indice do sub-tema Negativo Baixo 0,36 0,86 0,306

URBANOS TRANSPORTE
Incremento de demanda/carregamento Negativo Médio 6 8 7 -0,5 8 -4
Necessidade de investimentos Nulo 0 2 8 5 0 4 0
Equipamentos (ponto e onibus) Negativo Baixo 4 6 5 -0,25 4 -1
Modificação de sistema Nulo 0 0 4 2 0 2 0
Indice do sub-tema Negativo Médio -0,19 4,5 -0,84375

EQUIPAMENTOS SOCIAIS
Escolas - creches - fundamental - Negativo Baixo 2 6 4 -0,25 2 -0,5
Escolas - especiais - superior Nulo 0 0 4 2 0 0 0
Postos de Saúde Nulo 0 0 6 3 0 0 0
Postos de Segurança Nulo 0 2 6 4 0 4 0
Serviços de apoio social Nulo 0 0 4 2 0 0 0
Indice do sub-tema Nulo -0,05 1,2 -0,060

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Tipologia da ocupação Positivo Alto 6 6 6 0,5 2 1
Indices Urbanísticos T0 e CA Positivo Alto 6 6 6 0,5 6 3
Taxa de permeabiliade do terreno Negativo Baixo 2 6 4 -0,25 2 -0,5
Usos perigosos Nulo 0 0 4 2 0 0 0
Usos incomodos ou desconformes Nulo 0 2 4 3 0 4 0
Valorização imobiliária Positivo Alto 6 6 6 1 2 2
Conformidade com legislação Positivo Baixo 6 6 6 1 4 4
Indice do sub-tema Positivo Baixo 0,34 2,86 0,982

ESTRUTURA SÓCIO-ECONOMICA
Alteração do padrão social do entorno Positivo Médio 3 5 4 1 8 8
Inserção de desnivelamento social Negativo Baixo 2 6 4 0 2 0
Incremento da economia local Positivo Alto 4 6 5 1 8 8
Criação de empregos Positivo Alto 8 8 8 1 8 8
121

Indice do sub-tema Positivo Médio 0,75 6,5 4,875

Valorização Imobiliária
Alteração da dinamica imobiliária local Positivo Médio 6 6 6 1 6 6
Valorização efetiva Positivo Médio 4 6 5 1 4 4
Página

Indice do sub-tema Positivo Médio 1,00 5 5,000

Outros Impactos
Trafego de caminhões Negativo Alto 8 6 7 -1 4
Indice do sub-tema Negativo Alto -1,00 4 -4

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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

10.9 – Quadro Resumo


Quadro Resumo
Tema analisado Sub-indice
INFRA-ESTRUTURA URBANA 0,500

ESTRUTURA VIÁRIA URBANA 0,170

PAISAGEM URBANA 0,420

AMBIENTE NATURAL HISTÓRICO MORFOLÓGICO -0,170

MEIO AMBIENTE e SUSTENTABILIDADE -0,170

PRODUÇÃO DE POLUIÇÃO -0,070

EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS 0,073


Equipamentos Infra-estrutura 0,360
Equipamentos Transporte -0,190
Equipamentos Sociais 0,050

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 0,340

ESTRUTURA SÓCIO-ECONOMICA 0,750

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA 1,000

OUTROS IMPACTOS (*) -1,000

Totalização 0,284

Pela avaliação da totalidade de seus impactos, positivos e


negativos, o empreendimento foi caracterizado como de baixo
impacto geral positivo.

(*) O item outros impactos refere-se unicamante ao tráfego de


caminhões durante o período de obras e foi considerado um
item à parte, não computando no indice geral.
122
Página

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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parque Alvorada

11- Avaliação de Impactos

O EIV/RIV elaborado para o empreendimento foi realizado em conformidade


com a legislação federal – Estatuto da Cidade, e em conformidade com a
legislação municipal de São João da Boa Vista.

Sobre cada um dos temas e subtemas estudados, verificou-se a incidência de


impactos positivos, negativos ou nulos. Esses impactos, por sua vez foram
classificados de acordo com sua magnitude, importância do impacto no meio
urbano, transitoriedade e frequência, reversibilidade, alcance espacial e
temporal e quanto à possibilidade de mitigação de efeitos negativos.

