Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
20a edição
Rio de Janeiro
2016
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele,
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
1. Seguros de Automóveis. I. Noleto, Manoel Fernando Corrêa. II. Leal, Vera Lucia
Cataldo. III. Título.
REALIZAÇÃO
1 O SEGURO DE AUTOMÓVEIS
Introdução
9
11
Objetivo do Seguro 12
SUMÁRIO 5
5 SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS DE PASSAGEIROS – APP
Objetivo do Seguro de APP
61
63
Tipos de Coberturas 63
Coberturas Básicas 63
Cobertura Adicional 63
Âmbito de Cobertura e Riscos Cobertos 64
Riscos Não Cobertos 65
Fixando Conceitos 5 67
7 CÁLCULO DO PRÊMIO
Tabela de Referência
81
83
Fator de Ajuste 84
Desconto Fidelidade 84
Regiões de Circulação/Tarifação 85
Classificação Tarifária 85
Taxas 85
Prêmio Mínimo 86
Franquia 87
Bônus Único 89
Regras de Aplicação do Bônus 89
Taxas e Custos para Coberturas Adicionais 91
Perfil do Segurado ou Questionário de Avaliação do Risco – QAR 91
Cálculo dos Seguros de Frota 92
Roteiro de Cálculo do Prêmio nos Kits de Cálculo das Seguradoras 92
Fixando Conceitos 7 95
9 SINISTRO
Introdução
111
113
Aviso de Sinistro 113
Liquidação do Sinistro 115
Ressarcimento 115
Sub-rogação de Direitos 115
Termos Utilizados em um Processo Sinistro de Automóvel 116
Prescrição da Pretensão Indenizatória em Contrato de Seguro 117
Qualificação dos Danos Impostos ao Veículo em Acidente de Trânsito 118
Obrigações do Segurado em Caso de Sinistro 118
Sinistro Auto com Perda Parcial (Casco) 119
Sinistro RCF – Responsabilidade Civil Facultativa (Danos Materiais) 119
Oficinas de Reparação Automotiva 120
Sinistro Automóvel (Casco) com Indenização Integral 121
Documentação 122
Sinistro de RCF com Indenização Integral (Danos Materiais) 122
Sinistro com Indenização Integral – Roubo ou Furto Total 123
Sinistro – Danos Corporais 123
Sinistro de Responsabilidade Civil (RCF) – Danos Corporais 123
Sinistro de Danos Corporais com Invalidez 124
Despesas Médico-Hospitalares (DMH) 124
Sinistro de APP – Acidentes Pessoais de Passageiros 125
Sinistro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) 126
Fixando Conceitos 9 127
SUMÁRIO 7
ESTUDOS DE CASO 131
ANEXOS 133
Anexo 1 – Regiões de Tarifação 135
Anexo 2 – Tabelas de Classificação Tarifária 137
Anexo 3 – Tabela de Prazo Curto 141
Anexo 4 – Documentos Originais para a Liquidação de Sinistros – Indenização Integral 143
por Colisão, Incêndio e Enchente
Anexo 5 – Documentos Originais para a Liquidação de Sinistros – Indenização Integral 145
por Roubo ou Furto – Veículo Localizado/Recuperado
Anexo 6 – Documentos Originais para a Liquidação de Sinistros – Indenização Integral 147
por Colisão/RCF
Anexo 7 – Documentos Originais para a Liquidação de Sinistros – Indenização Integral 149
por Roubo ou Furto
Anexo 8 – Tabela da Lei 6.194/74, de 19 de dezembro de 1974 151
GABARITO 153
UNIDADE 1 9
10 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
INTRODUÇÃO
De certa forma, a era automobilística no Brasil nasceu no ano de 1891, quando
desembarcou no cais de Santos, cidade litorânea do Estado de São Paulo, o
primeiro veículo automotor com motor a explosão. O veículo foi adquirido e
importado da França pelo então jovem inventor Alberto Santos Dumont.
UNIDADE 1 11
O corretor de seguros, cujo exercício da profissão está subordinado às normas
Vale a pena ler e regulamentação da SUSEP, também é um operador do seguro de automóveis
na íntegra e, como tal, deve estar atento às mudanças e evolução tecnológica deste ramo
Circulares SUSEP 127/2000 do seguro. É importante saber e estar atento ao que ditam a Circular SUSEP
e 405/2010. 127/2000 e a Circular SUSEP 405/2010.
OBJETIVO DO SEGURO
Alguns textos nos servem para definir o objetivo do seguro de automóveis no
Brasil. Algumas seguradoras escrevem e firmam em suas condições gerais que
o contrato de seguro de automóvel tem por objetivo garantir ao segurado ou
aos seus beneficiários, até o Limite Máximo de Indenização (LMI) contratado
para cada cobertura, o pagamento de indenização que decorra da ocorrência
de um sinistro coberto e expressamente convencionado nas coberturas e
cláusulas contratadas na apólice de seguros.
UNIDADE 1 13
14 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
2
SEGUROS DE
AUTOMÓVEIS – CASCO
UNIDADE 2 15
16 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
CONTRATO DO SEGURO DE
AUTOMÓVEL
As regras que dispõem sobre a estrutura mínima das condições contratuais e
das notas técnicas atuariais dos contratos de seguros de danos e os critérios
para operação do seguro de automóvel no Brasil são regulados pela Circular
SUSEP 269, de 30 de setembro de 2004. Nesta Circular, estão definidas as
formas de contratação do seguro de automóvel da seguinte maneira:
Formas de Contratação
Valor de Mercado Referenciado
Nesta modalidade de contratação, fica garantido ao segurado, no caso
de indenização integral, o pagamento de quantia variável, em moeda corrente
nacional, determinada de acordo com a tabela de referência, expressamente
indicada na proposta do seguro. Notamos que, nesta modalidade de
contratação, o valor da indenização é variável e depende da cotação do veículo
na época da indenização.
