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INSTALACOES ELETRICAS INDUSTRIAIS 72 EDICAO Joio MAMEDE FILHO Engenheiro eletricista Diretor de Planejamento e Engenharia da Companhia Energética do Gear (1988-1990) Ex-Diretor de Operaciio da Companhia Energética do Ceard — Coelee (1991-1994) Ex-Diretor de Planejamentoe Engenharia da Companhia Energética do Ceara (1995-1998) Ex-Presidente da Comité Coordenador de Operagies do Norte-Nordeste — CCON Ex-Presidente da Nordeste Energia S.A. — Nergisa (1999-2000) sAtual Presidente da CP: — Consultoria e Projetos Elétricas Professor de Hletrotécnica Industrial da Universidade de Fortaleza — Unifor (desde 1979) LTC EDITORA cAPITULG DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 1 INTRODUGAO O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma andlise detalhada das condigies. de sua instalagao e da carga a ser suprida ; Um condutor mal dimensionado, além de implicar a operagio inadequada da carga, repre- senta um elevado tisco de incéndio para o patrimOnio, principalmente quando esté associado a um projeto de protegiio deficiente, Os fatores basicos que envolvem o dimensionamento de um condutor so + tensio nominal; + freqiiéncia nomi + poténcia ou corrente da carga a ser suprida + fator de poiéncia da carga; + tipo de sistema: monofisico, bifiisico ou trifésico; + méiodo de instalagao dos condutores; + natureza de carga: iluminagdo, motores, eapacitores, retificadores ete; + distncia da carga ao ponto de suprimento; + corrente de curto-circuito, Para que um condutor esteja adequadamente dimensionado € necessério projetar os elementos de protegio a ele associados de maneira que as sobrecargas e sobrecorrentes presumidas do si tema ndo afetem a sua isolagdo, FIOSECABOS CONDUTORES ‘A maioria absoluta das instalagdes industriais emprega 0 cobre como o elemento condutor dos fios © cabos elétricos. uso do condutor de aluminio neste tipo de instalagio € muito reduzido, apesar de o prego de mercado ser significativamente inferior aos dos correspondentes condutores de cobre. A propria norma brasileira NBR 5410/2004 restringe a aplicagao dos condutores de aluminio, quando somente permite o seu uso para segdes iguais ou superiores a 16 mm De fato, os condutores de alumninio necessitam de cuidados maiores na manipulacdo e instala- do, devido as suas caracteristicas mecdnicas, No entanto, o que torna decisiva a restri¢ao ao seu maior uso é a dificuldade de se assegurar uma boa conexiio com os terminais dos aparelhos con- sumidores, 4 que a muioria destes & propria para conexdo com condutores de cobre De maneira geral, as conexdes com condutores de aluminio sao consideradas o ponto vulnerdvel de uma instalagio, & medida que requerem mio-de-obra de boa qualidade ¢ técnicas apropriadas. Neste livro, somente serio consideradas as instalagdes com condutores de cobre. Os fios e cabos so isolados com diferentes tipos de compostos isolantes, sendo os mais empre- gados 6 PVC (cloreto de polivinila), o EPR (etileno-propileno) eo XLPE (palietileno reticulade), cada um com suas caracteristicas quimicas, elétricas e meednicas proprias, acarretando, assim, 0 seu emprego em condigdes especificas para cada instalacdo, posteriormente detalhadas ‘Ademais, 05 condutores.séio chamados de isolados quando dotados de uma camada isolante, sem capa de protege, Por outro lado, so denominados wripolares os condutores que possuem 96 3.3 SISTEMAS DE DISTRIBUIGAO 3.3.1 Sistema de Condutores Vivos Captruta TRES Condutor Isolante indagem Capa de Proteeao Capa de Protecdo FIGURA, Cabo FIGURA 3.2 FIGURA 3.3 Cabo unipolar Cabo tripalar uma camada isolante, protegida por uma capa, normalmente constituida de material PVC. Figuras 3.1 ¢ 3.2 mostram respectivamente um cabo de cobre isoladoem PVC e um cabo de c unipolar, também com isolago em PVC. 1 Para efeito da norma NBR 5410/2004, os condutores com isolagio de XLPE que atendam NBR 7285, compreendendo condutores isolados ¢ cabos multiplexados, siio considerados cat unipolares e cabos multipolares, respectivamente. Os cabos unipolares ¢ multipolares devem atender as seguintes norma: = cabos com isolagao em PVC: NBR 7288 ou NBR 8661; = cabos com isolagdo em EPR: NBR 7286; * cabos com isolagao de XLPE; NBR 7287, Os eabos ndo-propagadores de chama, livres de halogénio & com baixa emissio de furnaga s téxicos podem ser condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares. ‘Quando um cabo é constituido por varios condutores isolados e o conjunta é protegido uma capa externa, é denominado multipolar, como mostrado na Figura 3.3 (cabo tripolar). fios ¢ cabos séo conhecidos ¢ comercializados normalmente através da marca de seus tespectin fubricantes, Certos condutores, devido & sua qualidade e a0 forte esquema de markedng, jé naram suas marcas extremamente populares, como é 0 caso dos fios € eabos pirastic (condul isolado em PVC) e, também, do sintenax (condutor unipolar com isolagie em PVC}, ambos fabricagiio Pirelli Os cabos de media e alta tensao tem uma constituigao bem mais complexa do que os de bi tensio, devido principalmente aos elevados gradientes de lenséo de campo elétrieo a que sao: metidos, No Capitulo 9 serd tratado adequadamente este assunto, A isolacao dos condutores isolados € designada pelo valor nominal da tenséio entre fases suportam, padronizada pela NBR 6148 em 750 V. Jia isolagio dos condutores unipolares < de nada pelos valores nominais das tensOes que suportam respectivamente entre fase e terrae fases, padronizados pela NBR 6251 em 0,6/1 kW para fios € cabos de baixa tensio e em 3,646] — 6/10 ~ 8,7/15 ¢ 12/20 KY para cabos de média tensdo. Dependendo da grandeza da carga da instalagdo ¢ do seu tipo, podem ser utilizados ¥ sistemas de distribuig&o, a saber: Considerando-se somente os sistemas de corrente alternada, ten . | ma monofisico 35 monofaisico a trés DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 97 3.3.1.1 Sistema monofasico a dois condutores ( F — N) Eo sistema comumente utilizado em instalagdes residenciais isoladas ¢ em prédios comerciais ¢ residenciais com um nlimero reduzido de uniclades de consumo e de pequena carga. Sua configuragtio € apresentada na Figura 3.4. 17 220. ‘Secundario| do Transtormador Aterramente 3.3.1.2 Sistema monofasico a trés condutores E empregado em pequenas instalagdes residenciais ¢ comerciais onde hi carga de iluminagao € motores, Seu uso é limitado, Na Figura 3.5 esta apresentada sua configuragao. ‘Secunda go Transformer Aterramento 3.3.1.3 Sistema trifasico a trés condutores (3F) Eo sistema secundirio que pode estar conectado em tridngula ou estrela com © ponte neuro isolado, Seu uso se faz sentir principalmente em instalagdes industriais onde os motores representam a carga preponderante do sistema, As Figuras 3.6 ¢ 3.7 mostram as duas configuragdes utilizadas: ridnguloe estrela. zaav | 220% saov | Say wav | day, ii FIGURA 3.6 FIGURA 3.7 Sistema triffésico a 3 condutores Sistema triffisico a 3 ema condutores em Y SE ie 98 FIGURA 5.8 Sistema triffésico a 4. condutares emY FIGURA 3.9 Sistema tifsivo a.cinco condutores 3.3.2 Sistema de Aterramento CAPITULO TRES sico a quatro condutores (3F — N) £ o sistema secundério de distribuigdio mais comumente empregado nas instalagdes elétricas comerciais ¢ industriais de pequeno porte, Normalmente, ¢ utilizada a configuragio estreta coma ponto neutro aterrado, conforme a Figura 3.8, podendo-se obter, na prética, as seguintes variedades de circuitos: + a quatro condutores: 220Y/127V; 380Y/220V; 440 Y/254V; 208Y/1 204; + atrés condutores: 440V, 380 ¥, 220 V; + adois condutores: 127 V, 220 V. ‘Aterramano) = da ‘Alimentagao 3.3.1.5 Sistema trifésico a cinco condutores (3F — N —T) Eo sistema secundario de distribuig’o mais comumente empregado nas instalagGes elétrics industriais de médio ¢ grande portes. Normalmente, & utilizadaa configuragae estrela com 0 pon neutro aterrado, conforme a Figura 3.9, podendo- apresentadas no item anterior. ‘obter as mesmas variedades de circuit do ale Massa Pe J Rranamanto ds Alimentagio A NBR-5410/2004, para classificar os sistemas de aterramento das i ges, utiliza a segul simbologia: a) Primeira letra; situagdo da alimentagdo em relagdo i terra: + Tum ponta diretamente aterrado: + [-isolagao de todas as partes vivas em relagio a terra ou aterramento de um ponto atr de uma impedancia, b) Segunda letra: situagao da * T-massas diretamente aterrade de alimentaciio: + N—massas ligadas diretamente ao ponto de alimentagao aterrado, sendo que em coi altrnada o ponto de aterramento normalmente € 0 ponto neutro. sas em relagdo 2 terra: . independemtemente do aterramento eventual de um DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICO: 99 c) Qutras letras (eventuais): disposigdo do cendutor neutro ¢ do condutor de protegao: + S—fungdes de neuro e de protegio assegurudas por condutores distintos; + C= fungées de neutro e de protecdo combinadas cm um tinico condutor (condutar PEN). As instalagdes, segundo a mesma norma, devem ser executadas de acordo com um dos seguintes sistemas: 4.3.2.1 Sistema TN Os sistemas’TN Lm um ponto diretamente aterrado, no qual as massas so ligadas aeste ponto através de condutores de protegdo. De acordo coma disposigao do condutor neutro e do eondutor de protegio, consideram-se trés tipos de sistemas TN, a saber; TN-S, TN-C ¢ TN-C-S. a) Sistema TN-S E aquele no qual condutor neutro ¢ © condutor de protegdo so distintos, Sao comumente conhecidos coma sistema a cinco condutores, Neste caso, 0 condutor de protege conectado 2 matha de terra na origem do sistema, que é 0 secundério do transformador da subestagao, interliga todas as massas da instalagiio compostas principalmente pela carcaga dos motores, transformadores, quadiros metilicos, suporte de isoladores ete. O condutor de protegaa é responsivel pela condugao das correntes de defeito entre fase e massa ¢ est representado exquematicamente pela Figura 3.9. As massas solidérias ao condutor de protego PE (protection earth) podem sofrer sobretensies, devido a elevagao de potencial do ponto neutro do sistema quando este candutor é pereorrido por uma corrente de defeito, conforme se observa na Figura 3.10. Merrammento da Alimentagao ‘Todas as massas de uma instalagao devem ser ligadas ao condutor de proteco, “Todas as massas de um sistema'TN-S devem ser equalizacas por um condutor de protecao, que deve ser interligado ao ponto da alimentagio atetrado, O condutor de protege pode ser aterrado em tantos pontos quanto possfvel Os dispositives de proteciio © as segées dos condutores, segunda a NBR 5410/2004, deve ser escolhides de forma que, ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedancia desprezivel enire um condutor de fase e 0 condutor de protec ou uma massa, 0 seccionamento acorra auto- maticamente em um tempo maximo igual ao especificado, Isto pode ser atendido se for cumprida a seguinte condigiio: Z.% Ia = Vy GB.) mpedancia do percurso da corrente de defeito, isto é, as impedancias da fonte, do condutor de fase, até o ponto onde ocorren a falta, e do condutor de protegao em toda a sua extensio; V,,— tensdo nominal entre fase ¢ terra ou fase ¢ neutro; T,— corrente de defeito entre fase ¢ terra que assegura o disparo da protege, num tempo miiximo igual aos valores estabelecidos na Tabela 3.1 ou a 5 s em condigdes previstas pela NBR 5410/2004 em 5.1,2.2.4.1. + Sitwacao I: pode-se considerar que uma pessoa esta submetida a situago | quando sujeita A passagem de uma corrente elétrica conduzida de uma mao para outra ou de uma mio para 100 FIGURA 5.11 ‘Conente de defeito num sistema TN Captruco Tees um pé, com pele timida, podendo estar nesse instante em locals néio-condutores, ou estar-em. locais ndo-condutores mas contendo pequenas elementos condutores, cuja probabitidade de contato seja desprezada, ou ainda estar em superficies condutoras eu em contato com elementos condutores. Para tensGes entre fase ¢ neutro os tempos maxinios de contato esto relacionados na Tabela 3,1. Sitwapao 2: pode-se eonsiderar que uma pessoa esta submetida & situacto 2 quando sujeita passagem de uma corrente elétrica conduzica entre duzas maos ¢ os dois pés, estando com, 1s pés molhados, de forma a se poder desprezar a resistencia de contato e, ao mesmo tempo, em contato com elementos condutores ou sobre superticies condutoras ou, ainda, em contato permanente com paredes metélicas com possibilidades limitadas de interromper os contatos. Para tensdes entre fase ¢ neutro, os tempos maximos de contato constam da Tabela 3.1 ‘TABELA 3.1 “Tempos de seccionamento maximo do sistema'TN + Sitwagao 3: pode-se considerar que uma pessoa estd submetida a situagdo 3 quando sujeita >passagem de uma corrente elétrica, estando a pessoa imersa em agua, tais comoem pisci ¢ banheiras. A impedincia Z, vista na Equagao (3.1) pode ser determinada a partir da Equagio (3.2 identificada na Figura 3.11. Z=R +R +R, + IK, +X 4X) GB — resisténcia vista do secundiirio do transformador da subestagao, em 0; reatancia vista do secundario do transformador da subestagio, em 0: até o ponto de falta, em 0; — reatiineia dos condutores de fase que se estendem desde 0 secundiirio do transform: até 0 ponto de falta, em 0; resistencia do condutor de protegtio, em Q; reatiineia do condutor de protegao, em 02. x, x, R.~ reatincia dos condutores de fase que se estendem desde 0 secundrio do transform: a DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 101 Para que a pessoa esteja protegida contra contatos indiretos estando em uma das sitwaces anteriormente definidas nao pode ser submetida aos valores superiores da tensdo de contato limite V,, dados na Tabela 3.2 ‘TABELA 3.2 ‘Tensao de contato limite (V) Alternada: 15 a 100 Hz 3 2 Continua sem onddulagao 120 60 30 A tensio de contato V, a que poderia ficar submetida uma pessoa que estaria tocanda uma car Be caga energizada acidentalmente pode ser dada pela Equagao (3.3). 4 Vp XZ, ey) G3) Sendo que: Z, = R, + jXp- A corrente de choque que poder ficar submetida a pessoa nas condigdes anteriores pade ser dada pela Equagio (3.4). Ga) #.4— resisténcia do corpo humano, normalmente igual a 1.000 0; X,,~ resisténcia de contato da pessoa com 0 solo, em &; ‘éncia da malha de terra, APLIcAGAO (3.1) Determinar a tensdo de contato limite e a corrente de choque a que pode ficar submetida uma pessoa que, acidentalmente, toque 9 CCM (Centro de Controle de Motores), conforme masirado na Figura 3.12, Sabe-se que nesse instante est ocorrendo um defeito monopolar. A poténcia nominal de transformador da subestago 6 de FSOKVA ~ 13,800/380 V ea perda no cobre é de 8.500 W. Os valores das resisténcias e reatancias dos Condutores podem ser obtidos na Tabela 3.22. A pessoa referida estd na condicAo da sitwagao J. CO diagrama elétrico da Figura 3.13 eorresponele 2 representagio dos eomponentes de resistencia e rea tlncia detinidos na Figura 3.12. Gr coh de defeito For Pea | 81 = 240 mi [| Sel ‘ | t p= am 102 FIGURA 3.13, Diagrama elétrico conrespondente & Figura 3.12 + Tmpedéncia equivatemte do transformador referida ao seu prim: + Impediincia dos condutores de fase (veja Test >) lose] } | a,=0 E oe (Contatacnre 2 cet = aaa * fh CaboiGarcage) = é Crpiruto TRES Perda no cobre por fase do transformador ie 2.833, 3W ~ Corrente nominal priméria do transtormador 750 Te actaee BIA i + Resisténcia equivalente do transformador referida ae scu primario, em 9 Py _ 2833.3 PO ae 89 1 + Tensto de curtecireuito 2, = 5.5% = 0,055 pu (impedincia nominal do transformador ~ valor de placa) 13.800 0.085 = 498,2V a jo, em OL a= 14,00 i + Reatincia equivalente do transformadar referida ao seu primiitio, em 0 x, a = (14,08 = 2,897 = 13,69.0 + Resisténcia ¢ reatiincia vistas do secundario do transformador 2 n-( wo } % 2,89 = 0,00219.0 ) 913,69 = 0,01038 + Impedincia vista do enrolamento secunlério do tansformador Z,~ B, + jX, = 0,00219 + j0,01038 0 0.0958 X20, 0.4450 x 40 1.000 1.000 01,1070 x 20 0.1127 x 40 _ 1.000 1.000 R= Ry t Ra = =X, +X, 0,00664 0 0.01971 + 70,0664 9 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 103 + Resistneia e reatincia dos condutores de protecao 0.1868 % 20 #1 0.8891 x 40 Ry = Ry + Ry = = 0,03930 0 1.000 1.000 0 Kay + Mg = A290 OSE 8, c0680.0 . 