Os resultados foram os seguintes:

A- Infraestrutura urbana:

O sistema de abastecimento de água sofrerá um impacto pequeno derivado do


incremento da demanda. De acordo com a NTS da Sabesp, o consumo de
água de residências 200 litros/mês por habitante. Como o número final de
habitantes deverá ficar entre 2.000 e 2.600 pessoas (conforme descrito no
Capítulo 4 deste EIV) a estimativa é de que o consumo venha a ser de 400 m3
a 520 m³. Deve-se levar em conta que a ocupação do empreendimento deverá
levar entre 16 a 20 anos, assim o incremento deverá ocorrer muito lentamente.
Não obstante, a Sabesp afirma já haver disponibilidade do volume esperado.
Portanto o impacto pode ser considerado nulo, uma vez que não afetará o
sistema.

As Diretrizes da Sabesp informam que a interligação com o sistema público


deverá ser feita na Av. Lázaro Pio Magalhães com a Rua Odilon de Paula Gião.
As redes de distribuição de água deverão ser duplas pelo passeio. Deverá ser
reservada área de, no mínimo, 30,00 x 35,00m na parte alta do loteamento
para implantação de um centro de reservação que atenderá esse loteamento e
as regiões adjacentes.

A rede de esgotos deverá ser interligada no PV da Av. Dr. Octávio da Silva


Bastos no coletor existente e também no cruzamento da Rua João Tregancini
com Rua Joel Lisboa Bioto. Haverá necessidade de remanejamento de
aproximadamente 270 m de rede para a área em questão. Os efluentes
coletados pela rede da Sabesp serão direcionados através do emissário para a
ETE de São João da Boa Vista, sendo 100% tratado. Não haverá impacto
decorrente de emissão de efluentes líquidos.

Os impactos serão baixos para os sistemas de água e esgoto. Não se prevê


necessidade de adequações ou reformulações dos sistemas operados pela
123

Sabesp – abastecimento de água e afastamento e tratamento de esgotos. Os


pontos de interligação estão descritos na Carta de Diretrizes (item 4.13 do EIV).
Página

Flektor Engenharia e Urbanismo Relatório


Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parque Alvorada

As medidas mitigadoras que podem ser propostas relacionam-se apenas com


as futuras residências: uso de bacias com caixa acoplada e de torneiras com
temporizador. Reuso de água servida (de pias com tratamento), para
descargas de bacias sanitárias. Captação e utilização de águas pluviais
tratadas para lavagens e regas.

A drenagem não apresenta nenhum tipo de problema no local do


empreendimento. O escoamento de águas pluviais ocorre de forma rápida e
sem possibilidade de ocorrer alagamentos. A impermeabilização do terreno de
40% deverá implicar em aumento do volume e da velocidade das águas
pluviais em direção aos pontos mais baixos do mesmo. Obras previstas de
quebra de energia cinética evitarão processos erosivos no local de lançamento.
Um problema hoje existente, a acumulação de água na Rua Joel Lisboa Bioto
com a Rua João Treganci será corrigido.

A presença de um pequeno afluente do Ribeirão da Prata na APP da gleba


garante o escoamento rápido pela pequena distância entre a captação e o
destino final das águas pluviais. Não há registro de transbordamento desse
afluente.

Prevê-se um impacto de caráter permanente e sazonal – que deverá ocorrer na


época de chuvas – entre os meses de dezembro e março. É um impacto
irreversível, porém a estrutura de drenagem está dimensionada para captar
toda a AP não havendo previsão de problemas com a drenagem. Como medida
mitigatória, o projeto apresenta uma área de 52.247.09 m² de permeabilidade
do solo em áreas verdes e de lazer, além de haver limitação legal de ocupação
dos lotes em 80%. Não há previsão de impactos.

Com relação à iluminação pública, o loteamento deverá implantar o sistema de


iluminação de acordo com o padrão municipal. Impacto positivo para a
vizinhança imediata.

Com relação à energia elétrica não haverá impactos previstos na implantação


do empreendimento com relação ao fornecimento de energia elétrica pela
Elektro. A Elektro informa que há viabilidade do fornecimento de energia.
Deverá aprovar o projeto com a utilização do ramal existente para ligação de
energia de baixa voltagem e instalação de transformador. O fornecimento é
normal e o aumento de demanda previsto não implicará negativamente no
sistema.
Portanto, com relação à energia elétrica não haverá impactos sobre o sistema
desde que atendidas as diretrizes da concessionária.

Nos aspectos relacionados com a telefonia prevê-se um incremento da


demanda que é plenamente atendida tanto pela telefonia fixa quanto pela
móvel. Não se vislumbra nenhum tipo de impacto negativo.
124
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Flektor Engenharia e Urbanismo Relatório


Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parque Alvorada

B- Estrutura Viária e Transporte


O incremento por transporte público demandado pelo empreendimento deverá
ser atendido pelo sistema municipal existente. Prevê-se um afluxo diário de
empregados e prestadores de serviço. Esse afluxo deverá ser bastante
pequeno nos primeiros anos sendo incrementado continuamente até atingir um
número aproximado de 400 pessoas no 16º ano.

