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Feminismo Radical
Feminismo Radical
objeto de O presente trabalho tem como objeto de estudo o feminismo radical enquanto
investigação
o que quer saber? movimento social. Busca-se uma maior compreensão de suas origens e sua diferença
em relação à outras vertentes do feminismo. Porém, para entender esse movimento, é
necessário retomar o contexto sociocultural em que ele emerge.
O termo “patriarcado” vem da junção das palavras gregas pater (pai) e arkhe (origem e
comando). Na antiguidade, essa primeira expressão servia para designar um sistema
familiar e político onde os homens eram responsáveis pela administração do lar e da
sociedade de acordo com preceitos religiosos. Posteriormente, é atribuído à escritora
Kate Millet, em Sexual politics (Política sexual, 1971) o conceito de patriarcado
utilizado pelo feminismo contemporâneo, que o enxerga como uma pirâmide social
onde os homens são donos do poder. É, ainda, sinônimo de “dominação masculina” e
“opressão feminina”, uma vez que os homens, ao terem supremacia e autoridade,
controlam todas as esferas da sociedade, em seus campos públicos e privados.
(MILLET, abud QG FEMINISTA)
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eclodir da Revolução Francesa, em 1789, e a queda da monarquia absolutista de Luís
XVI tenham despertado nas mulheres o simbolismo coletivo e a luta por direitos iguais
como uma unidade independente. Em 1791, por exemplo, Olímpia de Gouges
declarou que, uma vez que as mulheres possuíam os mesmos direitos naturais dos
homens, elas deveriam participar também da vida pública e política do país.
Posteriormente, a Primeira Onda data do fim do século XIX até meados do século XX.
Esse período pode ser considerado como a onda das reivindicações: as mulheres (que
se autodenominavam suffragettes, ou sufragistas) clamavam por direitos básicos
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inacessíveis à sua época, como o voto e a participação política e pública. Ademais,
feministas negras requeriam a abolição da escravidão e o direito das mulheres ao
acesso educacional, como a leitura e o sistema de ensino. Portanto, foi um período
marcado pelo liberalismo e de luta pela igualdade de direitos e oportunidades entre
homens e mulheres, ainda que teóricas marxistas e anarquistas, como Alexandra
Kollontai e Emma Goldman, respectivamente, tenham focado em introduzir ao
feminismo as pautas socialistas, com foco nas mulheres operárias.
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A Segunda Onda localiza-se temporalmente de meados dos anos 50 até os anos 90,
onde se começou a analisar a raiz da opressão feminina com base no sexo biológico
(macho - fêmea) e na condição feminina reprodutora. Esse período é marcado pelo
surgimento do Feminismo Radical, que distinguiu, pela primeira vez, os conceitos de
sexo e gênero. De acordo com Simone de Beavouir, o sexo é algo concreto, palpável,
responsável pela distinção física e morfológica entre espécies animais e pela diferença
hormonal e celular entre seres, enquanto gênero é uma ferramenta de opressão
imposta às fêmeas humanas, que as oprime, desumaniza e, acima de tudo, exclui da
sociedade humana. (BEAVOUIR, 2019). As teóricas radicais também foram pioneiras
em assuntos como maternidade e heterossexualidade compulsórias, lesbianidade e
sexualidade feminina, barriga de aluguel, direito ao aborto legal, feminilidade e,
atrelado ao Feminismo Marxista, na luta contra a prostituição e a pornografia.
Após a breve apresentação feita, surgem questões acerca do tema que busca-se
responder nesta pesquisa. Qual a origem léxica do termo “radical”? Quais as principais
pautas que distinguem o feminismo radical das demais vertentes? Como a luta radical
está presente na contemporaneidade? Como o movimento organiza-se dentro de uma
sociedade patriarcal?
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
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Metodologia
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Capítulo 1 - Feminismo Radical: história e definição
De acordo com o dicionário Michaelis, o termo “radical” refere-se ao que faz parte ou
provém da raiz, relativo à base, ao fundamento, à origem de qualquer coisa. Dessa
forma, a vertente radical nasce nos Estados Unidos, nos anos 60, influenciada pela
luta do Movimento pela Libertação das Mulheres (MLM), organização política que deu
início à segunda onda do feminismo. Logo, o movimento radical busca, por sua vez,
investigar a origem da opressão sobre as mulheres. (MIRANDA, 2018)
Em primeira análise, o feminismo radical é uma organização política feita por mulheres
para mulheres, a fim de extinguir a supremacia masculina de todos os âmbitos da
sociedade. Em oposição ao liberalismo, o radical reforça que “igualdade” entre
gêneros não é o suficiente para eliminar a dominação masculina. Em Gyn/ Ecology a
escritora Mary Daly afirma que:
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integridade original é lembrar nossas
identidades.” (DALY, 1978).
