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Afinação
* Em Crônicas diz que tocavam com uniformidade e a Glória de Deus tomou o templo. Pois, se há
desafinação já não há uniformidade...é complicado, é um tema muito importante, mas ao mesmo tempo não
podemos empatar muito tempo no ensaio com a afinação.
* ATENÇÃO: existem alguns que afinam uma vez no afinador, e fazem um risco de caneta na cortiça e
acham que a afinação é sempre ali...não se dando conta que com a variação de temperatura a afinação
muda...
* Caro André,
Excelente tema.
Apenas um pitaco.
Tenho visto muitos instrumentos completamente desafinados por falta de manutenção.
Se cada músico zelar pelo seu instrumento e aferir diariamente a afinação inclusive com afinador, os graves
problemas seriam eliminados.
Nos ensaios seria apenas uma aferição rápida.
Portanto, creio ser de vital importância que os encarregados e instrutores incentivem essa prática.
* Irmãos acho muito positivo este pensamento de trabalhar a afinação nas escolinhas e já formar um músico
consciente, este com certeza é um mundo ideal, porém no mundo em que vivemos, infelizmente, essa não é
nossa realidade. A maioria dos músicos que temos hj não sabem afinar seu Instrumento, alguns nem sabem
como manusear os recursos para afinação e outros ainda nem sabem que precisam afinar todas as vezes
que for tocar.... Como lidar com essa realidade?? Como treinar o *ouvir* se tudo que queremos é apenas o
tocar??
* Na minha humilde opinião acredito que deveríamos trabalhar sobre afinação principalmente com os
instrutores, pois são os instrutores que estão junto aos encarregados nos GEMs, deveria haver mais
trabalhos técnicos direcionados a estes irmãos que são os principais multiplicadores de nossas orquestras.
Sem dizer que também há no clarinete notas naturalmente desafinadas,essas notas variam de instrumento
para instrumento.
É necessário conhecer cada instrumento.
*Posições Desafinadas*
As notas nas Posições 5, 6 e 7, ou seja, Pistos 2 e 3 / 1 e 3 / 1,2 e 3/ geralmente tem a afinação mais alta
(mesmo após a afinação geral estar feita), por isso é sempre necessário deixar a pompa de número 3 um
pouco aberta e testar a afinação das notas utilizam essas posições. A maior parte dos Trombones não tem
um recurso exclusivo para corrigir a afinação desta pompa como tem o Trompete. A Pompa 3 é a que sai do
Pisto 3.
Em nenhuma hipótese deve-se utilizar o Pisto 3 sozinho, apesar deste Pisto soar algumas notas, o som é
mais abafado e desafinado, o pisto 3 sozinho não caracteriza nenhuma posição oficial de emissão de nota
do Trombone. Como é possível ver na tabela da escala o Trombone tem apenas 7 posições.
*Resumindo*, para boa afinação do Trombone de Pistos segue uma simples lista:
• Para afinar e manter-se afinado aprender a ouvir é a melhor ferramenta.
• Aquecer antes de afinar
• Tocar as notas na posição correta
• Fazer a afinação geral com Sib na Pompa principal
• Abrir a pompa 3 conforme necessidade
Silas Ribeiro
Se é um culto que vejo que vou ter que tocar o tenor, ajusto melhor o grave, se vou ter que tocar soprano,
ajusto melhor o agudo.
Uma pergunta aos irmãos, é possível ajustar a afinação puxando o tubo da palheta no corpo do oboé,
semelhantemente ao que se faz no sax, Clarinete, etc? Eu sempre achei que isso fosse folclore, todavia vi
no método Rubank 1 que existe a possibilidade de se fazer um pequeno ajuste desta maneira. Afinal, a
afinação se dá apenas no momento da confecção da palheta (incluo aqui as variações em função de
umidade, pressão labial ao tocar, posicionamento da embocadura, etc) ou é possível fazer algum ajuste no
posicionamento da palheta no oboé? Já sofri pressão de um encarregado para afinar meu instrumento do
mesmo modo que o sax e expliquei o que sabia, mas ele ficou incrédulo. Enfim, espero não estar sendo
repetitivo nesse assunto, mas realmente preciso entender de fato como funciona a afinação.