As linhas de ônibus não necessitarão adequar seus itinerários para melhor


servir o incremento da demanda do empreendimento. Possivelmente passem a
se utilizar do prolongamento da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos como itinerário.

Com relação aos pontos de parada de ônibus, verifica-se atualmente a


inexistência de abrigo. Quando da entrega do empreendimento a prefeitura
pode solicitar local para construção de ponto de ônibus, como medida
mitigadora.

Com relação à sinalização horizontal e vertical verificou-se que: não obstante a


situação do fluxo de veículos na Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos não
apresentar problemas, com a implantação do empreendimento o número de
pessoas que circularão pelas ruas deverá sofrer ligeiro aumento. Como medida
mitigadora prevê-se a necessidade de instalação de sinalização horizontal,
incluindo faixas de pedestres nas principais travessias do loteamento. Por
medida de segurança, deve-se implantar também sinalização vertical alertando
aos motoristas para a diminuição de velocidade e atenção com a travessia de
pedestres.

C- Paisagem e conforto urbano

C-1 -Paisagem
Haverá alteração da paisagem. A vista da Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos
passará a contar com nova paisagem, mais urbana, mais adequada a um
importante eixo urbano do município. A dinâmica das vias também deverá ser
alterada. O tráfego hoje existente na Rua Joel Lisboa Bioto deverá diminuir.
Haverá maior número de pedestres circulando. De modo geral, o local passará
a ter um caráter mais urbano, o que não conflita com o entorno, ao contrário, o
enriquecerá. O maior afluxo de pessoas também colabora para haver maior
segurança no local.
É importante se destacar que um elemento paisagístico importante e que será
muito valorizado, será o Bosque Municipal, hoje pouco acessível. Com a
implantação do prolongamento da Av. Dr. Durval Nicolau, o Bosque Municipal
passará a ter uma excelente acessibilidade, permitindo à população usufruir de
um espaço de grande valor ambiental.
Normalmente a transformação de antigas áreas de uso rural para usos mais
125

adequados à dinâmica urbana como usos residenciais, comerciais, de serviços


e institucionais, reflete-se em valorização das áreas de entorno, induzindo a
implantação de novas atividades complementares, valorizando o espaço
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urbano como meio de interações sociais e econômicas.

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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parque Alvorada

Com relação à paisagem em si, o estudo aponta que o empreendimento trará


como consequência uma alteração na paisagem com a implantação de várias
edificações residenciais de alto padrão, reforçando o aspecto de modernidade
e beleza urbana, e dinamismo, já acima citados.

Portanto o aspecto da paisagem será mais adequado e afinado a uma via


estrutural e o entorno será valorizado. Impacto positivo de longa duração.

C-2 - Padrão Urbanístico


Com relação à mudança do padrão urbanístico, verificou-se que o padrão a ser
alterado é relativo a um melhor aproveitamento do terreno e à mudança do uso
do solo, de ocioso para urbano. Do ponto de vista da vizinhança, a alteração é
positiva por conta da ocupação de um vazio urbano.

Do ponto de vista urbanístico, entendemos como sendo positivo para a cidade


o bom aproveitamento do terreno, com usos e ocupações compatíveis com o
planejamento municipal, sem comprometimento da infraestrutura.

O empreendimento irá gerar indiretamente a construção de edificações de


médio alto a alto padrão que, ocupando um vazio urbano, irá enriquecer a
paisagem. Impacto positivo de longa duração com relação à alteração do
padrão urbanístico.

C-3 -Barreiras Visuais


Verificou-se também que, com relação à criação de barreiras visuais o
empreendimento não causará impactos sensíveis, uma vez que a paisagem a
ser preservada, a Serra da Mantiqueira, continuará ser vista a partir do sistema
viário. A declividade do terreno e baixa altura do uso residencial horizontal
permitira que os visuais não sejam afetados.

Os vizinhos imediatos não serão impactados, pois se encontram nas laterais da


gleba, sem interferência nos visuais do eixo sul-norte.

C-4 - Insolação e ventilação


Nos aspectos relacionados com a insolação e ventilação os estudos mostram
que a configuração da topografia onde se implantará o empreendimento, seu
porte e a altura da edificação que será implantada, não afetarão de nenhuma
maneira a ventilação de terrenos e edificações vizinhas.