Ainda, em artigo para a plataforma digital Medium, o coletivo Feminismo Com Classe
afirma categoricamente que:
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assim, o poder materno refere-se ao cuidado com um ser até que ele cresça e se
desenvolva sozinho. (MIES, apud FEMINISMO RADICAL, 2016)
Além disso, em seu livro The Social Origins of the Sexual Division of Labor, ou
literalmente “As Origens Sociais da Divisão Sexual Trabalhista”, Mies expõe a
transformação do termo grego “arché” de “origem” para “mando, dominação”. Dessa
forma, o poder da mãe é substituído pela dominância do pai, que aparece não como o
pai físico que cuida do filho, mas sim como um soberano sobre-humano que domina
por completo a sociedade. ( MIES, 1981)
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da ajuda para mulheres em situações de risco. Na década de 1970, o Rape Crises
Centre Movement, ou Movimento de Crise do Estupro, composto por ativistas radicais,
buscou quebrar o silêncio sobre o abuso sexual e dar voz às experiências de mulheres
vítimas de estupro. Ainda, o Domestic Violence Movement, também desenvolvido por
feministas radicais, objetivou a luta contínua contra o abuso patriarcal e, sobretudo,
contra a violência doméstica. No Canadá, o Vancouver Rape Relief, o mais antigo
centro de acolhimento e abrigo para mulheres sobreviventes de violência do país, é
composto por feministas radicais que, recentemente, também abriram a Biblioteca de
Mulheres, visando à disseminação da teoria feminista para todas as mulheres.
(QGFEMINISTA, 2019).
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normais são biologicamente distintos entre macho e fêmea, de acordo com suas
características sexuais primárias e secundárias.
Deste modo, o feminismo radical adota uma postura crítica do sistema de gênero e o
define categoricamente como um conjunto de normas impostas e construídas
socialmente para hierarquizar as relações entre homens e mulheres.
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o conjunto da civilização que elabora esse produto
intermediário entre o macho e o castrado que
qualificamos de feminino. Só a mediação de outrem
pode constituir um indivíduo como outro.” (BEAUVOIR,
2019)
Posto que a teoria radical seja crítica ao gênero, posiciona-se contrariamente ao pós-
modernismo, que aborda a estrutura de gênero como uma auto identificação possível
para seres humanos. Uma vez que a opressão das mulheres tem sua raiz no sexo
biológico, alterar a definição de “fêmea” ou “mulher” para agrupar todo indivíduo que
sente-se como uma apaga o estudo das opressões inerentes ao feminino, como
violência obstétrica (durante o trabalho de parto), maternidade compulsória (a
imposição da natalidade às mulheres como uma dádiva divina), estupro corretivo
(abuso sexual de lésbicas a fim de “corrigir” sua sexualidade), padrões estéticos e
demais abusos psicológicos, físicos, econômicos e sociais.
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sentido à diferença, portanto não há verdade
na diferença entre os sexos, mas um esforço
interminável para dar-lhe sentido, interpretá-la
e cultivá-la.” ( COLLING, 2015)
Uma vez que gênero é conceituado pela teoria radical como um sistema hierárquico,
enquanto aos homens são atribuídas características ligadas à virilidade, à destreza, à
dominância, às mulheres são impostos valores de fragilidade, submissão, fraqueza.
Assim, constrói-se um sistema fechado no qual acredita-se que as diferenças
atribuídas à homens e mulheres são inatas à essência humana, enquanto são
produtos de construções sociais impostas ao nascimento. De acordo com o coletivo
Sapataria Radical,
Em suma, não existem distinções entre homens e mulheres para além do dimorfismo
de seus corpos. Outros sim, conforme a análise existencialista de Simone de Beauvoir,
não existem condutas sociais que são biologicamente ou psicologicamente inatas à
indivíduos da espécie humana. Somente a interferência de valores externos é capaz
de moldar indivíduos do sexo feminino para serem submissas aos homens, que
assumem papel dominante na sociedade. ( BEAUVOIR, 2019)
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entre as classes sexuais, uma vez que, inconscientemente, papeis sociais
continuariam a serem atribuídos distintamente para homens e mulheres. Para as
participantes do movimento, não se muda uma repressão enraizada com alterações
constitucionais e legais, mas sim, com a abolição da estrutura de gênero.
