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RESUMAO Custeio PDF
RESUMAO Custeio PDF
Sumário
1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ............................................................... 4
2. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA E DOS DEMAIS CONTRIBUINTES ......... 19
3. PRAZOS DE RECOLHIMENTO .......................................................... 22
4. RETENÇÃO E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA .............................. 24
5. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ............................................................ 28
6. PROVA DA INEXISTÊNCIA DE DÉBITO ........................................... 31
7. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ......................................................... 35
8. QUESTÕES COMENTADAS ............................................................... 41
9. LISTA DE QUESTÕES ...................................................................... 65
10. GABARITO ................................................................................... 70
11. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................... 71
Olá, pessoal!
Bom dia/boa tarde/boa noite/boa madrugada!
Bom dia/boa tarde/boa noite/boa madrugada!
1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Contribuição da União
A contribuição da União é fixada obrigatoriamente na Lei Orçamentária Anual,
constituída por recursos adicionais do orçamento fiscal. Além da
contribuição obrigatória, se as receitas da Seguridade Social não forem
suficientes para pagar os benefícios previdenciários cabe à União cobrir o
rombo.
Fixação obrigatória na
Lei Orçamentária
Contribuição da União
Recursos adicionais do
orçamento fiscal
Insuficiências financeiras
da Seguridade Social
também são cobertas
pela União
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Contribuições
de Interesse
Contribuições
CIDE das Categorias COSIP
Sociais Profissionais ou
Econômicas
Contribuições
Sociais Gerais Contribuições
(Sistema "S", Sociais em
salário-educação sentido estrito
etc)
6, 9 ou 12%, de acordo
Incide só sobre a
com a atividade exercida
remuneração dos
pelo segurado, que lhe
Adicional ao SAT segurados sujeitos a
garanta aposentadoria
trabalho em condições
especial aos 25, 20 ou
especiais.
15 anos.
Empregado,
Avulso e CI -
20% sobre o
total da
remuneração
Contribuição Só sobre a
Receita e remuneração
das Adicional GILRAT
Faturamento - 6, 9 ou 12%
dos segurados
Empresas expostos a
(PIS/COFINS)
risco
Contribuição
Contribuição
da Empresa
+ 2,5% = da Instit.
Financeira
Contribuição da Cooperativa
A Cooperativa é equiparada a empresa, por força da legislação. Então, todas
as contribuições devidas pelas empresas cabem também às cooperativas,
quando têm empregados ou tomam serviço de CIs ou avulsos. A relação
da cooperativa com os Contribuintes Individuais que a integram não é de
Cooperativa de
Produção
6, 9 ou 12%
ADICIONAL
Empresa -
GILRAT
Regra Geral
5, 7 ou 9%
Empresa - CI
Cooperado
REGRA
GERAL DAS NÃO
EMPRESAS
Contribuição da Agroindústria
Contribuição da Agroindústria - 2,5% de contribuição patronal +0,1% de
GILRAT.
a rendimentos de serviços
prestados a terceiros
a florestamento e
Agroindústria reflorestamento para
Cota Patronal 2,5% industrialização própria (papel
ou celulose)
GILRAT 0,1%
a rendimentos de outra
Aplica- atividade econômica autônoma,
se no mesmo ou em
estabelecimento disfinto
O valor da receita bruta, utilizado como base de cálculo das contribuições ora
em estudo, abrange a renda oriunda de...
da produção
da produção decorrente
Comercialização
de parceria ou meação
De atividade turística ou de
de artigos de artesanato
Integram a entretenimento no imóvel
Receita Bruta
as seguintes
receitas Valor de mercado da
produção rural dada em
pagamento
Atividade artística
Durante a licença-
maternidade, Cota
PERMANECE pagando Patronal -
Contribuições
as suas contribuições 8%
destinadas à
Previdência
GILRAT - Social
0,8%
Empregador
Doméstico
FGTS - 8%
Também recolhe e
paga a contribuição Multa FGTS
do empregado - 3,2%
doméstico
SC Alíquota
Até R$ 1.751,81 8%
Contribuição
• 8, 9 ou 11%, dependendo do valor do SC
do • Responsabilidade do recolhimento é de
Empregado, terceiros (empresa, empregador, OGMO)
• Presume-se efetuado o desconto da
Doméstico e contribuição pelo responsável
Avulso
2) Contribuintes Individuais
20% - o CI é responsável
Pessoa física
pelo recolhimento
3) Facultativos
Facultativo
Abdica da
Abdica da ATC. Benefício
REGRA ATC. Recebe mínimo.