Com edificações com altura máxima de 12,00m em terrenos com área média
de 370,00m² fica evidente que o volume da construção não possui dimensões
126

que possam impactar a ventilação e o sombreamento de edificações vizinhas.


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RELATÓRIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Parque Alvorada

Com relação à projeção de sombras, a situação mais critica ocorre no solstício


de inverno no hemisfério sul, dia 21 de junho. Esse é o dia em que as sombras
alcançam sua maior dimensão, na projeção horizontal. Nesse dia, às 9:10
horas e 15:10 horas, as projeções horizontais das sombras se igualarão à
altura das edificações e serão projetadas na direção sudoeste pela manhã e
sudeste à tarde. No presente caso as projeções de sombra sempre ocorrerão
no próprio lote. Impacto nulo com relação à insolação e ventilação.

C-5 - Mobiliário Urbano


Com relação ao mobiliário urbano, as análises mostraram que atualmente não
há mobiliário urbano no entorno. A instalação de mais equipamentos urbanos
na vizinhança, como lixeiras, equipamentos de acessibilidade com o piso tátil,
novas árvores nos passeios, poderiam se constituir em impacto positivo para o
entorno. A construção de pontos de ônibus cobertos também trará benefícios
para a vizinhança.

C-6 - Volumetria
No item volumetria os estudos mostraram que as condições existentes
relacionadas com a topografia, com a inserção urbana do empreendimento e
com o gabarito das futuras edificações minimizam impactos negativos ao
entorno. Não se deve deixar de levar em conta que o local estava
anteriormente desocupado e a mudança do uso do solo em área urbana
valorizada deve ser considerada como fator positivo para a vizinhança. Impacto
positivo de longa duração.

D- Ambiente Natural, Histórico e Morfológico


O ambiente natural do local do empreendimento já havia sido modificado, uma
vez que já havia sido utilizado por atividades rurais. O terreno possui
declividades suaves com caimento em direção ao norte. A movimentação de
terra foi restrita ao acerto de greides das ruas. Não houve ou haverá nenhuma
necessidade de importação ou exportação de terra. A impermeabilização do
terreno está dentro dos requisitos legais. Impacto nulo.

Não haverá impactos negativos com relação aos patrimónios histórico, artístico,
arquitetônico, cultural ou paisagístico. O terreno está localizado em local que
não possui patrimônios históricos a serem preservados nem processos
voltados à sua preservação.
127
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E- Agentes Poluidores

E-1 - Emissão de gases


Por tratar-se de empreendimento voltado para o uso residencial a emissão de
agentes poluidores atmosféricos limita-se ao que é dispensado pelas atividades
cotidianas de suas atividades e, nesse caso deve compreender apenas a
combustão de veículos e de gás para uso doméstico GLP. Não haverá emissão
de outros tipos de gases. O montante da emissão pelos automóveis que se
dirigirão à edificação não pode ser considerado como impactante no meio
urbano. Impacto nulo.

E-2 - Resíduos Sólidos


Os resíduos sólidos previstos irão se relacionar unicamente com resíduos
orgânicos derivados do uso doméstico e, no caso de construções de
residências, com resíduos de obras, não orgânicos e, em sua maioria,
recicláveis.
A produção de resíduos orgânicos domésticos deverá ser semelhante a que
ocorre hoje na cidade de São Paulo que é de 1,259kg/hab/dia (Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Espaciais- Abrelpe).
Com isso teríamos uma produção de 3,2 ton/dia com a ocupação plena do
loteamento. Nos primeiros 5 anos a produção de resíduos domésticos não
deverá alcançar os 650 kg/dia. Impacto nulo.
Medidas mitigadoras: implantação de coleta seletiva de materiais recicláveis.

A produção de resíduos derivados de obras, entulho, situa-se em


0,576kg/hab/ano (Abrecon), o que resulta em uma produção de 1,5 ton/ano.
No entanto a previsão é de que nos primeiros 10 anos a produção de resíduos
seja de 2 a 4 ton/mês, derivados das construções de novas residências.
Os resíduos da construção civil se classificam em quatro classes:
Classe A: alvenarias, concreto, argamassas e solos - podem ser reutilizado na
forma de agregados;
Classe B: restos de madeira, metal, plástico, papel, papelão, [vidro]s - podem
ser reutilizados no próprio canteiro de obra ou encaminhados para reciclagem;
Classe C: resíduos sem tecnologia para reciclagem;
Classe D: resíduos perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou
aqueles contaminados oriundos de obras em clínicas radiológicas, hospitais,
instalações industriais, etc.
Tais resíduos deverão ser recolhidos através de caçambas e encaminhados
para locais definidos pela prefeitura, preferencialmente para reciclagem
O montante da produção de resíduos domésticos e derivados da construção
civil não se caracterizam, tanto pela periculosidade quente pelo volume
produzido, como impactantes importantes. O impacto será muito pequeno e
sua mitigação se dará com a utilização de caçambas para o transporte de
128

entulho, e com a disposição final em local definido pela prefeitura.