1.000 1.000 2, = 0,03930 + 70,006802 2, = 0,03988 1 + Impedincia do percurso da corrente de defeito +2, +2, + 2, = 0,00219 + j0,01038 + 0.01971 4+ 70,0066 + 0,03930 + j0,00680 = 0,06120 + 0,02382 2 — 2, =0,06567 1 + Tensao de contato Da Equagdo (3.3), tem-se: Yi, %2, _ 3803 0.03988 Zz 0,06567 Vv, = 1932 Observa-se que V, estd muito acima do valor maximo que &a tensio de contato limite ¥, = SOY. No caso em questo, 0 tempo de seccionamento da protegiio deve ser de, no miximo, 0.40 s conforme Tabela 3.1, Se a circuito Fosse protegido pelo disjuntor 3VF32 — 160 A (Figura 10.15), ajustado em 160.4 e instalado no CCM para um tempo de 0.40, a corrente de atuagio seria de 13% 1, isto é, J, = 2.080 A. Aplicando-se a Equagao (3.1), pode-se determinar 0 estado de seguranga da pessoa, on seja’ Z%4, yn —* 0.06567 X 2.0805 220 —> 136,5 = 220V Logo, existe protego contra choques ¢létricos no CCM para eontatos in + Corrente presumida de chogue 13) +R, 1000+ b) Sistema TN-C B aquele no qual as fungGes de neutro € de protegao sao combinadas em um tnico condutor ao longo de todo o sistema, E comumente conhecido como sistema a quatro condutores, Neste caso, 0 condutor neutro conectado & malha de terra na origem do sistema, que & secundiirio do transformador subestagio, interliga todas as massas da instalagao. Desta forma, © neutro, além de conduzira corrente de desequilibrio do sistema, € responsive! também pela condugiio da corrente de defeito, © sistema TIN-C € um dos mais utilizados em instalagoes de pequeno porte, devido principalmente & reducao de custo com a supressio do quinto condutor. A Figura 3.14 mostra esquematicamente o sistema TN-C. E importante observar que 0 rompimento do condutor neutro (PEN) no sistema TN-C coloca as massas dos equipamentos no potencial de fase, conforme se pode abservar na Figura 3.15. Nos sistemas TN, se existirem outras possibilidades de aterramento, além do aterramento nas. proximidades do transformador, deve-se ligar 0 condutor de protegio a maior ntimero de pontos possivel. De qualquer forma, deve-se garantir que, no caso de falta de fase para a massa.ou para a ———* FIGURA 3.15 (ae 8 ema TN—C em curto- @ 0 cirevito monopolar 2 © u lL a a ‘Nimantago Alimentagso ‘Riewamento 104 FIGURA 3.16 Sistema TN-C-S FIGURA 3.17 Sistema TT Capiruco TES terra, 0 potencial resultante do condutor de protegiio € das massas correspandentes permanega @ mais aproximado possivel do potencial da terra, Para a utilizagdio do sistema TN-C, a NBR 5410 estabelece que a segaa minima do condutor em cobre é de 10 mm’, niio permitindo ainda o uso de dispositivos DR c) Sistema TN— E aquele no qual as fungdes de neutro ¢ de protegao so combinadas num tinico condutor em uma parte do sistema, conforme ilustrado na Figura 3,16. wasn 3.3.2.2 Sistema TT F aquele que tem o ponto de alimentagdo-da instalagao diretamente aterrado, sendo as massas, ligadas a eletrodos de aterramento independentes do eletrodo da alimenticio, A Figura 3.17 mostra o esquema TT. Para assegurar que, na ocorréncia de uma falta entre fase ¢ massa, o dispositive de protegia, seccione o circwito de alimentagdo, a tensdo de contato presumida nao deve ser superior a tenséig de contato limite. Para isto deve-se estabelecer a seguinte condigao: Ran X ty SV) oy) de ater lento das massas, i: aterramento ¢ dos condutores de protegiia; corrente diferencial-residual nominal; — tensio de contato limite. to , a soma das resistencias do eletroda de) No caso de ser utilizada uma protego diferencial-residual de 30 mA, a resisténcia de aterrame R,,, tera valor maximo de: zone ienrarvento 33 ‘Alimantagan ria tocando, io (3.6), ou seja: ‘A tensio de contato limite a que poderia ficar submetida uma pessoa que carcaga energizads acidentalmente num sistema TT pode ser dada na Equa Vo @ DIMENSIOMAMENTO DE CONBUTORES ELETRICOS 105 V, “tensiio de contato; R,, —resisténcia de terra da subestagio ou do inicio da instalagdo, podendo eompreender a resisténcia da malha de terra R,, e do resistor de aterramento ‘EXEMPLO DE APLIcAcAo (3.2) Calcular a tensio de contato a que ficard submetide um individue, sabendo-se que a tenisio entre fases Ede 380W ea resistencia de aterramento no ponto de alimentacao de 15 $8, Nao i resistor de aterramento inserido entre © neuteo do transformador ¢ a malha de terra. A resisténcia de aterramento das massas 6 de 3.0, Observar o diagrama da Figura 3.18 correspondente ao enunciado da questia, 380 Ve =20V Ry Is 40-150 220 v 15 36.6 ¥ 3.18 de defeito num sistema yore 3.3.2.3 Sistema IT F aquele em que panto de alimentagao nao esté diretamente aterrado. No esquema IT, Figura 3.19, as instalagdes so isoladas da terra ou atertadas por uma impedancia Z de valor suficientemente elevado, sendo esta ligagio feita no ponto neutro da fonte se ela estiver ligada em estrela, ou a um ponte neutro artificial. Para se obter um ponto neutro artificial, quando o sistema for ligado a configuragdo tridngulo, ¢ necessério utilizar um tansformador de aterramento, A corrente de defieito a terra na configuragao estrela, com ponta neutro aterrado com uma impedancia elevada, 6 de pequena intensidade, nao sendo obrigatério o seccionamente da alimentacéio. No caso da ocorréncia de uma segunda falta & massa ou 2 terra, simultaneamente & primeira, as correntes de defeito tornam-se extremamente elevadas, pois transforma-se num curto-circuito entre duas fases ec terra, O sistema IT é caracterizada quando a corrente resultante de uma tinica falta fase-massa no possui intensidade suficiente para provocar o surgimento de tensdes perigosas. As massas devem ser aterradas individualmente, conforme Figura 3.19, ou em grupas, devendo satisfazer a seguinte condigiio para que nie seja imperativo o seccionamento automatico por ocasitio da primeira falta: Ray by V, Ba Rog — Fesisténcia do eletrodo de aterramento das massas, em Q; Jy — corrente de defeito entre fase e massa do sistema na condi¢ao de uma primeira falta direta. 106 FIGURA 3.19 Sistema 1 3.4 CRITERIOS BASICOS PARA A DIVISAO DE CIRCUITOS Captruco Tres aterramento da instalagao. finalidade indicar a ocorréncia do primeiro defeito entre fase € massa ou entre fase « terra, devendo 6 DSF atuar sobre um dispositive sonore ou visual, de forma a alertar @ responsdvel pela opert- do do si uma impedancia Z seja reconhecido como sistema IT, & necesséirio que 0 dancia scja extremamente elevado. No entanto, quando € necessério inserir uma impedancia 2 ho ponto neutro de manecer, no entanto, estas correntes ainda com valor elevado, capaz de sensibilizar as protegdes de sobrecorrentes de neutro — o sistema nao € caracterizado como sistema IT. A utilizagio do sistema IT deve ser restrita a casos especificos, como os a seguir relacionados, de acordo coma NBR 5410/2004. 5410/2004. De forma geral, pode-se adotar as seguintes pre A corrente /, considera tanto as correntes de fuga naturais como a impedincia global de Deve-se prever no sistema IT um dispositive de supervisiio de isolamento (DSI) que tem por m7 E.bom lembrar que, para que um sistema em estrela com 0 ponto neutro aterrade atray or da referida impe- stema para reduzir as cortentes de curto-eireuite fase-terta — devenelo per- a) Instalagdes industriais de processo continuo, com tensao de alimentagao igual ou superior a 380 V. desde que verificadas as seguintes condigdes; + continuidade de operagao seja essencial; + amanutengito e a supervisio da instalacdo estejam a cargo de pessoa habilitada de acordo com as curacteristicus BAd ¢ BAS (NBR 5410/2004), + exista um sistema de deteccao permanente de falta a terra; + ocondutor neutto ndo seja distribuido, b) Instalagdes alimentadas por transformador de separagiio com tensiio priméria inferiora 1,000 V, desde que verificadas us seguintes condigdes: + a instalagio ¢ utilizada apenas para circuito de comando: + acontinuidade de alimentagao de comando seja essencial; + a manutengao ¢ a supervise esto a cargo de pessoa habilitada, de acordo com a) varacteristicus BAd ¢ BAS (NBR 5410/2004); + exista um sistema de detecgao permanente de falta & terra, ©) Cireuito com alimentacao separada, de reduzida extensfio, em instalagdes hospitalares, onde a continuidade de alimentagao ¢ a seguranga dos pacientes sejam essenciais, d) Instalagdes exclusivamente para alimentagao de fornos a arco, Para que uma instalagio elétrica tenha um desempenho satisfatirio, deve ser projetada leva se em consideraeao as boas técnicas de divisio e seccionamento de circuitos previstas na > as a) Toda instalacao deve ser dividida de acordo com as necessidades, em vérios circuitos, forma a satisfazer as seguintes condigtes: + Seguranga — evitar qualquer perigo e limitar as conseqliéncias de uma falta a uma rea restrita; ~ evitaro risco de realimentagio inadvertida através de outro circuito; + Conservagtio de energia DimensionamenTo De ConDUTORES ELETRICOS: 107 ~ evitar os inconvenientes que possam resultar de um circuito Gnico, tal como um 86 eireuito de iluminagao; — fucilitar o controle do nivel de iluminamento, principalmente em instalagdes comerci industriais; — outras fungées, ver Capitulo 15 + Funcionais ~ criar cireuitos individuais para tomadas e iluminagao; — criar cireuitos individuais para os diferentes ambientes de uma instalagio, tais como refeitério, sala de reunio, eseritérios etc, = criar circuitos individuais para motores € outros equipamentos, conforme estudado no Capitulo |. + Produgio ~ criar circuitos individuais para diferentes setores de produgio, conforme estudado no Capitulo | * Manutengio — facilitar as verificagdes e os ensaios. b) Deve-se criar circuitos especificos para certas partes da instalugiio, de modo que esses circuitos no sejam afetados por defeitos em outros circuitos. ¢} Deve-se criar condigées nos quadros de comando € nos condutos que permitam futuras ampliagée d) Deve-se distribuir de forma equilibrada as cargas monofasica e bifasica entre as fases, 5 CIRCUITOS DE BAIXA TENSAO Compreende-se par condutores secundéirios aqueles enquadrados nas seguintes condigdes: + dotados de isolagdo de PVC para 750 V, sem cobertura; + dotados de isolagaio de PVC ou EPR para 0,6/1,0 kV, com capa de protegiio em PVC; + dotados de isoluedo de XLPE para 0,6/1,0 k¥, com capa de protegao em PWC, TABELA 3.3 Métados de referéncia (Condutores isolados em eletroduto de segao cireular embutido em parede termicamente isolate 8 Cabo multipolar em eletroduto de segao circular embutide em parede termicamente 4 isolante BL Condutores isolados em eletrodute de sego circular sobre parede de madeira B2 Cabo multipolar em eletroduto de seco circular sobre parede de madeira ec ‘Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira D Cabo multipolar em cletroduto enterracto no solo, gE Cabo multipolar ao ar livre E ‘Cabos unipolares justapastos (na horizontal, vertical ou em trifélio) an ar livre G Cabos unipolares espagados ao ar livre Para a determinagao da seca dos condutores de um circuito em cabos isoladas & necessé- rio conhecer os Métodos de Referéncia de instalagdo dos cabos elétricas, estabelecidos na NBR 3410/2004 e mostrados na Tabela 3.3. No entanto, o conhecimento da capacidade do condutor depende dos tipos de linhas elétrieas que poderdo ser ndotadas na sua instalagda, estabelecidos na NBR 5410/2004 e identificados na Tabela 3.4. 108 TABELA 3.4 (NBR 5410/2004) CapituLo TRES Candas eon 1 oe [See Al 0 rrulipolareuspensigs} por cabo | EMwInPeE cquscreoe esis ripen) cats dares | panede termnicamente Isotanne” See or | Caen per seuanae age od Seg elas eabiabc e elu tores. us eu iscsi i Fell =. ee eet |. ay . coms tatwsiie| g aaa eaticeer incre: Ce ene fivelaieranme | 4 mavese, 3 wcuecern|\ al 1 Seurkoraat: sae ah Saas eeue San iacr apenas | 25¥.5 Eretestiiet oe cen, eam camiacaa) aa Gua oma ae Pen eollo coisa Isms v« 20 ‘ Betas can ioe w 2 aeoccera |" ik, bent was etocarama: fobacicebsorerie hall Ma =. Caer discal aa acne . ‘patentee segda ne sirculaz a z seqlo circular em espago de RE Cabo-maltipola em letras De ae cca SNS Oe 5 Rae eee atic » i ‘ow cletracatha sm espa de V=DD, She posie uti seees Rida a aa tiiociajeuripale 5 eee 7 3 Seen Gent meee : ie cioareis mecieams owes Sane) Eeuaeaageoes rR WS Y=80, i Sem decaucuaes mn Sooucamemedait | ge zi sivenaria ‘tabu cm alvenarat6) Toe S sd one Fintan : See a e setae mae ere hee feo uect ernie ia aceasta oe ages eer ‘ator aes ay * w extee icin ca ‘iter mipcre oni . te mbit rm ebvcain 6 a eastern © a eae eel i Tolecsainecs soca Gael rae iaaieeceis Sateaih aia h kia Pn no € » Gipauous nate eee 2 SSS | prin pti coh pee Sree Ear ‘ 4 abe tes wie Canara grin ss lew sion | Feney | erro Gaiuinedaas oe «| Fame [See oes | = Sommers PE [tener aman | Fano seta nea none , Sears | nyimeay | Cato maiptrens aaa Rune Osecodiieces oo” | Fimipioat Eeaatniaaa = Conard son vies Tsp ave a == Ctoswsigeares onsite | (rips e fore r forget Facies seciebeuaiies | yn rovbouilovsenal DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELE TRIES 109 TABELA 3.4 Tipos de linhas elétricas (NBR 5410/2004) (continuagaioy nds ia Cibo nares oso Slate dee cre ‘ 4 tiga eee a Cove meant ent tral ree st poo erie aa aos nin ao 7 Condes a eee ace rc 2 ; tm k 72 Gente lar 2 Satire acta ” (Cabo muipatar emiutide cree eeepaaaet sae Sheet pee a me ‘ean inane PA Cito mic PA nls poe peel we ibe ee Shane oot var iene emi r Nein ons eer il F. ‘Sho mptaremtua em nevis ness Froteybo. ‘saint tede porte Catnip abo Contes tse rate a ee «rstamente ern alsenaria co “ - cabs a Bilis dra) al psi ech cm ‘Sh dea T 75 €Conds ta Cite maple r ‘abe ipl on alan 8 (dese eetr a) o z srhasem parse con caalet ecli Ee Strain i $A Cano mipolacem be sats ti pre Caton sip sed (dese aca aan) ow ems ean mia cra) de referOnci a ser utlizado na. determmac da eapacidade de condugio & comment segue w face interna da parede apesenta una condatincia térmica mo inferior w 10 Wat. expe tr conutoes isolados ery perflado,deute que nax condighexcefinidas na NBR 341072004, dae de condugso de comrente para bandeja perfurade fi determinada considerando-se que os furos veupassert no minum 30° Ua ea da huni. Se ws Turus Ccuparern 08 da dea da handeja, ela deve sex eomsiderada spo "mh0-pesturia’ fpbane n ABNT NBR 1EX 60050 (826), os posi, as galerins om pon teens, om con datos Formados por blacos al veoladon, os forma false 0 pisos eleva © 0% expagos interos Jer certortipos de divisiras (com, por exemple spares de gesso acartonacia) i consserados espagos de casing. iil extoma da cabo, na case de cabo multipolar, Necaso de cabos unipolares om condtoresisolades, distinguem-se duas sitwagtex: suipoles (oa candutoresigolados)deeposios em tnfoic: D, deve ver lomado ipual a 2.2 vereso deimetno ou eabo unipolar sw eondutar solide hos uipolizes (ou condutoees isolados) agrupados aun meseno plano: D. deve ser tomado igual a 4 vezes 0 didmetro do cabo unipolar au connor isola, dinero extemo do cletroduto, quando de ses eiculat, on whuralprof uniade do eletroto de sega0 ndo-circulareou di cleocatha ese também» use de conduteres isolados, deve que ris condigbesdefinidas ma NDR 4102004, bis cizctamente entcmads sem protege meciniva adiclonal, desde que esses cabos sejam provides de armagio, Deve-se-notar, porn, que-na NBR S410/2004 mo do ylores de capacidace de come de eortente pare cabws amigos, Ts eapacidadessleyem ser determinds como indcado na ABST NBR. 11308, Hishas ou wechos verticais, quand veatlagSa for restria, deve atentar parasiseo de aumento considenivel da temperatura ambiente ne topo do tech vertical | Critérios para Dimensionamento da Secao Minima dos Condutores de Fase A segiio minima dos condutores elétricos deve satisfazer, seguintes: imultaneamente, aos trés critérios + capacidade de condugao de corrente, ou simplesmente ampacidude; + limites de queda de tensao; + capacidade de condugdo de corrente de curto- ircuito por tempo limitado. 110 ‘CapiTuLo TRES Durante 4 elaboragio de um projeto, os condutores sao inicial mente dimensionados pelos dois primeiros critérios, Assim, quando do dimensionamento das protegdes baseado nas intensidades das correntes de falta, entre outros parimetros, € necessério confrontar os valores destas ¢ 0s res- pectivos tempos de duragio com os valores méximos admitidos pelo isolamento dos condutores utilizados, cujos grificos esto mostrados nas Figuras 3.26 ¢ 3.27, respectivamente para as isola- ges de PVC 70°C ¢ XLPE ou EPR 90°C, ‘As isolagdes dos condutores apresentam um limite ndximo de temperatura em regime de servigo continuo, Conseqiientemente, o carregamento dos condutores ¢ limitado a valores de corrente que sio fungdo do método de referéncia ¢ que, nestas condigdes ¢ em servigo continuo, proporeionario temperaturas ndo superiores Aquelas estabelecidas na'Tabela 3.5 para cada tipo de isolamento. ‘TABELA 3.5 ‘Temperaturas caracteristicas dos condutores Cloreto de polivinila (PVC) Borracha propilena (EPR) Polictileno reticulado (XLPE) 3.5.1.1 Critério da capacidade de condugao de corrente Este critério consiste em determinar o valor da corrente mdxima que percorrerd © condutor de acordo com o método de instalagio, procurar nas eorrespondentes Tabelas 3.6, 3.7, 3.8 ¢ 39 sua seco nominal, No entanto, para determinar as colunas adequadas das tabclas mencionadas, Ennecessério pesquisar a Tabela 3.3 que descreve os mélodos de referéncia, ou, simplesmente, maneiras correspondentes de instalur os condutores para os quais foi determinada a capaci de condugao de corrente por ensaio ou por calculo, Os valores exibidos nas tabelas de capacidade de condugio de corrente sio, portanto, determi nados de acordo com a limitagao da temperatura das isolagdes correspondemtes, estando 0s dutores secundarios operando em regime continuo. Os cabos niio-propagadantes de chama, livres de halogénio com baixa emissio de fumaga Bases téxicos podem ser considerados condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolar Os condutores isolados ¢ cabos multiplexados, com isolagio XLPE especiticados na NBR 72 siio considerados cabos untpolares e cabos multipolares, respeetivamente. A Tabela 3.10, reproduzida da NBR 5410/2004, fornece a segao minima dos condutores p diferentes tipos de aplicagao e serve de orientagio basica aos projetistas. Para facilitar 0 di sionamento de condutores em algumas aplicacdes simples, pode-se utilizar a Tabela 3,11 estabelece a segiio minima dos condutores em condigdes normais de operagaa em fungio carga de v4rios aparelhos, considerando uma queda de tensao no circuito de 2% para um fator poténcia igual a 0,90, instalados em eletroduto de PVC com dois e trés condutores ¢ de ac com a tensfio do sistema, 35.1.1.1 Circuitos para iluminagao e tomadas Neste easo, esto compreendidas tanto os circuitos terminais para iluminagdo e tomadas cor cuitas de distribuigao que alimentam os Quadros de Distribuicao de Luz (QDL). Conhecidaa carga a ser instalada, pode-se determinar, a partir das Tabelas 1.4¢ 1.5, adem: resultante, aplicando-se sobre a carga inicial os fatores de demanda indicados na Tabela 1.6. este resultado, aplicar as equagdes correspondentes. os 10 16 25 Sage8 150 185 240 630 1,000 9 MW 4s 19.5 26 46 4 49 ist 182 210 240 135 sit 679 110 139, 167 175 23 39 68 83 125 150 172 196 261 298 355 467 618 Drefmencisat AE Bt.’ isolagde PVC: 2 e 3 condutores carregados; temperatura ‘no condutor: 70°C; temperatura ambiente: 30°C e 20°C pars ul 14 17,5 24 32 41 37 76 101 125 151 232 309 ‘353 41s ST 738 881 Loz 10 12 15,5 2 28 50 89 10 134 m ul B 165 30 52 an 133 168, 201 827 79 738 B 15 19,5 36 ot 843 1125 u 14 175 24 32 Al 37 96 119) 144, 184 223 299 MI 403 357 a2 743 15 18, n 38, a7 63 8 Ww 125 148 361 478 alt 700: 1% 122 151 179 230 297 394 4a, 506 S77 652 ¢ 5 3 g z = 5 3 2 g c 2 TIT 112 CAPITULO Tees Os condutores secunddrios devem ser identificados no momento de sua instalagdo. Em geral, essa identificagdo ¢ feita através de cores e/ou anilhas. Para tanto, devem ser adquiridos nas cores que representam a fase, @ neutro € o condutor de protegiio. As cores padronizadas pela NBR 5410/2004 sao: + Condutores de fase: quaisquer cones menos as cores definidas para os condutores neutro€ de protegao. Condutores neutro: cor azul-clara, Condutores de protegao (PE): cor verdle-amarelada ou cor verde; estas cores so exclusi da funcao de protecao. Condutores neulro + protegiio (PEN): azull-claro com anilhas verde-amareladas nos pontos visiveis Deve-se ressaltar que os circuitos de tomada devem ser considerados coma circuito de forga. 