Valor Determinado
Nesta modalidade, fica garantido ao segurado, no caso de indenização integral, Observação
o pagamento de quantia fixa, em moeda corrente nacional, estipulada pelas Independentemente da forma de
partes no ato da contratação do seguro. contratação (Valor Determinado ou
Valor de Mercado Referenciado), os itens
opcionais deverão ter sua existência
Neste caso, o valor limite de indenização é proposto pelo segurado e aceito comprovada por vistoria ou pela nota
pela seguradora, desde que este valor não seja superior ao real valor do bem fiscal de compra do veículo (veículos
zero km).
na data da contratação do seguro.
UNIDADE 2 17
O valor definido pelo segurado poderá contemplar os opcionais existentes no
veículo. Além disso, podem ser levados em conta o ano de fabricação, tipo,
modelo e o estado de conservação deste veículo. Nos casos de veículos novos
ou zero km, deverá ser considerado, como limite máximo de indenização para
efeito de contratação, o valor constante da nota fiscal de compra do veículo.
É importante frisar que a forma de contratação não poderá ser alterada após a
celebração do contrato de seguro. Por esta razão, a avaliação das necessidades
do segurado (proponente) deve ser feita com bastante critério e competência,
e sempre através do auxílio e assessoria de um corretor de seguro.
TIPOS DE COBERTURA
Nos Seguros de Automóveis, RCF e APP, as seguradoras oferecem ao
proponente um cardápio de coberturas ou garantias que sejam compatíveis
com os riscos a que o veículo, objeto do seguro, esteja exposto.
• coberturas básicas; e
• coberturas adicionais.
Coberturas Básicas
São aquelas coberturas relacionadas diretamente ao veículo segurado (casco)
e que se destinam ao reembolso dos danos impostos ao próprio veículo
segurado. Estas coberturas apresentam-se nos seguintes tipos:
Importante
• cobertura básica no 1 (também chamada de Compreensiva); e
Cada veículo somente poderá ser segurado
por uma cobertura básica.
• cobertura básica no 2 (também chamada de cobertura de Incêndio e
Roubo).
Cobertura Básica No 1
A cobertura básica no 1 – Compreensiva – tem por objetivo indenizar o
segurado pelos prejuízos sofridos em consequência de danos materiais causados
ao veículo segurado ou da perda do veículo segurado, provenientes de:
Cobertura Básica No 2
A cobertura básica no 2 – Incêndio e Roubo – tem por objetivo indenizar o
segurado pelos prejuízos sofridos, em consequência de danos materiais causados
ao veículo segurado, ou da perda do veículo segurado provenientes de:
• incêndio ou explosão;
• raios;
• roubo ou furto total do veículo; e
• colisão, abalroamento, capotagem e derrapagem, quando decorrentes de
roubo ou furto total do veículo.
Coberturas Adicionais
A contratação de coberturas (ou garantias) adicionais visa ampliar qualquer
uma das coberturas básicas.
UNIDADE 2 19
As coberturas adicionais podem ser divididas em quatro grupos:
Coberturas
Coberturas Coberturas adicionais Ampliação
relativas ao veículo correspondentes (indenização em de limites de
segurado a serviços moeda corrente cobertura
nacional)
Equipamentos
Kit gás
UNIDADE 2 21
2o Grupo – Coberturas Correspondentes a Serviços
• Danos aos Vidros – a cobertura adicional para Vidros garante o reparo ou
a troca de vidros do veículo segurado (para-brisa, vidros laterais e traseiros),
incluindo a reposição das películas protetoras por algumas seguradoras
(exceto a do para-brisa, de acordo com as regras do CONTRAN), em
consequência de danos ocorridos exclusivamente aos vidros.
– lanternas laterais;
– lanternas situadas nos retrovisores externos;
– lanternas embutidas em para-choques;
– faróis auxiliares (milha) ou de neblina (dianteiro ou traseiro);
– brake-lights (luzes de freio);
– faróis de xenônio/LED ou similares quando não originais de fábrica;
– faróis e lanternas não originais;
– roubo/furto do veículo ou exclusivamente das peças com cobertura;
– queima exclusiva da lâmpada da lanterna ou do farol;
– danos decorrentes de perdas parciais ou integrais que estejam
cobertos por alguma das coberturas básicas contratada para o veículo
segurado;
– veículos em processo de atendimento de sinistro.
UNIDADE 2 23
A seguir, listamos alguns exemplos de serviços de assistência:
– troca de pneus;
– mecânico emergencial ou reboque do veículo até a oficina;
– chaveiro;
– táxi emergencial em caso de acidente, pane, roubo ou furto do
veículo;
– remoção de veículos;
– reparo no local;
– auxílio em caso de falta de combustível (pane seca);
– troca de pneus;
– chaveiro;
– hospedagem;
– fornecimento de passagens aéreas ou terrestres para retorno do
segurado e seus acompanhantes ao local de origem ou continuidade
da viagem até o local de destino;
– remoção de passageiros acidentados;
Vale a pena ler
– locomoção de pessoa da família em caso de internação;
na íntegra
– motorista substituto em caso de incapacitação do condutor do veículo
Circular SUSEP 310/2005
segurado após acidente; e
– traslado de corpo em caso de falecimento.