GERAL benefício Dono(a) de
mínimo casa de baixa
renda.
4) Segurados Especiais
Os segurados especiais contribuem para a seguridade social mediante a
aplicação da alíquota de 1,2% sobre a receita bruta da comercialização de
sua produção. Recolherão, ainda, outros 0,1% sobre a mesma base cálculo,
destinados especificamente ao custeio das prestações decorrentes de acidente
de trabalho. A contribuição seguindo essa sistemática garante ao segurado
especial o direito a benefícios no valor de um salário mínimo, excluída a
aposentadoria por tempo de contribuição.
Se quiser garantir o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, e/ou a
rendimentos superiores ao mínimo, pode o segurado especial contribuir sobre
seus rendimentos, como se fosse Contribuinte Individual. Nessa hipótese, além
da contribuição normal do segurado especial, referida no parágrafo acima,
contribuiria com o valor equivalente a 20% de seu salário-de-contribuição.
X
1,2% da receita bruta como cota 1,2% da receita bruta como sua
patronal contribuição obrigatória
Examinar a contabilidade
Gestão do Fundo do RGPS
das empresas
Obrigações da Empresa
Aqui tratamos das obrigações principais, que são aquelas relacionadas
diretamente à arrecadação/recolhimento de contribuições sociais.
A empresa é obrigada a:
Arrecadar as contribuições dos segurados empregados, avulsos e CI a seu
serviço, descontando-as da respectiva remuneração, e recolher esses valores,
juntamente com a cota patronal, de sua responsabilidade;
Recolher a contribuição sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por
cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho;
Recolher PIS/PASEP, COFINS e CSLL, na forma e prazos definidos pela
legislação tributária federal vigente;
Empresa é
obrigada
Arrecadar e
Recolher
recolher
Contribuições
Cota
Empregado Avulsos CI Não
Patronal
Previdenciárias
3. PRAZOS DE RECOLHIMENTO
Até 02
5% sobre a receita bruta de espetáculos
dias úteis
desportivos de associação que mantém equipe
após de futebol profissional
evento
Redução
Até 30 dias da notificação de Pagamento 50 %
lançamento
Parcelamento 40 %
Até 30 dias da notificação da Pagamento 30 %
decisão adm. de 1ª instância
Parcelamento 20 %
RETENÇÃO
Cessão de mão-de-
Empreitada
obra
colocação à disposição do
contratante, em suas execução, contratualmente
dependências ou nas de estabelecida, de tarefa, de
terceiros, de segurados obra ou de serviço, por
que realizem serviços preço ajustado
contínuos
Fluxo da retenção:
1º passo – uma empresa que contrata determinados serviços por cessão de
mão-de-obra ou empreitada, tem a obrigação de reter 11% do valor bruto da
nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher esse valor em nome
da empresa cedente até o dia 20 do mês seguinte.
2º passo – a empresa cedente de mão-de-obra ou a empreiteira deverá
destacar na nota ou fatura o valor da retenção e tal montante poderá ser
compensado por qualquer de seus estabelecimentos no momento do
recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a
folha de pagamento dos seus segurados. Se o valor retido for superior ao devido
pela cedente, ela poderá (1) guardar o saldo remanescente para compensação
em competências posteriores; ou (2) requerer a restituição do excedente.