4) Circuitos monofasicos (F-N) Com o valor da demanda calculada, a corremte de carga é dada pela Equagio (3.8): D,~ demanda da carga, em W; V,,~ tenso fase e neutro, em V; cas ¢:— fator de poréncia de carga, b) Circuitos bifdsicos simétricos (F-F-N) Deve-se consides como sendo © resultado de dois circuitos monofiisicos quando as car esto ligadas entre fase © neutro, Se hé cargas ligadas entre fases, a corrente correspondente de ser calculada conforme a Equagao (3.8), alterando-se o valor de V,, paraa tensao V,, Neste tipai circuito, podem ser ligados pequenos motores monofiisicos entre fase € neutro ou entre Fases. EXEMPLO DE APLICACAO (3.3) Deterininar a serio dos condutores fase do citcuito bifisico mosttado nia Figura 3.20, sabendo-se serdo utilizados cabos unipolares, isolagéio de XLPE, dispostos em eletroduta embutido em alvenaria, ig = Maas 380 % 0,80 ot 220 0,90 800, 2+15,1= 2,3 A Jy ~ Corrente correspondente & carga ligada entre as fases A e B, em A: - correnies correspondentes is cargas monofésicas, respeclivamente ligadas entre fases A @ neutro, emt J, — corrente que eircula na fase mais carnegada (Fase A), em A. FIGURA 3.20 Sistema bifiisice siméirico a trés fios s CeD da Tabelu 5 R on KLPE: 2 © 3 condutoves carregados: tbelu 3.3. temperatura no condutor: 90°C: temperatura ambiente: 30°C e 20°C 114. Carin Tats TABELA 3.8 Capacidade de condugio de corrente, em ampéres, para os métodos de referéncia E, Fe G da Tabela 3.3. Condutores isolados, cabos unipolares € multipolares, isolagdio PVC; temperatura no condutor: 70° temperatura ambiente: 30°C, “Métodos de Referéncia Definidos na Tabela. 3.3 Cabos Multipolares Cabos Unipalares 2 condutores carregados Scondutores | 2 condutores | 3 condutores carregados | carregadas | carregados | Justapostos Espacados Horizontal | Vertical G ; boo Logo, © valor da segio dos eondutores de fase e de neulro valem: 8; 3, = 34 2,5 mnt (Tabela 3.6— coluna BI para trés condutores carregados — justiticada pela Tabela 3.4, métoda de instalapsa 7: condutares isolades ou cabos unipolares em eletroduto de sey circular cembutidos em alvenaria) E importante frisar que a operago que determinow o valor de /, = 23,3 A ¢ eletricamente incorreta, pois como os fatores de por@ncia so diferentes, era necessario, a rigor adotar a soma yetorial. Na pri porém, desde que nao sejam muito divergentes os fatores de poténcia, pode-se proceder como se fez an riormente. CIMENSIOWAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS. 115 Capacidade de eondugao de corrente, em amperes, para os métodos de referéncia E, Fe G da Tabela 3,3 condutores isolados, cabos unipolares ¢ multipolares, isolagio XLPE ¢ EPR; temperatura no condutor: 90°C; temperatura ambiente: 30°C, Cabos jultipolares 2eondutores | 3 condutores Beondutores carregados | carregados | carregados | carregados Segaes E E F F (mm) | : 4 ¢) Circuitos trifisicos: Os circuitos triftisicos podem ser caracterizados por um circuito a trés condutores (3F) ou por um circuite a quatro condutores (GF +N), Considerando-se que os aparethos estejam ligados equilibradamente entre fases ou entre fases e neutro, pade-se determinar a corrente de carga através da Equagia (3.9) (39) VER Vy X cosh V,,— tensao entre fases, em V5 P..~ poténcia ativa demandada da carga, considerada equilibrada em W. Normalmenic, esse tipo de cireuito destina-se i alimentagdio de cangas triféisicas ind Quadros de Distribuigao de Luz (QDL) e Centros de Controle de Motores (CCM). da corrente calculada conforme Equacao (3.9) ¢ considerando-se as condigdes de instalagao dos condutores, a sua segdo € determinada através das Tabelas 3.6, 3.7, 3.8 3.9, 116 CAPITULO TRES TABELA 3.10 Se¢io minima dos condutores f i 15-1 Cirenitos de iluminagio aoe ireul 25-Cu Cabos isolados Cireuitos de forga ac (euitos de sinalizagio & Instalagées fixas em geral Feietiec decane 0,5-Cu sie 10-Cu a Circuitos de forga eeu ‘ondutores: mus — aa Cireuitos de sinalizagiio © Aes controle ‘Como especificado na norma do equipamento 0.75- Cu Para um equipamento especifico Ligacies flexiveis feitas com cabos isalados RAs CURIIUER SUCA BPU ERG Cireuitos a extrabaixa tensio para aplicacdes especiais, EXeEMPLo DE ApLicacho (3.4) Determinar a segao dos condutores fase do circuit urifasico mostrado na Figura 3.21, sabendo-se setio utilizados eabos isalados em PVC, dispostos em eletroduto aparente. FIGURA 3.21 ‘Circuito triffsico a quatro fos dlesequilitrado 4.009. W. FP =0,70 ¢ yeoow FP = 0,90 = sa 220 0,80" 220 0.70 1.500 ~Zoxoeo 14 1,200 hy SEE Tmo V3 380 0,90 Too Ios y= cortentes Correspondents is Cargas monofiisicas, respectivamente ligadas entre as fases BeCeoneutro N, em A. DIMENSIOWAMENTO DE CoNpUTORES ELETRICOS 17 Considerando-se a corrente da fuse de maior earga, tem.sez = 113% 84 = 19.70 * Sone J, = comrente de carga da fase B ¢ que deve corresponder capacidade minima de corrente do condutor. Logo, 8, 3 2,5 mm? (Tabela 3,6 —coluna B| para trés condutores carregados ~ justificada pela Tabela 3.4, método de instalagao 3: condutores isolados ou cabos unipotares em eletroduto aparente © de segao circular sobre parede ou espagadlo desta menos de 0,3 vez o didmetro do eletroduto}, 3.5.1.1.2 Circuites terminais para ligagao de motores Em geral, so caracterizados por circuitos triffisicos a rés condutores (3F), originados de um circuito trifasico a quatro condutores. Este € 0 tipo mais comum de circuito para ligagéo de motores trifissicos. Conhecidas as correntes de carga dos motores e sabido a método de referéncia de instalagao dos cabos, segundo a forma mais conveniente para o local de trabalho, devem-se aplicar as ins- s seguintes para determinar a segiio transversal dos condutore: a) Instalagéio de um motor A capacidade minima de corrente do condutor deve ser igual ao valor da corrente nominal multipliendo pelo fator de serviga correspondente, se houver: FX Ig MAY (.10) J, — corrente minima que © condutor deve suportar, em A; hye iil do motor, segundo a Tabela 6.3 do Capitule-6, em A; F,~ fator de servigo do motor: quanda nao se especifiear o fator de servigo do motor, pode-se consideri-lo igual a |. bb) Instalagao de um agrupamento de motores ‘A capacidade minima de corrente do condutor deve ser igual & soma das correntes de carga de todos os motores, considerando-se os respectivos fatores de servigo. Fgij Benay + aay % Tagg Fs Fig) Tangy CAD Gal) wnt) % Famery + Fay Toss traae fy + Ayan, ~ COFTENKES nominais dos motores, em Az Fan Eeay By ss Fygy, —Fatores de servigo correspondentes. Quando os motores possuirem fatores de poténcia muito diferentes, o valor de J, deveri ver calculado levando-se em consideragdo a soma vetorial dos componentes ativo e reativo desses motores. Com base no valor da corrente calculada, pode-se abter junto as tubelas anteriormente mencionadas 0 valor da se¢ao dos condutores.. 118 TABELA 3.11 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4,000 4.500 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 12,000 14.000, 16.000 18.000 20,000 58 8&7 6 14s 17,5 20.4 23,3 26,2 29,1 34,9 40.8 46.6 524 58.3 10.1 12,6 15.4 17,6 20,2 22,7 25,2 30,3 35,3 40.4 33 5.0 67 84 10,1 118 13,5 15.2 16.8 20,2 23.6 21,0 30,3 aa7 Carituto Tres Segdio dos condutores em fungao da corrente e da queda de tensio 25 35 35 50 50 70 70 95 a 1s 13 25 25 ae 10 15 1,5 13 is 1s 13 13 25 25 28 4 4 6 6 15. 15 15 1s 15 B55 & ge oo BS Be a sé Conaigses: fone de pon de carga: 0.90; 2 - queda de tensto: 2%; 4 ondator de eobre embutis em letras de PVC DINENSIGNANENTO DE CONDUTORES ELETRICUS 1g EXEMPLO DE APLICACAO (3.5) Determinara seeao dos condutores isalados em P¥C que alimentam um CCM que controla trés motores de-40 o¥ e quatro motores de 15 cv, todes de TV polos: lizados na tensfio de 380 V ¢ cam fatores de servigos unitérios. Com hase nos valores das enrrentes dos motores dadas na Tabela 6.3, 0 valor minime da eapacidade do cabo é&: 1 = 3X 566 44% 26= 273,84 Considerando-se que 0s condutores isolados esto dispostos em eletroduto no interior de canaleta embu- tida no piso, obtém-se na coluna B1.7 da Tabela 3.6, justificada pela Tabela 3.4 {método de instalagiio 42), a seco dos condutores fase: S, = 3 150 mm? (PVC 70°C — 750 V) s terminals € distribuigdo merecem algumas consideragdes adicionais: O projeto de circ + quando um motor apresentar mais de uma poténcia ¢ ou velocidade, a segiio do condutor deve ser dimensionada de forma a satisfazer a maior corrente resultante; * 0 dimensionamento dos condutores deve permitir uma queda de tensio na partida dos motores igual ou inferior a 10% de sua tensiio nominal; + no caso de partida prolongada, com tempo de aceleragdo superior a 5 s, deve-s¢ levar em consideragio 0 aquecimento do condutor durante a partida; + 08 condutores que alimentam motores que operam em regime de funcionamento que requeiram partidas constantes, tal como elevadores, devem ter segdo transversal adequada a0 aquecimento provocado pela elevada corrente de partida. 3.5.1.1.3 Circuitos terminais para ligacao de capacitores A capacidade minima de corrente do condutor deve ser igual a 135% do valor da corrente nominal do capacitor ou banca de capacitores, conforme a Equacao (3.12) T= 135 % i (3.12) 1, ~ corrente nominal do capacitor ou baneo. Para se calcular a seciio de condutores instalados em cletroduto aparente para alimentar um baneo de capacitores de 40 kVAr, 380 V, 60 Hz, tem-se: _ 40% 1.000 “Max, 13 %380 35 x 60,7 = 81,9 A 60.7 A Considerando-se que os condutores com isolagao em PVC/TSO ¥ estejam dispostos em eletro- duto de instalagao aparente, de acorde com a Tabela 3.6 — métode de referencia Bl, justificad: pela Tabela 3.4, método de instalagio 3, a sua segio vale: 3425 mm? 3.5.1.14 Fatores de corregae de corrente Quando os condutores estio dispostos em condigdes diferentes daquelas previstas nos métodos de referéncia estabelecidos nas tabelas de capacidade de condugdo de corremte, € necessirio aplivar sabre 0s mencionados valores de corrente um fator de redugao que mantenha o condutor em regime continuo, com a temperatura igual ou inferior aos limites estabelecidos. Os fitores de corregao de corrente sie estabelecidos para cada candigao particular de insta: Jago do eabo, ou seja: temperatura ambiente, solos com resistividade térmica diferente daquela prevista, agrupamento de circuitos, entre outras condigies. 3.5.1.1.4.1 Temperatura ambiente Segundo a NBR 5410/2004, a capacidade de condugao de corrente dos condutores prevista: nas tabelas cormespondentes ¢ de 20°C para linhas subterrincas ¢ de 30°C para finhas ndo-subterrineas. 120 CaPITuLo TRES: Se a temperatura do meio ambiente onde estdio instalados as condutores for diferente daquela anteriormente especificada, devem-se aplicar os fatores de cortegio de corrente previstos nas Tabelas 3.12 ¢ 3.13. As referidas tabelas estabelecem as condigses de temperatura ambiente pars cabos nao enterrados (por exemplo: cubos no interior de eletrodutos em instalagdo aparente) € para cabos diretamente enterrados no solo ou em eletrodutos enterrados. TABELA 3.12 Fatores de corregilo para temperaturas ambientes diferentes de 30°C para linhas nlo- subterrineas 'TABELA 3.13 Fatores de corregao para temperaturas ambientes diferentes de 20°C (temperatura do solo) para linhas subterrfineas DINENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICUS 121 Quando 0s fins ¢ cabos so instalados num percurso ao longo do qual as condigiies de resfria- mento (dissipagio de calor) variam, as capacidades de condugao de corrente devern ser determi nadas para a parte do percurso que apresenta as condigdes mais desfavoriveis. E.bom lembrar que os fatores de corregae mencionados niio levam em consideragiio o aumento da temperatura devido & radiagdo solar ou outras radiagdes infravermelhas. Como se pode observar nas Tabelas 3.12 ¢ 3.13, quando a temperatura do meio ambiente é superior a 30°C os fatores de corregao sio menores que | ¢, aplicados jis Tabelas 3.6, 3.7, 3.8 3.9, fazer reduzir a capacidade de corrente dos respectivos condutores. Isso se deve ao fato de que, reduzindo-se a corrente do condutor, reduzem-se, por conseguinte, as perdas por efeito Joule, mantendo-se as condigGes de servigo do cabo inalteradas. 35.1.1.4.2 Resistividade térmica do solo As capacidades de condugao de corrente indicadas nas tabelas para cabos contidos em eletrodutos enterrados correspondem a resistividade térmica do solo de 2,5 K ~ m/W. Para solos com resistividade térmica diferente, devern-se utilizar os valores constantes da Tabela 3.14. ‘TABELA 3. Fatores de corregia para cabos em eletrodutos enterrados no solo, com resistividade térmica diferente de 2,5 K - nvW a serem aplicados as capacidades de condugao de corrente do método de referéncia Fator de eorregio 35.1.1.4.3 Agrupamento de circuitos F caracterizado pelo agrupamento de quatro ou mais condutores todos transportando a corrente de carga ao valor correspondente asua corrente nominal para o método de referéncia adotado. De acordo com a NBR 5410/2004, devem ser seguidas as seguintes prescrigées; + os fatores de corregao sii aplicaveis a grupos de condutores isolados, cabos unipolares ow cabos multipolares com a mesma temperatura maxima para servigo continuo; + para grupos contendo candutores isolados ou cabos com diferentes temperaturas maximas para servigo continuo, a capacidade de condugio de corrente de todos os cabos ou condutores isolados do grupo deve ser baseada na menor das temperaturas m.iximas para servigo comtinua de qualquer cabo ou condutor isolado do grupo afetado do valor de corregaa adotado; + se, devido as condigdes de funcionamento conhecidas, um circuito, ou cabo multipolar, for previsto para conduzir nao mais que 30% da cupacidade de condugie de corrente de seus condutores, j4 afetada pelo fator de corregao aplicavel, o circuito ou cabo multipolar pode ser omitido para efeito de obtengio do fator de corregdo do restante de grupo. A aplicago dos fatores de agrupamento de circuitos depende do método de referéneia ado- tudo no projeto. As capacidades de condugao de corrente indicadas na Tabela 3.6 3.7 sao vilidas para circui- tos simples constituidos pelo seguinte nfimero de condutore + dois condutores isolados, dois cabos unipolares ou um cabo bipolar; + 11s condutores isolados, trés eabos unipolares ou um eabo tripolar, Quando for instalado, num mesmo grupo, um nimero maior de condutores ou de eabos, devern ser aplicados os futores de comregio especificadas nas Tabelas 3.15, 3.16, 3.17, 3.18 e 3.19. Os fatores de corre¢de constantes da Tabela 3.15 deve ser aplicados a condutores agrupados em feixe, seja em linhas abertas ou fechadas, ¢ a condutores agtupados num mesmo plano e aura Gnica camada. Jd os condutores constantes da Tabela 3.16 devem ser aplicados a agrupamentos de cabos consistindo em duas ou mais cammadas de condutores. 