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Características e peculiaridades sobre a

afinação de cada instrumento


CONSIDERAÇÕES GERAIS

* "Minha contribuição" com o tema...

Afinação

Ensinamento de 17/08/97 diz:


A afinação dos instrumentos nos cultos e ensaios é *indispensável*, não devendo ser eliminada. O músico
deve *aprender a afinar seu instrumento desde o início dos estudos*. Nos ensaios parciais a afinação
poderá ser melhor apurada, não devendo ser prolongada nos cultos.

Ensinamento de 22/08/1999 diz:


Afinação deve ser simples e rápida - Os encarregados regionais devem instruir os encarregados locais a
fazerem a afinação de forma rápida, evitando-se procedimentos demorados e complicados, tanto nos
ensaios como nos cultos. *A afirmação do instrumento deve ser deve ser exercitada quando o irmão músico
está na escolinha de música*. A afinação dos instrumentos é necessária principalmente quando se toca em
um conjunto de músicos. Nos cultos e ensaios regionais ela deve ser rápida. Nos ensaios parciais o
encarregado deve exercitar a afinação, auxiliando os que tem dificuldade.

Ensinamento de 28/08/2005 diz:


Afinação simples e rápida - A afinação deve ser feita de forma simples e rápida, evitando-se procedimentos
demorados e complicados, tanto nos ensaios como nos cultos, sempre por categoria de instrumentos. *A
afinação do instrumento deve ser ensinada na escolinha de música*.

* Em Crônicas diz que tocavam com uniformidade e a Glória de Deus tomou o templo. Pois, se há
desafinação já não há uniformidade...é complicado, é um tema muito importante, mas ao mesmo tempo não
podemos empatar muito tempo no ensaio com a afinação.

* Irmãos nos ensaios locais, faço um trabalho de afinação da seguinte forma:


A Organista da lá, nós só escutamos...
Posteriormente internalizamos esta altura... Cantamos...
Repito.... Só depois peço p tocarem... O resultado é incrível ...
Mesmo com o instrumento desafinado eles buscam a afinação.
Com isto estamos buscando uma conscientização, e os músicos estão se preocupando mais com a
afinação.

* A paz de Deus caros irmãos.


Sobre o tema, algumas considerações.
Em uma igreja do nosso setor, o encarregado disponibilizou um afinador no quartinho onde deixamos os
estojos, para já montar o instrumento e conferir a afinação, entendo que foi uma prática positiva, e aos
poucos os irmãos já vão ajustando antes de entrar no salão da igreja.
Nos GEMs, entendo ser oportuno e imprescindível trabalhar realmente o ouvido, e não só a afinação por
meio eletrônico.
Como bem disse os irmaos, nos só tocamos, porém pouco ouvimos
Quando comecei a utilizar playback nos estudos, percebi o quanto desafinamos com o instrumento
aparentemente afinado, pois nossa embocadura oscila muito.
Façamos um teste. Pede para o músico afinar utilizando um afinador digital, olhando para o aparelho.
Posterior, peça a ele tocar a mesma nota, porém não mostrando a ele o visor. Perceberemos em boa parte
do caso a desafinação, pois quando estou vendo o display, involuntariamente distorso minha embocadura
para adequar ao afinador.
Como foi dito, tem muito exercício por traz de uma simples afinação.
* Afinação é um assunto muito complexo, mas do meu ponto de vista penso o seguinte: Encarregados e
instrutores seja qual for a categoria de instrumentos que ensinam, já deve instruir o aluno desde o início do
aprendizado a adquirir o hábito de já chegar com o instrumento já afinado seja em qualquer serviço na obra
de Deus. Para no momento da afinação no ensaio perder o mínimo de tempo possível. Nossos alunos de
cordas principalmente, já sabem que devem trazer de casa seus instrumentos AFINADOS. No primeiro dia
de aula com instrumento já procuro passar esta responsabilidade aos nossos alunos.

* ATENÇÃO: existem alguns que afinam uma vez no afinador, e fazem um risco de caneta na cortiça e
acham que a afinação é sempre ali...não se dando conta que com a variação de temperatura a afinação
muda...

