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PARTES DA BOQUILHA

A EMBOCADURA

A palavra “embouchure” originalmente veio da língua francesae literalmente quer


dizer “abrir para dentro”. Isso só nos dá uma pequena dica do uso da palavra em seu
relacionamento com o tocar em instrum entos de sopros. Para nosso estudo, a embocadurta
poderia ser definida como o formato dos lábio em volta da boquilha junto com os fatores
físicos ao redor dos lábios que afetam a produção do tom. Isso inclue os músculos dos lábios e
queixo, a língua e a estrutura óssea da face.

A tarefa mais óbvia da embocadura é servir como uma conexão vedada que mantém a
pressão da coluna de ar e transfere sua energia à boquilha e à palheta com eficiência. Portanto
isso é só o começo, já que essa pequena área é chamada “o centro de controle do tom”. Os
lábios e o formato da mandíbula tem que fornecer a força necessária para envergar a palheta
um pocquinho para quer ela vibre junto e apropriadamente com a abertura da boquilha,
agindo como amortecedor para essa vibração. Esse amortecedor tem que ser bem sensível ao
ponto de fazer ajustes para cada nova palheta e fornecer a fundação necessária para controle
do volume, timbre e o tom.

A MÁSCARA FACIAL

Um entendimento da anatomia facial é essencial para a compreensão e formação da


embocadura. A estrutura óssea da face é a armação sobre a qual os músculos da embocadura
operam e o formato dessa armação varia com cada indivíduo. O estado e o alinhamentos dos
dentes são considerações. A estrutura facial é especialmente importante para jovens, pois é
possível que a armação fundamentada possa ter o formato errado para suportar a
embocadura. Enquanto uma mandíbula normal ou comum deveria apresentar nenhum
problema n aadaptação da embocadura, há certos desvios que precisam ser considerados.

01. A Mandíbula Quadrada: esse tipo tem uma vantagem quando tocado os
saxofones maiores tipo, tenor, barítono e baixo desde que as boquilhas maiores
são melhor acomodadas por um lábio e uma mandíbula ampla.
02. A Mandíbula Afiada: considerações cuidadosas é preciso quando escolher o
instrumento. Enquanto seja possível adaptar ao sax soprano ou alto, pessoas com
uma mandíbula afiada devem evitar os instrumentos que exijam boquilhas
maiores. A curva dos lábios é muito radical para uma adaptação apropriada à
palheta mais ampla.
03. A Mordida Forte: a maioria das pessoas mordem um pouco demais pois facilita
ajustes na embocadura. Se a mordida é exagerada aí fica um prejuízo fixo, porque
a boquilha terá que ser inserida muito na boca para trazer o lábio inferior à
posição correta. A colocação da embocadura para saxofone exige que os dentes
superiores e inferiores fiquem alinhados. Se isso não pode ser feito com conforto é
questionavel se a pessoa deve encarar um estudo sério de saxofone.
04. A Mordida Fraca: o formato da “mandíbula frouxa” é uma vantagem até um certo
ponto, especialmente para instrumentos maiores, desde que esse formato permite
que o lábio inferior assuma a posição correta sem abrir muito a boca. Uma
mordida extremamente fraca exige pouquissima inserção do lábio superior para
compensar a colocação correta do lábio inferior, que poderia causar dificuldades
nas tentativas de ajustar nas boquilhas menores. Decisões sobre esse tópico
devem ser feitas baseadas na construção facial do aluno. Muitas vezes
encontramos grandes músicos que já superaram extremas condições. O professor
sábio examinará o perfil facialpara aconselhar o aluno na escolha do instrumento
adequado.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ALINHAMENTO DO DENTE E A MANDÍBULA

OS DENTES

Dentes normais não devem ser problemáticos se o suporte muscular da embocadura


for suficiente. Se esses músculos falham na manutenção da posição correta o lábio inferior cai
por cima dos dentes que mordem a carne. Essa condição é muito séria e pode resultar em
danos permanentes no músculo de textura fina e os nervos se continuar por muito tempo. Se
o aluno tiver dores crônicas nos lábios ele deverá tomar precauções imediatas para eliminar a
causa. Este desconforto sozinho é o suficiente para inibir o desempenho musical.