Foi somente em 1971 que a escritora e feminista radical Kate Millet conceituou, em
seu livro Sexual Politics (Política Sexual), o patriarcado como um sistema político
utilizado pelos homens para oprimirem as mulheres com base em seu sexo biológico.
(MILLET, 1971) Nessa nova compreensão feminista, o patriarcado designa uma
formação social em que os homens detêm o poder de todas as esferas sociais,
econômicas e políticas. Pode-se relacionar ainda o termo com a expressão
“androcentrismo”, que se concerne à tendência social de supervalorizar a figura
masculina, colocando seus pensamentos no centro de todas as análises públicas e
privadas. (WARD, 1903)
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De acordo com a socióloga francesa Claude Zaidman em seu artigo Educação e
Socialização, socialização é o processo pelo qual homens e mulheres passam após a
descoberta de seu sexo biológico. No caso das mulheres, caracteriza-se pela
atribuição de características associadas à fragilidade e fraqueza, como cores claras,
maquiagem, depilação e demais processos ligados à reprodução da feminilidade. Já
nos homens, tipifica-se a reivindicação de aspectos ligados à dominância e
superioridade, como fortalecimento dos músculos, ausência da expressão de
sentimentos, gosto por esportes e restantes atributos da masculinidade. (ZAIDMAN,
2009)
Sendo assim, conforme Cynthia Valley, escritora e PHD em psicologia da mídia pela
Fielding Graduate University:
Sendo assim, a teórica atesta que a feminilidade é fruto de construções sociais, e não
inata ao ser humano, como faz-se parecer. Dentro dessa lógica, a mulher não possui
poder de escolha dentro de uma sociedade patriarcal, uma vez que é implicitamente
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forçada a adotar padrões comportamentais que as caracterizam como frágeis e
submissas.
Ainda, teóricas radicais esforçam-se para entender qual a relação intrínseca entre a
feminilidade e o aumento do número de casos de pedofilia na sociedade
contemporânea. De acordo com a escritora Alicen Grey, em seu texto Você já escutou
sobre cultura do estupro, mas você já escutou sobre cultura da pedofilia?, tal cultura
caracteriza-se pela imposição e normalização de características pré-púberes em
mulheres adultas, como a necessidade de depilação, órgãos sexuais claros e
pequenos, magreza excessiva e a disseminação de vídeos pornográficos com atrizes
que simulam ser jovens ou até adolescentes. (GREY, 2015)
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namorariam uma garota que não se depila. Posteriormente, a disseminação da
indústria pornográfica no século XXI transformou a depilação em uma estética
sexual de agrado dos homens. A depilação, pois, passou a ser uma
obrigatoriedade para as mulheres tanto no campo público quanto privado. (QG
FEMINISTA, 2017)
4. Conforme o colunista Carlos Alberto Pacheco, o mercado de maquiagem
representa 14% do mercado mundial (US$ 33,0 bi - 2004), o terceiro maior
segmento do setor cosmético. (PACHECO, 2006) O uso de dermocosméticos que
buscam retardar o envelhecimento da pele e prevenir o aparecimento de rugas e
linhas de expressão também tornaram-se populares. Além de ter se tornado
sinônimo de cuidado, a indústria de cosméticos tornou-se uma imposição para as
mulheres que querem adentrar o mercado de trabalho, a fim de estarem bem
vistas para o público alvo empresarial.
5. Segundo dados do site pornográfico PornHub, em 2013 e 2014 a categoria mais
pesquisada era Teen (adolescente), somando quase 80 bilhões de visualizações.
(PORNHUB, 2014) De acordo com Carol Correia, no portal QG Feminista, o estudo
mais conceituado sobre conteúdo pornográfico concluiu que 90% das cenas
continham pelo menos um ato agressivo de violência física e verbal combinadas.
