Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CDI
O CDI (Certificado de Deposito Interbancário) foi criado para lastrear as oper-
ações de curtíssimo prazo entre os bancos. Para o investidor, o importante é
saber que o CDI funciona como uma taxa de referencia da renda fixa. Essa taxa
oscila muito próxima da Selic. A maioria das aplicações de renda fixa pós-fixadas
referenciam a rentabilidade no CDI.
RENDA FIXA
Renda Fixa é uma classe de ativos que remunera os investidores com regras
pré-definidas que podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas. Basicamente, você vai
emprestar dinheiro pra instituição que emitiu o título e ela vai te devolver com
juros, que seja um banco, uma empresa ou o governo e a taxa de rentabilidade já
é definida, você já sabe aproximadamente quanto vai ganhar.
PRÉ-FIXADA
O investimento tem uma taxa definida, no momento da compra você já sabe
quanto vai ganhar. Por exemplo: CDB que paga 15% ao ano, o valor que você
aplicar nele, vai te dar essa taxa de retorno até o vencimento do título.
PÓS-FIXADA
Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de
referência. A principal taxa utilizada como referencial é o CDI. Por exemplo: 150%
do CDI ao ano. Isso quer dizer que o investidor não sabe exatamente qual será
sua rentabilidade, já que o CDI pode variar, mas sabe que ela será um percentual
sobre o índice de referência do período
RISCO DE CRÉDITO
É o risco de calote do emissor. Quando você pega um título de renda fixa você
empresta dinheiro para o emissor do titulo em troca de uma remuneração. O risco
é da instituição não pagar a grana que você emprestou, que seja por falta de
recursos, falência ou mesmo uma intervenção do Banco Central. Tome cuidado,
você tem que avaliar o rating do título, muitas vezes analisados por agência de
classificação de risco. Quanto maior o rating, menor a chance do emissor não te
pagar.
RISCO DE LIQUIDEZ
É a dificuldade de transformar a aplicação em dinheiro, seja pelo vencimento,
carência, ou volume de negociações, ou seja, o tempo pra você resgatar a
aplicação.
RISCO DE MERCADO
É o risco de oscilação de preços, que pode trazer retornos positivos ou negativos
quebrada. As ações tem o risco de mercado porque o preço dos papeis muda em
todo tempo, a cada negociação feita na Bolsa. Aplicações de renda fixa
apresentam risco de mercado quando o investidor vende o titulo antes do
vencimento no mercado secundário.
FGC
O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) é uma entidade privada sem fins lucrativos,
responsável pelo auxilio aos investidores, com foco no pequeno investidor, em
caso de falência da instituição financeira, ou seja, ela garante seu cash aplicado.
O total de créditos de cada pessoa aplicado em todas as instituições financeiras,
será garantido até o valor de 250 mil reais por CPF/CNPJ, limitado ao saldo
aplicado.
Além disso, em 2017 foi estabelecida uma nova regra: um teto de 1 milhão de
reais, a cada período de 4 anos, por CPF ou CNPJ, permanecendo o limite de 250
mil reais por instituição financeira. A contagem desse prazo de 4 anos começa na
data de liquidação ou intervenção da instituição financeira onde o investidor tem
os valores garantidos pelo FGC.
Por exemplo: caso o cliente tenha o valor de 250 mil reais recuperado após a
quebra de uma instituição financeira, o seu limite de cobertura ficará em 750 mil
nos próximos 4 anos. Quando este prazo for atingido, ele voltará a ter limite de
cobertura de 1 milhão. Lembrando quebrada, que é aplicável apenas para os
investimentos realizados a partir de 22 de dezembro de 2017, os anteriores não
estão debaixo desta nova regra.
Produtos de renda fixa com: CDB, LCI , LCA e Letras de Câmbio, contam com a
proteção do FGC
CONHEÇA
OS
PRINCIPAIS
INVESTIMENTOS
RENDA FIXA
Vantagens
É coberto pelo FGC;
Recomendável para diversificar carteira de investidores que priorizam segurança
pela garantia do FGC.
Desvantagens
Tem cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações de
menos de 30 dias;
Em caso de alocação acima de 250 mil reais no mesmo banco, o investidor
poderá perder o valor aplicado acima deste em caso de falência ou intervenção do
Banco Central.
Risco
O valor da aplicação deve ser inferior aos 250 mil, pois o que exceder não será
coberto pelo FGC se o banco escolhido quebrar.