Vale dizer que alguns desses serviços estão sujeitos a franquias específicas
e/ou limites de utilização, com possibilidade ou não de reintegração após
a utilização.
UNIDADE 2 25
• Diária por Perda de Faturamento – a cobertura adicional para Perda de
Faturamento, também denominada Diárias por Indisponibilidade do Veículo
ou ainda Lucros Cessantes, garante ao segurado o pagamento de indenização,
em moeda corrente nacional, conforme as opções contratadas na apólice,
como compensação pela perda de receita exclusivamente em consequência
da paralisação do veículo segurado de utilização profissional, devidamente
comprovada, ocasionada por sinistro coberto e indenizado pela seguradora.
SEGUROS DE FROTAS
É o seguro de um conjunto de veículos contratado na mesma seguradora, por
apólice emitida em nome de uma única pessoa física ou jurídica.
• grupos de afinidade; e
• apólices coletivas.
Grupos de Afinidade
Este seguro pode ser contratado (ou estipulado) pelo próprio empregador ou
por associações constituídas que congreguem, exclusivamente, empregados
de um mesmo empregador, o qual também poderá incluir seus veículos.
UNIDADE 2 27
De modo geral, o prêmio é pago somente pelo empregado.
Apólices Coletivas
As apólices coletivas são constituídas por veículos de um mesmo proprietário,
isto é, sob um mesmo CPF ou CNPJ (pessoa física ou jurídica).
RISCOS EXCLUÍDOS
Constituem riscos excluídos – ou prejuízos não indenizáveis – nas coberturas
de Casco (Automóveis) aqueles riscos cujos sinistros importem em perdas
não previstas ou impossíveis de dimensionar no ato da fixação do prêmio,
ou, ainda, aqueles que possam constituir objeto de seguro específico.
• lucros cessantes;
UNIDADE 2 29
30 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Fixando Conceitos 2
FIXANDO CONCEITOS 2 31
Fixando Conceitos 2
[10] Uma empresa consulta seu corretor quando deseja contratar uma apólice
de frota de Automóveis, do tipo grupo de afinidade, para seus funcionários.
Neste caso, o corretor dessa empresa deverá informá-la de que:
FIXANDO CONCEITOS 2 33
Fixando Conceitos 2
UNIDADE 3 35
36 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
NOÇÕES BÁSICAS DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
Antes de iniciarmos o estudo do Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo
de Veículos Automotores de vias terrestres, é importante saber o que é
responsabilidade civil.
“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.”
UNIDADE 3 37
OBJETIVO DO SEGURO DE RCF
O Seguro de Responsabilidade Civil Facultativo – RCF – garante, dentro do Limite
Máximo de Responsabilidade (LMR) contratado, o reembolso ao segurado de:
TIPOS DE COBERTURAS
O Seguro de RCF pode ser contratado com as seguintes coberturas:
Coberturas Adicionais
As principais coberturas adicionais disponíveis no mercado são: Danos Morais,
Danos Estéticos e Extensão de Perímetro a Países da América do Sul.
UNIDADE 3 39
Cobertura Adicional de Danos Estéticos
Entende-se por danos estéticos os danos causados a pessoas, que impliquem
a redução ou a perda de padrão de beleza ou estética.
RISCOS COBERTOS
Considera-se risco coberto a responsabilidade civil do segurado referente a
danos materiais e/ou danos corporais involuntários, causados a terceiros, que
decorram de acidentes provocados pelo veículo segurado ou por sua carga
transportada.
Exemplo
UNIDADE 3 41
4. lucros cessantes ou danos emergentes não resultantes, direta ou
indiretamente, da responsabilidade por Danos Materiais e Corporais
cobertos pela apólice;
“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.”
O seguro que fornece cobertura ao que está previsto nesse artigo é o de:
FIXANDO CONCEITOS 3 43
Fixando Conceitos 3
FIXANDO CONCEITOS 3 45
Fixando Conceitos 3
UNIDADE 4 47
48 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
SEGURO DPVAT
O primeiro diploma legal que instituiu o seguro obrigatório em nosso país foi
o Decreto-Lei 1.186/39. O artigo 36 deste decreto-lei dizia o seguinte:
Vimos que este decreto-lei não versava sobre a contratação de seguros contra
riscos à pessoa.
O seguro DPVAT, cuja sigla significa Danos Pessoais causados por Veículos
Automotores de via Terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou
não, foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974. O texto desta
lei, que revogou expressamente o Decreto-Lei 814/69 e teve dispositivos
alterados pelas Leis 8.441/92, 11.482/07 e 11.945/09, garantia e garante
(esta lei permanece em vigor) a indenização por morte, invalidez permanente
e despesas médicas a todos os envolvidos em um acidente de trânsito que
tenha ocorrido em qualquer parte do Território Nacional, sejam pedestres,
motoristas e passageiros.
UNIDADE 4 49
Ressaltamos que o Seguro DPVAT passou a vigorar através da Lei 6.194/74,
de 19/12/1974, quando foi acrescida ao artigo 20 do Decreto-lei 73/66, de
21/11/1966, a alínea l.
Obrigações do Segurado
• Pela Lei, o Seguro DPVAT é parte integrante da licença anual do veículo.
