um espelho, refletindo totalmente a luz que nelas incidem.
Não havendo absorção de energia não se aquecem.
As superfícies pretas absorvem totalmente a luz, se
aquecendo.
Deduz-se que nos dias frios é preferível usar roupas
escuras e nos dias quentes usar roupas claras.
Esotericamente, as roupas que envolvem o corpo
humano também absorveriam ou refletiriam outras energias com o mesmo princípio da luz e calor.
Os costumes sociais preconizam o branco, pelo seu
simbolismo de pureza, para vestir pessoas jovens em cerimônias importantes, como a criança no batismo e primeira comunhão; a adolescente na festa de debutante; a noiva no dia do casamento.
Com este procedimento, estes jovens estarão
protegidos, pois não estão ainda preparados para absorver estranhas energias. Nesses momentos festivos, cheio de pessoas diferentes, estarão refletindo todas as energias, os bons e os maus fluidos.
Os bons fluidos terão muitas oportunidades de serem
absorvidos no acalanto da família e dos amigos certos.
O maçom, que no dia de sua iniciação veio conduzido
das trevas e recebeu a luz, foi misticamente preparado e aperfeiçoado nas sessões seguintes. Com o cabedal esotérico assimilado, vai adquirindo a capacidade de trabalhar com os mais diferentes fluidos energéticos.
Portanto, como mago que é e como tal deveria se
portar, pode e deve usar roupas pretas, pois possui aptidão de filtrar o que lhe interessa.
Usando roupas pretas o maçom estará estimulando
a absorção de todas as energias, e utilizando seus conhecimentos esotéricos se fortalece energeti‐ camente, retendo os bons fluidos e eliminando os desnecessários.
Os Ritos que assumem a roupa preta em todas
as sessões estão desenvolvendo este importante componente místico, além do “black tie” ser a mais elegante roupa em um homem, possui o simbolismo de sabedoria, magia e mistério que o preto representa.
Outra fonte nos diz o seguinte:
“Basicamente, a uniformização da indumentária visa à harmonização do ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle.
As diversas organizações uniformizam as pessoas na
busca da disciplina, do controle e da integração.
É o caso das Forças Armadas, dos Estudantes,
das Polícias Militares, das grandes corporações de operários, etc.
No caso da Maçonaria, a uniformização tem os
mesmos benefícios já citados, além de naturalmente, os aspectos, que se somam e que dizem respeito, ao uso da cor preta.
Na prática dos trabalhos em nossos Templos,
buscamos dentre outras coisas, esotericamente, captarem energias cósmicas, ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para nosso fortalecimento espiritual.
Da física temos o conceito de que o preto não é cor,
mas sim um estado de ausência de cores.
As superfícies pretas são as mais absorventes de
energias de qualquer natureza.
Então, a indumentária preta nos tornará um receptor
mais receptivo e mais que isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo de energia.
Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa
preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos.
Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para
participar dos trabalhos em Loja.
A indumentária recomendada para as Sessões
Magnas é o terno preto, com camisa branca e gravata preta ou branca.
Para as Sessões Econômicas, *admite-se o uso
do Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de calças, meias e sapatos pretos*.
A comodidade que oferece ao usuário fez com que o
Balandrau se difundisse rapidamente, *mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar*.
Desta forma, também não são indumentárias
maçônicas as “mini-saias” que alguns Irmãos usam como se fosse um Balandrau. Importante observar que, tanto do ponto de vista linguístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem.
E, em assim sendo, toda indumentária que não
seja preta, embora escura, não é maçonicamente adequada.
Alguns autores são de opinião de que o rigor do
traje preto deve ser exigência para as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas mesmo assim todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da gravata.
Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos
princípios do bom senso e da tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de outra cor.