* Caro André,
Excelente tema.
Apenas um pitaco.
Tenho visto muitos instrumentos completamente desafinados por falta de manutenção.
Se cada músico zelar pelo seu instrumento e aferir diariamente a afinação inclusive com afinador, os graves
problemas seriam eliminados.
Nos ensaios seria apenas uma aferição rápida.
Portanto, creio ser de vital importância que os encarregados e instrutores incentivem essa prática.

* Irmãos acho muito positivo este pensamento de trabalhar a afinação nas escolinhas e já formar um músico
consciente, este com certeza é um mundo ideal, porém no mundo em que vivemos, infelizmente, essa não é
nossa realidade. A maioria dos músicos que temos hj não sabem afinar seu Instrumento, alguns nem sabem
como manusear os recursos para afinação e outros ainda nem sabem que precisam afinar todas as vezes
que for tocar.... Como lidar com essa realidade?? Como treinar o *ouvir* se tudo que queremos é apenas o
tocar??

* O Silas tocou num assunto importantíssimo.


Percepção!
Para que os tópicos de ensinamentos sobre afinação sejam colocados em prática é necessário investir no
"ouvir".
Afinação vai muito além de abrir e fechar,apertar e soltar.
Percepção é a chave do negócio.

* Na minha humilde opinião acredito que deveríamos trabalhar sobre afinação principalmente com os
instrutores, pois são os instrutores que estão junto aos encarregados nos GEMs, deveria haver mais
trabalhos técnicos direcionados a estes irmãos que são os principais multiplicadores de nossas orquestras.

PARTICULARIDADES DE CADA INSTRUMENTO/CATEGORIA


CLARINETE - por Wagner Nery
Sobre o clarinete,o primeiro lugar a se abrir se for o caso é o barrilhete, lembrando que há um limite para
isso.
Se abrir demais vai desafinar as notas da mão esquerda.
Se o barrilhete foi aberto até o limite e o objetivo não foi alcançado, deve-se abrir na campana e se for o
caso o meio.
Em último caso a boquilha.
Obs. A maioria dos clarinetes são afinados em 442 portanto a maioria deve abrir, a não ser que esteja
utilizando um barrilhete 660.
Afinação muito acima de 442 pode ser um problema de embocadura tensa.
MUITA ATENÇÃO!

Ir. Nery, como saber o limite da abertura?


Quando desequilibra a afinação das notas da mão esquerda.
Se abrir além do limite pode até afinar uma nota mas vai desafinar as outras.

Sem dizer que também há no clarinete notas naturalmente desafinadas,essas notas variam de instrumento
para instrumento.
É necessário conhecer cada instrumento.

TROMBONE - por Silas Ribeiro


*Afinação do Trombone de Pistos*

• *Trombone não é Transpositor*


Antes que se fale sobre a afinação do Trombone é necessário compreender quais são as posições corretas
de execução das notas para melhor resultado da afinação. É importante entao frisar que o Trombone de
Pistos é um instrumento *não* transpositor, ou seja, não há necessidade de utilizar partitura transposta a 1
Tom acima da tonalidade original ou no caso da CCB o Hinário azul feito para instrumentos transpositores
como por exemplo o saxofone tenor em Sib e o Trompete em Sib entre outros.
Por algum tempo foi utilizado a Escala de posições do Trompete no ensino do Trombone de Pistos, não digo
que seja uma abordagem errada, porém, certamente não é a mais adequada e também não é a mais simples
visto que os métodos próprios do instrumento e todo repertório musical pelo mundo, feito para Trombones,
não é transposto e também as convenções técnicas publicadas em Métodos, por fabricantes e também por
Professores de Trombone prevê que as posições da escala do Trombone segue a seguinte ordem:

Dó grave: Pistos 1 e 3 (Posição 6) Dó médio: Pisto 1 (Posição 3)