Portanto, pagá-lo é estar com o licenciamento do veículo em dia. Ao pagar
o Seguro DPVAT, você não garante apenas o pagamento de indenização
para si mesmo, para os passageiros e pedestres, em caso de acidente
envolvendo o seu veículo. Você também contribui com a saúde brasileira
e com as campanhas de prevenção de acidentes de trânsito. Pagar o
Seguro DPVAT é mais do que estar em dia com a lei. É estar em dia com
a cidadania.
Nos casos em que o prêmio do seguro não tenha sido pago, a sociedade
seguradora deve indenizar as vítimas e os seus possíveis beneficiários,
com exceção do próprio segurado, caso ele mesmo tenha sido vítima
do acidente. Neste caso a sociedade seguradora pode, através de ação
própria, pleitear o ressarcimento dos valores pagos às vítimas e aos seus
beneficiários (direito de regresso face ao segurado).
UNIDADE 4 51
• comunicar à sociedade seguradora a ocorrência de um acidente
envolvendo danos pessoais – a comunicação de um sinistro de DPVAT é
uma obrigação do segurado e esta obrigação está determinada no artigo
771 do Código Civil.
Obrigações do Segurador
O segurador é aquele que suporta o risco mediante o pagamento de um
prêmio e a sua principal obrigação é o pagamento da indenização devida
(obrigação capital).
• morte;
• invalidez permanente; e
• despesa de assistência médica e suplementares (DAMS).
UNIDADE 4 53
Os valores de indenização para cada uma destas coberturas são:
Principais alterações:
Exceção à regra:
UNIDADE 4 55
Beneficiários do Seguro DPVAT
São considerados beneficiários do seguro obrigatório DPVAT:
Coberturas
• danos materiais;
• danos corporais (morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares); e
• pagamento de honorários de advogado de defesa do segurado, bem como
custas judiciais
Risco Coberto
Considera-se risco coberto a responsabilidade civil do segurado por danos
materiais e/ou corporais a terceiros não transportados pelo veículo segurado,
em consequência de acidente de trânsito causado:
Limites de Responsabilidade
Os limites de responsabilidade mínimos (obrigatório) são os seguintes (em
dólares norte-americanos):
UNIDADE 4 57
Pagamento do Prêmio
No Seguro Carta Verde, o pagamento do prêmio será feito antes do início da vigência
do seguro, em data previamente acordada entre o segurado e a seguradora.
[2] Quanto ao Seguro Carta Verde, podemos afirmar que seus limites de
responsabilidade são de:
[3] O seguro obrigatório que tem por finalidade dar cobertura a danos pessoais
a pessoas, transportadas ou não, causados por veículos automotores de via
terrestre ou por sua carga é o:
(a) RCF.
(b) APP.
(c) DPVAT.
(d) Carta Verde.
(e) Casco.
(a) Morte.
(b) Invalidez Permanente.
(c) Morte e Invalidez Permanente.
(d) Despesas de Assistência Médica e Suplementares.
(e) Morte, Invalidez Permanente e Despesas de Assistência Médica e
Suplementares.
FIXANDO CONCEITOS 4 59
Fixando Conceitos 4
UNIDADE 5 61
62 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
OBJETIVO DO SEGURO DE APP
O Seguro de Acidentes Pessoais de Passageiros (APP) garante o pagamento
de indenizações por morte e/ou invalidez permanente – total ou parcial – do
motorista e dos passageiros do veículo segurado, estando os ocupantes no
interior do veículo, no momento do acidente, e desde que seja decorrente
exclusivamente de acidente de trânsito.
TIPOS DE COBERTURAS
O Seguro de Acidentes Pessoais de Passageiros, usualmente, admite duas
garantias básicas e uma adicional.
Coberturas Básicas
• Morte (M); e
• Invalidez Permanente (IP).
Cobertura Adicional
• Despesas Médico-Hospitalares (DMH).
UNIDADE 5 63
Casos de Seguro a 2o Risco
Observação
UNIDADE 5 65
66 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Fixando Conceitos 5
FIXANDO CONCEITOS 5 67
Fixando Conceitos 5
UNIDADE 6 69
70 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
N esta unidade, estudaremos em detalhes as condições gerais do seguro
de automóveis que integram as apólices e os contratos de seguros de
Automóveis, RCF e APP.
ACEITAÇÃO DO SEGURO
O primeiro passo para a consolidação de um contrato de seguro é a
manifestação das partes (segurado e seguradora) em celebrar esse contrato.
Ao segurado cabe, nesse momento, “propor” o seguro e apresentar o risco
à seguradora, que, por sua vez, analisará a proposta feita pelo proponente
(ainda não segurado) e terá um prazo máximo de 15 dias para comunicar a
aceitação ou a recusa da proposta, sempre com a devida justificativa, conforme
preceitua a Circular SUSEP 251/2004.
Se passado este prazo, a seguradora não se manifestar, será caracterizada a Vale a pena ler
aceitação do seguro por parte da seguradora. na íntegra
Circular SUSEP 251/2004
A seguradora poderá solicitar documentação complementar para análise e www.susep.gov.br
aceitação do risco uma única vez quando se tratar de pessoa física e mais de
uma vez quando se tratar de pessoa jurídica, e essas solicitações devem ser
devidamente justificadas. Nestes casos, o prazo de 15 dias fica suspenso até
que todos os documentos solicitados tenham sido entregues à seguradora.