Prazo
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária a data de vencimento determinada
pelo banco, que pode chegar a 5 anos.
Liquidez
Há a possibilidade de optar por um CDB que possui liquidez diária. Há outros que
estabelecem datas prefixadas para resgate.
LC (Letra de Cambio), não tem relação com o investimento em moedas, é
usada pelos bancos como forma de captação de recursos financeiros para
empréstimos as pessoas físicas ou jurídicas que firmaram algum contrato de
financiamento, ou seja, são geradas por instituições financeiras que trabalham
com credito consignado ou pessoal geralmente.
O termo “cambio” é por conta do modelo de cobrança desses créditos, que podem
ser via ação cambial. A rentabilidade das LCs costuma ser maior que os demais
ativos de renda fixa.
Vantagens
É coberto pelo FGC;
Recomendável para diversificar carteira de investidores que priorizam segurança
pela garantia do FGC.
Desvantagens
Há cobrança de IOF (Impostos sobre Operações Financeiras) para aplicações de
menos de 30 dias.
Em caso de alocação acima de 250 mil reais no mesmo banco, o investidor
poderá perder o valor aplicado acima deste em caso de falência ou intervenção do
Banco Central.
Risco
O valor da aplicação deve ser inferior aos 250 mil, pois o que exceder não será
coberto pelo FGC se o banco escolhido quebrar.
Prazo
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária a data de vencimento determinada
pelo banco, que pode chegar a 5 anos.
Liquidez
LCs estabelecem datas prefixadas para resgate.
Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 ano a 2 anos
15% Superior a 2 anos
LCI e LCA As LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letra
de Crédito Agronegócio) são títulos de renda fixa, emitidos pelos bancos, com o
objetivo de financiar o setor imobiliário e setor agrícola.
Os títulos podem ter rentabilidade pré ou pós-fixada. No caso da prefixada, o
investidor saberá exatamente o quanto terá de rentabilidade no momento da
aplicação. Já na pós-fixada, o investidor terá a rentabilidade de sua aplicação
indexada ao CDI
Vantagens
É coberto pelo FGC;
Recomendável para diversificar carteira de investidores que priorizam segurança
pela garantia do FGC.
Desvantagens
Há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações de
menos de 30 dias.
Em caso de alocação acima de 250 mil reais no mesmo banco, o investidor
poderá perder o valor aplicado acima deste em caso de falência ou intervenção do
Banco Central.
Risco
O valor da aplicação deve ser inferior aos 250 mil, pois o que exceder não será
coberto pelo FGC se o banco escolhido quebrar.
Prazo
Pode variar, oscilando desde a liquidez diária a data de vencimento determinada
pelo banco, que pode chegar a 5 anos.
Liquidez
Há possibilidade de optar por um LCI/LCA que possui liquidez diária a partir de
uma data de carência. Há outros que estabelecem datas prefixas para resgate.
Vantagens
Diversificação de investimento, além de ser uma alternativa de aplicação de longo
prazo que oferece condições de remuneração diferenciadas.
Sendo um investimento em renda fixa, o investidor tem previsão do fluxo de caixa
gerado pelas remunerações (juros) e amortizações.
Desvantagens
Valor unitário mínimo de 150 mil reais pode ser um empecilho para pessoas
físicas. Prazo mínimo para vencimento de 24 meses, sem possibilidade de
recompra ou resgate antes desse prazo, e prazo mínimo pra pagamento de
rendimentos de 180 dias.
Risco
Não tem garantia do FGC, então quebrada, tem o risco de credito do emissor do
título, ou seja, se a instituição emissora do título não honrar os pagamentos
previstos.
Prazo Mínimo
24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento.
Liquidez
Liquidez no mercado secundário sujeita a oscilações e preços de mercado
Tributação Renda Fixa
Tributação Aplicações
22,5% Até 6 meses
20% De 6 meses a 1 ano
17,5% De 1 ano a 2 anos
15% Superior a 2 anos
DEBENTURES são títulos de dívida de médio e longo
prazo que conferem a detentor um direito de credito contra a companhia emissora.
Quem investe em debentures se tona credor dessas companhias. No Brasil, as
debentures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos
pelas empresas. Todas as características desse investimento como prazo,
remuneração e outros, são definidas na escritura de emissão e podem ser ou não
conversíveis em ações da própria empresa emissora. As Debentures de
infraestrutura, ou Debentures Incentivadas, são títulos emitidos por empresas
como o objetivo de destinar recursos a projetos de infraestrutura. Este
investimento vem crescendo nos últimos anos, principalmente pela isenção fiscal
para pessoas físicas. Existem vários meios de remuneração nesse investimento.