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E-3 - Efluentes líquidos


O local é atendido por sistema de esgotamento sanitário municipal, sendo os
efluentes recolhidos no ponto de interligação com o sistema Sabesp indicado
na Carta de Diretrizes. Os efluentes seguem para coletor tronco sendo
encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgotos de São João da Boa
Vista. Não haverá lançamento de efluentes diretamente em corpos d’água.
Impacto nulo.

E-4 - Poluição Visual


Com relação à poluição visual, temos que o empreendimento é constituído por
loteamento de gleba urbana. Trata-se de empreendimento direcionado ao
mercado de médio alto a alto padrão. Sua implantação deverá reforçar o visual
urbano desse trecho da avenida.
O empreendimento será objeto de tratamento paisagístico. O impacto será
positivo neste quesito.

E-5 - Emissões sonoras


No que se relacionam com a poluição sonora, os estudos indicam que os
impactos mais expressivos são gerados na fase de construção do
empreendimento, que já está totalmente construído.
O nível de emissão sonoro que verificamos na avenida em frente ao terreno
variou de 45dB a 90 dB devido ao tráfego de caminhões, ônibus e motocicletas,
que são os maiores emissores de ruídos na vizinhança. Não há fonte emissora
de ruídos no interior do empreendimento. A produção de ruídos poderá ocorrer
na etapa da construção das residências, dentro do empreendimento. Nesse
caso o incomodo seria apenas para os vizinhos localizados dentro do
empreendimento. Como a propagação das ondas sonoras perde potencia em
razão da distancia. Em campo aberto a pressão sonora é reduzida na razão de
6 dB a cada dobro da distancia da fonte emissora, assim uma fonte emissora
de 90 dB.
Impacto nulo.

E- 6- Odores
Com relação à poluição por odores, não se prevê a emissão de odores em
decorrência de seu uso. Impacto nulo.

E- 7 - Vibrações
Também não haverá impactos decorrentes de vibrações. Não haverá vibrações
emitidas pela execução de fundações com estacas. O sistema construtivo
adotado não se utilizará de bate-estacas. Não haverá impactos decorrentes de
vibrações. Impacto nulo.
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E-8 – Material particulado


Um dos efeitos incômodos para a população da vizinhança é produção de
material particulado, derivado das atividades relacionadas com a construção
civil, incluindo-se as obras de arruamento e execução de infraestrutura. A
movimentação de caminhões e máquinas e a ocorrências de ventos levantam
pequenas partículas de terra e areia que se dissipam pelas áreas próximas.
Para se evitar esse efeito o empreendedor manterá caminhões pipa na área
para evitar que os ventos espalhem o material particulado pela vizinhança.

E-9 – Assoreamentos
Durante a fase de obras o terreno ficará mais vulnerável aos efeitos de
carreamento de material inerte (terra) para pontos baixos. Com isso, o risco de
ocorrer assoreamento de corpos d´água e da tubulação do sistema de
drenagem passa a ser importante. Para evitar a ocorrência de assoreamentos
o empreendedor deverá, como medida preventiva, executar cacimbas e
estruturas de contenção de terra eventualmente carreados pelas chuvas, para
evitar que atinjam os corpos d’água e o sistema de drenagem.

F- Equipamentos Sociais e Comunitários


Por se tratar de loteamento direcionado a uma população de alto poder
aquisitivo o empreendimento em si não demandará equipamentos sociais ou
comunitários específicos para seus moradores.
Não se prevê a necessidade de equipamentos públicos para atendimento da
futura população.

G - Uso e ocupação do solo


Do ponto de vista da qualidade do espaço urbano, pode-se dizer que haverá
um ganho qualitativo, pois no local existia um terreno ocioso, vazio urbano. O
uso passa de terreno vago para loteamento residencial/comercial, com
valorização do caráter urbano do bairro. Impacto positivo para as dinâmicas
urbanas.

A tipologia do empreendimento harmoniza-se com seu entorno imediato, tanto


pelo porte quanto pelo uso residencial/comercial. A implantação de padrões
urbanísticos e arquitetônicos de alto padrão que vem sendo implantados na
região se caracterizam como de Impacto Positivo para todo o município,
considerado como de alta significância e de longa duração.