OBJETIVO DO SEGURO
O contrato de seguro é aquele pelo qual uma das partes (segurador) se
obriga para com a outra (segurado), mediante o pagamento de um prêmio, a
indenizá-lo de prejuízo decorrente de riscos futuros, previstos neste contrato
(art. 757 do Código Civil).
VIGÊNCIA DO SEGURO
O início e o término da vigência do contrato de seguro se darão às 24 horas
das respectivas datas especificadas na apólice.
PAGAMENTO DO PRÊMIO
O pagamento do prêmio e eventuais endossos garante ao segurado o direito
a uma indenização, proveniente dos riscos e limites cobertos pela apólice de
seguro contratado.
UNIDADE 6 71
O não pagamento de qualquer parcela do prêmio fracionado acarretará a
redução da vigência da apólice. A nova data de fim de vigência será obtida,
usando-se o prêmio pago, aplicado à Tabela de Prazo Curto (Anexo 3).
CANCELAMENTO E RESCISÃO
DO CONTRATO DE SEGURO
O contrato de seguro pode ser rescindido a qualquer tempo, total ou
parcialmente, por iniciativa de qualquer uma das partes contratantes. No caso de
a iniciativa ser da seguradora, deve ser obtida a concordância do segurado.
UNIDADE 6 73
A rescisão do contrato de seguro deverá obedecer às seguintes regras:
• o prêmio não for pago até a data limite estabelecida para tal fim, respeitado
o período a que o segurado tem direito, conforme Tabela de Prazo Curto; e
ENDOSSO
Qualquer alteração do contrato de seguro gera um documento denominado
endosso. Toda alteração que se queira propor no contrato do seguro (aumento
das importâncias seguradas, alteração das características do condutor do
veículo) deve ser feita através de endosso.
Ressalta-se que, nos endossos para alterações dos limites de garantia, substituição
do veículo segurado, mudança de cobertura (básica 2 para básica 1), redução
de franquia, exclusão de avarias preexistentes e inclusão de garantias adicionais,
é necessária a realização de vistoria prévia.
Observações
UNIDADE 6 75
76 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Fixando Conceitos 6
FIXANDO CONCEITOS 6 77
Fixando Conceitos 6
( ) O prêmio não for pago até a data limite estabelecida, naturalmente, após
o ajuste da nova vigência.
( ) A indenização, ou soma das indenizações pagas, alcançar 60% do valor
do prêmio.
( ) O sinistro for de tal monta que torne impossível ou antieconômica a
recuperação do veículo, caracterizando-se, assim, sua perda total.
( ) A seguradora não concordar com o pedido de endosso do cliente,
em se tratando exclusivamente de aumento do limite máximo de
responsabilidade.
( ) A indenização, ou soma das indenizações pagas, com referência ao
veículo segurado, atingir ou ultrapassar o respectivo limite máximo de
responsabilidade, não havendo restituição de prêmio e demais custos.
(a) V,V,F,F,V
(b) F,V,V,F,V
(c) V,F,V,F,V
(d) F,F,V,F,V
(e) V,F,V,F,F
(a) Buscar uma outra estrada que não esteja obstruída, seguindo sua
viagem sem agravar o risco.
(b) Tentar passar, pois, na ocorrência de sinistro caracterizado exclusivamente
pela cobertura básica no 1, ele será indenizado.
(c) Tentar passar, pois, na ocorrência de sinistro caracterizado por qualquer
um dos riscos cobertos pela apólice, ele será indenizado.
(d) Tentar passar, pois, na ocorrência de sinistro caracterizado exclusivamente
pelas coberturas básicas no 1 e no 2, ele será indenizado.
(e) Tentar passar, pois, na ocorrência de sinistro com perda parcial, caberá
ao segurado pagar unicamente a franquia caso os prejuízos sejam
superiores a ela.
FIXANDO CONCEITOS 6 79
Fixando Conceitos 6
UNIDADE 7 81
82 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
E
m função da atual liberdade tarifária, cada seguradora define as variáveis
que utilizará para a formação dos preços que deseja cobrar para a
cobertura de cada risco, que pode variar por região, marca, tipo, ano de
fabricação, categoria tarifária, uso do veículo, perfil do condutor.
Assim, além dos conceitos básicos que foram objeto de estudo na disciplina
de Teoria Geral do Seguro II, os conceitos a seguir são fontes utilizadas para
o cálculo de um seguro do ramo Automóvel.
TABELA DE REFERÊNCIA
É uma tabela que apresenta os valores médios de mercado de veículos nacionais
e importados, elaborada com base em pesquisas (cotações) realizadas em
concessionárias e lojas de revenda de veículos.
A FIPE presta serviço para 24 estados (AC, AL, AP, BA, CE, ES, GO,
MA, MT, MS, PA, PB, PR, PE, PI, RJ, RN, RS, RO, RR, SE, SC, SP e TO),
calculando os dados, em nível regional, para servir de base de cálculo
na cobrança do IPVA.
UNIDADE 7 83
FATOR DE AJUSTE
É o coeficiente aplicado ao Valor de Mercado Referenciado – para cima ou
para baixo – a partir do valor constante da tabela de referência, estipulado
pelo segurado, dentro dos limites aceitos pela seguradora. O percentual
escolhido, e descrito dentro do respectivo campo da apólice, deve considerar
os opcionais existentes, o estado de conservação do veículo segurado e
as diferenças regionais. Assim, o fator de ajuste pode “corrigir” eventuais
diferenças constatadas entre o valor real do carro, no estado em que se
encontra, e a tabela de referência.