Dó# ou Réb grave: Pistos 2 e 3 (Posição 5) Dó# ou Réb médio: Pisto 2 (Posição 2)
Ré grave: Pistos 1 e 2 (Posição 4) Ré médio: Pisto 1 (Posição 3)
Ré# ou Mib: Pisto 1 (Posição 3)
Mi: Pisto 2 (Posição 2) Mi grave: Pistos 1,2 e 3 (Posição 7)
Fá: Pisto 0 (Posição 1) Fá grave: Pistos 1 e 3 (Posição 6)
Fá# ou Solb: Pistos 2 e 3 (Posição 5)
Sol: Pistos 1 e 2 (Posição 4)
Sol# ou Láb: Pisto 1 (Posição 3)
Lá: Pisto 2 (Posição 2)
Lá# ou Sib: Pisto 0 (Posição 1)
Si médio: Pisto 1 e 2 ( Posição 4) Si grave: Pisto 1, 2 e 3 (Posição 7)

*Afinação Geral do Trombone*


O Trombone é um instrumento normalmente afinado em Sib o que significa que a sua Posição de número 1
(Pisto 0) emite a Nota Sib, por isso é importante que essa nota seja a primeira a ser afinada e que seu
ajuste ocorra na Pompa principal, que geralmente é aquela localizada na última curva antes da campana,
por se tratar de uma curva de último registro e também com o maior diâmetro ela proporciona um melhor
ajuste da afinação geral.

*Posições Desafinadas*
As notas nas Posições 5, 6 e 7, ou seja, Pistos 2 e 3 / 1 e 3 / 1,2 e 3/ geralmente tem a afinação mais alta
(mesmo após a afinação geral estar feita), por isso é sempre necessário deixar a pompa de número 3 um
pouco aberta e testar a afinação das notas utilizam essas posições. A maior parte dos Trombones não tem
um recurso exclusivo para corrigir a afinação desta pompa como tem o Trompete. A Pompa 3 é a que sai do
Pisto 3.
Em nenhuma hipótese deve-se utilizar o Pisto 3 sozinho, apesar deste Pisto soar algumas notas, o som é
mais abafado e desafinado, o pisto 3 sozinho não caracteriza nenhuma posição oficial de emissão de nota
do Trombone. Como é possível ver na tabela da escala o Trombone tem apenas 7 posições.

*Resumindo*, para boa afinação do Trombone de Pistos segue uma simples lista:
• Para afinar e manter-se afinado aprender a ouvir é a melhor ferramenta.
• Aquecer antes de afinar
• Tocar as notas na posição correta
• Fazer a afinação geral com Sib na Pompa principal
• Abrir a pompa 3 conforme necessidade
Silas Ribeiro

SAXOFONE - por Paolo Troni


Quanto ao saxofone, há notas de diferentes afinações dependendo do registro...acho que já falaram por aí
que o Sax é um instrumento bastante desafinado (se não foi aqui foi em outro grupo).
Já li que pra afinar bem o Sax seria bom usar uma nota intermédia do instrumento, como o sol do registro
grave.
Com o Sax alto vejo que a nota usada da afinação (o la 440 é um fa# do registro agudo) é uma nota
geralmente um pouco alta. Se ajustamos essa nota o risco é que o registro grave fique com a afinação um
pouco baixa. Eu em particular dou uma conferida também no fa# grave (o la 220) e no si (re nota real). E
busco o melhor compromisso entre essas.

Se é um culto que vejo que vou ter que tocar o tenor, ajusto melhor o grave, se vou ter que tocar soprano,
ajusto melhor o agudo.

OBOÉ/CORNE INGLÊS - por André Luis


Irmãos, sobre afinação, eu queria relatar aqui uma experiência que um irmão de uma determinada região do
Brasil compartilhou conosco no grupo dos oboistas em termos de afinação.

Uma pergunta aos irmãos, é possível ajustar a afinação puxando o tubo da palheta no corpo do oboé,
semelhantemente ao que se faz no sax, Clarinete, etc? Eu sempre achei que isso fosse folclore, todavia vi
no método Rubank 1 que existe a possibilidade de se fazer um pequeno ajuste desta maneira. Afinal, a
afinação se dá apenas no momento da confecção da palheta (incluo aqui as variações em função de
umidade, pressão labial ao tocar, posicionamento da embocadura, etc) ou é possível fazer algum ajuste no
posicionamento da palheta no oboé? Já sofri pressão de um encarregado para afinar meu instrumento do
mesmo modo que o sax e expliquei o que sabia, mas ele ficou incrédulo. Enfim, espero não estar sendo
repetitivo nesse assunto, mas realmente preciso entender de fato como funciona a afinação.