Pessoas com dentes inferiores irregulares são mais suscetíveis a dores labiais, devido
aos cantos da boca expostos, que as vezes são afiados. Algusns axofonistas ortodontistas
fazem protetores de plástico ou metal para providenciar um contato a salvo com a carne. Um
alívio temporário pode ser obtido usando um pequeno pedaço de papel dobrado em cima dos
dentes, mas isso é como curar sintomas em vez de ir na raiz do problema.

Uma embocadura bem desenvolvida deve fornecer o sustento exigido sem usar esses
meios de proteção para os lábios. Os músculo precisam ser tanto flexíveis quanto fortes, muita
pressão contra a superfície dura dos dentes reduzirá a sensibilidade do amortecedor do lábio
inferior que é tão necessário no desempenho artístico.

Dentes superiores irregulares podem causar uma colocação incorreta na boquilha,


como colocar a boquilha num ângulo no canto da boca. Um dente que é muito comprido ou
protraido pode inibir o ancoramento dos dentes superiores. Esse problema pode ser
melhorado pondo um pequeno pedaço de borracha por cima do lugar onde o dente cai na
boquilha. Há quadrados de borracha para isso já a venda em lojas de música.
OS MÚSCULOS DE SUPORTE

Os músculos ao redor da boca podem ser comparados aos raios de uma roda, que
saem do cubo. Quando examinamos os músculos que sustentam e controlam a embocadura
do saxofone, como ilustrado no desenho acima, vemos o processo. A eficiência dessa
embocadura depende do desenvolvimento dos músculos no qual o lábio inferior sustenta-se
indepedentemente da mandíbula inferior. Os lábios devem cercar a boquilha com equipressão
rumo ao centro da boquilha, isso é similar a uma fita elástica. Os músculos do queixo servem
para manter o lábio inferior nesta posição para aliviar a pressão sob o lábio inferior, enquanto
os músculos dos lábios e da bochecha contraem para fornecer a tensão exigida em volta do
resto do círculo.

Os dentes superiores descansam mais ou menos 3/4cm da ponta. Esse ponto ancorado
deve ser mais firme a ponto de não ter problemas com o escorregar dos dentes em cima da
boquilha. O peso da cabeça deve repousar aqui. Os cantos da boca devem estar empurrados
por dentro, o lábio inferior para cima e os dentes e a mandíbula inferior para baixo. Podemos
imaginar os raios da roda todos empurrados para o cubo, com esse cubo sendo um ponto
imaginário no centro da boquilha. A mandíbula caída por que não faz parte do suporte do
músculo nesse processo, ela precisa estar livre para ser usada no vibrato. Ela fica caída sem
incomodar para que a cavidade da boca possa adaptar-se à boquilha. O lábio inferior deve
estar por cima dos dentes mas com o suporte sendo inteiramente através dos músculos do
queixo e com a ajuda dos cantos da boca apretados que recolhidos por dentro fornecem um
acolchoado ainda mais firme para controlar as vibrações da palheta.
DESENVOLVIMENTO DOS MÚSCULOS

A embocadura acima mencionada depende só da musculatura da face para suporte e


resistência, certos exercícios para o desenvolvimento destes músculos podem ser proveitosos.
Uns poucos minutos por dia, por alguns meses em seguida reforçarão essa área para que a
embocadura possa ser mantida na posição própria indefinidamente.