122 CAPITULO TRES. TABELA 3.15 Fatores de corregao para agrupamento de circuits ou cabos multipolares apliedveis aos valores de capacidade de condugao de corrente dados nas Tabelas 3.6, 3.7, 3.8 e 3.9 Em feixe:ao ar livre ow 1 |sobre superficie; embutidos | 1,00 | 0,80 | 0,70 | 0,65 | 0,60 | 0,57 | 0.54 0,52) 050 em condutos Fechadlos } ‘Camada dnica sobre parede, 2 | piso, ou em bandeja niio 1,00 | 0,85 | 0,79 | 0,75 | 0,73 | 0,72 | 0.72 | 0.71 perfurada ou prateleira 3 [Camada tinica no exo 095 | 0,81 [0.72 | 0,68 | 0,66 | 0.64 | 0,63 | 0,62 9,61 3.64039 0238 | métodos A a 36038 canétodo ©) Camada tniea em bande} | 1 9 | 9,98 | 0,82 | 0,77 | 0,75 | 0,73 | 0.73 | 0.72 072 perfurada 5 |Samada tinier em leit, | +o] 0,87 | 0,82 | 0,80 | 0,80 | 0,79 | 0,79 | 0.78 0.78 suporte ete TABELA 3.16 Fatores de corregito uplicaveis aagrupamentos consistindo em mais de uma camada de condutores ~ métado de referéneia C (Tabelas 3.6.e 3.7), Ee F (Tabelas 3.8 ¢ 3.9) ‘TABELA 3.17 Farores de agrupamento para linhas com cabos diretamente enterraclos “Distineiaentve ag eondutores tomada ent ae supeetices externas dos mesmo, DIVENSIONAMENTO OF CONDUTORES ELETRICES 123 Devem ser observadas as seguintes prescrigdes para aplicagdo das tabelas dos fatores de agru- pamento. a) Preserig6es da Tabela 3.15 + somente os condutores efetivamente percorridos por corremte devern ser contados; ircuitos triffsicos equilibrados, 0 condutor neutro, suposto sem corrente, nao deve ser contad + ocondutor neutro deve ser contado quando efetivamente é percorrido por corrente, como no caso de circuitos trifasicos que servem & iluminacio (circuitos supostamente desequilibrados): © fator de agrupamento para essa condigao € considerado igual a 0,86, 08 condutores destinadas & protego, condutores PE, ni so comtadas; * os condutores PEN sto consideracos como condutores neutros; os fatores de corregdo foram caleulados admitindo-se todos os condutores vivos permanentemente carregados com 100% de sua carga. No caso de valor inferior a 100%, (08 fatores de correg’io podem ser aumentados conforme as condigdes de funcionamento da instalagio, 08 fatores de correo so aplicados a grupos de cabos uniformemente earregados: quando distancia horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro do seu didmetro externo, néo 6 necessdrio aplicar nenhum fator de redugiio; + os mesmos fatores de corregiio siio aplicdveis a: grupos de dois ou trés condutores isalados ou cabos unipolares: cabos multipolares: + setum grupamento é constitufdo tanto de cabos bipolares como de cabos tripolares, o niimero total de eabos é tomado igual ao mimero de circuitos e o fator de corregao correspondente 6 aplicado as tabelas de dois condutores carregades para cabos bipolares, e as tabelas de {rs condutores earregados para os cabos tripolares ‘se um grupamento consiste em N condutores isalados ou cabos unipolares, pode-se considerar tanto N/2 circuitos com dois condutores carregades como N/3 circuitos com trés condutores carregados, b) PreserigSes da Tabela 3.16 + 05 fatores de corregao so validos tanto para camadas com disposigdes horizontais & verticais; + no caso de conductores agrupados em uma tiniea camada, utilizar a Tabela 3.15, linhas 2 as. 3.18 agrupamento para linha em ¢letrodutos enterrados: cabos multipolares of comdutores coma cntre as sypericies externas Jos esc, 124 CapiruLo TRES TABELA 3.19 Fatores de agrupamento para linha em el trodustos entertados: condutores isolados ou cabos unipolares pjstdncia ene os condor tomada cate as supesficiey externas dhs enestos, c) Prescrigées da Tabela 3.17 + os fatores de corregio sio aplicados para uma profundidade dos cabos de 70 cm ¢ uit resistividade térmica do solo de 2,5 K - nvW; * pespagumento entre cabos indicado na tabela refere-se a distincia entre os cabos multipol ou conjuntos de cabos multipolares medida entre as superficies dos cabos mais proximas, cd) Preserigdes da Tabela 3,18 + 08 fatores de corregiio so aplicados para uma profundidade dos cabos de 70 om ¢ u resistividade térmica do solo de 2,5 K ~ ivW: * 0 espagamento entre eletrodutos indicado na tabela refere-se 2 distancia entre os cabat ‘multipolares ou conjuntos de cabos multipolares medida entre as superficies dos ealnos mal proximas. ¢} Prescrigdes da Tabela 3.19 = 05 fatores de corrego séo aplicades para uma profundidade dos eabos de 70 cme resistividade térmica do solo de 2,5 K + m/W; = espacamento entre eletrodutos indicado na tabela refere-se & dist”incia entre os cabes multipolares ou conjuntos de cabos multipolares medida entre as superficies dos cabos proximas. FE bom esclarecer que a aplicagao- do futor de agrupamento sobre a capacidade nominal da oo rente dos condutores, estabelecida nas tabelas apresentadas, compensa o efeito Joule que resulta elevagiiode temperatura provocada no interior do duto pela contribuigfo simultainea de calor de to ‘ps cabos, Conseqiientemente, a capacidade de condugao de corrente dos condutores fica reduzi devendo-se projetar um cabo de segio superior, considerando-se inallerado 0 valor da carga. Quando um grupo contiver eabos de dimensdes diferentes devem ser aplicadas as segui prescrigées: +o fatores de corregaio estabelecidos nas Tabelas 3,15 a.3.19 sao aplicdveis a grupos de cal semelhantes ¢ igualmente caregadas; * os cdleulos dos fatores de corregao para cada grupo contendo candutores isalados, ou! unipolares ou cabos multipolares de diferentes segdes nominais dependem da quantid de condutores ou cabos e da faixa de segées. Tais fatores ndo podem ser tabelados ¢ d ser ealculados ease a caso, utilizande, por exemplo, a NBR 11301; + sio considerados semethantes os cabos cujas capacidades de condugio de corrente se na mesma temperatura méxima para servigo continuo ¢ eujas segdes nominais contidas no intervalo de tres segdes normallizadas sucessivas; + tratando-se de condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares de dimens diferentes em condutos fechados ou em bandejas, leitas, praieleiras ou suportes, caso seja viivel um cileulo especitico, deve-se utilizar a Equagao 43.13) 1 FE DIMENS'CNAMENTO DE CONDUTORES ELETRICES 125 F — fator de corregiio; NV — ntimero de circuitos ou cabas multipotares Deve-se considerar a Tabela 3.20 para defini o ntimero de condutores carregados citados nas tabelas de condueao de corrente dos condutores, No eso particular do condutor neutro de circui- tos trifasicos, assunto tratado mais adiante, quando nfio houver reduciio de sua segaio em relagio 40 condutor fase, o neutro deve ser computado como condutor carregado. Assim, num cireuito triffsico.com neutro, que alimenta cargas com contetido harmonico com distorgo superior 2 15% ou cargas desequilibracas, como, por exemplo, aalimentagao de QDLs, ocircuito neutro deve ser considerado como condutor carregado e, partanto, sujeito a0 fator de corregaio de agrapamento que sinorma NBR 5410/2004. considera igual a 0.86, independentemente do método de instalacao que © ptojetista venha a adotar, Este fator deve ser aplicado & capacidade de corrente das condutores para a condigaio de tres condutores carregudos das Tabelas 3.6 a 3.9. As Tabelas 3.6 a 3.9 fomecem a capacidade de condlugao de corrente dos condutores para dois € lrés condutores carregados, Nao existe uma coluna especifica para quatro condutores carrega- dos. Assim, para determinar a capacidade de corrente para a essa condigdo, deve-se aplicar o fator 0,86 as capacidades de condugio de corrente dadas nas Tabelas 3.6.2 3,9. TABELA 3.20 Nuimero de condutores a ser considerado em fungdo do tipo de circuit Monofiisico a dois condutores 2 Monofiisico a trés conductores 2 Duas fuses sem neutro 2 Duas fases com neutro 3 Triffsico sem neutro 3 Trifasieo com neutro Soud 35.1.1.5 Condutores em paratelo Dois ou mais condutores podem ser ligados em paralelo na mesma fase, atendidas ds sepuintes prescrigdes: + os condutores devem ter aproximadamente 0 mesmo comprimenta: + as condutores devem ter.o mesmo tipo de isolagiio:; + asconduitores devem ser do mesmo material condutor; + os condutores devem ter'a mesma sega nominal: + acorrente conduzida por qualquer condutor nio deve levar @ mesmo a uma temperatura superior 4 sua temperatura maxima para servigo continuo; + devem ser tomadas todas as medidas para garantir que a corrente seja dividida igualmente entre os condutores; * os condutores nao devem conter derivagbes;, + quandodo usode cabos unipolares, com secao superior a SOmm: especiais adaptadas a cada caso, cada grupo deve conter todas as fases e 0 respective neutro, se existir, escolhendo-se as configuragdes de modo a se abter o maior equilfbrio possivel ‘entre as impedancias dos condutores de cada fase: + quando do uso de cabos nnipolares em trifétio, em formagao plana ou em conduto feckado com condutores de segfo igual ou inferior a 50 mmr cada grupo ou conduto fechado deve conter todas as fases € 0 respectivo neutro, se existir - agrupados nas configuracoes Os circuitos com condutores em paralelo nas posigdes plana e em trifélio devem estar dispostos. respectivamente como mostram as Figuras 3.22 e 3,23, fim de evitur os devequilibrios de corrente entre os condutores de uma mesma fase € 0 conseqiiente desequilibria de tensdes no ponto de conexdo com a carga, Os desequilibrios de corrente devem-se a diferenga entre as indutdincias maituas dos cabos e que podem chegar a valores expressivos, da ondem de 20%, entre o condutor mais carregado © menos carregado da mesma fase, 126 FIGURA 3.22 ‘Condutores em posigao plana FIGURA 3.23 Condutores em trifslio Capito TES 2x0. axD, 3.5.1.1.6 Determinagao da secao dos condutores de circuitos trifasicos na presenca de correntes harménicas 7 A incorporaglio de cargas ndio-lineares aos sistemas elétricos de transmissdio e distribuigdo te aumentado, a cada dia, a circulagio de correntes harmOnicas, degradando a qualidade de ene elétrica e comprometendo © desempenho dos equipamentos, Siio clissieas as cargas geradoras de harménicos que poluem os sistemas elétricos. Os reti dores, 0s freios de redugda e os kaminadores injetam harmdnicos de diversas ordens no sist ‘Também os transformadores em sobretensio sao fontes de harménicos de 3.4 ordem, Quando num circuito trifésico com neutro, sérvindo a cargas ndo-lineares, cujos compo tes harmdnicos de 3.* orcem e seus miiltiplos circulam nox condutores carregados, deve-se a car sabre a capacidade de corrente de dois condutores fase, dadas nas Tabelas 3.6 a 3.7.0 de coregio, devido ao carregamento do neutro no valor 0,86, independentemente no método instalagao utilizado, Para determinar a corrente de carga em yalor eficaz num circnita contend componentes ménicos, utilizar a Equagio (3,14), =f FER GR J) ~ corrente de carga ou de projeto na fregiiéncia fundamental Lh =i + a Tee Gi Bayt dy tly Pee Fda - ede ordem n. ExeEMPLO DE ApLicacdo (3.6) Determinar a segtio dos condutores fase de um circuite que alimenta um CCM ao qual esto com ‘varias méquinas de controle numérico que demandam uma poténcia de 84 KVA em 380 V, Nas efetuadas no circuito, foram identificades componentes harménicos de 3.*, 5" € 9 ordens, com respectivamente iguais.a 40, 28 € 15 A. Os condutores sio do tipo isolado em PVC e estio instalados eletroduto de PVC contido em canaleta ventilada construida no piso, + Corrente de carga na onda fundamental a4 V3 0,38 + Seco do condutor para a corrente de carga na onda fundamental 27,6. A 5. = 50:mm! (método de referencia B] da Tabela 3.6€ método de instalagao Tabela 3.4) =127,6A Waxy, 127 DIMENSIONAMENTO DE CoNOUTORES E: + Corrente de carga total 1.={8450 = {, =137.4 A — §, = 70 mm? (nétodo de referéncia Bi da Tabela 3,6 © méwo de instalago 42 da Tabela 3.4) + a0 +2 174A 3.5.1.1.7 Determinagao da segao econdmica de um condutor Este assunto estii devidamente tratado no Capitulo 15, Sega 15.3.2. 3.5.1.2 Critério do limite da queda de tensao ‘Apés o dimensionamento da seco do condutor pela capacidadle de corrente de carga, é necessério saber se-esta segdio estd apropriada para provocar uma queda de tensio 20 ponto terminal do circuit, de acordo com os valores minimos estabeleeidos pela norma NBR-54 10/2004, ou obedecendo 6s limites definidos pelo projetista para aquela planta em particular e que sejam inferiores aos limites ditados pela norma citada, HLA 3.21. es da queda de tensai0 ., | Terminais secundérios do transformador ‘limentadas através de subestagio propria | oe NyryiyT ‘Terminais secundarios do transformador de MIT/BT, quando 0 ponto-de entrega for af ocalizado InstalagGes alimentadas através de transformador da companhia distribuidora ske energia eléirica wes alimentadas através da rede secundaria de igo da companhia distribuidora de energin _|_ Ponto de entrega | Insialagies alimentadas através de geragio pripria (grupo gerador) ‘Terminais do grupo gerador Além da Tabela 3.21, algumas prescrigdes devem ser seguidas: + parao caleulo da queda de tenso em um circuito, deve ser utilizado a corrente de carga ou corremte de projeto; + nos cireuitos onde circulam componentes harmonicas, devem ser considerads os valores das correntes de diferentes orden: + nos circuitos de motor, deve ser considerada a corrente nominal do motor vezes o fator de servigo, quando houver, * nos circuitos de capacitores, deve ser considerado 135% da corrente nominal de capacitor ou banco; + nos casos (a), (b) ¢ {d) da Tabela 3.21, quando as linhas prineipais da instalagao tiverem um comprimento superior 2 100 m, as quedas de tensdo podem ser aumentadas em 0,(005% por metso de linha superior a 100 m sem que, no entanto, esta suplementagio seja superior a 0.5%; + quedas de tensio superiores aos valores indicados na Tabela 3.21 podem seraplicados para equipamentos com correntes de partida elevadas, durante o periodo de partida, desde que permitidos dentro de suas respectivas normas; este assunto sera detalhado no Capitulo 7; + a queda de tensiio nos terminais do dispositive de partida dos motores elétricos durante o acionamento nao deve ser superior a 10% da tensdo nominal; + podem ser toleradas quedas de tensdo superiores a 10% desde que nie afetem as demais cargas em operagiio; + para o-edlculo da queda de tensdo duramte o acionamento de um motor, considerar 0 fator de poténcia igual a 0,30, 128 FIGURA 3.24 Diferentes trechos de um sistema industrial CapiTuLo TRRS 3.5.1.2.1 Queda de tensdo em sistema monofasico (FN) A seco minima do condutor de um circuito monofésico pode ser determinado pela queda de | tensio, de modo simplificado, a partir da Equagio (3.16). | 200 X pX LiL, Xf) 4 eS 3.1 i AV KV (mam?) 8.16) 156 OF + mmefm, p~tesistividade do material condutor (cobre 1, — comprimento do cireuito, em m; 1, ~ eorrente total do cireuito, em / AY, — queda de tensio méxima admitida em projeto, em %; V,,— tensdo entre fase e neutro, em V, 3.5.1.2.2 Queda de tensdo em sistema trifasica (3F ou 3F—-N) Os valores maximos de queda de tensio atribuidos: pela NBR-S410/2004 para unidades consumidoras atendidas por uma subestagdo referem-se somente aos circuitos secundérios, cuja origem 4 propria bucha de baixa tensio do transformador, apesar de, para efeitos Iegais, a origem da instalagao sero ponto de entrega de energia. © Capitulo 12 aborda claramente 0 assunto, indicando 0 Ultimo ponte de responsabilidade da concessionaria de energia elétrica ¢ 0 inicio do sistema da unidade consumidora. A Figura 3.24 mostra ponta inicial do circuito a partir do qual devem ser consideradas as quedas de tensio regidas por norma Secundiirio do “Transforrmador 35 aGF ‘Convém lembrar que a queda de tensao AV, é tomada em relagioa tenstio nominal fase-fase I da instalagao, Outrossim, existe uma grande diferenga entre a queda de tensio num determin: ponto da instalagio ¢ a variagdo de tense neste mesmo ponto. Ora, a queda de tensaio num pont considerado significa uma redugio da tensao em relacao a um valor-base, normalmente a ten: nominal. Jé.a variagao da tensdo em relagiio a um determinada valor fixo num ponto qualquer instalagio pode significar a obtengao de lenses abaixo ou acima do valor de referencia. Pode exemplificar dizendo-se que a queda da tensio-até o barramento de um CCM, cuja tensio nomi 6 de 380 V, vale 4% (0,04 X 380 = 15,2 V). No entanto, se o fornecimento de energia elétrica concessiondria nao tem boa regulagao, a tensio pode variar uo longo de um determinado perfoda entre 5% ¢ +5%, num total de 10%. Sea tensdo pretendida no mesmo CCM éde 380 V, logo: ‘observard neste ponto uma variagao de tensio de 361 a 399 V. Asecio minima do condutor de um circuito triffsico pode ser determinada pela queda de t sao, de modo simplificado, a partir da Equagao (3.17). 7 _ 100 x v3 xpXT IL XL) AVX Vy (mm?) Ga Vy — tensfo entre fases, em Ve DIMENSIONAMENTS DE CONDUTORES ELETRICOS 129 A queda de tensio no circuito trifisico também pode ser obtida através da Equagtio (3.18),em sua formula mais completa. V3 XI, XL, X (RX cose +X vend) = ay. 10% Ng X Vp ) (3.18) No~ mimero de condutores em paralelo por fase: J, = corrente do cireuito, em A: 1, ~ comprimento do circuito, em m; R— resistencia do condutor, em m{/m; X— reatincia do condutor, em mO/m; ~ Angulo do fator de poténcia da carga. Os valores de resisténcia e reatiineia dos condutores esto determinados na Tabela 3.22, con siderando-se as seguintes condigdes: 8 condutores estiio instalados contiguos, em formagio triangular ({rifélio); + a temperatura adotada para o condutor € a de valor maximo permitido para a isolagio; © 08 condutores so de encardoamento compacta; * os condutores niio possuem blindagem metilica (condutores de baixa tensao). Quando um circuito € sonstituido por varias carga Ligadas ao longo de seu percurse ¢ se deseja determinar a segdo do condutor, pode-se aplicar com plenitude a Equagio (3.17), como mostrado no exemplo seguinte, DE Apticacdo (3.7) Calcular a se¢%o do condutor que liga um QGF ao CCM, sabendo-se que a carga & composta por dez motores de 10.cy, IV pélos, 380 ¥, fator de servigo unitério, e ocomprimento do cireuito é de 150m. Adotar © condutor unipolar isolada em PVC, instalado no interior de canaleta ndo ventilado, admitindo uma queda de tensiio maxima de 5%. + Corrente de carga 1 = 10.X 15,4 = 154.04 + Segiia minima do condutor 3, = 3.495 mm? (Tabela 3.6 —coluna D13 —justificada pela Tabela 3.4 — método de instalagao 61) A seco minima do condutor para uma queda de tensdo maxima de 56 vale: NS KIX LHR X 008 6 +X sem 6) ay. 0X N,. XV VF x 154 % 150 (0,2352 x cos36,87 + 041090. sen 36,87) 10% 1x 380 AY, = 2.6% Logo, a segdo da condutar vale Sc = 3 #95 mm? (definida pelo método da corrente) Utilizando a férmuta simplificada da Equagao (3.17), tem-se: 1003 Xp XH CL, — 100% V3 56% 154 x 150 V, X AV, 380 x5 17,6 mm? Logo, a seyS0 do condutor a ser utifizado 6 de 95 mm? que satisfaz ao mesmo tempo ds eondligbes de capacidade de comente ¢ da queda de tens, Utilizando-se a queda de tensio efetiva de 2.6%, calculada anteriormente, a sega do condutor fase, pelo méiodo simplificado, vale: 10x VS Kp xh ed 100 V5 x W56 x 154 x 150 Vy x AV, 380 X 2.6 S 130 Capitulo TRES ‘TABELA 3.22 Resisténcia ¢ reatancia dos condutores de cobre (valores médios) 14,8137 0.1378 16,6137, 72,9262 1s 88882, 0,1345, 10,6882 28755 4 55518 01279 73852 2.8349 6 3.7085 0.1225, 5,5035. 