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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

QUEDA LIVRE

MACEIÓ-AL

2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

Débora Santos Moreira

Gabrielle Lima de Andrade

João Victor Castro de Vasconcelos Santos

Lucas Agra Lemos de Carvalho

Mylena Maria Salgueiro de Lima

Vanderson Vieira dos Santos

QUEDA LIVRE

Relatório do experimento realizado


em aula prática da disciplina de
Laboratório de Física 1 sob
orientação do professor Noelio
Oliveira Dantas, como requisito para
obtenção de nota.

MACEIÓ-AL

2019

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO_______________________________________________03
2. OBJETIVO__________________________________________________03
3. MATERIAIS UTILIZADOS______________________________________03
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA__________________________________
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL______________________________
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO___________________________________
7. CONCLUSÃO________________________________________________
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS______________________________
9. ANEXOS__________________________________________________
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1. INTRODUÇÃO
Queda livre é um movimento em que os corpos que são largados de uma certa altura
são sujeitos a uma aceleração, chamada de aceleração gravitacional. O valor desta
aceleração não depende da massa ou densidade do corpo. Se a resistência do ar for
desprezada, queda livre é um tipo de movimento uniformemente variado. Altitude e
longitude interferem no valor da aceleração gravitacional.
2. OBJETIVO

Obter o valor da aceleração da gravidade local.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

● 1 Tripé de ferro 3 kg com sapatas niveladoras


● 1 Haste de alumínio 90 cm, escala milimetrada e fixador plástico
● 1 Eletroímã com dois bornes e haste
● 4 Esferas de aço: Ø10 mm, Ø15 mm, Ø20 mm e Ø25 mm
● 1 Cabos de ligação conjugado
● 1 Chave liga-desliga
● 1 Sensor infravermelho com fixadores corrediços
● 1 Cabo de ligação com conector 5 pinos para chave liga-desliga
● 1 Saquinho para contenção da esfera
● 1 Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V
● 1 Cabo de ligação para chave liga-desliga com pino P10
● 1 Trena

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O equipamento foi montado conforme a figura 1. A seguir, o eletroímã foi fixado na haste
de alumínio com escala milimetrada e presilha (ver detalhes a e b da figura 1). Então,
conectou-se o eletroímã à unidade de controle de tensão variável deixando em série a
chave liga-desliga segundo o esquema da figura 2. Conectou-se também o sensor à
entrada correspondente.

Foi colocada a esfera de aço em contato com o eletroímã e regulada a tensão elétrica
de forma que a esfera ficou na iminência de cair. Foi ajustado o sensor a 20cm abaixo
da esfera (medida efetuada a partir da parte inferior da esfera até o centro do sensor),
utilizando uma trena para medir o deslocamento.

Então, foram ajustadas as sapatas do tripé para que a haste ficasse na vertical, foi
escolhida a função F2 no cronômetro e zerado (reset) o mesmo. Desligou-se o eletroímã
através da chave liga-desliga, liberando a esfera. Com esses dados foi preenchida a
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tabela 1. O procedimento foi repetido para os deslocamentos de 30cm, 40cm, 50cm e


60cm.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Analisando a tabela 1 e considerando a margem de erro (5%) podemos afirmar que a
aceleração é constante.
Podemos observar a forma do gráfico y=f(t) no gráfico 1 em anexos.

No gráfico 2 utilizamos os dados de espaço versus tempo ao quadrado, que mostra


uma linha crescente. Nesse caso, podemos afirmar que o deslocamento e intervalo de
tempo ao quadrado são diretamente proporcionais.

O coeficiente angular do gráfico 2 é aproximadamente 4,90. Comparando esse


resultado com o valor médio da aceleração da tabela observa-se que a aceleração é o
dobro do coeficiente angular.

Já calculando o coeficiente linear do gráfico 2 obtemos aproximadamente 0.


Comparando com o valor da posição inicial constata-se que os valores são
equivalentes.

Logo, o coeficiente angular é a metade do valor da aceleração do movimento e o


coeficiente linear é o momento em que o tempo é zero, ou seja, é o espaço inicial.

Portanto, a equação horária do movimento em queda livre é:

𝛥𝑦=4,9t²

Em relação ao gráfico v=f(t), temos que o coeficiente angular é aproximadamente 9,803


e seu valor representa a aceleração média da gravidade que é 9,81m/s². Enquanto que
ao calcular o coeficiente linear obtemos um valor aproximado a 0, o qual representa a
posição inicial. A área desse mesmo gráfico corresponde ao espaço percorrido.

A equação da velocidade do movimento em queda livre é caracterizada como:

V=9,8t

Com isso, notamos que a aceleração média da gravidade se manteve constante no


experimento, desprezando a resistência do ar. Ademais, a velocidade aumentou de
forma constante ao decorrer do tempo na queda livre.
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7. CONCLUSÃO

Com base no experimento realizado no laboratório, avaliamos que ele funciona


adequadamente, sendo evidente que todos os objetos na queda livre são sujeitos à
resistência do ar e, quando próximos da superfície terrestre, caem com a mesma
aceleração. Assim, foi comprovado a existência da aceleração gravitacional.
Observamos também que a cada ponto mais distante do lançamento da esfera a
velocidade tende a ter uma pequena variação. Sendo muito difícil fazer medições
precisas e, caso mais medições fossem realizadas, talvez fosse possível obter resultados
mais próximos do real. Além disso, os valores obtidos confirmaram as aplicações das
fórmulas aprendidas durante a teoria ensinada nas aulas de física.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9. ANEXOS

Figura 1: Equipamento montado - Fonte: Manual de instruções e guia de experimentos Azeheb, Queda
Livre.

Figura 2: Cronômetro conectado com a chave liga-desliga e com o sensor - Fonte: Manual de instruções
e guia de experimentos Azeheb, Queda Livre.
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Tabela 1
delta y
N° y0 (m) y (m) (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) g (m/s²)
1 0,200 0,200 0,203 0,203 0,202 9,739

2 0,300 0,300 0,248 0,246 0,247 9,835

3 0,400 0,400 0,286 0,285 0,286 9,803

4 0,500 0,500 0,320 0,319 0,320 9,786

5 0,000 0,600 0,600 0,349 0,349 0,349 9,852


Tabela 1: Aceleração da gravidade.

Tabela 2
t (s) g (m/s²) v0 (m/s) v (m/s)
0,203 9,739 0 1,974
0,247 9,835 0 2,429
0,286 9,803 0 2,800
0,320 9,786 0 3,128
0,349 9,852 0 3,438
Tabela 2: Velocidade final.

Gráfico 1: Espaço X Tempo


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Gráfico 2: Espaço X Tempo²

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