Empreiteira/
Contratante
Cedente
Retém 11% do valor bruto Destaca na NF ou fatura o
da NF ou fatura valor retido
proprietário
incorporador
São solidários
com o Fica excluído da
construtor solidariedade se
dono da obra
efetuar a retenção
de 11%
O construtor e as
outras 4 figuras são condômino
solidários com a
subempreiteira
Respondem Solidariamente
Administra-
dores de Contratantes
entidades e oficial que
Empresas Produtores
públicas em lavrar/regis-
que rurais OGMO e
mora há trar contrato
integram integrantes Operador
mais de 30 sem CND,
grupo de consórcio Portuário
dias no quando for
econômico simplificado
recolhimento ela
de contribui- obrigatória
ções sociais
5. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
O Código Tributário Nacional (CTN) diz, em seu art. 205, que a lei poderá exigir
que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita
por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que
contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa,
domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se
refere o pedido.
Em relação às Contribuições Sociais, o órgão competente para a emissão do
documento é a Receita Federal do Brasil (RFB).
CND CPD-EN
Exige-se a CND/CPD-EN:
Licitação
Em relações
com o Poder Contratação
Público
HIPÓTESES DE EMISSÃO
CND
Pagamento de eventual débito
Inexistência de débito
existente
CPD-EN
discussão em penhora em
depósito suspensão
processo execução parcelamento
integral judicial
administrativo fiscal
exceto residência
averbação de obra
unifamiliar
registro ou
ato relativo a
Indicação de arquivamento no
alterações societárias
órgão próprio
finalidade da
CND recebimento de sem oneração do
OBRIGATÓRIA incentivos ou patrimônio da
benefícios empresa
e em cada pagamento
licitação ou
decorrente da licitação
contratação
ou contrato
DISPENSA de CND
a) na lavratura ou assinatura de instrumento, ato ou contrato que constitua
retificação, ratificação ou efetivação de outro anterior para o qual já foi
feita a prova;
b) na constituição de garantia para concessão de crédito rural, em qualquer
de suas modalidades, por instituição de crédito pública ou privada, desde que o
PRPF ou Segurado Especial não seja responsável direto pelo recolhimento de
contribuições sobre a sua produção para a Seguridade Social — ou seja, quando
NÃO comercializem sua produção com adquirente domiciliado no exterior, ou
diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa física, ou ainda a outro PRPF ou
outro segurado especial;
c) na averbação de obra de construção civil relativa a imóvel cuja construção
tenha sido concluída antes de 22 de novembro de 1966.
d) no recebimento pelos Municípios de transferência de recursos destinados a
ações de assistência social, educação, saúde e em caso de calamidade
pública.
e) na averbação da construção civil localizada em área objeto de regularização
fundiária de interesse social, na forma da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;
f) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito a ele
relativo, que envolva empresa que explore exclusivamente atividade de
compra e venda de imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de
7. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
O direito de a Fazenda Pública ingressar com ação judicial para realizar a
cobrança do crédito tributário prescreve em 05 anos, contados da data da
constituição definitiva do crédito. Aplicam-se ainda todas as hipóteses de
interrupção ou suspensão do crédito tributário, presentes, respectivamente, nos
artigos 174 a 151 do CTN.
Sujeito Auto de
Fato Gerador passivo não Infração
paga (30 dias para
impugnação)
Crédito constituído na
expiração do prazo COM SEM
recursal contra decisão IMPUGNAÇÃO IMPUGNAÇÃO
de 2ª instância
do 1º dia do mês
Concedido/ seguinte ao recebimento
Revisão não da 1ª prestação ou da data
implantada em que deveria ter sido
Decadência paga com valor revisto
nos
Benefícios Indeferido,
do dia em que tomar
10 anos cancelado, conhecimento da decisão
cessado
Pedido de
O prazo NÃO revisão
CORRE contra deferido ou
menores, incapazes indeferido
ou ausentes.
PRESCRIÇÃO
Não há que se falar em prescrição do fundo de direito. O ingresso com a ação
judicial é, em regra, cabível (salvo se o direito pleiteado for atingido pela
decadência), mas as prestações anteriores a cinco anos do ajuizamento da
demanda restam fulminadas pela prescrição.