2.8000, 10 22021 0.1207 4.0222 2.7639 16 13899 O1173 +3,1890 2.7173 3 0.8891 0,1 164, 2.6891 2.6692, 38 06353 0.1128 2.4355 2,6382 50 0.4450 1127 2.2450, 2,599 70 o3184 0.1096, 24184 2,5681 95 0.2352 01090 2.0352 2.5325 120 01868 0.1076, 1,9868 2.5104 150 0.1502 0.1074 1.9802 2.4843 185 0.1226 0.1073 1,9226 2.4594 240 | 0.0958 “0.1070. 1.8958 24312 300 O,0781 0, 1068 18781 2.4067 400 | 0.0608 01058 1.8608 23787 500 0.0507 0.1051 1.8550, 2.3491 60 || 0.0292 0.1082 ig376 23001 EXEMPLO DE APLICACAO (3.8) Determinar @ seyio do condutor do cireuito mostrado na Figura 3.25, sabendo-se que serio utiliz condutotes unipolares isolados em XLPE, dispostos no interior de canaleia ventilada construida no piso. queda de tensfo admitida ser de 4%. O fator de poténeia da carga vale 0,80. FIGURA 5.25 Circuito de distribuigao com virias cargas Sey isev ey Sey By Fo= G89 Fp=0,75 Fy=085 Fy-O81 Fy-0,83 Pelo critério da capacidade de corrente, tem-se: = 28A 28.8 + 1L9=40.7A 28K + 28,8 + 119 = 695A J, = 28,8 + 28,8 + 11,9 +26 = 95,5 J, = 288+ 288 > 119 + 26+79 = 10344 mm? (Tabela 3.7 — coluna B 1.7 — justificads pela Tabelsi 3.4 — método de instalagao 43) DiMENSONAMENTO-DE CoNDUTORES ELETRICCS: 131 Pelo critério da queda de tensd0 ¢ aplicando-se a Equagio (3.17), tem-se: 100 > 3 % (156) % [(7,9 X 8) + (26. 18) + (28,8 X 24) + 19 X 38) + (28,8 x 499) _ 4 < 380 100% V3 x 3.085,8 56% 4% 380 5. = 6,2 mm? 8, = 34 10mm? Logo, 0 condutor adatado sera de: 3.425 mm? (XLPE 90°C — 0,6/1 kV) 3.5.1.3 Critério da capacidade de corrente de curto-circuito Com base na corrente de curto-cirevito, podem-se admitir dois criterias basicos par dimensionamento da seco do condutor de fase, quais sejam: oO a) Limitugdo da segao do condutor para uma determinada corrente de curto-circuito No dimensionamenta dos condutores & de grande importineis! 0 conheeimento do nivel das correntes de curto-circuito nos diferentes pontos da instalacao, isto porque os efeitos térmicas podem afetar o scu isolamento. Ecompreensivel que os condutores que Foram dimensionados para transportar as correntes de carga em regime normal tenham grandes limitagées para transportar as correntes de curto-circuito, que podem chegar a 100 vezes as correntes de carga. Essa limitagao esté fundamentada no tempo maximo que © condutor pode funcionar transportando a corrente de defeito. Os gréficos das Figuras 3.26 e 3.27, respectivamente, para os cabos PVC 70°C, XLPE ¢ EPR permitem determinar: + améxima corrente de curto-circuito admissivel num cabo; + asegdo do condutor necesséria para suportar uma condigie particular de eurto-circuito; +o tempo maximo que o condutor pode funcionar com uma determinada corrente de curto- circuito sem danificar a isolagiio, 100.0 50.0 40.0 30.0 20.0 kA) ( 10.0 50 4.0 30 20 os oa 03 a2 ‘Corrente de Curto-cicuito (valor simétrica} —H | on LiL 2 0 @ pg eg gereel 28 240 300 400 500 800 700 00, 900 1000 mixima da corrente sito Segio do condutor (enm*) 132 FIGURA 5.27 Capacidade maxima da corrente de curto-cireuito EXeMPLo DE ApLicagao (3.9) Capiruce TRES 1000 50,0 40.0 30,0 (ha) 20,0 10,0 5.0 3.0 2.0 10 08 a4 08 og Corrente de Curto-eireuito (valor simétrico) ot a ¢seess? #828 § geeeg8 0 * 20 Ssegao do eondtor inn) Logo, a segiio minima do condutor pode ser determinada para uma corrente de ct cireuito particular, através da Equago (3,19), na qual se baseiam os graficos anteriorme mencionados, 234+T, 0.34 x et } y ol a3a+ i ., = corrente simeétrica de eurto-circuita, em kA; F. ~ tempo de eliminagaa de defeito, em 5; T, — temperatura maxima de curto-circuito suportada pela isolago do condutor, em °C; F, — temperatura méxima admissivel pelo condutor em regime normal de operagao,em °C, (3. Os valores de T; ¢ T, so estabelecidos por norma, ou seja: + Condutor com isolagio PVC 70°C T= 160°C eT, = 70°C + Condutor com isolagiio XLPE F, = 250°C eT, = 90°C O estudo das correntes de curto-cireuito sera realizado no Capitulo 5. Considerando-se que, no caso do exemple anterior, onde foi utilizade cabo de 25 mm/XLPE 9 © tempo de eliminagio do defeito realizado pelo fusivel foi de 0.5 s pars uma corrente simétrica de ci circuito de 4,0. kA no extreme do circuito, determinar a segio ménima do condutor, ne 0,34 x Hoe| ns \ 234 +90 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS: 133 Logo, 0 condutor de 25 mmr satisfae as tr8s condigdes, ow seja, capacidade da corrente de carga, queda de tensio € capacidade da corrente de eurto-cireuito. Através do gréfico da Figura 3.22, obtém-se 0 mesmo resultado, ou seja, tomando-sea eorrente de eurto-ci cuito de 4,0 kA e cruzando-se a reta de 30 ciclos (0.50 s). obtém-se a seg anteriormente dimensionada, b) Limitagao do comprimento do circuito em fungaio da corremte de curto- terra O comprimento de um determinado circuito deve ser limitado em fungio da atuacio do dis- positive de prolegaio para uma dada corrente de curto-cireuito fase ¢ terra no ponto de sua insta- lagiio. A Equagio (3.20) permite definir comprimento maximo do cireuito trifisico em fungae das impediincias dos v4rios componentes do sistema. ircuiito fase € 0,95. (m) (3.20) Vj,— tenséio entre fases do sistema, em Vi I,~ corrente de curto-circuito que assegura a atuagao da protecao da barra de onde deriva 0 circuito de comprimento L, Zap — impediincia de seqiiéncia positiva desde a fonte até a barra de onde deriva o cireuito ja referido, em 0; 2,,— impedincia de seqiiéncia positiva do cincuito a jusante da barra, ou seja, aquele que deve ter.o seu valor limitado ao comprimento £,,em mQ/m; E claro que, se ni for possivel reduzir o comprimento do cireuito (6 que normalmente ocorre na pratica), deve-se elevar 0 valor da se¢J0 do condutor, pois desta forma reduz-se Z,,. elevando- se conseqiientemente o limite do comprimento maximo. DE APLICACAO (3.10) Determinar o compritnento méximo de um circuito que alimenta um motor de 40 ov/380 — IV pélos, sabendo-se que a corrente de curto-circuito fase e terra no CCM que assegura o disparo da protegao fusivel em 0,2 s é de $00 A. A impediineia do sistema desde a fonte até o referido CCM ¢ de (0,014 + j0,026) 0. Os condutores so isolados em PVC ¢ estdo instalados em eletroduo no interior de canaleta fechada com dimensio de 30 x 30cm. O comprimento do circuito terminal do motor é de 50 m. A segilo do condutor que alimenta © motor vale: + Pelo eritério da corrente de earga 1 = 56,64 5, = 3 16 mm? (Tabela 3.6 ~ coluna B 1.7 ~ justificada pela Tabela 3.4 ~ método de instalagao 41) Observar, neste caso, que 0 valor de“W" na Tabela 3.4, que corresponde a altura da canaleta, ¢ bem superior 2 20 X D, que vale 20 vezes o didmetro de eletrodute, adotando-se, portanto, ¢ método de referéncia BI. isto €, 20 X 26.6 = $3.2 mm = 5,32.¢m, + Pelo eritério da queda de tensao 10x V3 x pxE We x1) _ 100% V3 x (156) x 50x 56,6 AV. X Vy 2% 380 8, = LS mm?— §, = 34 16 mm? + Pele critério da capacidade de corrente de eurto-cineuite 02 x0,5 > 1,95 mm? amy oS) 24+ 70 8, = 302.5 mm? 134 CAPITULO TRES: + Pelo criterio que limita o comprimento maximo do cireuito Zy = 0.014 + j0,026 + Z, = 0.02952 0 2, = 13899 -+ j0,117%m Mm (Tabela 3.22) > 2p = 1.3948 m 6m 9 0,95 380 _ 4 so949 38,8 my Observar que foi adotada inicialmente a vegio de 16 m2, porque satisfazia as trés condicoes anteriores. 6 importante também observar que o circuilo nao poderé ter umn comprimento superior a 138,8 m, satisfazendo, portanto, todas as condigées requeridas, 3.5.2 Critérios para Dimensionamento da Segao Minima do Condutor Neutro A NBR-5410/2004 estabelece os critérios bésicos para o dimensionumento da segao minima do condutor neutro, ou seja’ a) O condutor neutro ndo pode ser comum a mais de um circuito. b) Em circuitos monofiisicos, a segfo da condutor neutro deve ser igual & do condutor fase. ¢) A secdo do condutor neutro em cireuito com duas fases ¢ neutro nao deve ser inferior a dos condutores fase, podendo ser igual 2 dos condutores fase se a taxa de terveira harmonica € seus miltiplos nao for superior a 33%. d) A segiio do condutor neutro de um eircuito triffsico niio deve ser inferior & dos condutores fase quando a taxa de terceira harménica e seus mltiplos for superior a 15%, podendo, no entanto, ser igual & segfo dos condutores fase quando a referida taxa de harménica nao for superior a.33%. 2) Quando a seco dos condutores fase de um circuito trifasico com neutro for superior a 25 mm’, a segdio do condutor neutro pode ser inferior & segdo dos condutores fase, limitada a segdo da Tabela 3.23, quando as trés condigdes que se seguem forem simultaneamente satisfeitas: +o cireuito for presumivelmente equilibrado, em servigo normal: + avorrente day fases ndo contiver uma taxa de terceira harmOnica e seus multiplos superiar a 15%; +o condutor neutro for protegido contra sobrecorrente. TABELA 3.23 Seeiio do condutor neutro | DIMENSIONAMENTa DE CONDUTORES ELETRICOS 135 f) Num cireuito trifisieo com neutro ou num circuito com duas fases ¢ um neutro com taxa de componentes harménicas superior a 33%, a segao do condutor neutro pode ser maior do que a segdo dos condutores fase, devido ao valor da corrente que circula no condutor neulro ser maior do que as correntes que circulam nos condutores fase. Nesta condigdo, a segiio do condutor neutro deve ser determinado a part In F,,— fator de corregao de corrente de neutro, dado na Tabela 3.24; J, ~ corrente de projeto, em valor eficaz, calculado segundo a Equacao (3.14). fir da Equagao (3,21). Pon XI, G21) Deve-se observar que sea taxa de terceira harménica for superior a 15% e inferiora 33%, como ircuitos de iluminagio com o uso de reatores eletrénices, a segdo de condutor neutro uriamente precisa ser superior A dos condutores fase Pode-se, também, determinar a corrente do condutor neutro de um circuito polifasico desequi- librado a partir das correntes de fase, de acordo com a Equagiio (3.22), GB.22) Jedd, ~correntes que circulam nas fases A, Be C, respectivamente, em A: i, —corrente que circula no condutor neutro, em A; Para ur circuite totalmente equilibrado onde as correntes de fase stio iguais, o valor de J, & nulo, conforme se demonstra pela Equacio (3.22) TABELA 3.24 Fator de corregdo para a determinagao da corremte de neutro 38% 035% 36% «40% 41% w 45% 465% a 50% 51% 055% 56% 0 60% G1 % aOS% Superior a 669% DE APLICACAO (3.11) ‘Calculara corrente que circuls no condutor neutro de um sistema trifésico a quatro fios alimentando cargas: exclusivamente monofitsicas © cujas correntes siio 1, = S0A, y= 710A.€ 1, = B0A, Da Equagao (3.22), tems 1, = 508 = 70 +80" 50. 70 — 80 x (50+ 70) = 26 A Cabe observar, no entanto, ue a segio do-condutor neutro deve ser dimensionacla em fungi da corrente da fase mais carregada, que € de 80 A que dita a segao do condutor fase. ‘No caso de circuitos polifisicos e de circuits monofiisicos a trés condutares, o neutro deve ser dimensionado considerando-se a carga da fase mais carregada, a partir da sega de fase de 25 min’. ‘Acorrente que determina 0 valor da sega0 do neutro pade ser expressa através da Equacao (3.23) D, o + Te! (3.23) ty D..,~ demanda de carga monofisica correspondente a fase mais carregada, em W. V,,— tensio entre fase € neutro, em V. 136 ‘CariTuLo TRES EXEMPLO DE APLICAGAO (3.12) Caleular a segac do condutor neutro de um eircuite trifésieo (TN-C) que aliments um CCM, a0 qui estao ligados quatro motores trifésicas de 20 cv, Os cabos isolados em PVC estio dispostos em eletrosl parent. © Corrente de carga L=4X 288 152A jo: do condutor fase 3.450 mm’ PVC 70°C/750 V (Tabela 3.6 —coluna B1.7 — justificada pela Tabela 3.4 — met + Segio do condutor neutro S, = 1425 mm? (PVC 70°C/750 V (Tabela 3.23) 3.5.3 Critérios para Dimensionamento da Segao Minima do Condutor de Protecao ‘Todas as partes metilicas nao-condutoras de uma instalacao devem ser obrigatoriamente ater: Jas com fins de protegao ou funcional. O sistema de aterramento deve ser 0 elemento responsive! pelo escoamenta a terra de todas correntes resultantes de defeito na instalagao, de forma a prover total seguranca as pessoas ques operam e dela se utilizam. © Capitulo 11 trata especificamemte dos sistemas de aterramento e particularmente da m: de terra 4 qual esté ligado o condutor de protegao que seré objeto do presente estudo. A secio transversal do condutar de protesiio podera ser determinada também atrayés da Equi 80 (3.24), quando o tempo de atuagiio do elemento de protegao for inferior a 5 s LET seat) on om a: valor efieaz da corrente de falta fuse € terra que pode atravessar o dispositivo de proteg para uma falta de impediincia desprezivel, em A; T,— tempo de eliminagio do defeito pelo dispositive de protegiio, em s; K —fator que depende da natureza do metal do candutor de protec, das isolagdes & ou coberturas, ¢ da temperatura inicial ¢ final, © valor de X para © condutor de cobre vale: I, + para condutores de protegiio provides de isolagiio nfo incorporados em cabos multipol € nao enfeixados com outros cabos. Nesse caso, a temperatura inieial é considerada de 30°C ¢ a final, de 160 ¢ 250°C, respecti mente, pare as isolagdes de PVC, EPR ou XLPE. — isolagao de PVC: K = 143 (para condutores até 300 mm*) e K = 133 (para condut superiores a 300 mm?); — isolacdo de EPR ou XLPE: K = 176. * para condutores de protegao constituides por veias de cabo multipolar ou enfeixado ci outros cabos ou condutores isolados: isolaglo de PVC: K = 115 (para condutores até 300mm) e 103 (para condutores superi 300 mm’); — isolagao de EPR ou XLPE: K = 143, * para condutores de protegZo mus onde ndo haja risco de as temperaturas indicadas danific qualquer material adjacente: — visivel e em dreas restritas (Lemperatura maxima de 500°C): K = 228; — condigées normais (temperatura miixima de 200°C): 159; — isco de incéndio (temperatura maxima de 150°C): K = 138, + A.segao minima do condutar de protegiio pode ser dada em fungiio da segdio dos condut fase do cirenito, de acordo com a Tabela 3.25. 3.28 do de um sistema de DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICES 137 ‘TABELA 3.25, Seed minima dos condutores de protegio S=16 l6<8=45 5>35 A temperatura inicial considerada é de 30°C, E bom lembrar que os condutores de proteciio nunca devem ser seccionados, inelusive 6 con- dutor PEN do sistema TN-C, e que somente fios ou cabos condutores devem ser utilizados para as fungdes combinadas de condutor de protegao ¢ neutro (PEN). Para melhor definir a utilizagao do condutor de protecdo, do condutor de aterramento e da malha de terra, observar a Figura 3.28, __.Condutor de Protegao jacr QDL £ 5 'g | _Gondutor de Protegéio : penoal e - M1 (Motor) : sobochneste Biegramisa com ‘Gondutor de Protege 8 | 2 motion) Gabo da Mahade | KR Term _“ Haste de Terra Maina de Terra Para se determinar a segaio eas condigGes de uso de um condutor de protegio, adotar os seguin- tes principios definidos na NBR 5410/2004. * um condutor de protego pade ser comum a varios circuitos de distribuigdo ou terminais quando estes estiverem contides em um mesmo conduto dos condutores fase e sua sega cdimensionada para a mais severa corrente de curto-circuito presumida e @ mais longo tempo de attiagdo do dispositivo de seccionamento anfomstico ou, siinda, determinada de acordo com a Tabela 3.25. + se a condutor de protecio nao fizer parte do mesmo cabo ou do mesmo invélucro dos condutores fase, a sta Segéio nfio deverd ser inferior a ~ 2,5 mm* se for protegido mecanicamente; — 4mm? se nao for protegide mecanicamente. + podem-se usar como condutor de proteciio os seguintes elementos: = veins de cabos multipolares: — condutores isotados ou cabos unipolares num invslucro comum ao dos condutores vivos; = armagées, coberturas metélieus ou blindagens de eabos: = eletrodutos metilicos ¢ outros condutos metiélicos, desde que a sta continuidade elétrica seja assegurada dentro das condigdes normativas ¢ que a sua condutiincia seja pele menos igual Aquela prevista na referida norma; * os elementos estranhos & instalagao, tal como as armagoes de ferro do concreto armado, somente obedecendo a certas condigées podem ser utilizados como condutor de proteso, porém nunea devem ser aplicados na fungaio combinada de neutro e de condutor de protegio; 138 CAPITULO TRES, + nos esquemas TN, as fungdes de condutor de protegdo ¢ de condutor neutro poderié combinadas quando @ condutor de protege tiver uma segao maior ou igual a 10 mm* cobre nas instalagées fixas, observando-se que @ condutor PEN deve ser separado a pa do ponto de entrada da linha da edificagaio; * © condutor PEN deve ser isolado para tensdes elevadas a que possa ser submetido, a fim de evitar fugas de corrente; entretanto, no