O mais comum é atrelado a inflação (IPCA) somado ao pagamento de uma taxa
prefixada, mas também é possível que o rendimento seja vinculado ao DI. No
caso das Debentures Incentivadas, os títulos oferecem apenas remunerações
atreladas ao IPCA. O pagamento de juros é feito de maneira periódica de juros e
amortização (mensal, semestral ou anual) ou , em alguns casos, apenas na data
de vencimento dos títulos.
Vantagens
Por serem negociadas no mercado secundário, algumas debentures possuem
liquidez razoável e portanto há a possibilidade de resgate diário em condições de
mercado.
As Debentures Incentivadas possuem isenção de Imposto de Renda sobre os
rendimentos e ganhos para capital para pessoas físicas, o que confere maior
potencial de ganho a estes investidores em relação a outros ativos de renda fixa.
Desvantagens
Não possui garantia do FGC;
Por ser emissão de empresas, podem ter o risco superior aos demais ativos de
renda fixa.
Risco
Por não possuir a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de credito
atrelado a debenture. As emissões deste títulos, em muitos casos, possuem
avaliação de agencias de rating, que podem auxiliar o investidor na tomada de
decisão.
Prazo
A depender de cada da emissão. Para as Debentures Incentivadas, o prazo
mínimo de 4 anos.
Liquidez
A liquidez destes títulos é limitada á disponibilidade dos mesmo no mercado
secundário, com os preços variando conforme condições de mercado.
CRI e CRA O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e o
CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são títulos de renda fixa emitidos
por instituições securitizadoras, com objetivo de financiar o setor imobiliário e o
agrícola respectivamente.
Existem varias formas de remuneração nesse investimento. O mais comum é
atrelado a inflação (IPCA) somado ao pagamento de uma taxa prefixada, mas
também é possível que o rendimento seja vinculado ao DI ou apenas prefixado.
O pagamento de juros é feito de maneira periódica de juros e amortização
(mensal, semestral ou anual) ou em alguns casos, apenas na data de vencimento
dos títulos.
Diferentemente de outros títulos privados, os CRIs e CRAs não possuem a
garantia do FGC. Portanto, é recomendável que o investidor avalie a nota de
credito concedida por uma agencia de classificação de risco (rating) da emissão
dos ativos para conhecer os riscos da aplicação.
Vantagens
Há a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Em geral, há a previsão do fluxo de caixa das remunerações e amortizações do
ativo aos investidores.
Regime fiduciário garante segregação do risco do emissor. Isso quer dizer que,
caso a securitizadora tenha dificuldades financeiras, o fluxo de pagamento para
os investidores não será afetado, uma vez que os recebíveis estão separados do
patrimônio da companhia emissora
Desvantagens
Não possui garantida do FGC
Liquidez reduzida. A recomendação seria resgatar os recursos na data de
vencimento do ativo
Os CRIs podem ou não ser destinados a investidores em geral. No caso dos
CRAs, apenas investidores qualificados podem adquiri-los.
Risco
Por não possui a garantia do FGC, o investidor deve avaliar o risco de credito
atrelado ao CRI/CRA. As emissões deste títulos, em muitos casos, possuem
avaliação de agencias de rating que podem auxiliar o investidor na tomada de
decisão.
Prazo
A depender da emissão de cada título, na maioria deles, os prazos são mais
longos se comparados as LCIs e LCAs por exemplo.
Liquidez
A liquidez destes títulos é limitada a disponibilidade dos mesmos no mercado
secundário, com os preços variando conforme de mercado.
Tributação Renda Fixa
Os CRIs e CRAs são isentos de Imposto de Renda para Pessoas Físicas. Para
Pessoas Jurídicas a tributação é a mesma que de outros títulos de renda fixa.
Tesouro Selic
É um título com rentabilidade diária vinculada a taxa básica de juros da economia
(Taxa Selic) do Brasil. O resgate do principal e dos juros pode ocorrer no
momento de resgate ou ocorre no vencimento do título. Indicada para investidores
de perfil mais conservador que visam o curto prazo.
Tesouro Prefixado
É um titulo com rentabilidade definida no momento da compra, com o resgate do
valor aplicado somado aos juros pré-determinados na data do vencimento.
