A história da ciência está diretamente atrelada com a história da
humanidade e a sua cultura: conforme a espécie evoluía e desenvolvia habilidades cognitivas por meio do processo de evolução biológica e social, novas formas de conhecimento surgiam e eram aprimoradas, de forma a facilitar as atividades humana. O livro “História da Ciência”, de Antônio Carlos Hidalgo Geraldo, mostra como o conhecimento científico se desenvolveu ao longo das épocas, desde os primórdios até a revolução científica. Primeiramente, com a descoberta do fogo, a fabricação de ferramentas e a formação das primeiras regras de manutenção social, o desenvolvimento cognitivo humano evolui com a espécie na era primitiva. De acordo com Hidalgo, a manipulação do fogo propiciou o surgimento de novas atividades, como a culinária e a fabricação de cerâmicas; além disso, a espécie começara a desenvolver instrumentos de caça aprimorados. Com essa ampliação de funções e considerável salto no grau de complexidade para as realizações das mesmas, um desenvolvimento recíproco ocorre entre as condições do dia-a-dia inter-relacionadas com o trabalho e o aprimoramento da linguagem lógica complexa. Nesse período da história, a forma de conhecimento mais popular era o conhecimento mágico, desenvolvido principalmente por magos, pajés, oráculos, xamãs, sacerdotes e curandeiros; os quais surgiram com o aumento da complexidade das relações sociais entre os humanos e as formações de tribos. Esses eram liberados da realização de caça e coleta e dedicavam-se exclusivamente às atividades mágicas, como invocações, feitiços, poções mágicas e rituais religiosos. Tais entidades, com um conhecimento desenvolvido a partir de uma cadeia de tentativas e com a observação do sucesso ou fracasso delas, conheciam várias substâncias e seus diversos efeitos para o homem; introduzindo a partir disso - mesmo que de forma rudimentar e com a realização baseada em analogias mágicas - duas bases do conhecimento científico atual: a causalidade e a experimentação. Essa abordagem espiritualista se esvanece para dar lugar à abordagem técnica, que se desenvolve a partir da revolução neolítica. Com o aprimoramento da agricultura e da pecuária e consequente aumento populacional, os humanos tiveram de desenvolver atividades ainda mais complexas para sua organização em pequenas cidades,
Ciência não se resume só a lógica, mas sim, a construção de
conhecimento que molda realidade que interpretamos hoje. A curiosidade nata e a vontade de saber sobre si e mundo que o rodeia, sempre impulsionou o ser humano a pensar além. No livro Apologia de Sócrates, Platão cita as palavras de seu mestre, que “o maior bem do homem é interrogar-se sobre si mesmo e, sem tal feito, a vida não é digna de ser vivida”. Não à toa, a história da humanidade caminha simultaneamente com a história da ciência. E assim como a História é cronologicamente dividida em eras, vemos a ciência evoluir no decorrer da linha do tempo, desde a Pré-histórico até a Idade Contemporânea.
Pré-história
Citar período Paleolítico (descoberta do fogo) e Neolítico (revolução
agrícola) - Idade do metais (Monumentos megalíticos/ritualísticos – menir, dólmem e cromlech)
Idade Antiga
Grécia (Pré-socráticos, Sócrates- estudo do ser, Aristóteles – logica
aristotélica/ método dedutivo; fazer afirmações dps provar que são verdadeiras) e Roma antiga (engenharia dos aquedutos e a política pannis et circense – ciências políticas) Ciência oriental
Idade Media
Religião no controle do conhecimento
estudo sobre Deus Santo Agostinho
Idade Moderna
Revolução Científica/ Iluminismo
Francis Bacon (livro: Novum Organum; método indutivo – observar a natureza + acumular dados sistemáticos) Início dos estudos das ciências humanas