Resposta: Bom irmão do que sei somente ajustando palheta e embocadura. Já passei por isso também, os
irmãos não acreditaram que era impossivel afinar, até pesquisaram a este respeito hehehe. Eu
particularmente ja peguei a palheta e puxei ela um pouco para fora do receptáculo, e com esta perda de
contato a desestabiliza se não inibe a transmissão da vibração da palheta no instrumento.
A afinação das cordas do instrumento de cordas é em quintas. Para afiná-lo é recomendável fazê-lo por um
piano, um óboe, um diapasão ou por um instrumento eletrônico preciso (chromatic tuner), tendo o cuidado
de apertar bem as cravelhas contra os orifícios de forma a evitar que deslize repentinamente (isso é mais
susceptível de acontecer nos dias frios, com a contração do material). Uma afinação mais fina pode ser
obtida pelos afinadores finos localizados no estandarte (nem todos os cellos possuem esses afinadores,
que são altamente recomendáveis).
Primeiro afine a corda A (Lá). Se você é principiante afine as demais pelas notas correspondentes do piano.
Após ganhar prática você será capaz de afinar as outras cordas, de ouvido, sem o auxílio do piano,
baseando-se na corda Lá e regredindo em intervalos de quintas. Com mais prática você será capaz também
de recorrer aos harmônicos para melhor assegurar a afinação.
Enquanto o cello é afinado em Lá-Ré-Sol-Dó(descendente a partir de Lá-3 do piano - Lá 220 Hz), a viola é
afinada também em Lá-Ré-Sol-Dó, só que uma oitava acima (portanto, a partir de Lá-4 do piano). O violino
em Mi-Lá-Ré-Sol (descendente a partir de Mi-4) e o contrabaixo é afinado em Sol-Ré-Lá-Mi (descendente a
partir de Sol-2).
A escrita para o cello se faz usualmente na clave de Fá.
Lembrando q é sempre necessária visitar um luthier para pequenos ajustes em cravelhas quando estão
desajustadas.
Mais o artifício de passar giz par enrijecer ou grafite para soltar.
Cordas velhas perdem a característica e ajudam na desafinação.
Cordas de má qualidade tbm.
Harmônicos são sons cuja frequência são múltiplos da frequência fundamental de uma determinada nota.
Percebam que, quando afinamos a corda mi a partir da corda Lá previamente afinada, fazemos o batimento
entre o 3o. harmônico da corda Lá com o 2o. harmônico da corda Mi que tem frequências próximas.
Lembrando tb que o ouvido humano quase não percebe diferenças menores que 2hz
E isso funciona com as demais cordas.
O que costumo fazer é ensinar sobre a afinação desde o inicio dos estudos, e não ter pressa de que
aprendam.
Pois o principal da afinação é o desenvolvimento do ouvido, e isso leva muito tempo.
E uma vez o violino perfeitamente afinado, ao executar os hinos e estudos peço que nas notas sol,re,la,mi
parem nesta nota e toquem junto com a corda solta.
E assim vão fixando bem a forma e desenvolvendo o ouvido e a técnica de corrigir rapidamente pequenas
desfinações.
Principalmente o 4o dedo que é o mais dificil.
Também temos a técnica de estudar escalas com a nota pedal, acho muito eficiente.
Douglas, excelente... O recurso do terceiro dedo (sol, ré e lá) também uso com os alunos... Até pra conferir a
afinação das outras cordas também (sol 3o. dedo na corda ré com corda Sol solta, por exemplo)
Uns tempos atrás fiz aulas com um irmãozinho muito colega meu. Ele me passou algumas dicas e outras
observei como ele fazia...
Primeira coisa:
As cravelhas bem ajustadas são fundamentais, como lembrou nosso ir. Brandi! Nem muito duras, nem
macias demais, tendendo a voltar a afinação toda hora.
E pra quem tá começando, pelo amor de Deus, não tirem os microafinadores (já debatemos isso uma vez
aqui)
Por isso tb os microafinadores são importantes. 90% dos músicos CCB NUNCA levaram seu instrumento
para tais ajustes. Então as cravelhas não deslizam com facilidade.
Assim, precisam chegar próximo da afinação pela cravelha e depois fazer este mesmo procedimento, de
passar da afinação e voltar, pelos microafinadores.
Também acontece com o 1o dedo na corda SOL (nota LA) a corda LA deve vibrar, e idem 1o dedo na corda
RÉ (nota MI) a corda MI solta deve vibrar.