Indicado para investidores que acreditam que a taxa prefixada será mais que a
taxa Selic no período de aplicação.
Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco de
perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no
período de aplicação.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais
É um titulo com rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento
da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na
data de vencimento do título.
Recomendável levar o título até o seu vencimento para não correr o risco de
perda do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no
período de aplicação.
Tesouro IPCA
É um titulo com a rentabilidade vinculada a variação do índice de inflação IPCA
(Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de um “prêmio” (juros)
definido no momento da compra. O resgate do valor nominal atualizado ocorre na
data de vencimento do título. É indicado aos investidores que buscam
rentabilidade real (juros pagos no momento da compra menos a inflação no
período). Sua principal vantagem é que seu dinheiro será atualizado de acordo
com a inflação (IPCA) do pais.
Recomendável levar o titulo ate o seu vencimento para não correr o risco de perda
do capital investido devido a possibilidade de oscilação no preço do ativo no
período de aplicação.
Vantagens
A principal vantagem dos títulos do Tesouro é o risco-retorno envolvendo a
aplicação. O retorno, em muitos casos, pode ser considerado superior aos
principais índices econômicos de nosso pais e são muito utilizados por gestores
de fundos pela segurança apresentada.
São indicados para investidores mais conservadores devido aos baixos riscos
apresentados.
Possibilidade de resgate (liquidez) diária também é uma vantagem dos títulos do
Tesouro.
Desvantagens
A “necessidade” de levar grande parte dos títulos ate a data de vencimento em
virtude das oscilações dos títulos no curto prazo, que podem levar o investidor a
resgatar seus títulos com perda do capital investido em caso de necessidade de
utilização dos recursos anteriormente a data de vencimento.
Incidência de IR regressivo nos rendimentos e cupons recebidos. Dessa forma, o
investidor deve sempre e atentar a tabela de IR caso desejar realizar um resgate
antes do vencimento do ativo.
Riscos
Os títulos públicos são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. Também poderia
citar outros riscos aqui, como de credito, de mercado, de fraude e de oscilação
nos preços dos ativos. Por esta ultima razão, recomendamos aos investidores
levar os títulos do Tesouro Prefixado e IPCA+ ate os vencimentos das aplicações,
visto que os preços dos títulos podem sofrer variações aos longo do período de
aplicação. No caso do Tesouro Selic, que são recomendados inclusive para o
curto prazo, não há esse risco de volatilidade de preços.
Aplicações Mínimas
Com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, o Tesouro Nacional
permite aplicações de apenas R$ 30,00 ou 1% do valor do título.
Prazo
Os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez diária
Tributação dos títulos do Tesouro segue os demais ativos de Renda Fixa
Lembrando que a cobrança de IR (Imposto de Renda) incide apenas sobre os
rendimentos obtidos e não sobre o valor total aplicado.
Fundos Multimercado
Como o próprio nome indica, os fundos multimercado podem investir em diversos
mercados, como o de ações, moedas, juros e ate mesmo commodities.
Cabe ao gestor analisar o cenário e compor o portfolio com os ativos que ele
acredita serem os mais adequados para o momento.
A depender do multimercado, existe um tipo de estratégia especifica que o gestor
seguira, com base no seu processo e filosofia de investimentos.
A classe dos fundos multimercado possui a vantagem da flexibilidade, dada que
podem apresentar. Além disso, por não apresentarem compromisso de
concentração em algum fator de risco especifico, tais fundos podem se adaptar a
diferentes ambientes de mercado.
Fundos de ações
Os fundos de ações são uma ótima opção para quem quer ter uma parte do
capital investido no mercado acionário. Ao invés de ter todo o trabalho de selecio-
nar as melhores ações para comprar, o investidor simplesmente delega esta
tarefa para o gestor do fundo, que investe nas empresas após uma analise apro-
fundada de toda a equipe.
A depender do fundo, o portfólio pode ser focado em empresas com histórico de
distribuição elevada de dividendos, ou ainda em companhias que possuem
potencial elevado de crescimento. Em geral, será uma composição de 10 a 15
ações.
Fundos Cambiais
Com objetivo de acompanhar a variação de moedas estrangeiras, os fundos
cambiais aplicam os recursos dos investidores em títulos emitidos em dólares ou
euros por bancos e empresas. Esse tipo de fundo precisa aplicar pelo menos 80%
de seu portfolio, via derivativos, em moeda estrangeira. O restante deve ser inves-
tido em títulos e operações de renda fixa.