Com relação aos índices urbanísticos, a saber, Taxa de Ocupação (TO),


Coeficiente de Aproveitamento (CA), Taxa de Impermeabilização (TI), os
estudos apontam que os índices de ocupação e aproveitamento do terreno
estão plenamente em acordo com o que dispõe a legislação urbanística,
portanto adequados ao planejamento municipal.
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H- Usos incômodos
Com relação a usos incômodos ou desconformes os estudos demonstram que
o uso previsto é caracterizado como uso não incomodo por decorrência de seu
porte e atividade. Impacto nulo.

I - Geração de tráfego
Esse costuma ser principal impacto a ser gerado por empreendimentos
similares. Os impactos são pontuais em horários de pico. Esses pequenos
impactos somente ocorrerão com a intensificação das construções no
loteamento. Os maiores geradores de tráfego da região são a Unifeob, o
Hospital Unimed e o Fórum e o adensamento de tráfego ocorre apenas no
entorno desses empreendimentos.

A geração de tráfego com origem nos condomínio e loteamentos residenciais


não apresenta volume que cause transtornos aos fluxos. As medições
realizadas apontam sempre um nível de serviço (NS) A, ou B. Com a
implantação do empreendimento o sistema viário municipal será
complementado com o prolongamento da Av. Dr. Octávio da Silva Bastos,
melhorando os fluxos e diminuindo sensivelmente o volume hoje existente na
Rua Joel Lisboa Bioto.

A ocupação do loteamento será feita de forma gradual, minimizando o


incremento do volume. As medições realizadas apontam volumes máximos em
torno de 70 V/h. Quando da plena ocupação o incremento esperado será de
120 V/h, o que ainda é volume muito baixo em vista da capacidade das vias de
1.800 V/h. O impacto será facilmente absorvido pelas atuais condições
operacionais do sistema viário.

J - Incremento demográfico
O incremento demográfico esperado situa-se na ordem de 2.600 pessoas,
quando da plena ocupação do empreendimento, quando o empreendimento
estiver consolidado em cerca de 18 anos

Não se prevê demandas de serviços públicos para sustentabilidade da


população moradora por causa de seu alto padrão socioeconômico. Não se
vislumbra impactos negativos provocados pela população flutuante. O impacto
previsto deriva do número de viagens que terá o empreendimento como
destino. Por outro lado o acréscimo de pessoas em trânsito no bairro pode
viabilizar e incrementar os empreendimentos de prestação de serviços e
comércios locais.

Com relação a uma possível alteração do padrão social verificou-se que o


entorno do empreendimento é constituído por usos residenciais, institucionais,
de comerciais e de serviços. A região passa por um processo de consolidação
131

de novos loteamentos.
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K - Incremento na economia local – comércio e serviços


O empreendimento em si funcionará como gerador empregos e de novos
negócios, principalmente nos próximos 20 anos, período de construção de
novas edificações.

Com o inicio do funcionamento das atividades, espera-se uma geração de


empregos na ordem de 200 empregos diretos na construção civil. A esses
devem ser somados os empregos indiretos. Haverá ainda, conforme descrito
no Capítulo 10 deste EIV, a geração de empregos para o setor comercial e de
serviços. Deverão ser empregos para uma população mais qualificada,
abrangendo principalmente o setor da saúde, do direito e da educação. Prevê-
se a oferta na ordem de 200 a 250 empregos diretos.

Do ponto de vista da manutenção do empreendimento deverão também ser


gerados empregos e terceirizações de serviços, incrementando a dinâmica
municipal.

A geração de impostos decorrentes das atividades econômicas mais o


recolhimento de IPTU terá um impacto positivo para as finanças municipais.
Serão impactos positivos diretos e indiretos, imediatos, de médio e de longo
prazo com sinergias com a economia municipal.

L - Valorização Imobiliária
Foi verificado que o processo de valorização imobiliária, já existente no local,
deve-se mais ao processo de ocupação que vem ocorrendo no eixo da Avenida
Dr. Octávio da Silva Bastos. Pesquisas com moradores do entorno revelaram
que está se desenvolvendo um processo de valorização imobiliária
independentemente da construção do empreendimento. O entorno começa a
apresentar uma nova dinâmica de alteração de uso, inclusive com o
lançamento de empresas de comércio e serviços direcionadas a um público
com alto poder aquisitivo. Entrevistas com corretores de imóveis da região
demonstraram que os preços vêm subindo ano a ano, havendo um acréscimo
superior a 10 % nos valores no último ano.