Exemplo
DESCONTO FIDELIDADE
Trata-se de um desconto especial, oferecido, por algumas seguradoras, com
o objetivo de atrair e, consequentemente, premiar a “fidelidade” dos clientes,
por ocasião da renovação de sua apólice.
Assim, essas seguradoras procuram manter os riscos nos quais têm interesse,
dentro de uma estratégia previamente definida.
CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA
O perfeito entendimento da importância da categoria tarifária do veículo –
Anexo 2 – constitui parte indispensável à composição do cálculo do prêmio
de Seguro de Automóveis, RCF e APP.
TAXAS
Os valores de prêmio cobrados para o Seguro de Automóveis, RCF-V e
APP e coberturas adicionais são calculados para cada risco, levando-se em
consideração o montante de sinistros pagos pelas seguradoras (por cobertura),
que é dividido pelos veículos expostos ao risco (também por cobertura).
Tais valores são submetidos a um tratamento estatístico, a fim de minimizar
possíveis desvios da média quando da ocorrência dos sinistros (afinal, o
segurado está pagando um seguro hoje com base em históricos passados).
UNIDADE 7 85
Se existissem apenas 10 regiões de tarifação, 100 veículos e 10 anos diferentes,
teríamos um total de 10.000 preços (10 × 100 × 10). Isso sem considerar as
variáveis relativas às características do condutor.
Tais taxas, normalmente, são básicas e anuais. Porém, nada impede que as
seguradoras pratiquem taxas para períodos menores ou maiores do que 1
ano. Por exemplo, para os seguros contratados com prazo inferior a 1 ano,
as seguradoras utilizam-se da Tabela de Prazo Curto – Anexo 3.
PRÊMIO MÍNIMO
No Seguro de Auto móveis, RCF-V e APP, é facultada à seguradora a cobrança de
um prêmio mínimo. Trata-se de um valor mínimo, cobrado pelas seguradoras,
seja para a emissão de uma apólice nova, seja para a emissão de endosso,
que resulte em cobrança de prêmio.
Esse valor gira em torno de R$ 150,00 para emissão de apólice e R$ 50,00 para
emissão de endosso. Assim, ao realizar um endosso, se o valor da parcela for
inferior a R$ 50,00, este custo não será cobrado pela seguradora.
Atenção
Aplicação prática
UNIDADE 7 87
Exemplo
Comentário
Importante
Algumas seguradoras não aplicam a franquia reduzida em determinadas
regiões.
Nos casos de dano parcial, roubo ou furto, inclusive com indenização integral dos
acessórios, carroceria e/ou equipamentos, haverá a aplicação de uma franquia,
geralmente calculada em função de um percentual do valor atribuído aos
BÔNUS ÚNICO
O bônus é um desconto expresso em classes e atua como indicador da
experiência do segurado. É concedido por ocasião da renovação da sua
apólice, em função da experiência do condutor do veículo, geralmente aquele
definido no Questionário de Avaliação do Risco (perfil) e representado pelo
histórico de renovações de cada apólice/item. Ele representa a experiência do
segurado, em função dos sinistros ocorridos e indenizáveis, a cada período
de 1 ano de vigência de seguro.
Atenção
UNIDADE 7 89
O bônus deverá ser aplicado para cada apólice/item, ou seja, para cada novo
seguro, uma nova experiência deverá ser iniciada. Não é possível, portanto,
que a experiência adquirida em uma apólice seja utilizada para mais de um
seguro do mesmo segurado.
O bônus único poderá ser aplicado a qualquer tipo de Seguro Auto, RCF e
APP (mesmo que contratados isoladamente) e a qualquer tipo de cobertura
(Colisão, Incêndio, Roubo ou apenas Incêndio e Roubo).
Importante
Cabe observar que, nas renovações dos seguros plurianuais (vigência superior
a 1 ano), cada ano de vigência será considerado para enquadramento na
classe de bônus da nova apólice. Ou seja, cada ano de vigência completa,
com ou sem sinistro indenizado, será levado em conta para efeito de aumento
ou redução da classe de bônus. Assim, a aplicação do bônus único levará em
conta toda a experiência acumulada no período de vigência da apólice.
Exemplo: quando uma apólice de três anos de vigência, com classe de bônus
zero, for renovada, será creditada, na renovação, a classe III de bônus único,
naturalmente se não houver sinistro indenizado no período.
PERFIL DO SEGURADO OU
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
DO RISCO – QAR
Trata-se de avaliar o risco por meio de um formulário de questões, que deve ser
respondido pelo segurado, com exatidão, pois é parte integrante da proposta
de seguro, e que visa, mediante análise dos riscos, agravar ou conceder
descontos nos prêmios de seguros. Foi criado por algumas seguradoras para
mensurar o risco de acordo com o perfil e hábitos do segurado e/ou condutor
– pessoa física ou jurídica.
UNIDADE 7 91
CÁLCULO DOS SEGUROS DE FROTA
Os Seguros de Frota exigem do corretor bom conhecimento técnico, bom
relacionamento com o cliente e com a seguradora, e são extremamente
disputados no mercado. Por conta da concorrência, geralmente geram
pouca margem para a seguradora, rendendo comissões apertadas para
os corretores de seguro.