interior de quadras € conjuntos de controle, condutor PEN nio precisa ser isolado; + se, a partir de um ponto qualquer da instalago, o condutor neutro € 0 condutor de protect forem separados, néio seré permitido religd-los apds esse ponto; + os seguintes elementos nio podem ser utilizados como condutor de protegtio: — ag canalizagies metilicas de gua e gids no devem ser utilizadas como condutores de protecao; — tubulagées de Aguas — tubulagdes de gases ou Ifquidos combustiveis ou inflamdvel = clementos de construgio sujeitos a esfargos mecinicas em servigo norma — eletrodutos flexiveis, exceto quando concebidos para esse fim; — armadura de concreto; ~ estntura e elementos metalicos da edificacii. + oseondutores de eqiiipotencialidade da ligagao eqiipotencial principal devem possuir seg6eh que nao sejam inferiores & metade da segiio do condutor de protegao de maior sega di instalagio, com um minimo de 6 mm’, No entanto, a segio do condutor neutro pode Timitada a 25 mm® para condutores de cobre, ou segdio equivalente, se a segio for de oul material. EXEMPLO DE APLicAacAo Determinar o condutor de protegao de um circuito de distribuicdo que liga o QGF ao CCM, sabendose, que os condutores fase sfio de 70 mm, Da Tabela 3.25, tem-se: S,=05 *S, 0,5 = 70 = 35 mm? A partir da Equago (3.24), considerando-se que a corrente de curto-circuito franco: monopolar no Ct seja de 9.500, o tempo de atuagiio da protege seja de 80 ms ¢ que o condutor de proteyio esleja no mest efetroduto dos condutores fase, temese: K= 143 8.8mm? Logo, poderd ser adotada a seyiio de S, = 25 mm" 3.6 CONDUTORES DE MEDIA TENSAO Nas instalagdes industriais de pequeno € médio portes, a utilizagao de condutores pri (tenso superior a 1 kV) dé-se basicamente no ramal subterrineo que interliga a rede de dist ‘buigdo aérea da concessiondria com a subestaugdo consumidora da instalagio, conforme se observar em varias figuras do Capitulo 12, Em indiistrias de maior porte, porém, é grande a cago de condutores primdrios, em cabo unipolar, alimentando as varias subestages de poténdl existentes em diferentes pontos da planta, O dimensionamento dos condutores de média tensdo implica o conhecimemto dos tipos J linhas elétricas conhecidos através da Tabela 3.26, de acordo com a NBR 14039/2003, a pa dos quais podem ser conhecidos os métodos de referéncia da instalag&o dos condutores para & quais a capacidade de condugao de corrente foi determinada por célculo. A Tabela 3.27 fomes os métodos de referéncia estabelecidos pela NBR 14039/2003. DIMeNs‘ONAMENTO DE CenouTORES ELeTRIGES 139 TABELA 5.26 ‘Tipos de Linhas elétrieas Tres cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifslio) © um cabo wipolar ao ar livre Trés cabos unipolares espagadios ao ar tivre ‘Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trofélio) e um cabo tripolar em canaleta fechada no solo ‘Trés cabos unipolares espagados em canaleta fechas na solo ‘Trés cabos unipolares justapostos (na horizontal ou em trifélio) um cabo iripolar em eletroduto ao ar livre Trés cabos unipolares justapastos (na horizontal ou em trofélio) ¢ um cabo tripolar em banco de dutos ou eletroxluta enterrado no solo ‘Trés cabos unipolares em banco de dutos ou eletrodutos enterrados & espagados um cabo par duto ou eletroduto nao-condutor ‘Trés eabos unipolares justapostos éna horizontal ou em trifétio) ¢ um eabo Iripolar diretamente enterrados ‘Trés cabos unipolares espagados dieetamente enterradess 3.27 dos de referencia es justapostos (na horizontal ow em trofétio) ‘em canaletas fechadas no solo justapostos (na horizontal ow em triflio) e-em eletrodute ao ar livre : s justapostos (na horizontal ou em troftio) stripolares em bance de dutos. ou eletrodutos enterrados no solo Para o entendimento dos métodos de referéneia, devem ser observadas as seguintes condigdes previstas pela NBR 14039/2003: + Nos métodos Ae B, o cabo ¢ instalado com conveegao livre, sendo-a distiincia a qualquer superficie adjacente no mfnimo 0,5 vez o didmetro externa do cabo para cabo unipolar, ou 140 ‘TABELA 3.28 CAPITULO TRES no minimo 0.3 vez o didmetro extemo do cabo para cabo tripolar, Nog métodos C © D, 0 cabo é instalado em canaleta fechacla com 50 cm de Largura © 50 ef de profundidade, sendo a distancia a qualquer superficie adjacemte no minima 0,5 vee’ diimetro externo de cabo para cabo unipolar, ou no minimo 0,3 vez 0 didmetro externo cabo para cabo tripolar, No metodo E, 0 cabo ¢ instalado num eletroduto nao-condutor ¢ a distincia a qualga superficie adjacente deve ser no minimo 0,3 vez 0 diimetro externo do eletroduto, sem levar em considerago 0 efeito da radiagdo solar direta, Capacidade de condugio de corrente, em amperes, para os métodos de referéncia A, B, C.D, E. F,G, HeT Cabos unipolares © multipolares: condutor de cobre, isolagiio XLPE ¢ EPR; dois e tres condutores carregados; temperatura no condutor; 90°C; temperatura ambiente; 30°C © 20°C para instalagdes subterrineas. endo momnitial aici 120 300 | 40 | 338 | 384 [ 278 | 200 | 241 | 247 | 281 ou igual a 8,7/15 kW al 150 45 | 5% | 382 | 43 | 315 | 234 | 270 | 276 | 185 510 613 435 491 357 263 304 31 240 _|_o02 | 721 | soo | 309 | 419 | 303 | 351 | 358 300 o87_| 828 | 57s | eas | ara | 340 | 394 | 402 400_|_796 | 959 | ss | 734 | saa | 3a2 | a7 | asa 300 | 907 | 100 | 741 | 829 | o13 | 426 | 502 | 506 630 1.027 | 1.258 829 932 686, 472 S61 562 BOO 1.148 | 1401 916 L031 761 S17 623 617 1000 | 1265 [1571 | 996 | 1.126 | 828 | sss | 678 | 066 16 118 137 107 120 OL 1: 8a 84 25 154 179 138 15S 7 92 106 108 35 isé | 217 | 166 | 187 | 139 | 109 | 126 | 128 SO 225 259 199 221 166 128 148 151 70 2 | 323 | 245 [273 | 20s | ise | 181 | 184 95 aai_| 304 | 297 | 329 | 247 | iso | 21s [219 120 393 454 340 375 283 211 244 248 ‘Tenstio nominal maior 150 | 448 | sié | aes | 423 | 320 | 236 | 273 | 28 que 8.7/15 kV 185 si3_| 39s | 437 | 482 | 363 | 265 [ 307 | 312 240 604 TO2 S10 560. 425 306 355 360 300 | 690 | am | s7e | oa3 | 4a1 | 342 | 308 | 04 4oo | 800 | 933 | ai | 723 | 550 | 386 | 452 | 457 500 912 1,070 746, B17 622 431 507 ait ea _| 1032 [122s | 830 | 920 | aos | 477 [sox | sos woo | ase | 1361 | 927 [ois | 780 | 525 | 632 | 628 1,000 1,275 | 1.516 | 1,009 | 1.108 849° 565 | O88 680 DIMENSIONAMENTO OF CONDUTORES ELETRICOS, 141 + No método F, os cabos unipolares sio instalados num eletroduto néo-condutor € os eabos tripolares em eletrodutos nio-condutores metilicos no solo de resistividade térmica de 2,5 K - m/W, a uma profundidade de 0,9 m. Fai considerado, no caso de banco de duto, largura de 0,3 me altura de 0,3 m, ¢ com resistividade térmica de 1,2 K - m/W, + No método G, os cabos uni polares so instalados em eletrodutos ndo-condutores espagados do duto adjacente em uma vez.o didmetro externo do duto, no sola de resistividade térmica de 2.5 K » m/W, a uma profundidade de 0,90 m, Foi considerado, no caso de bance de 3.29 le de condug@o de corrente, em amperes, para os métodos de referencia A, B, C.D, B, F.G, He | unipolares e multipolares: condutor de cobre, isolagio EPR; dois e trés condutores carregados; temperatura no condutor: °C no condutor: temperatura ambiente: 30°C e 20°C para instalagGes subterraneas, L16 88 102 15 0) 8 70 isz_ [is | 133 oF 76 a8 90 107 201 150 | 173 126 98 2 | tis | 136 245 | 182 | 209 153 u7_ | isa | tar | 162 297 | 21s | 250 | 183 iss | iss | 162 | 190 192 | 197 | 229 229 | 235 | 270 260 | 266 | 303 21 | 298 oss | 4x2 | saa | 403 328 | 338 5 soz | soa | 630 | 472 379 | 387 ois | o39 | 712 | 535 | 369 | 426 | 434 | 473 toro | var | sia | 613 | aio | asa | 90 | 529 370_| 269 | 308 | 225 asa | aa7 | 372 | 273 saa | 37s | 42s | 313 “Tensio nominal menor eps cerisiy 596 | 424 | a79 | 354 1.229 | 925 | 920 | 093 | aes | 543 | sae | sea | 140s | 924 | toss | 777 | 315 | 609 | 609 | 650 1.580 | 1.022 | 1146 | 863 | 505 | 676 | 671 n2 | 4.762 | 1.112 | 1.253 | 940 | 608 | 738 | 725 | 769 ISL us | 132 | 102 78 90 a 106 too | ass] it 131 wo | 14 ie | 135 240 | tss | 206 | ise | 1s. 136 138 | 161 286 | 20 244 | 187 139 160 ios | 189 ast | 272 | 301 | 230 | 169 195, lox | aze 436 | 329 | 362 | 278 | 202 | 232 | 236 | 269 sox | 377 | ata | 319 | 229 | 263 | 267 | 303 s7z_| 426 | 467 | 360 | 256 | 204 | 299 | 336 nominal maior ooo | 48a] 532) 409 | 288 | 331 337_| 375 7a_| ses | oi | 479 | 332 | 383 | 389 | 427 891 on | 699 | saz | 372 | 430 | 436 | 47s 1037 | 734 | goo | 621 | 420 | 4a8 | 493 | st tis2 | 829 | 905 | goa | doo | sao | ssa | soo 1.367 | 930 | 1.020 | 700 | 521 | 616 | 616 | 453 ris | 1.033 | riz | 982] 574 | 686 | 682 | 718 tooa | 1125 | 1231 | 961 | or | mae | 739 | 775 | 142 Capiruta TRES duto, largura de 0,5 m e altura de 0,5 m, com quatro dutos, ¢ com resistividade térmica de 1.2K + mw, + No método H, 0 cabo € instalado diretamente no solo de resistividade térmica de 2,5 K. méW, a uma profundidade de 0,90. « No método |, o cabo é instilado diretamente no solo de resistividade térmica de 2,5 K4 méW, a uma profundidade de 0,90 m, ¢ o espagamento entre os cabos unipolares deve s ‘no minimo igual ao didmetro externo do cabo, Para se determinar a capacidade de corrente de um condutor de média tensiio deve-se recog rer as Tabelas 3.28 e 3.29 para cabos de cobre unipolares ¢ multipolares e diferentes métodos i referéncia. 3.6.1 Fatores de Correcao de Corrente Da mesma forma que os candutores secundarios, os condutores primdrios, quando submetid acondigdes ambientais diferentes daquelas para as quais foram calculadas as suas capacidadesd corrente nominal, devem sofrer alteragées nos valores de condugiie de corrente, de maneira ques temperatura maxima permitida nao ulteapasse os limites estabelecidos por norma, 3.6.1.1 Temperatura ambiente Para 0 caleulo das tabelas apresentadas, foram consideradas as temperaturas médias de 25° para o solo ¢ de 30°C para canaletas, eletrodutos ¢ a0 ar livre, Se a temperatura no local de ins lugdo dos cabos for diferente daquela tomada como referéncia, os valores de corrente devem se multiplicados pelos fatores de correctio estabelecidos nas Tabelas 3.30 ¢ 3.31 3.6.1.2 Agrupamento de cabos Quando os cabos estio agrupados de modos diferentes daqueles apresentados nas Tubelas 3. 3.29 de capaciclade de candugao de corrente, é necessirio que se aplique fatores de corregiod corrente para agrupamento de cabos de forma a se determinar a ampacidade dos condutores q satisfaga as novas condigdes de instalagdo. Os fatores de agrupamento para os diferentes métodos de referéncia estda dadas nas Tabelas 3.32 « 3.36, extrafdos da NBR 14039/2003 TABELA 3.30 Fatores de corregdo para temperaturas ambientes diferentes de 30°C para linhas nao-subterr DIMENSIONAMENTO OE CONDUTORES ELETaICOs, 143 ‘TABELA 3.31 Fatores de corregiio para temperaturas do solo diferentes de 20°C para linhas subterrdneas 30 0,93 35 0.89 a0 O85 45 0.80 50) 0.76 5S O71 60 0.65 65 0,60, 70 053 5 0.46 80 0.38 TABELA 3.32 Faiores de corregdio para cabos unipolares em plano espagidos ao ar livre a serem aplicados as capacidades de sondugio de corrente do método de referéncia B jento de cabos em sistemas tifksicos, instalados em ambientes abertos © Neiinero de Temas . Estes valores sio vilides, desde que 0s cabos mantenham as posigdes de instalacao propostas, 1 # 3 Niimero de 4 co Fator de eomegto (F,) 1 100 | 097 0,96 gpa iagto cen bandejes 2 a7 0,94 0,93 3 ons | 0,03 0,92 6 094 | 0,91 0,90 Instalagio vertical oor | 0.91 0.89 No caso-de insialagées em plano, aumentandkese a distancia enixe 0s cabos reduz-se 0 niio hd aquecimento métuo, Entretanto, simultaneamente, aumenta-se as perdas nas blindagens. de coregio | metilicas. Por isso, toma-se impossivel dar indicagio sabre disposicke para as quais niio ha necessidade de fator de comegao, ()) ses fstores so aplicveis a grupo de cabos unilormemente caregades. (2) 0s valores indicados so medidas para a faixa usual de eog0es nomiinais, corn disperse peralmente infeier a 54%, 144 EXEMPLO DE APLICACAO (3.14) Capiruco Taes TABELA 3.33 Fatores de correcao para cabos unipolares em trifolio ao ar livre a ser-aplicados as capacidades de condugio de corrente do métado de referencia A [Rerapamento de cabos em sistemas irilisicoe, instalados em ambientes aberios © ventilados, Estes valores $40 wilidos, desde que os cabos mantenham a8 disposicgbes de instalagho propostas, Niinero de Temas 098 | 096 Instalagaa em bandejas 2 1.00 | o95 | 093 3 100 | a94 | 0.92 6 1,00 | 093 | 0,90 Instalagaio vertical 10 a93 | 090 ICasos onde niio hl necessidade de leonregho Numero qualquer de temas Naas CA Esses titores so apicdveis a grupo de eas uniformemente carmegados. (2)05 valores mdaros sie medstos para a fin a usual de segs nominais, com dispersdo geralmente inferior a 54. 3.6.1.3 Resistividade térmica do solo Nas Tabelas 3.35 e 3.36, as capacidades de condugao de corrente indicadas para linhas subtet raneas so vilidas para uma resistividade térmica do solo de 2,5 K + m/W. Para os cabos instalados em dutos subterranees ou diretamente enterrados, o valor da resist vidade média do solo adotado ¢ de 2,5 K » m/W. Quando a resistividade térmica do solo for diferente do valor anteriormente mencionado, cane siderando solos de caracteristica seca, a capacidade de corrente dos concutores pode ser determi nada de acordo com a Tabela 3.37. Determinar a segao de um condutor primdrio de um circuito trifisico com isolagéio de XLPE, isola XLPE, tensio nominal de 8,7/15 kW, sabendo-se que a sua instalago é em bandeja, alimentando uma e de 6,5 MVAe que estd agrupado com mais um circuit triftisico, na mesma bandeja, cujos-cabos unipolar esto dispostos em camada tinica, separados por uma distincia igual ao seu didmetro. DIMENSIONAMENTO DE CONBUTORES ELETRICOS 145, ‘TABELA 3.34 Fatores de correc para cabos tripolares ao ar livre a serem aplicados as capacidades de condugio de corrente do método de referencia A “Agrupam ento de cabos em sistemas tilisicos, nataladoe can anablenten Nice Tonal abertos © ventilados, Estes valores sfio vélides, desde que os cabos tnantenhan as desposigdes. de insalago propostas ! 2 3 6 9 Naren Ff Falorde cones GF) ban dejas 1 | 10 | oo ] 09 | 093 | 092 duatalagso een banchiee z | 100 | o9s | oas | 090 | 09 2 | 10 | oss | om | oso | ose 6 | 100 | oa | 090 | os7 | ose Instalagao vertical Lo 10 | 090 | as? | O87 Casos onde no ha necesnidade dle correo Numer qualquer de teenas 2 ‘Notas 11) Eases tones so apicdveis.a grupo de cabosunifemente camegados: £2) 0x mores indices sho medidos para sa sual de sopes noms, com disperso gealmente inferior aM Aplicando-se 6 fator de comegio de agrupamento de valor igual a 0,97, dado na Tabela 3.32, conside- rando-se duas ternas de cubos.e uma bandeja, tem-se: ~O0F I = 280,34 Através da Tabela 3.28 & consultando-se a coluna correspondente ao método de referencia B, obtém-se asego do condator: $, = 70 mn (isolagdlo XLPE — 8,7/15 kV) Os barramentos sio elementos de seco transversal, normalmente de formato retangular ou circular, instalados no interior de quadros de comando ou em subestagdes abrigadas, blindadas € ‘ao tempo, com a finalidade de coletar as correntes que chegam da fonte ¢ distribui-las aos diversos alimentadores a eles conectados. Podem ser construfdos em cobre ou aluminio. Os barramentos podem ser caracterizados por dois diferentes tipos a) Barramentos de fabricagao espectfica Sio aqueles consteuidos com a utilizagao de barras chalas, eirculares ou tubos de segmento continuo, de cobre ou aluminio, nfo isolados, cortados nas dimensdes justas para uma finalidade 146 TABELA 3.35 CAPITULO TRES Fatores de correedo para cabos unipolares e cabos tripolares em banco de dutos a serem aplicados as capacidades de conducao de corrente dos métodos de referencia F e G Multiplicar pelos valores do método de meferéncia G (um ‘cabo nipolar por dutob Ate segies de 05 mime, inclusive Acima de 95 mn Muhtiplicar pelos valores do metodo de referencia F (tres sabes unipolares em tnfélio por ddutor Aig septies de 95 mm, inchisive ‘Acima de 95 min? Multiplicar pelos val inéiodo se referencia F (Inés Cabos unipolares em tia por duo} ‘Ate sephes de 95 mm inclusive: Oot 0.85) O79 Acima de 95 mur 0.88 O81 OR Notas: (1) Os valores indicades sio aplicdvets para uma resistividade térmica do solo de 0,9 K « mA¥, Sto valores mécios para as mesmas dimensdes dos cabos utilizados nas colunax F eG das Tabelas 3.28 © 3.29_Os valores médios arrecondacis pode apresentar emos de 10% em cettes casos. Se forem necessdinos valores nas precisos ou para oulms configuragdes, deve-se evcomrer a NBR L301, (2) Dimensdes: a = 76cm, b=48 em, c= 20cm, d= 68 cm, especifica, ou seja, aplicagao em painis elétricos, subestagdes blindadas, abrigadas ¢ ao temp conforme mostrado no Capitulo 12. b) Barramentos pré-fabricados ou dutos de barra Sao aqueles construidos de varios segmentos pré-fubricudos © conectiveis, formando vi lipos de derivagéo, jungdes ete., normalmente protegidos por um inyélucro metilico ou de mi rial plistico rigido, empregados em circuitos de elevadas correntes de carga, conectando, norm mente, 0 Quadro Geral de Forga da Subestagio aos Centros de Controle de Motores, confor mostrado na Figura 3.29, As tabelas com as caracteristicas das barmas de cobre retangulares, redondas ou tubulares eo tam da norma DIN 43.671, Ja as caracterfsticas das barras de aluminio retangulares ¢ tub constam da norma DIN 43.670 3.7.1 Barramentos Retangulares de Cobre Sio aqueles empregados normalmente em painéis metdlicos de baixa e média tenso, dimes nados de acardo com a corrente