É uma opção atrativa para investidores que buscam proteção contra a valorização
de moeda estrangeira, como os que tem dívida em dólar ou tem planos futuros de
viajar para o exterior. Isso porque o fundo cambial permite comprar euros e
dólares com antecedência e manter o valor de compra até a viagem ou vencimen-
to da dívida. Porém, é considerado bem arriscado para pequenos investidores que
buscam multiplicação do patrimônio porque os valores para a conversão de
moedas variavam muito e são pouco previsíveis.
Fundos Imobiliários
São condomínios de investidores que tem por objetivo aplicar recursos no
desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou imóveis prontos, como
hotéis, shoppings, edifícios comerciais, escolas , loteamentos etc.
Estes fundos tem suas cotas negociadas na Bolsa de Valores e o investidor pode
comprar e vender como se fosse uma ação negociada na Bolsa. O objetivo do
fundo é conseguir retorno por exploração da locação, arrendamento, venda do
imóvel e demais atividades do setor imobiliário. O retorno pode se dar pela
distribuição de resultados mensais de receitas de alugueis, que é isento de
Imposto de Renda para pessoas físicas, ou pela venda das cotas na Bolsa de
Valores.
Custos de investir em fundos
Confira as principais taxas cobradas pelos gestores de fundos de investimento:
Taxa de administração
Percentual sobre o patrimônio liquido do fundo. É a taxa cobrada pela prestação
de serviço do gestor. Em geral, quanto mais complexa a estratégia do fundo,
como no caso de ações e multimercado, maiores tendem a ser as taxas. Mais
importante do que analisar o valor da taxa de administração, é saber se a gestão
tem capacidade de entregar um retorno condizente.
Taxa de performance
Se estiver estabelecido no regulamento do fundo, o gestor cobrara a taxa sempre
que superar a rentabilidade de um índice de referencia predefinido. Isso pode ser
um incentivo interessante para alinhar os interesses do gestor e do investidor na
busca pela melhor rentabilidade possível.
Os fundos de ações, por sua vez, seguem uma regra mais simples:
Prazo de aplicação Alíquota de IR
(cobrada sobre o lucro)
Independente do prazo
de aplicação 15,0%
COME-COTAS é um processo de antecipação do
recolhimento do Imposto de Renda nos ganhos de aplicações em fundos. O
imposto é recolhido semestralmente, nos últimos dias de maio e novembro. Esse
processo é realizado por meio da redução do numero de cotas do investidor, de
forma semelhante a um resgate.
Estão sujeitos ao come-cotas apenas os fundos com regime tributário de curto
prazo ou longo prazo. Logo os fundos com tributação de renda variável estão
isentos ao come-cotas. Para os fundos de curto prazo, a alíquota é de 20%,
enquanto para os de longo prazo é de 15%.
Lembre-se o recolhimento é mensal e deve ser feito até o último dia útil do
mês seguinte às operações.
PRINCIPAIS RISCOS
MERCADO: É o principal risco do investimento em ações. Isso porque o
preço varia diariamente e o investidor por perder dinheiro se houver oscilação
negativa durante o período da sua aplicação nos papéis daquela companhia.
Esses relatórios contábeis são muito úteis para auxiliar uma empresa a organizar
o orçamento e tomar decisões de gestão.
É com base nas demonstrações financeiras que é possível apurar impostos,
controlar o fluxo de caixa, realizar investimentos mais rentáveis e gerenciar
melhor o negócio como um todo.
As empresas são obrigadas a prestar contas anualmente através das
demonstrações financeiras. Além disso, elas são utilizadas por diversos
interessados na empresa: investidores, credores, clientes, bancos e outros.
PEGA A VISÃO DO
EXEMPLO DE UM BALANÇO
PATRIMONIAL DA
EMPRESA “FAV S.A”
EMPRESA FAV S.A
Permanente R$ 900
Investimentos R$ 200
Imobilizado R$ 600
Intagível R$ 100
CPV = EI + CPP – EF
Onde:
EI = Estoque Inicial
CPP = Custo de Produção no Período
EF = Estoque Final
O Custo de Produção obedece a seguinte composição:
CPP = MC + MO + CI
Onde:
MC = Materiais Consumidos
MO = Mão-de-Obra Direta
CI = Custos Indiretos de Fabricação (aluguéis, materiais auxiliares, m.o.
indireta, etc.)