ROTEIRO DE CÁLCULO DO
PRÊMIO NOS KITS DE CÁLCULO
DAS SEGURADORAS
Apresentamos, a seguir, um roteiro básico para o cálculo do prêmio das
coberturas básicas e adicionais de Casco, RCF e APP, utilizados na maioria
dos kits de cálculo fornecidos pelas seguradoras, que, em geral, necessitam
dos seguintes dados:
• quantidade de parcelas.
UNIDADE 7 93
94 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Fixando Conceitos 7
FIXANDO CONCEITOS 7 95
Fixando Conceitos 7
FIXANDO CONCEITOS 7 97
98 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
8
CONTRATAÇÃO
DO SEGURO
UNIDADE 8 99
100 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
A solicitação de contratação do Seguro de Automóveis se consuma com a
realização de três passos:
1. inspeção do risco;
Após a realização dos três passos, a seguradora dispõe de 15 dias para analisar
e, eventualmente, recusar o risco. Considerando que o risco esteja dentro Importante
da política de aceitação da companhia, divulgada aos corretores, até que a A seguradora poderá solicitar documentos
eventual recusa seja comunicada ao corretor, o risco estará coberto, exceto complementares para a análise do risco,
ficando o prazo de 15 dias suspenso e
nos casos de fraude comprovada. No caso de recusa do risco, esse risco terá reiniciando-se sua contagem a partir
cobertura por mais dois dias úteis, após a comunicação da recusa ao corretor, da data em que se der a entrega da
conforme preceitua a Circular SUSEP 251/2004. documentação. Tal solicitação poderá
ocorrer mais de uma vez, desde que a
seguradora indique os fundamentos do
É comum a concessão de prazo, que varia de três a sete dias, para pagamento pedido para avaliação da proposta ou
da primeira parcela. taxação do risco.
UNIDADE 8 101
Os kits de cálculo das seguradoras disponibilizam a possibilidade de
preenchimento e impressão da proposta de seguro, o que facilita o
preenchimento correto das informações.
VISTORIA PRÉVIA
Objetivo
A vistoria prévia é fundamental para a contratação de um Seguro de Automóvel.
Ela permite que a seguradora avalie o estado de conservação e tenha uma correta
identificação do veículo a ser segurado. Deve ser realizada, obrigatoriamente,
antes da efetivação da proposta. Uma vistoria prévia executada com qualidade
possibilita à seguradora uma boa seleção de riscos.
Uma boa vistoria prévia não avalia apenas o estado de conservação do veículo.
A análise da sua documentação também é de fundamental importância para
uma perfeita subscrição do risco.
Dispensa
A vistoria prévia poderá ser dispensada nos seguintes casos:
Comentário
UNIDADE 8 103
estabelecidos para tal fim. Sua validade pode variar de um a três dias corridos,
podendo seu critério de aceitação variar de seguradora para seguradora.
Observação
Após toda a verificação, devem-se tirar, pelo menos, duas fotos do
veículo, em diferentes ângulos, e anexá-las à ficha de vistoria prévia.
• até meados dos anos 1980, não existia uma padronização quanto à
gravação desse número por parte das montadoras nacionais. Isso começou
a acontecer a partir de 1985, com as linhas de automóveis VW, Ford, GM,
Pick up e caminhões, Volvo e motos. No ano seguinte, todas as montadoras
adotaram a mesma padronização, estabelecendo a numeração de 17
dígitos, incluindo números e letras com significados próprios.
UNIDADE 8 105
Publicada em Diário Oficial, no dia 13/09/1988, a Resolução 691/88 do
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito – introduziu novos pontos
de identificação nos veículos, com uma numeração do chassi abreviada para
oito dígitos. Essa resolução objetiva coibir o furto e o roubo, além de possíveis
adulterações e transações ilegais em todo o país.
Por fim, a pessoa que vistoriou o veículo deve assinar a ficha de inspeção de
risco após datá-la e carimbá-la. Caso não possua carimbo, deverá colocar
seu nome em letra de forma abaixo da assinatura.
RISCOS RECUSÁVEIS
Dentro da gestão de riscos – definida na estratégia traçada pelas seguradoras
–, existem normas de aceitação que definem os riscos considerados recusáveis
ou cuja aceitação é considerada restrita. Assim, em caráter meramente
informativo, assinalamos alguns dos mais comuns:
KITS PÓS-VENDA
Após a emissão da apólice, a seguradora encaminha ao segurado um kit,
contendo:
REINTEGRAÇÃO DE COBERTURAS
E GARANTIAS Importante
Algumas seguradoras disponibilizam o
manual do segurado em seus portais
Se na vigência da apólice a soma das indenizações pagas ultrapassar o limite na web ou, ainda, mediante opção do
máximo de garantia ou o Limite Máximo de Indenização (LMI), a apólice será segurado, enviam o kit para o endereço
eletrônico cadastrado na proposta.
automaticamente cancelada sem que o segurado tenha direito à restituição
de prêmio das demais garantias contratadas.
UNIDADE 8 107
108 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Fixando Conceitos 8
(a) F,F,F,F,V
(b) V,F,F,F,F
(c) F,V,V,V,F
(d) V,F,F,F,V
(e) F,V,F,V,F
UNIDADE 9 111
112 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
INTRODUÇÃO
De modo geral, os contratos de seguro de automóveis têm como objetivo a
garantia de indenização dos prejuízos e danos decorrentes de qualquer evento
coberto e garantido por este contrato. Podemos dizer, então, que o negócio
principal de uma seguradora é o pagamento da indenização devida e garantida
nos termos do contrato celebrado entre o segurado e a seguradora.