Resposta: Bom irmão do que sei somente ajustando palheta e embocadura. Já passei por isso também, os
irmãos não acreditaram que era impossivel afinar, até pesquisaram a este respeito hehehe. Eu
particularmente ja peguei a palheta e puxei ela um pouco para fora do receptáculo, e com esta perda de
contato a desestabiliza se não inibe a transmissão da vibração da palheta no instrumento.

FLAUTA TRANSVERSAL - por Marcello


Na flauta existem dois tipos de afinação, a afinação fixa, que é feita pela coroa, usando a vareta de limpeza,
ela tem uma marca, que deve ficar no centro do furo do porta labios... e a afinação móvel, que é feita pelo
encaixe do bocal... não se deve mexer na afinação fixa para ajustes... se necessário ajustes, devem ser
feitos no encaixe do bocal da flauta... as flautas estudante como hoyden, Eagle e alguns modelos yamaha
221 e 211e step-up como Armstrong 303, Yamaha 411, normalmente são afinadas em 440 Hz enquanto
modelos profissionais, como Amadeus haynes são afinadas em 442hz... pra mim a principal peça de
afinação da flauta é o flautista... pois é um instrumento q depende muito da embocadura!
Nas flautas step up e profissionais, tem uma pequena margem de ajuste entre o bocal e o corpo,
aproximadamente 2,5 mm... de acordo com o flautista Nilson Mascolo, essa "folga"... serve pra ajustar a
afinação à embocadura do flautista...

CORDAS EM GERAL - por Isaac Rodrigues, Francisco Brandi, Douglas Nóbrega,


Marcos Oliveira

A afinação das cordas do instrumento de cordas é em quintas. Para afiná-lo é recomendável fazê-lo por um
piano, um óboe, um diapasão ou por um instrumento eletrônico preciso (chromatic tuner), tendo o cuidado
de apertar bem as cravelhas contra os orifícios de forma a evitar que deslize repentinamente (isso é mais
susceptível de acontecer nos dias frios, com a contração do material). Uma afinação mais fina pode ser
obtida pelos afinadores finos localizados no estandarte (nem todos os cellos possuem esses afinadores,
que são altamente recomendáveis).
Primeiro afine a corda A (Lá). Se você é principiante afine as demais pelas notas correspondentes do piano.
Após ganhar prática você será capaz de afinar as outras cordas, de ouvido, sem o auxílio do piano,
baseando-se na corda Lá e regredindo em intervalos de quintas. Com mais prática você será capaz também
de recorrer aos harmônicos para melhor assegurar a afinação.

Enquanto o cello é afinado em Lá-Ré-Sol-Dó(descendente a partir de Lá-3 do piano - Lá 220 Hz), a viola é
afinada também em Lá-Ré-Sol-Dó, só que uma oitava acima (portanto, a partir de Lá-4 do piano). O violino
em Mi-Lá-Ré-Sol (descendente a partir de Mi-4) e o contrabaixo é afinado em Sol-Ré-Lá-Mi (descendente a
partir de Sol-2).
A escrita para o cello se faz usualmente na clave de Fá.

Aconselhamos aos instrumentistas de Cordas virem a Igreja já pre-afinados.......

Lembrando q é sempre necessária visitar um luthier para pequenos ajustes em cravelhas quando estão
desajustadas.
Mais o artifício de passar giz par enrijecer ou grafite para soltar.
Cordas velhas perdem a característica e ajudam na desafinação.
Cordas de má qualidade tbm.

SOBRE O MOTIVO DE SE CONSEGUIR AFINAR TOCANDO DUAS CORDAS AO MESMO TEMPO

Harmônicos são sons cuja frequência são múltiplos da frequência fundamental de uma determinada nota.