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável
de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Opinião não modificada é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que
as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Resumindo: Tá tudo certo
(lembre-se, que o que é verificado são os aspectos MAIS RELEVANTES, e não
TODOS os aspectos das demonstrações)
OPINIÃO MODIFICADA
Nesta parte serão apresentadas as opiniões modificadas. Estas se encontram na
NBC TA 705 que dispõe sobre modificações na opinião do auditor independente.
De forma clara… a opinião modificada aparece sempre que “tiver algum
problema” . São três os tipos de opiniões modificadas: “Opinião com ressalva”,
“Opinião adversa” e “Abstenção de opinião”.
O auditor deve modificar sua opinião, de acordo com a NBC TA 705, se:
OPINIÃO ADVERSA
A segunda opinião modificada a ser apresentada é a “Opinião Adversa”.
O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência
de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou
em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
A última forma de opinião modificada a ser apresentada é a “Abstenção de
Opinião”.
O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele
concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as
demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.
c) Alterar a declaração requerida pelo item 24 da NBC TA 700, que indica que as
demonstrações contábeis foram auditadas, para especificar que o auditor foi
contratado para auditar as demonstrações contábeis.
ANÁLISE DE BALANÇOS
A análise retrospectiva das demonstrações financeiras permite ao analista
conhecer em detalhes a estrutura de capitais da empresa analisada, observando a
evolução dos principais dados contábeis, como as contas a receber de clientes,
nível de estoques, contas a pagar a fornecedores, faturamento, custo de produtos
vendidos, estrutura financeira, etc.
Indicadores
Liquidez Corrente 1,33
Liquidez Seca 1
Liquidez Geral 1,13
Endividamento Geral 0,8
Endividamento Oneroso 0,35
Grau de Aplicações Financeiras 0,18
Endividamento Oneroso Liquido 0,17
Grau de Imobilização 0,9
Indica quanto a empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade
monetária que deve no mesmo período.
Tem o mesmo significado que a liquidez corrente, com exceção do fato de que os
estoques não são considerados como recebíveis, ou seja, não conta com a
realização imediata dos estoques.
Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Indica quanto a empresa tem captado junto a terceiros em relação ao seu capital
próprio.
Indica em que nível os ativos não correntes da empresa são financiados com
recursos próprios.
O Capital de Giro
(
Prazo Médio de Recebimento de Vendas = Contas a Receber de Clientes
Receita Operacional X Período da Receita
)
Este indicador mostra quantos dias a empresa deverá esperar, em média, para o
efetivo recebimento de suas vendas a prazo. As contas a receber são retiradas do
ativo circulante e a receita da demonstração dos resultados. O prazo das vendas
é dado em dias e tem que ser compatível com o período utilizado, seja ele mês,
trimestre, semestre ou ano.
Neste caso, é obtido o tempo médio decorrido entre a compra de matérias primas
e o efetivo pagamento aos fornecedores. Como não existe explicitamente nas
demonstrações financeiras o valor das compras, podemos utilizar o valor do CPV
como denominador, ainda que não seja um modelo perfeito.
A Geração de Caixa por Ação (ou CFS: Cash Flow/Share) pode utilizar vários
conceitos de geração de caixa, sendo que aqui optamos por indicar o de geração
de caixa na atividade, ou EBITDA.
Se esta série indicar, por exemplo, uma média 10,0 de P/L para o univers
considerado, pode ser entendido que o risco médio atribuído ao mercado tem
valor 10,0 para aquele ano. Esta média certamente envolve empresas de vários
setores, alguns considerados mais arriscados (mais difíceis para definirmos
prognósticos para o futuro, em face de características sazonais ou outras). Assim,
começamos a atribuir níveis de P/L “justos” para cada setor e para cada empresa.
Admitindo que o P/L médio de uma série confiável de projeções para o mesmo
período seja 8,0 e que o mercado atribui baixo risco à empresa sob análise,
poderia ser atribuído ao valor das suas ações um potencial de valorização mínimo
de 60%, que equivale, em nosso exemplo, à valorização necessária para que sua
cotação se ajustasse à média de “risco” atribuído ao mercado.
Portanto, o P/L atual de 5,0 vezes indicaria que seus títulos em Bolsa estariam
subavaliados, de acordo com esta análise.
Edição
Rafael Petrechem