Além disso, estudos populacionais afirmam que, em média, indivíduos que
consomem pornografia estão mais propensos a reproduzirem agressões durante
suas relações sexuais do que indivíduos que não consomem pornografia.
(CORREIA, 2018)
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Por fim, Meagan Tyler, escritora feminista, afirmou em texto para o site The
Conversation:
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Por análise, no trecho da obra Nísia expõe a finalidade da mulher brasileira do século
XIX: servir ao homem e à instituição familiar enquanto indivíduo submisso. Naquela
época, a mulher deveria apenas acatar as decisões do patriarca da casa, não tinha
direito a cargos políticos tão pouco trabalhistas, e era destinada ao trabalho
doméstico.
Após a primeira edição, Nísia também fundou o Colégio Augusto para meninas, com o
ensino de língua estrangeira, português, música, dança, matemática, geografia, entre
outros, incluindo a população feminina no sistema educacional brasileiro que, na
época, correspondia somente a cerca de 15% do total de estudantes do país.
(SOUZA; CARARO, 2017)
Por fim, os anos 70 trouxeram de fora uma intensa revolução sexual e literária para o
Brasil, com a introdução de temáticas como o aborto, sexualidade feminina,
mortalidade materna, prostituição e as condições trabalhistas as quais as mulheres
eram submetidas. (DUARTE, 2003) Conforme a professora de história da Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD) Ana Maria Colling, em seu artigo As mulheres e a
ditadura militar no Brasil, inseridas no país em meio a uma ditadura militar, as mulheres
militantes foram consideradas “seres desviantes” e sua autonomia foi constantemente
desqualificada pelos indivíduos masculinos da época. Abandonadas também pelas
organizações de esquerda, que visavam apenas a luta de classes e o debate
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proletariado vs. burguesia, as feministas dos anos 70 lutaram pela emancipação
feminina, por debates contra a primazia masculina e pela igualdade entre sexos.
(COLLING, 2015)
Contudo, parte das teóricas feministas atuais admite a existência de uma quarta onda
do movimento, disseminada através da internet. Tal qual uma espécie de Primavera
Árabe, as cyber ativistas organizam-se por intermédio das redes sociais e combinam
manifestações e atos políticos pela liberdade e emancipação feminina.
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QG Feminista.
Em suma, ainda que não seja possível identificar as raízes do feminismo radical no
Brasil, atualmente a vertente vem propagando-se através da internet. Extremamente
influentes nas redes sociais, as feministas radicais brasileiras lutam pela emancipação
feminina em face ao patriarcado e pela disseminação acessível do movimento no país,
enquanto traduções oficiais de percussoras radicais ainda são uma ilusória.
Por sua vez, apesar de o movimento feminista constituir uma espécie de “tabu
ideológico” para o país, uma vez que é discriminado por uma parcela da direita, o
feminismo radical se diverge das demais vertentes por ser amplamente rechaçado por
ambos os espectros políticos.
Em primeira análise, percebe-se que a maior parte da direita brasileira é composta por
religiosos cristãos muito influenciados pela Bíblia Sagrada. De acordo com a obra, em
Gênesis 1:27:
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“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de
Deus o criou; homem e mulher os criou.” (GÊNESIS
1:27)
Por análise, Deus criou os seres humanos, enquanto animais, com papeis de gênero
biologicamente inatos ao seu sexo de nascimento. Por exemplo, se fêmeas humanas
são socialmente vistas como seres mais frágeis e submissos, estas são características
inerentes à sua condição biológica e que não podem ser mudadas. Em determinada
passagem bíblica, a religião afirma que:
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enviesada pelo olhar masculino, e pautas como prostituição e pornografia podem ser
consideradas como liberdade sexual, e não mais como uma opressão das
capacidades reprodutoras femininas. Nesse momento, o conceito de individualismo
também se fortaleceu. (QG FEMINISTA, 2018)
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Por fim, a teoria queer utiliza do termo “cisgênero” para caracterizar uma pessoa que
se identifica com o gênero imposto no nascimento, enquanto “transgêneros” são a
parcela da sociedade que desvia dos papeis “cisnormativos”. Enquanto teoria, o
movimento radical discorda do uso do termo, uma vez que nenhuma mulher
identifica-se com o gênero, ou seja, com a própria opressão. (REILLY-
COOPER,2016)
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Considerações finais
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