Prescrição nos
Benefícios do acidente de que resulte morte ou
incapacidade temporária
5 anos da data
Prescrição Decadência
5 anos -
CUSTEIO
5 anos -
SEMPRE
10 anos -
BENEFÍCIOS
8. QUESTÕES COMENTADAS
Até R$ 1.751,81 8%
I - a empresa é obrigada a:
a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da
respectiva remuneração;
b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste
inciso, a contribuição a que se refere o inciso IV do art. 22 desta
Lei, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre
as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer
título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e
contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do
mês subsequente ao da competência;
Resumindo:
- Contribuições de Jorge como empregado – devem ser recolhidas pela
empresa, até o dia 20 do mês seguinte;
- Contribuições de Jorge como empregador doméstico – devem ser recolhidas
por ele, até o dia 07 do mês seguinte;
- Contribuições de Mônica – devem ser recolhidas pelo Jorge, até o dia 07 do
mês seguinte.
Entendido??
c) ERRADA. A contribuição do Jorge (segurado empregado) deve ser recolhida
pela empresa (art. 30, I, ‘a’ da LOCSS, transcrito logo acima). Até aí, OK.
Já as contribuições da Mônica não são recolhidas por ela, mas pelo Jorge, seu
empregador. Isso está no art. 30, V da LOCSS, também já transcrito.
d) CORRETA. É exatamente esta a previsão do art. 24 da LOCSS:
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente
sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a seu
serviço é de:
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do
seguro contra acidentes de trabalho.
Mas a contribuição total do empregador doméstico abrange outras DUAS
verbas, além do valor descontado do empregado doméstico. A previsão da LC
150, que copio abaixo por resumir o ponto, é a seguinte:
Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento
mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes valores:
I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de contribuição
previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico,
nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
I - a empresa é obrigada a:
a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da
respectiva remuneração;
b) ERRADA. Essa é fácil DEMAIS, né? O prazo de recolhimento da contribuição
dos CI e Facultativos, todo mundo sabe qual é??? É dia 30? Pô, meus amigos,
ninguém tem até o dia 30 do mês seguinte para contribuir. Os prazos principais
são dias 07, 15 e 20:
Art. 30. [...] I - os segurados contribuinte individual e facultativo
estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa
própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência;
c) ERRADA. Aqui foi feita uma salada grotesca. A banca utilizou o velho,
batido, gasto expediente de copiar um dispositivo da Lei e alterar seu sentido.
Dessa vez não foi muito feliz. Disse que não há solidariedade, ao mesmo tempo
em que afirmou que se aplicaria o benefício de ordem (o que só é cabível quando
EXISTE solidariedade).
Ou seja: a leitura atenta e um conhecimento básico da legislação já bastam
para a análise desta proposição. Comparem-na com a redação da Lei:
Art. 30. [...] VI - o proprietário, o incorporador definido na Lei
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, o dono da obra ou
condômino da unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de
contratação da construção, reforma ou acréscimo, são
solidários com o construtor, e estes com a subempreiteira, pelo
cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social,
ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou
contratante da obra e admitida a retenção de importância a este
devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não
se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem;
d) ERRADA. Uma única palavrinha alterada bastou para macular o enunciado.
Responsabilidade subsidiária x Responsabilidade solidária.
Responsabilidade solidária – o pagamento pode ser exigido, integralmente, de
qualquer um dos devedores, sem uma ordem de preferência;
Responsabilidade subsidiária – após tentativas infrutíferas de cobrança do
devedor principal, pode-se exigir o pagamento do devedor subsidiário.
Vejam como seria o correto, conforme a LOCSS:
Art. 30. [...] VII - exclui-se da responsabilidade solidária perante
a Seguridade Social o adquirente de prédio ou unidade
imobiliária que realizar a operação com empresa de
comercialização ou incorporador de imóveis, ficando estes
solidariamente responsáveis com o construtor;
9. LISTA DE QUESTÕES
10. GABARITO
Gabarito 5: .................. D
Gabarito 6: .................. E
Gabarito 7: .................. A
Gabarito 8: .................. A
Gabarito 9: .................. D