M – Outros impactos
Os impactos decorrentes do tráfego de caminhões durante o período das obras
serão negativos durante a fase de implantação do loteamento (36 meses).
Após essa fase os impactos devem ocorrer de forma pontual e espaçada.
Possibilidade de pequenos impactos de pequena intensidade, relacionados
com o fluxo de caminhões de carga de materiais de construção, destinados a
obras de residências a serem construídas dentro do empreendimento.
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N- Impactos cumulativos

A proximidade com outros grandes empreendimentos residenciais já existentes


deve provocar um efeito cumulativo nos impactos decorrentes do tipo de
atividade (residencial/comercial). Como a atividade não é geradora de impactos
importantes, apenas relacionados ao tráfego de automóveis em horários de
concentração dos fluxos, não se prevê que ocorrências de vagarosidade de
tráfego ocorram fora das horas de pico de entrada e saída de escolas. Com a
implantação do novo trecho da Avenida Dr. Octávio da Silva Bastos tais
impactos deverão ser minimizados.

Em virtude de existir no entorno três atividades geradoras de impacto no


tráfego: o hospital o fórum e a universidade deve-se prever um pequeno efeito
cumulativo, conforme exposto no item I deste capítulo.

133
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12 - Conclusões Finais
Os estudos demonstraram que a implantação do empreendimento deverá ter
um impacto positivo no entorno. Existirão poucos pontos negativos, como
demostram as matrizes desenvolvidas.

Sob os aspectos relativos aos impactos de vizinhança, o empreendimento


analisado demonstrou possuir adequação ao meio urbano em que se insere.
Acessível através de vias estruturais e dentro de um zoneamento adequado às
suas atividades, não provocará impactos nas questões que envolvem a
estrutura urbana existente.

O empreendimento não é caracterizado como de atividade incomoda.


Com relação à infraestrutura o impacto esperado é nulo, pois não haverá
necessidade de alteração ou modificação da infraestrutura existente, que é
perfeitamente adequada às necessidades do empreendimento. Na verdade o
efeito será positivo, pois resolverá o problema de drenagem hoje existente na
Rua Joel Lisboa Bioto com João Tregancini. No que tange ao destino de
material de “bota-fora” verificou-se que não haverá nem importação nem
exportação de material inerte.

O empreendimento deve ser ocupado dentro de uma perspectiva temporal


situada entre 16 a 20 anos. Por similaridade com outros empreendimentos
situados no entorno, deverá atingir de 70 a 80% de ocupação em 15 anos.

O empreendimento, no que se refere aos impactos provocados no ambiente


urbano, se caracterizou como positivo – índice de +0,284 pela metodologia
adotada.

Ainda com relação ao sistema viário, se preconiza como sugestão a


implantação de faixa de pedestres nos principais locais de travessia de
pedestres, dentro do loteamento.

No tema paisagem urbana o índice foi positivo, com a promoção de uma


melhoria da paisagem urbana e do padrão urbanístico de ocupação do solo,
sem haver perda dos visuais da serra, de grande valor estético.

Com relação ao ambiente natural não se verificou nenhum tipo de impacto


importante, exceto sua alteração para uso urbano.

O índice de Equipamentos Urbanos e Comunitários foi positivo, uma vez que


os investimentos em infraestrutura foram positivos.

No tema “Equipamentos Sociais” também não deve haver nenhum tipo de


134

impacto na demanda, uma vez que o empreendimento se destina a uma


parcela social que não deverá demandar serviços públicos de saúde e
educação dentro de um cenário de 20 anos.
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Parque Alvorada

O tema “Uso e Ocupação do Solo” apresentou índices positivos pois com a


implantação do empreendimento a região consolida sua vocação
residencial/comercial para empreendimentos de médio alto a alto padrão em
conformidade com o Plano Diretor. Os impactos positivos são permanentes, de
espectro local e de longa duração.

Com relação à estrutura socioeconômica e valorização imobiliária temos que o


empreendimento trará impactos positivos permanentes com a criação de
empregos e incremento na economia local. A valorização imobiliária deverá ser
acompanhada por processo de implantação de empreendimentos comerciais e
de serviços para o atendimento das demandas da nova população. Do ponto
de vista das finanças municipais haverá um incremento do recolhimento de
tributos.

O empreendimento se integra com o seu entorno de forma adequada, tanto sob


os aspectos de dinâmica urbana como pelas sinergias que decorrerão de sua
proximidade. O empreendimento completa o sistema viário de toda a região,
facilitando a mobilidade da zona leste do município.

Na síntese o empreendimento será benéfico para o município e seu entorno e


seus impactos positivos estão relacionados pelas suas características
conforme demonstrado nos estudos que embasaram este relatório.