de carga, conforme Tabela 3,38 e¢ os esforgos eletrodinamies das correntes de curto-circuito. DIMENSIONAMENTS GE CoNDUTORES ELeraioas: 147 TABELA 3.36 Futores de coregiio para cabos unipolares ¢ eabos tripolares em banco de dutos a ser aplicados as capacidades de condugio de corrente dos métodos de referéncia H e 1 ‘Muttiplicar pelos valores do nélodo de referéncia I (cabos nipolares espagados. direxamente-entetrados) Aig segdes de 05 mime, elusive ‘Aeima de 95 mine Multplicar pelos valores do rmétodo de referencia Hfeabos Uunipotares er tif sdiretarnente enterrados} [AG seis de 95 mim? inclusive 0.86 a) om ina-de 93 mam? O83 O76 0.67, Multiplicar polos valores do | 27777erIeITITITIIIIET | TIT TATTT TA AAT ITV PRIPPOTTIT EP OF métodio de referéneia H (eabo. ‘nipolar diretamente emterrado) | -tpapepeeee- " Tie egies ES Ta, CARE one oz Oa Asim s 95 nae 083 DF 0.07 ‘Nots-(] Gs valores indicados so aplicivels para uma resistividade térmica do solo de 2.5 K~ m/W, Sie valores migdios para as mesmas dimensdes dos cabos utiizados nas colunas HI & das Tabelas 3.28 ¢ 3.29 Os valores meédivs amredondados pexlemn apresentar erras le 104% em certos casas. Se forem necessaries valores mais precises au para outras.configuragtes, deve-se weevaree A NBR 11301 (2) Ditnonstes (pars todas 48 configurages da Tabela 3.36), itt 0,80 ver @ afastamento enite faves 3.7.4 Barramentos Retangulares de Aluminio ‘Sao aqueles empregados normalmente em painéis metélicos de baixa e média tensio, dimer sionados de acordo com a corente de carga, conforme Tabela 3.41 € os esforgos eletrodinamia correntes de curto-circuito, di DIMENSIONAMENTO GE CONDUTORES ELETRICOS 149 Se © barramento & pintado, as correntes nominais podem ser aerescidas de um fator de mul- tiplicagiio K = 1,2. Neste caso, hé maior dissipacda de calor através da superficie das barras em funcao da cor, normalmente mais clara, da tinta de cobertura. A Tabela 3.4] fornece as capacida- des de corrente para diferentes barras retangulares de aluminio sem pintura, 3.39 de de corrente para barras redondas de cobre sem pintur 19.6 01146 0.2928 50,3 0.4343 0.2572 BS 0.2893 0.2405 201.0 0,1086 0.2050 314,0 0.0695, 0.1882 804.0 00271 0.1528 1,960,0 ool 0.1192 1.610 arablente: 35°C pentre as centros day barras: 7.5 em am os centras de fases: igual ou superior a 2.5 vezes 0 didmetro externo 40. de corrente para barras tubulares de cobre sem pintura: 2 0.1933 0.2267 3 143 0.1365 0.2136 4st 302 4 1,79 10,1086 0.2050 512 438 5 2,10 0,9257 10,1990 S54 ATS | 6 2,35 0,0827 90,1947 S91 506 2 1,68, 0,1162 0.2075 602 508 3 244 10,0800 00,1935, m5 oll 4 314 01,0620 0.1839 821 693 5 308 0.0515 0.1769 900 760 6 4,37 00455 O14 973 821 62 243 00914 0.1985, Fad 624 3 3.11 0,0625 90,1842 899 153 ad 4.04 0.0483 01745 1020 857 a. 4.90, 0.0397 O.L67E 1.130 O44 6 S72 0,0340 00,1613 1,220 ‘L020. 3 3.95 (0493 01752 1.120 928 4 5,16 0.0377 90,1652 1270 1.060) 5. 631 0.0309 01576, 1410 1.170. 6 70 00263 0.1516 1,930) 1.270 . 9.42 0.0206 0.1423 1.700 1.420 feamrinaa 150 TABELA 3.40. 7Al 911 1.070 661 813 9.58 Capacidade de corrente para barras tubulares de cobre (conrinuagao) 0.0386, 0,0294, 0.0239 0.0204 0.0158 CapiTuto Tees 0.1661 01558 0.1480 0.1420 0.1324 1.760, 3 4 5 6 8 3 726 647 0.0300 0.1566 1.350 1.440) 4 955 8.52 0.0280 01,1463 2.010 1,650 5 1.180 10,50 00185 0.1383 2.230 1.820, 6 1.400 12.40 0.0156 1318 2.430 1.990, 8 L810 16,10 00120 0.1222 2.730 2.240 a 914 815 0.0289 0.1479 2.170 1770, 4 1210 10,80 110180 0.1973 2.490 2.080 5 1.490 13,30 0.0146 0.1295 2.760 2.250 6 1.770 15.80 0.0123 0,1230 3.020 2.460 8 2.310 20,60 0,094 0.1130. 3410 2.780 4 1.460 13,00 00189 0.1303 2.970 2.400 . 1.810 16.10 0.0120 01222 3.300 2.670 6 2.150 19.20 0.0101 0.1157 3.610 2.930 8 2.820 25,10 0,007 0.1054 4.070 3.200 10 3.460 30,80 0,063 0.0977 4.400 3.560 4 1.960 17,50 0.0011 01192, 3.910 3510 5 2.440 21,70 0.0089 0,109 4.350 3,500 160 6 2.900 25,90 0.0075 0.044 4770 3840 8 3.820 34,10 0,0057 -0,0940 5.400 4340 10 ania 42,00 0,046, 90,0861 5 3.060 27,30 0.0071 0,024 5.440 4.350 6 3.660 32,60 0.0059 90,0956 5.920 4730 200 8 4.830 43,00 0,0045 9.0852 6.700 5360) 10 5970 53,20 0,036 0.0772 7.250 5.800 12 7.090 63,20 .0,0030 0.0707 7.610 6.080 5 3,850 34,30 10,0056 10,0937 6.740 5.360 6 4.600 41,00 0,0047 0.0870 7.350 5.830 250 8 6.080 5430 0,035 0.0765 8.330 6610 10 7.540 67,30 0,028 9.0684 9.010 7.160 ea 8.970 80,00 0,024 0.0618 9.470, 7.520 Condligdes de instalagiio: ‘Temperatura da barra: 65°C ‘Temperatura ambiente: 35°C. Distncias entre as barras: 7.5 cm Distncias entre os centros de fases: : igual ou superior a 2.5 vezes o didmetro externa, DIMensiOnaMeNTO De CONDUTO! 341 de corrente para barras retangulares de alumimio sem pintura 09,0633 | 1.4777 | 0.2859 oF 0.0795 | Lr | 0.2774 0.1200 | 0.7803 | 0.2619 | 148 252 300 126 13 222° 283 395 | 0.1070 | 08791 | 0.2664 150 240 24s 127 206 232 59.5 | 0,610 | 05836 | 02509 | 188 312 387 19. 272, RT 02680 | 0.3504 | 02317 | 254 446 570 24 392 537 0.5380 | 01745 | 0.2054 393 i 730 1.060 331 643 942 02010 | oa661 | 02424 | 228 372 412 190 302 390 124.0 | 0.3350 | 0.2800 | 0.2232 305, 526, 656 255 460, 19 89,5 | 0.2420 | 0.3880 | 0.2355 | 267 432 465 22 372 aa 149.0 0.4030 | 0.2331 | 0.2163 356 606. 739 2s 526 699 299.0 | og0x0 | ostor | 0.1900 | 536 956 1.340 445 832 1.200 119.0 | 03230 | 0.2918 | 0.2248 | 346 550 569 285 470 540 i980 | 05380 | 0.4745 | 0.2054 | 456 162 898 376 658 851 399.0 | 10800 | 0.0870 | 01792 | 67 Liso | 1650 | 357 1.030. | 1.460 249.0 | 06730 | 01395 | 0.1969 | 566 6 Lost 455 786 995 499.0 | 1.3500 | 0.0696 | 0.1707 | 815 1.400 | 1940 667 1210 | 1.710 299.0 | o80x0 | 0.1161 | 0.1900 | 635 1.070 | 1.190 533 910 1.130 599.0 | 1.6200 | 0580 | 0.1629 | 951 1.610 | 2,200 14 1,390 1.940 3990 | 10300 | 0.0870 | 01792 | B51 1.360 | L460 688 1.150 1.400 799.0 | 21600 | 00435 | 0.1830 | 1220 | 2000 | 2660 983 1720 | 2.380 499.0 | 1.3500 | 00696 | 01707 | 1.050 1.650 | 1,730 846 1,390 1.660 9990 | 2.7000 | 0.0348 | 01446 | 1.480 | 2.390 | 3.110 | 1190 | 2.050 | 2.790 15000 | 4.0400 | 00232 | 0.1202 | 1800 | 2910 | 3730 | 1450 | 2500 | 3.220 1.200,0 | 3.2400 | 0.0289 | 0.1377 | 1.730 | 2.750 | 3540 | 1.390 | 2.360 | 3.200 1.8000 | 4.8000 | 0.0193 | 0.1224 | 2090 | 3.320 | 4240 | 1680 | 2.850 | 3.650 1,600.0 | 43200 | 0.0217 | 0.1268 2.220 3.470 4.390 1,780 2.960 4.000 24000 | 64700 | 10145 | otis | 2670 | 4140 | 5.230 | 2.130 as40 | 4.510 20174 | 01184 | 2710 | 4.180 | 5.230 | 2160 | 3.560 | 4.790 oors | o1oa1 | 3230 | 4950 | 6240 | 2580 | 4.230 | 5.370 ie: 35°C as burrs parlelas: igual & espessura feos centrosidas harvas. 7,5 em veitical escent de fases: > 0,80 ver 0 afustamento entre fases mentos Tubulares de Aluminio Sio constituides de tubos de aluminio de diferentes segSes circulares, empregados normal- mente em subestagdes de média e alta tensGes, cujas capacidades de corrente sto dadas na Tabela 3.42 152 TABELA 3. Cap: 2 CapITULO TRES ‘idade de corrente para barras tubulares de aluminio sem pintura 0,3050 2 0.3157 0.2277 3 160 | 0.4330 0.2170 0.2136 363 20 4 aor | osaao | 0.1728 0.2050 407 5 236 10,6360 O14 0.1990 440 6 264 | 0.7130 | 0131S 0.1947 465, 2 188 05090 01847 0.2075 478 3 213 | 07390 | 01272 0.1935 515 32 4 352 | oss00 | 0.0987 0.1839 653 5 44] 1is00 | 0.0819 0.1769 716 6 4 1,3200, 0,0709 01714 T69 2 239 | @ea50 | 0.1453 0,1985 51 3 340 0.0420, 0,0995 0.1842 TW4 40 4 45% | 12200 | 00768 01745 813 5 550 1.4800 0.0684 0.1671 896 6 641 1,7300, 0,0542 01613, 966, 3 “3 1,2000 0,0784 01752 886 4 S78 1.5600 0,0601 0.1652 1.010 5 707 1,9100 0,0491 0.1576, 1.120 2 6 szo | 2.2400 0,0419 01516 1210 8 1.060 2,8500, 0,0328 0.1423 1.370 10 1.260 | 3.3900 0.0276 0.1358 1.490 3 565 1.5300 0,0615 0,1661 1.0 4 Tat | 2.0000 0.0469 01558 1270) 63 s OL 2,4600 0,0381 01480 1.400 6 i070 | 2,9000 00825 0.1420 1.920 8 1.380 3,7300, 0.0252 O.1924 1.730 a 726 | 1,9600 0.0878 0,1566, 1.390 4 ass | 2.5800 0.0364 0.1463 1.600 ‘e Z 1iso | 3.1800 0.0298 0.1383 1770 6 1400 | 3,700 0,0248 0.1318 1.920 & 1810 | 4900 | 0.0192 0.1222 2.200 10 2.200 5,9400 0.0158 O.1148 2.410 3 914 | 2.4700 0.0380 0.1479 1720 4 1210, | 3.2600 0.0287 0.1373 1.980 100 q 1.490 4.0300 0.0233 0.1295 2.200 6 1770, | 4.7800 0,0196 0,1230 2.390 a aaia | 62400 | o0150 1130 2.740 3.42 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS dade de corrente para barra tubulares de aluminio (eontinuagao) 4 1.460 | 3,9400 238 0.1303 1.860 2.250 & Lsi0 | 4.8800 | 0,0192 0.1222 2.070 2,500 6 2.150 | 5.8000 0.0162 0.1157 2.860 2.250 2.730 2.550 8 2.820 | 7,6000 | 0,123 0,1054 3.270 2.580 3.120 2.920 10 3.460 | 9.3300 0.0100 60,0977 3.590 2.830, 3.420, 3.200 4 1.960 | 3.2000 | 0.0177 0.1192 3.110 2.430 2.910 2.710 3 2440 | 6.5700 | 0.0142 0,109 3.460 270 3.240 3.010 6 2.900 | 7.8400 | 0.0120 0, 1044 3.780 2.950 3.530 3.290 8 3.820, | 10,3000 | 0.0091 00940 4340 3.390, 4.060 3.780 10 4.710 | 12,7000 | 0.0074 00861 4.760 3.720 34.460 4.140 is 3.060 | 3.2700 | 0.0113 0.1024 4.290 3330 3.960 3.670 6 3.460 | 9.8700 | 0.0095 0.0956 4.690 3.640 4.320 4.000 8 4.830. | 13,0000 | 0,0072 0.0852 5.390 4.180 4.970 4.600 5.970 | 16,1000 | 0.0058 0.0772 5.920 4.600 5.460 5.060 19,1000 | _0,0049 0,0707 6.330 “4.910 5.830 5.400 10,4000 | 0.0090 0,0937 5.330 4.100 4.840 4.460 12,4000 | 0,005 0.0870 5.810 4.480 5.280 4.370 6.080 | 16,4000 | — 0,0057 0.0765 6.690 5.160 6.080 5.610 7.540 | 20,4000 | 0.0046 0,0684 7.300 5.680 6.690 6.170 970 | 24.200 | 0.0039 0.0618. 7.870 6.070 7.150__| 6.600 os centyos de fases’ igual ow superior a 2,5 vezes o diimetro exteeno mentos Pré-fabricados ou Dutos de Barra Silo fabricados em cobre ou aluminio, sendo as barras suportadas por isoladores aprapriadas & contides em um invGlucro, geralmente fabricado de material isolamte rigido. Os dutos de barra, muitas vezes chamados de busway, sao fabricados em tamanhos padroni- zados e possuem viirios acess6rios complementares, tais como curvas, angulos, emendas, todos também modulare: Sao muitas as variedades de construgio, sendo que ox condutores podem ser constituides de barras retangulares, cil ndricas aeas ou macigas. Também os condutores podem ser recobertos de uma fina camada de prata em toda a sua extensio ou somente nos pontos de conexia Os dutos de barra podem ser ventilados ou nie, dependendlo do local de sua utilizagao. Somente devem ser empregados em instalagdes aparentes Os dutos de barra @m emprego, em geral, na ligagio entre o Quadro de Distribuigio Geral ¢ os Quadros de Distribuigdo de Circuitos Terminais. Os dutos de barra (&m a vantagem de apresentar uma baixa impedancia e, conseqiiemtemente, uma baixa queda de tensio. Devido ao seu custo clevado em relagao aos condutores/condutos, somente devem ser aplicados em cit- cuitos com elevada corrente de carga, quando esta relacio de custo torna-se atraente economicamente, ‘A Figura 3.29 mostra a aplicagao pratica de um duto de barras. Ja a Tabela 3.43 fornece os valores de capacidade de corrente nominais para barramentos pré-fabricados ou biesway. 154 FIGURA 3.29 Exempla de aplicagdio de dutos de barras CasituLo TRES ‘TABELA 3.43 Capacidade de corrente para barramentos blindados de cobre 10X40 10 x 60 10x 80 10 x 100 10 x 120 10x 40, 10 x 40 10 x 40, 10 x 60 10x 60 0.0446 0.0297 0,023 OM 0,0178 0.0148 O14 10% 60 10 x 60 1,650 0,0148 , 10. 80 10 x 80 2.000, BOLLE 10 100, 10 * 100 2.400 0,089 10 * 120 10 x 120, 2.800 0,074 (1) Para espagamento entre barras maiores do que 2D na horizontal, ndo € necesxirio aplicar os fakores de cedug’, visto que o aquecttiente mutuo & despro7{vel: (2) as valores de resistencia e reatineta sio aproximados; (3) 0 protesdo do barramente é P31 (uso interno); (4) a distincia entre as barras & de 200 man, to Ventiado Conexiia Tipo T DIMENSIONAMENTO GE CONDUTORES ELETRICOS: 155 ENSIONAMENTOS DE CONDUTOS Condutos é 0 nome genérico que se da aos elementos ut tores elétricos. A aplicacao ¢ 0 dimensionamento dos condutos merecem uma grande ateng’o por parte do instalador, De forma geral, alguns prineipios basicos devem ser seguidos: 4) Nos condutos fechados todos os condutores vivos (fase e neutro) pertencentes a um mesma circuito devem ser agrupados num mesmo conduto (eletroduto, ealha, bandeja ete). b) Nao se deve instalar cada fase de um mesmo circuito em diferentes eletrodutos de ferro galvanizado (dutos magnéticos), Caso contrério, devido 3 intensa magnetizagsio resultante, Cujo valoré diretamente proporcional a corrente de carga do cabo, os eletrodutos sofrerio um elevado aquecimento, devido ao efeito magnetico, que poder danificar a isolagdo dos condutores, c) Os condutos fechados somente devem conter mais de um circuito nas seguintes condigdes simultaneamente atendidas: izados para a instalagao dos condu- + todos os circuitos deve se originar de um mesmo dispositive geral de manabra € + as se¢des dos condutores dever estar dentro de um intervale de trés valores normalizados sucessivos; como exempla, pode-se citar © caso de cabos eujos eircuitos podem ser agrupados num mesmo eletroduto: 16, 25 ¢ 35 mm'; + os condutores isoladas ou eabos isolados deve ter st mesma temperatura méxima para servigo continuo; * todas os condutores forem isolados para a mais alta tenso nominal presente no conduto. rodutos io utilizados eletrodutos de PVC ou de ferro galvanizado, Os primeiros sai, em geral, embu- tidos em paredes, pisos ou tetos, Os segundos so geralmente utilizados em instalagdes aparentes, ou embutidos, quando se necessita de uma protegiio mecdnica adequada para o circuito. Os eletrodutos de ferro gal yanizado nao devem possuir costura longitudinal ¢ suas paredes internas devem ser perfeitamente lisas, livres de quaisquer pontos resultantes de uma galvanizs imperfeita. Também cuidados devem ser tomades quanto ds luvas € curvas. Quaisquer saliéncias podem danificar a isolago dos condutore. A utilizaco de cletrodutos deve seguir os seguintes critérios: 4) Dentro de eletrodutos $6 devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ow cabos multipolares, admitindo-se a utilizagio de condutor nu em eletroduto isolante exclusiva, quando tal condutor destinar-se a aterramento. b) O didmetro extemo do eletroduto deve ser igual ou superior a 16 mm. c) Em instalagdes internas onde nao haja trnsito de veiculos pesados, os eletrodutos de PVC dever ser enterrados 4 uma profundidade ndo inferior a 0,25 m. 4) Em instalagdes externas sujeitas a trifego de veiculos leves, ox cletrodutos de PVC deve ser enterrados a uma profundidade nao inferior a 0,45 m, Para profundidades inferiores, 6 necessario envelopar 0 eletroduto em conereto. ¢) Eminstalagdes externas sujeitas a trinsito de veiculos pesados, os eletrodutos de PVC devem ser enterrados a uma profundidade nao inferior a 0.45 m, protegidos por placa de conereto ou envelopados, Costuma-se, nestes casos, utilizar eletrodutos de ferro galvanizado. 1) Oseletrodutos aparentes devem ser firmemente fixados a uma distancia maxima de acordo com as Tabelas 3.44 ¢ 3.45, ‘TABELA 3.44 Distincia maxima entre os elementos de fixagio de eletrodutos rigidas metalicos 14-112 2-212 | ‘Maior ou igual’a3 156 TABELA 3.45 Distincia maxima entre os elementos de fixagiio de eletrodutos rigi m A) °) Pp) ® CapiruLo TRES los isolantes E vedado 0 uso, como eletroduto, de produtos que ndo sejam expressamente apresentat comercialmente como tal Somente devem ser utilizados eletrodutos ndo-propagantes de chama. Nos eletrodutos s6 devem ser instalades condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilizagao de condutor nu em eletroduto isolante exclus quando tal condutor se destina a aterramento. A taxa maxima de ocupagio em relagao a area da segao wansversal dos eletrodutos deve ser superior a: 53% no caso de um tinico cendutor ou cabo; 31% no caso de dois condutores ou cabos: 40% no caso de tres ou mais condutores ou cabos: O diametro externo dos eletrodutos deve ser igual ou superior a 16 mm. Nao deve haver trechos continues (sem interposigao de caixas de derivagaio ou ap retilineos de tubulagiio maiores do que 15 m para linhas intermas ¢ de 30 m para dt externas as edificagdes. Nos trechos com curvas, os espagamentos anteriores dey curva de 90°. F Quando © ramal de eletrodutos passar obrigatoriamente através de dreas inacess impedindo o emprego de caixas de derivago, esta distincia pode set aumentada desde se proveda da seguinte form: sm ser reduzidos de 3 m para para cada 6m, ou fraglo, de aumento dessa distincta, utiliza-se um eletroduto de did tamanho nominal imediatamente superior ao do cletroduto que normalmente seria em para. néimero ¢ tipo de condutores, em cada trecho de tubulagdio — entre duas caixas, entre extremidades ou entre extrem e caixa — podem ser previstas, no miximo, wrés curvas de 90° ou seu equivaleme maximo 270°, Em nenhum caso devem ser previstas curvas com deflexdo maior do 90° Em cada trecho de tubulagio delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou extrem de linha, qualquer que seja essa combinagao (caixa-extremidade on extremil extremidade) podem ser instaladas no maximo trés curvas de 90° ou seu equi até no méximo 270°: em nenhuma hipdtese devem ser instaladas curvas com def superior 0 90°; Devem ser empregados eaixas de derivagtio nos seguintes caso: em todos os pontos de entrada saida dos condutores da tubulago, exceto nos poi lransigdo ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nest devem ser rematadas com buchas; em todos os pontos de emenda ou derivagiio de condutores; os condutores devem formar trechos continuos entre as caixas de derivagao, isto & haver emendas dos condutores no interior do eletroduto; as emendas ¢ derivag6es devem ficar no interior das caixas; A Grea da segio transversal interna dos eletrodutos ocupada pelos cabos deve estar de com a Tabela 3.46, 3.46 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 157 eletrodutos rigidos acupaveis pelos eabos 88 = 04 gil S03 26,2 + 0,3 336 356 104, 110 135 143. 