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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO

Mantenedora: CEI - Centro Educacional Integrado Ltda


Credenciamento: Portaria MEC Nº 1.368 de 27/10/2017, publicada no D.O.U. 30/10/2017

ATIVIDADE AVALIATIVA – FILIAÇÃO

Acadêmicas: Amanda dos Santos Justino R.A: 21.4498-8


Beatriz Ferreira de Souza R.A: 21.4686-0
1. Diana tem 15 anos e comparece ao seu escritório dizendo que Igor, seu padrasto, está
tentando reconhecê-la como filha. Ocorre que por diversos motivos ela não quer ser
reconhecida por ele. Você como advogado como orientaria sua cliente? Há possibilidade
de Diana negar esse reconhecimento?
R: Diante do caso exposto, Diana e seu padrasto teriam um reconhecimento socioafetivo,
onde não existe consanguinidade, porém, existe a afetividade. Sendo assim, Diana pode
negar esse reconhecimento. Então orientaríamos que conforme o entendimento
doutrinado, ela tendo mais que 12 anos pode consentir se deseja ou não ser reconhecida.

2. Marcos comparece ao seu escritório informando que descobriu ser o genitor de Caio,
hoje com 4 anos de idade. Marcos teve relacionamento amoroso com Carla, genitora de
Caio, há aproximadamente 4 anos, porém esta acreditou que o filho seria de Daniel, seu
atual companheiro. Marcos realizou exame de DNA e confirmou que é pai de Caio, então
lhe procura com o objetivo de reconhecer Caio como filho e afastar a paternidade de
Daniel, tendo em vista que este não é pai biológico. Você, como advogado de Marcos,
como o orientaria?
R: Marcos poderá reconhecer Caio como filho biológico, entrando com uma ação. Mesmo
Daniel não sendo pai biológico. De acordo com o Art. 1.603 do Código Civil, a filiação
prova-se pela certidão de nascimento, Daniel quem registrou e pelo vínculo com a criança
pode ser pai afetivo e somente será afastado a paternidade se o próprio Daniel se afastar
da paternidade. De acordo com o Art. 1.601 do Código Civil, e mesmo assim se torna
necessário tutelar adequadamente os direitos da personalidade do filho que conviveu com
Daniel por anos, e é necessário colocar o bem-estar da criança em primeiro lugar.

3. César comparece ao seu escritório dizendo que descobriu que Edu, filho de 10 meses
de sua esposa Joanna, na realidade não é seu, e sim de Diego, que mantinha um
relacionamento extraconjugal com ela. César pretende afastar a paternidade, retirando
seu nome da certidão da criança, alegando que foi induzido a erro ao registrar um filho
que não é seu. Como advogado de César, como o orientaria?
R: Como advogada, orientaria César a contestar a paternidade visto que foi induzido ao
erro de acordo com o Art. 1.601 do Código Civil. De acordo com o ministro, o
companheiro levado a erro pode contestar a paternidade, de modo que rompa a
paternidade e conheça os fatos verdadeiros, caso seja a vontade do companheiro. Mas
também é importante deixar claro que nesses casos são avaliados o vínculo afetivo que a
criança tem com o pai e também qual será a melhor decisão prezando sempre pelo bem-
estar da criança.

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Unidade “Centro” - Colégio e Faculdade - Avenida Irmãos Pereira, 670 centro - CEP: 87301-010 - Campo Mourão – PR
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4. Raul Seixas sempre desconfiou que seu neto Marcos, de 10 anos, fruto do casamento
do seu filho Paulo Coelho com Valquíria, não era de fato seu filho biológico, ante as
características físicas por ele exibidas. Vindo Paulo a falecer, Raul Seixas pode ajuizar
uma ação negatória da paternidade de Paulo em relação à criança?
R: Os avós nesse caso por serem partes legitimas podem contestar de acordo com o Art.
1.604 do Código Civil. Porém, uma decisão do STJ diz que se mantém a filiação mesmo
com a ausência de vínculo biológico. Nesse caso, julgado pelo STF aplicaria o princípio
do melhor interesse da criança, que diz que não pode ter a manifestação modificada pelo
pai de registro e socioafetivo, afigurando-se irrelevante. Levando em conta que essa
criança conviveu com esse pai, que mesmo não sendo biológico se enquadra como pai
socioafetivo.

5. Cebolinha decide reconhecer como filho Cascão, de 9 anos, filho de sua companheira
Magali. Cascão nunca foi registrado por seu pai biológico, que abandonou-os quando a
criança nasceu. Acerca do caso relatado, responda.
a) Cascão poderá futuramente impugnar, contestar este reconhecimento? Se sim, qual
será o prazo?
R: De acordo com o Art. 1.614 do Código Civil, ele poderá sim contestar. Após completar
18 anos a parte tem até 4 anos para impugnar o reconhecimento.
b) Caso Magali concorde expressamente, pode Cebolinha, no ato do reconhecimento,
condicionar este ato à exclusão de Cascão de seu rol de herdeiros?
R: De acordo com o ordenamento jurídico, os filhos socioafetivo tem o mesmo direito que
os biológicos.

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