01. Os cantos da boca: assovie. Observe que os cantos da boca automaticamente


movem-se para o centro da boca. Agora sorria o máximo possível e recolha os
cantos da boca ao máximo também. Você deve sentior tensão nos cantos neste
momento. Alterne as posições do assovio e do sorriso, devagar no início mas com
um rítimo regulado. Deposi de 50 vezes esses músculos provavelmente estarão
cansados, issso evidencia fraqueza muscular e a necessidade destes exercícios.
Repita o procedimento 3 vezes ao dia e em breve você sentirá a diferença. Esse
exercício é util a vida inteira para o desenvolvimento constante da musculatura.
02. Os músculos do queixo: (a) esprema o lábio inferior sob o superior bem apertado.
Faça uma linha reta com os lábios sem que o lábio inferior fique contraído mas
com o máximo de pressão. Observamos que os músculos do queixo ficam
amassados, isso é normal. Um espelho seria útil para esse exercício para que possa
observar essa posição. Aguente firme por 10 segundos e repita umas 20 vezes em
seguida. (b) mantenha a posição acima, deixe cair a mandíbula mantendo os lábios
espremidos em conjunto. Agora abra sua boca uns 0,5 cm, mantendo a mesma
relação com a mandíbula e o lábio inferior. Coloque o dedo indicador contra o
lábio inferior e esprema com força. O lábio inferior deve resistir a pressão do dedo
sustentando-se sem a ajuda da mandíbula inferior. Se você sente os dentes
embaixo do lábio inferior, os músculos do queixo não estão com o suporte correto.
Os exercícios para os músculos do queixo devem ser feitos regularmente e ajuda a
aganhar tempo no desenvolvimento da embocadura quando praticados com
fidelidade.

O SUPORTE DO LÁBIO INFERIOR


ALINHAMENTO DAS MANDÍBULAS

A estrutura facial media tem uma mordida um pouco exagerado enquanto a


embocadura ideal exige que os lábios estejam alinhados. Aí existe a necessidade de um
pequeno ajuste no alinhamento da mandíbula. Para certificar esse fato coloque os
dentes frontais juntos e anote se exista alguma diferença. Outra maneira para trazer a
mandíbula inferior para frente até a posição correta seria através de um soprar de ar
em direção do prórpio nariz. Depois é preciso transferir essa posição da mandíbula
para a boquilha na hora certa de tocar.

COLOCAÇÃO DA BOQUILHA

A quantidade exata da boquilha que deve entrar na boca depende da abertura,


formato e tamanho da boquilha da numeração da palheta, e quaisquer fatores físicos
peculiares na estrutura facial. A embocadura básica permanecem igual para todos os
saxofones, com os ajustes depentende do tamanho da boquilha. Experimentando um
pouco levaria uma compensação correta se os músculos faciais já foram propriamente
desenvolvidos.

Um aspecto importante na colocação da boquilha é o problema de centrar a


boquilha. Se a boquilha fica fora do centro do circulo da embocadura, fica difícil obter
equitensão nos dois lados da palheta. A estrutura dentária pode encorajar o aluno a
tocar um pouco fora deste “centro”, uma boa concentração pode corrigir isso. Pior que
isso é tocar com a boquilha num ângulo na boca, que resulta em diferentes
quantidades da superfície da palheta nos dois lados sendo usada quando for tocar. Isso
pode ser corrigido facilmente ao ajustar a posição do corpo, do tudel ou do ângulo da
boquilha no tudel. O ângulo centrado da embocadura pode ser estudado com a
boquilha e tudel só alinhados a posição correta e observando no espelho, para que o
equilíbrio esteja estabelecido antes que a mente fique preocupada com o
desempenho. Nenhuma palheta responderá corretamente se os dois lados vibram em
desequilíbrio.

AS BOCHECHAS

As paredes internas da cavidade da boca, que formam uma parte da câmara


tonal, devem permanecer em sua posição normal. Alguns alunos tendem a inchar as
bochechas devido força insuficiente muscular para sustentar a posição normal quando
a pressão do ar cresce na cavidade oral. Isso produz um relaxamento da musculatura
da face e interfere com o controle eficiente. Músicos que incham as bochechas
invariavelmente tem dificuldades ao produzir um to centrado devido ao efeito da
alteração da câmara interna de ressonância. Mudanças das dinâmicas musicais se
dificultam e um ataque limpo fica quase impossível. Uma vez estabelecido esse hábito
se torna difícil mudar, mas vale a penma tentar. Tente tocar fazendo o erro oposto;
puxe as bochechas por dentro até que batam contra os dentes traseiros, isso pode
ajudar. Com novos alunos a situação é facilmente corrigida quando a atenção imediata
é dada ao problema.

A LÍNGUA

A língua deve menter sua posição de repouso natural no fundo da cavidade


oral. Ela é bem larga na base ou tende a subir quando sopra, isso afetará o fluxo do ar
do mesmo modo que a garganta fechada o afetará. A prática de soprar bem
repousadamente ajudaria muito nesse caso.

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