Mário Barreiros
Arquiteto Urbanista MSc
Coordenador do EIV
Responsável Técnico do EIV-RIV
CAU: A-84.108-0
RRT: 4628306

Associado ao International Association for Impact Assessment


n.º 10425460

***********************************************************************************
Maio/Junho de 2016
Revisão 4.b
135
Página

Flektor Engenharia e Urbanismo Relatório


Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
O EIV-RIV foi desenvolvido pela Flektor Engenharia e Urbanismo Ltda.

E-mail: contato@flektor.com.br
CNPJ: 57.064.834/0001-88
CREA SP: 0344361
Fundação: 30/01/1987

Equipe Técnica (ordem alfabética)

Amanda Barlati – arquiteta urbanista /Sketchup


Caio Formigoni – AutoCad/ilustrações
Ivan Lopes – engenheiro ambiental
Carolina Figueiredo – arquiteta urbanista
Lincoln Martins – engenheiro civil
Mário Barreiros – arquiteto urbanista
Paula Guanaes Simões – pesquisadora
Reginaldo de Freitas – engenheiro
Vinicius da Silva – pesquisa externa

Coordenação: Arq. Mário Barreiros – CAU: A84108-0


Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

ANEXO 1- RRT
____________________________________________________________

Flektor Engenharia e Urbanismo


Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

Flektor Engenharia e Urbanismo


Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

ANEXO 2- Regras e Posturas do Parque Alvorada


____________________________________________________________

1
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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

2
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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
Estudo de Impacto de Vizinhança EIV-RIV
Parque Alvorada

ANEXO 3- Projeto Urbanístico


____________________________________________________________

1
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Estudos e Projetos de Engenharia Urbana
78
5
39

78
40

0
O TO
BI
15,8
7

OA ,61 24

5,0
19
B 9

4
0,7
IS 41 790
LL

13,1
8
,02 ,3

13
11 28
25

,98
OE

1
,02 12 0
J 11 7,7
35

31
UA 11 5

,3
34 8
2

13
,6

15,1
,0 26

5
11

30

,0
R

1,1
26

0
,6

3
10

33
,02 3

7
11

30
4,8

3,8
38

,01
5
38 9

32 4
9,4

15

9,13
,00 ,66

0
29
11 24

6,4

,00
1,57

,3
8

31
,01 ,00 27

3
28
11 11 3
37

9,1
4,4

30
,68

5
MORRO AZUL
3
7

12,9
31

27
5,6 ,00 38

2,5
28
11

,50
7

775

1,8

16
5,3

30 27,50

27
,05
6

,87
30 9

0
0
,00

,50
,0 ,54

2,5
N

0
11

27
11 14

6,5

30
23

,6
5 ,00

30 0

0
,00 11

2,5
7
27
11 ,00
H

3,0

30
22 11

27
,5

14
4

30

0
,00

,50

,00
,00

2,5 ,50
3
27
11 11 ,00 14,5

2,5

30
21 11

27
7

,50
3

30

0
0
,00 ,0

2,5 ,50
LOTEAMENTO

0
11

27
11 ,00 ,84

30
20 11

27
,50
19

,50
2 0 18
1

30

0
,00

13,1
7,1

2,5 ,50
11

27
,00 ,3
468

2,5

30
19 11

27
,50

10,2

2
1

30 0

0
,00

17,42

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OR
84
785 82,81
6 HOSPITAL DA

A
139,40 7

RU
31,19
UNIMED
48
,40 10
96,20 1,67 790
109,60 9
30,00

203,13

11
780
26 107,62
775
77

alagado 0 12
28

,0
12,98

30
0
,4

76
9

7,95
5

28,77

- BOSQUE MUNICIPAL -
67,88

76
30,00

34,93

alagado
0
30,00

13
9,39

14
30,00

30,00

25 18,85 15,94 42,35


75

17,15 13,59
31,09 29,2 50,21 15
5

18,88 4 16
,7

15,11

Sistema de Lazer 2
16

21,34 15,70 9,61 9,24


13,24 21,12
18 17
,47

114,36
12

24 34,40
15,46 13,09
23 24,46 27,47 19
22 20
21
RUA

TA NO
USTO CAE
RUA AUG
CARL
RUA

OS R
RUA

LUIZ

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RUA

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RRER

O
IANC

ETO
TO C

IA CU
AL
IRTO

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NHA

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ANEXO 4- Certificado Graprohab


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ANEXO 5- OFÍCIO OF.GAB. 134 – ALTERAÇÃO DE


NOMENCLATURA
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ANEXO 6- GRAPROHAB – OFÍCIO 0314/2016


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