33.2 £03 351 593 170 183 22 238 42.2 +03 945 1.023 282 317 378 410 47,804 | 4.00 3,00 1219 1.346 m7 4IT 488 $39 594404] 4.60 3.40 Lod? 2.189 605 678 779 876 751+04 | 5,50 3,80 3.186 3.536 ORT 1.096 1.275 1415 143 204 |e 038 18 21,3 + 0,38 192 347 374 107 1S Bg 150, 3B 604 7 187 230 242 969 1.008 300 312 388 403 1.334 1.380 413 427 534 552 2,158 | 2.228 668 689) 963 890 3.153 3.304 oT 1.024 1.261 1321 4871 5.122 1510 1584 1.948 Zod 6498 | 6714 | 2014 | 2081 2,600 | 2686 ail seas | 2585 | 2602 | 3336 | 3474 12,608 13.334 3.908 4.133 5.0435 5.333 18,797 | 19.286 | 5.827 5.978 2519 q4 Os elettodutos sdo conhecidos pelo seu didmetro interno em polegadas. No entanto, a partir das normas ABNT e LEC os eletrodutos sao designados por um nimero adimensional a que se denomina “tamanho”. 1) A rea itil ocupavel pelos condutores pode ser determinada a partir da Equagdo (3.25). 5, = FX KD, ~AD,)~ 2% EP (3.25) D,— didmetro externo do eletroduto, em mm; AD, — variagao do difimetro externo, em mm; E,, ~ espessura da parede do eletroduto, em mm Todas as dimensdes dos condutores anteriormente mencionadas estao contidas na Tabela 3.47 158 Cariruna TRES Caracteristicas dimensionais dos cabos EXEMPLO DE ApLicacao (3.15) Determinar a drea titil compativel de um eletrodute de PVC rigido, tamanho 60, classe B. a *(D, — AD.) - 2X B,P F594 ~ 0,4) — 2X 3,1P = 2.189 mm? = 594 mm 04 mm As dimensies das segdes transversais dos condutores, tanto nus quanto cobertas.com a isolagio, sto na Tabela 3.47, tomadas em seus valores médios. Portanto, para se determinar a érea ocupada pelos condutores de um circuito tipico ¢ 6 cot qlente tamanho nominal do eletroduto, basta aplicar a Equagio (3.26) Sigg = NeXT OE, NaXeXDS | Nek 4 4 4 Sue ~8€CH0 Ocupada pelos condutores, em m N.,—miimero de condutores Fase; Nj, numero de condutores neutro; N,, ~ niimero de candutores de protecio: D,,-didimetro externo dos condutores fase, em mm; D.,,~ didimetro externo dos condutores neutro, em mm; D,,,~ didmetto externo das condutores de protegaio, em mm. Para maior facilidade de consulta, a Tabela 3.48 fornece diretamente a area ocupada cabos PVC, XLPE ¢ EPR. DIMENSIONANENTO DE CONDUTORES ELETRICOS, 3.48 ocupeida pelos cabos 18,7 246.0 289.5 359.6 444.8 559.9. 683,5 B14 1.092,7 E pritica comum a construgdo de pequenas, médias ¢ grandes instalagdes industriais utili- zando matetiais de concreto pré-moldados, Apés a construgdo da prédio, inicia-se 0 processo de execucao das instalagées de servigo (Agua, esgoto, luz etc.). Este procedimento visa a reduzir os custos de construgdo. Para tanto, € necessério que sejam utilizados materiais apropriados nos pro- jetos das instalacdes de servigos, No caso das instalugGes elétricas, sho utilizados os eletrodutos de ferro galvanizado associudos a diferentes tipos de conduletes, conforme mostradas na Figura 3.304), (b), (c) € (d) e caixas de ligacdo ¢ de passage de acordo com a Figura 3.30 (e) ¢ (f)..As instalagdes tornam-se relativamente simples e de fileil manutengdo, (4 que praticamente todas as (b) Conduletes tipo LB (a) Conduletes tipo X (a) Condutetes tomada (ch Conduletes intermptor (e) Caixa de ligagio () Caixa de passagem 160 FIGURA 3.31 Instalagao de eletroduto para alimentagio de unm motor Capituto TRES os Simbologia: | —conector macho de alumfnio para tubo flexivel; 2 ~ Iuva de ferro galvanizado; 3 —eletroduto de ferre galvanizado; 4 —eletroduto metdlico flexivel; 5 — curva de PVC tubulagées ¢ demais acessérios siio fixados ¢ montades nas paredes e no teto de forma aparet Esta forma de instalagde é por demais utilizada em unidades fabris dotadas de motores instal em estruturas metilicas, tais como usina de slcool, refinarias e congéneres. A ligagao dos motores em instalagGes industriais com a utilizagdo de eletrodutos enterradost piso normalmente ¢ executada de acorde com a Figura 3.31, Esse tipo de ligagao € muito utili em ambientes onde nie é apropriado © uso de canaletas devido A presenga de liquidos no pi ExeMPLo DE ApLicacao (3.16) Determinar a érea da seco transversal de um eletroduro de ago carbone, parede pesada, que contém cireuite trifasico a cinco condutores (3F + N + PE) de isolagdio em PWC, classe B de vecdes trans amente, iguais a 120mm’, 70. mm? ¢ 70 mm’. Lx 9 x 12,9? 902, 8 mm? 4 D,, = 16.5 mm (Tabela 3.47 — cabos com isolagiio em PVC) D,, = 12.9 mm (Tabela 3.47 — eabos com isalagao em PVC) D., = 129 mm (Tabela 3.47 — cabos com isolagdo em PVC} ‘Também, através da Tabela 3.48, pode-se obter 0 mesmo resultado com maior simplicidade, 6 Sy Sg X 203,8 + 130,7 + 130,7 = 902,8 mm? Se considerar que o eletroduto fem o percurso dado na Figura 3.32, entdo 0 seu nove didimetro seri + Comprimenta total do trecho G.=3%64+39=2m * Distncia maxima permitida considerando-se as duas curvas dla Figura 3.32. =15—(3%2)=9m Bay 332 de um eletrodutoe sorespondentes aletas no Solo DIMENSIONAMENTO DE ConpuToRes ELETRICOS 161 Caixa de Passagem Caixa do Passagem + Diferenga entre o comprimento total do trecho e a distincia méxima permitida Dyas = C,~ Dy = 21 ~ 9 = 12m + Fragio de sumentos para cada 6 m D, Foot = 6 + Diimetro dos eletrodutos A-B=6m —» 65(2 1/2") B-C=6m + 65(212") C-D=6om — 800% D-E=3m - 100(4") Logo, © eletroduto do trecho A — E nas aplicagdes préticas sera de tamaniio 100 mm (4") Sua construgdo ¢ feita normalmente ao nivel do solo, tém paredes de tijolo revestidas de massa de alvenaria ou podem ser construidas de concreto, Nas instalagdes em canaletas deve-se evitar a penetragio de liquidos. Quando isso nic for possivel, os cabos devem ser instalados no interior de eletrodutos estanques. As camaletas, na maioria dos casos, so construfdas em alvenaria, Neste caso, devem-se aproyeitar as dimensoes padronizados do tijolo para construi-las, mesmo que isto resulte numa canaleta com segdo supe- rior a0 minimo ealeulado, Os cabos instalados em canaletas, de preferéneia, devem ser dispostos em uma s6 camada, Os eabos também podem ser instalados em prateleitas dispostas em diferentes niveis da canaleta ou diretamente em suas paredes. Os cabos deve ocupar, no méximo, 30% da area itil da canaleta, ‘ou seja, a segao transversal de uma canaleta onde este instalados, por exemplo, 21 cabos unipo- lares de segdo de 120 mm, didmetro externo igual a 19,20 mm, Tubela 3.47, deve ser: g. — 21x mx 19,201 Su a = 30.267 mm 0.30 A ccanaleta no solo deve ter ne minimo as dimensdes de 200 ¥ 105 mm, ou seja: 21.000 m Sao de larga utilizacdo em industria com grande ntimero de maquinas dispostas regularmente e cujo ponto de alimentagao seja relativamente proaimo ao piso. Sua utilizagao deve satisfazer aos seguintes principios: a) Nas canaletas no solo 56 devem ser utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares. Os condutores isolados podem ser utilizados desde que contides em eletrodutos.. b) Nao é conveniente a utilizagao de canaletas no solo em locais em que haja a possibilidade da presenca de dgua ou de outros liquides no piso, como no caso de curtumes, setor de Iavagem 162 CapiruLo TRES © engarrafamento de industria de cerveja e congéneres, Sao classificadas sob © ponto vista de influéncias externas (presenga de dgua), confarme cédigo ADS, caracteristico possibilidade de projegaio de dgua em qualquer dirego. ¢) Somente 0s cabos unipolares e multipolares podem ser instalados diretamente nas canale no solo. A utilizagiio de cabos isolados deve ser feita dentro de elettodutos. d) Devem-se tomar medidas preventivas a fim de impedir a penetragdo de corpos estranhos Liquicios que possam, respectivamente, dificultar.a dissipagdo de calor dos cabos e daniti a isolagaio dos mesmos. “ ©) Os cabos devem, de preferéncia, ser dispostos em uma tinica camada, podendo-se, no en utilizar prateleiras instaladas em diferentes niveis, ‘A Figura 3.33 mostra a segdo transversal de uma eanaleta no solo. FIGURA 3.33 Piso Acabadto Comte transversal de canaletano Tames sole 3.8.3 Canaletas e Perfilados Siio assim consideradas as canaletas constituidas de materiais sintéticos ou metilicos, A sual lizagdo requer © conhecimento de alguns prinefpias biisicos. A NBR 5410/2004 estabelece qh a) Nas canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas ¢ nos perfilados, podk instalados condutores isalados, cabos unipolares © cabos multipolares, by Os condutores isolados $6 podem ser utilizados em canaletas ou perfilados de paredes perfuradas e com tampas que s6 possam ser removidas com auxflio de ferramenta. ©) Admite-se o uso de condutores isolados em canaletas ou perfilades sem tampa ou com! desmontadas sem auailio de ferramenta, ou canaletas ou perfilados com paredes pert com ou sem tampa desde que estes condutos seam instalados em locais acessiveis a| advertidas ou qualificadas ou, ainda, sejam instalados a uma altura minima de 2,50) A Figura 3.34 mostra uma canaleta de material sintético, enquanto a Figura 3.35 most perfilado metalico muito utilizado em projetos de iluminagiio interma de galpées industiais, FIOURA 3.34 Canaleta de material sintético DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELETRICOS 163 3.35 metilive Bandejas, Leitos e Prateleiras Hé no mereado uma grande variedade construtiva de bandejas, leitos e prateleiras, As bandejas, também conhecidas como eletrocalhas, so muito utilizadas em instalagdes indus- triais e comerciais onde hi necessidade de reunir uma grande quantidade de cabos num deter- minade trajeto, Sao de facil aplicagao ¢ muito flexiveis quanto A expansio do sistema elétrico, As Figuras 3.36 a 3.39 mostram diferentes tipos de eletrocalhas. Ja as Figuras 3.40, 3.41 © 3.42 mostram varias aplicagdes de eletrocalhas. ~ Leito dos Condutores ot EA Cac FIGURA 3.37 Eletrocalha aberta perfurada sem tampa 164 AN ] Wo A LPT PD TPP PP Pe SPT IS SS 2 [IRS SY tampa; (12 lisa dobrada com ~ perfilado; 03-— curva imp; (4 — reelueZio para leito: 05 —leito para cabo: 166 Capito Tats Normalmente, sio modulares, constituidas de varias peas que podem ser encainadas con tuindo uma grande rede de condutos, ‘A aplicagao de bandejas leitos e prateleiras devem seguir os seguintes principios 8) Os cabos unipolares ¢ multipotares podem ser instalados em qualquer tipo de eletroe: b) Os condutores isolados s6 podem ser instalados em eletrocalhias de paredes macigas cu) {ampas s6 possam ser remavidas com auxilio de ferramentas. ©) Nas bandejas, leitos prateleiras, as cabos devem ser dispostos, preferencialmente, uma Gnica camada, Admite-se, no entanto, a disposigio em vérias camadas, desde q volume de material combustivel representade pelos cabos (isolagdes capas e cobertu Ngo ultrapasse aas limites de 3,5 dm’/m para cabos BF da ABNT 6812 e 7 dmv/m lit para cabos de categoria AF ou AF/R da ABNT 6812. d) Admite-se a instalagdo de condutores isolados em eletrocalhas com paredes perfur fou tampas desmontaveis sem auxilio de ferramentas em locais $6 acessiveis a pess advertidas ou qualificadas. ©) E-conveniente ocupar a calha com no méaimo 35% de sua area itil, As dimensies tipi de eletrocalhas sdo dadas na Tubela 3.49. No caso de se instalarem 15 cabos de 95 mm*, isolagao-em XLPE (didmetro extemno igi 17,7 mm ~ Tabela 3.47), a eletrocalha deve ter dimensdes de: 15x mx 17,70? 1 —— = 10.545 mu 4 0,35 = 200 X 60: mm (Tabela 3.49) TABELA 3.49. Dimensionamento de eletrocalhas (mm) 3.8.5 Espagos em Construgao Os espagos em construgaio podem ser utilizados para conduzir condutores elétricos, desde! estes condutores sejam isolados ou se -utilizem cabos unipolares ou multipolares, de forma qualquer um dos candutores possa ser utilizado sem intervengéo ios elementos de cons alo prédio, ‘Os métodos de instalacdo para os espagos em construgdo sao dados ma Tabela 3.4 3.8.6 Linhas Enterradas ‘Nao é comumo uso de condutores diretamente enterrados em ins! 's industriais em vis da possibilidade de danos durante a movimentagao de terra para ampliagdo e pelas dificu DIMENSIONAMENTO DE CONDLITORES ELETRICOS 167 adicionais de substituigio dos condutores quando ocorrer um dano fisico. Quando utilizados deve obedecer aos seguintes prineipios: + utilizar somente cubos unipolares ou cabos multipolares providos de arm: mecanica adicional; + utilizar somente cabos armadas quando nio for empregada protegao mecfinica adicional; + somente utilizar condutores isolados em eletroduto enterrado se, no trecho enterrado, nao houver nenhuma caixa de passagem evou derivagao enterrada e for garantida a estanqueidade do cletrodue. + 0s condutores devem ser enterrados 4 uma profundidade minima de 0,70 m da superficie do solo, conforme Figuras 3.43 e 3.44; + em travessias de veiculos, a profundidade dos cabos deve ser de 1,0. m; = po cruzamento de duas linhas elétricas, deve-se prever um afastamento de. 0,20 m; + no cruzamento de uma linha elétrica com um conduto nao-elétrico, deve-se prever um afastamento de 0,20 m; + qualquer linha elétrica enterrada, inclusive no interior de eletroduto, deve ser sinalizada continuamente por um elemento de adverténcia nao sujeito a deterioragio, conforme Figura 3.44. edo ou protecdo Solo Local Sinalizagio de rovers \ Placa de Concrete a <60 om> Solo Local Sinalizagao de 9, 4 yAreia Gréssa *, ~ Em muitas indkistrias sto construfdos tneis destinados & instalagiio de dutos de passagem de diversas utilidades, tais como eletricidade, telefone, ar comprimido, ar condicionado etc.,.nao se admi- tindo, no entanto, tubulagdo com liquidos ou gases inflamdveis ou corrosivos. Neste caso, as cabos podem ser instalados em bandejas, eletrodutos, cathas etc. dispostos de maneira a dar maior facili- dade possivel & manutencdo ¢ oferecer seguranga completa & presenga das pessoas autarizadas, 168 CaniruLo TRES 3.8.8 Linhas Elétricas Enterradas Stio assim denominadas os circuitos elétricos constitufdos de condutores unipolares ou mi polares instalados diretamente no solo ou no interior de eletrodutos, de acordo com os métodos instalagao de nimero 61, 6LA, 63 da Tabela 3.4, Devem ser protegidas contra avarias mec: umidade e produtos quimicos A protegaio mecanica pode ser fornecida pelo préprio condutor quando for especificadn: tipo do armado, isto &, dotado de uma armagio metilica. kia protegio contra umidade € dutos quimicos é realizada especificando-se um cabo com capa de cobertura ¢ isolagao quados ao meio. Exempio pe ApLicacko (3.17) FIGURA 3.45 Instalagao industrial Determinar a see3o dos condutores da instalacdo industrial mostrada na Figura 3.45, sabendo-se que tensdio secundaria: 380¥/220V; Ireqiiéncia: 60 H. temperatura ambiente para o motor de 100 ev: 40°C; tipo de isolagdo dos cabos unipolares dos circuitos terminais dos motores: PVCF70°C ~ 0,601 KY, + tipo.de isolagto dos eabos unipolares dos circuitos de distribuiigao dos QGF, CCM e QDLs 50°C — 0,61 KV; + tempo de partida do motor de 100 ev: 8s Sabe-se, ainda, que o alimentador do CCM deriva de QGF e, no trecho entre este ¢ 0 QDLI, os cond ‘ocupam a mesma canaleta de construgdo fechacla, A Tabela 3.50 fornece os valores de carga da instal referentes tis dependéncias administrativas. A carga de iltuminagio do galpfio industrial tem fator de poténcia i 10,95, € constituida por limpadas cle descarga com reator eletrénico e opera durante 24 horas. Seu valor é + canga entre A — Ni 1S RVA * carpaentre B— N: 16kVA + carga entre C —N; 17 RVA + Total: 48 VA com Sim Ey TTT gor 32 30m (Usa 8 Bim El [mu (== i Ee 30cv gl! Stey 1.800 rpm 3) 4.800 rpm. Ey eam & a Eis [MF 1,800 rpm wn fl Seer Seri adotado 6 sistema de disteibuig&e TN-S, O condutor de protege serd de eobee nu, Todos as & dispostos em canaleta esto de conformidade com a Figura 3.47, A canaleta ¢ do tipo nfo ventilada no O fator de poténcia médiv du carga dos aparelhos dados na Tabela 3.50 6 considerado 0,80. Ser adm noexemplo, uma queda de tensio méxima de 6% entre-9s terminais secundérios do transtormador da: tagdo e 0 ponto de alimentacio da carga, sendo 2% para os cicuitos terminais e ramais parciais, 3% pi alimentadares doCCM © QDL, ¢ 1% para o alimentador do QGF . O fatorde poténcia dos motores é dada ‘Tabela 6.3. Nao serdo aplicados os fatores de utilizacao ¢ de simultaneidade. As correntes de curto-ci nos diferentes pontos de sistema estic-definidas no diagrama unifilar du Figura 3.46, O tempo de atuag todas as protegdes serd consislerado igual a 30 ciclos, ou seja, 0,505, DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES, COS 169 TABELA 3.50 Quadro de rea da Grea administrativa ~380/220 V —QDL2 1 Huminagiio 1 2,100 2 ‘Tomada 1 1.200 3 Chuveiro 1 2.800 4 Chuveiro 1 2.800 5 Arcondicionado 1 2400 6 Arcondicionado I 2.400 i Arcondicionado ef 2.400 8 uminagao 1 1,900 a Tluminagiio 1 2.000 10 Aquecedor 1 2,500 i Aquecedor 1 2.500 12 Tomadas 1 1200 13 ‘Tomadas 1 2.000 14 Arcondicionade 1 2.400 iS Arcondicionado I 2.400 16 Fogiio eleirico \ 6.000 Ww Fomoelétrico 1 6.000 Total 17.300 12.800, 14.900 fede de iti da Goncmssoriia po ree os) L Cpr io ana Testo SEieo Seago v Faire ohave seiner oat ies 124A Fu Diu 1p Disinter | pol oar com = cane XUPE Fase Fast come hove Vy sectnada 4 |canorvc cabs pe | anita oer M ae

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