Vou dar um exemplo do violino, que tenho um pouco mais de conhecimento:


Por exemplo, quando tocamos a corda Lá, existem uma séries de harmônicos "embutidos" nela.
Esses harmônicos são "amplificados" quando interferimos a corda num determinado ponto.
O mais comumente ensinado é o 4o. dedo esticado na terceira posição, somente com a poupa do dedo, que
vai gerar o harmônico Lá= 880hz (uma oitava acima da corda solta)
A afinação do violino de duas em duas cordas, nada mais é do que procurar fazer o batimento entre
determinados harmônicos das cordas afinadas. Veja:

O segundo harmônico da corda Lá é o Lá x 2 = 440 x 2 = 880 hz


O terceiro harmônico da corda Lá é o Lá x 3 = 440 x 3 = 1320 hz
O segundo harmônico da corda mi é o Mi x 2 = 659,3 x 2 = 1318,6

Percebam que, quando afinamos a corda mi a partir da corda Lá previamente afinada, fazemos o batimento
entre o 3o. harmônico da corda Lá com o 2o. harmônico da corda Mi que tem frequências próximas.
Lembrando tb que o ouvido humano quase não percebe diferenças menores que 2hz
E isso funciona com as demais cordas.

O que costumo fazer é ensinar sobre a afinação desde o inicio dos estudos, e não ter pressa de que
aprendam.
Pois o principal da afinação é o desenvolvimento do ouvido, e isso leva muito tempo.
E uma vez o violino perfeitamente afinado, ao executar os hinos e estudos peço que nas notas sol,re,la,mi
parem nesta nota e toquem junto com a corda solta.
E assim vão fixando bem a forma e desenvolvendo o ouvido e a técnica de corrigir rapidamente pequenas
desfinações.
Principalmente o 4o dedo que é o mais dificil.
Também temos a técnica de estudar escalas com a nota pedal, acho muito eficiente.

Douglas, excelente... O recurso do terceiro dedo (sol, ré e lá) também uso com os alunos... Até pra conferir a
afinação das outras cordas também (sol 3o. dedo na corda ré com corda Sol solta, por exemplo)
Uns tempos atrás fiz aulas com um irmãozinho muito colega meu. Ele me passou algumas dicas e outras
observei como ele fazia...

Primeira coisa:
As cravelhas bem ajustadas são fundamentais, como lembrou nosso ir. Brandi! Nem muito duras, nem
macias demais, tendendo a voltar a afinação toda hora.
E pra quem tá começando, pelo amor de Deus, não tirem os microafinadores (já debatemos isso uma vez
aqui)

Como ele faz:


Depois de afinar o Lá, ele começa a afinar as demais cordas. Sempre corda dupla (em quintas)
Mesmo aparentemente afinado, ele volta a cravelha (desafinando) e depois vai chegando devagar na
afinação, até sentir aquele batimento entre os dois harmônicos que mencionei acima.
Se precisasse, ele fazia isso várias vezes e ainda passava do ponto da afinação um pouco, voltando em
seguida...
Ou seja, assim você consegue perceber o ponto exato, sabendo que um pouco acima daquilo desafina e
um pouco abaixo também.

Por isso tb os microafinadores são importantes. 90% dos músicos CCB NUNCA levaram seu instrumento
para tais ajustes. Então as cravelhas não deslizam com facilidade.
Assim, precisam chegar próximo da afinação pela cravelha e depois fazer este mesmo procedimento, de
passar da afinação e voltar, pelos microafinadores.

Outra coisa interessante que me ajudou bastante...


Quando você toca o Quarto dedo afinado, ele está na mesma frequência da corda solta correspondente a
esse quarto dedo. Assim, a corda solta começa a vibrar junto com a outra corda, devido a ressonância (por
estarem na mesma frequência).
E isso dá pra perceber tanto visualmente (você vê a corda vibrando) quanto com o ouvido, você percebe que
tem outra nota igual soando ao mesmo tempo (como se tivessem dois violinos tocando a mesma nota).

Também acontece com o 1o dedo na corda SOL (nota LA) a corda LA deve vibrar, e idem 1o dedo na corda
RÉ (nota MI) a corda MI solta deve vibrar.

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