Aviso de Sinistro
O fato gerador de um sinistro de automóveis é a ocorrência de um evento
coberto pelo contrato ou apólice de seguros (por exemplo: a colisão, o incêndio
ou o roubo do veículo segurado), mas este fato somente irá se transformar
em um sinistro de automóveis a partir do momento em que a seguradora
tomar conhecimento dele. O Aviso de Sinistro é o meio formal e necessário
para que a seguradora possa dar início ao processo de regulação e liquidação
de um sinistro.
Esta comunicação pode ser feita por qualquer meio que possibilite à seguradora
saber de todos os detalhes e circunstâncias do sinistro. Usualmente, as
seguradoras disponibilizam uma central telefônica para que esta comunicação
seja feita de forma segura, clara e eficaz. Os profissionais que operam esta
central fazem parte do processo de regulação, e as informações coletadas
neste primeiro atendimento são bastante importantes para o bom e perfeito
andamento do processo de regulação e liquidação de um sinistro.
UNIDADE 9 113
Estas coberturas são as chamadas coberturas básicas em um contrato de seguro
e estão relacionadas diretamente ao veículo segurado (casco). Elas se destinam
ao reembolso ou à reparação dos danos causados ao veículo segurado.
RESSARCIMENTO
O ressarcimento é o reembolso a que a seguradora tem direito, no caso das
indenizações pagas ao segurado, em consequência de um evento danoso
provocado por terceiros.
SUB-ROGAÇÃO DE DIREITOS
Sempre que o risco previsto no contrato de seguro ocorrer por força de um ato
ilícito praticado por terceiros, a seguradora, uma vez efetuando o pagamento
da indenização, sub-roga-se nos direitos que competiam ao segurado, até o
limite da indenização paga.
UNIDADE 9 115
TERMOS UTILIZADOS EM
UM PROCESSO SINISTRO
DE AUTOMÓVEL
Aviso de sinistro: Comunicação formal à Seguradora da ocorrência do evento
previsto na apólice, descrevendo sua natureza e gravidade.
Indenização Integral: Qualquer dano sofrido pelo veículo segurado cujo custo
para reparação ou reposição seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) do seu valor estabelecido na apólice no ato da contratação.
Indenização Parcial: Qualquer dano sofrido pelo veículo segurado cujo custo
para reparação ou reposição não atinge 75% (setenta e cinco por cento) do
seu valor estabelecido na apólice, no ato da contratação.
§ 1o Em um ano:
(...)
II – a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra
aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil,
da data em que é citado para responder à ação de indenização
proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza,
com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão.
(...)
§ 3o Em três anos:
(...)
IX – a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro
prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
UNIDADE 9 117
Qualificação dos Danos Impostos ao
Veículo em Acidente de Trânsito
O DENATRAN, através da Resolução 362, de 15 de outubro de 2010, estabeleceu
que os veículos envolvidos em acidentes devem ser avaliados pela autoridade
de trânsito ou pelo seu agente legal, na esfera das suas competências
estabelecidas pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro –, e ter seus danos
classificados conforme estabelecido nesta Resolução.
O art. 6o, § 4o, desta resolução determina que, caso não ocorra a recuperação
do veículo, seu proprietário deve providenciar a baixa do registro de acordo
com o art. 126 do CTB e regulamentação complementar.
OBRIGAÇÕES DO SEGURADO
EM CASO DE SINISTRO
Os contratos de seguros estabelecem algumas obrigações impostas ao segurado
quando da ocorrência de um sinistro coberto pelo referido contrato:
O fato gerador deste tipo de sinistro pode ser uma colisão, um roubo ou furto
parcial, um incêndio com danos parciais ou qualquer outro evento coberto
pela apólice de seguro.
UNIDADE 9 119
Na regulação de sinistro de RCF, compete ao Regulador o seguinte:
Autorizadas ou Concessionárias
São oficinas utilizadas preferencialmente para reparação de veículos que se
encontram no período de garantia estipulado pelas montadoras. Os prazos
de garantia variam de acordo com a marca do veículo e podem ser de
1 (um) a 5 (cinco) anos. Nessas oficinas, os custos de reparação podem ser
até 40% maiores do que aqueles praticados pelas oficinas particulares ou
multimarcas.
Referenciadas
São oficinas selecionadas pelas seguradoras para atendimento aos seus
segurados, com base em critérios técnicos e sempre observando os preceitos
da boa prática da engenharia de reparação automotiva. A rede de oficinas
referenciadas tem por objetivo a redução dos custos de reparação e a redução
do tempo total de reparação do veículo.
Não Referenciadas
São oficinas de reparação de livre escolha do segurado e que não fazem parte
da lista de oficinas referenciadas pelas seguradoras.
UNIDADE 9 121
DOCUMENTAÇÃO
Definida a Indenização Integral de um processo de Sinistro de Automóvel
(Casco), compete ao segurado e/ou reclamante a entrega dos seguintes
documentos solicitados pela seguradora:
Nos casos em que haja lucro cessante devido ao reclamante, o pagamento desta
indenização deverá ser feito após a indenização dos prejuízos e perdas impostos
ao bem reclamado. O cálculo do prejuízo (lucros cessantes) é feito com base
na data da ocorrência do sinistro até a sua efetiva indenização, observados os
mesmos procedimentos de liquidação dos sinistros de perda parcial.
SINISTRO DE RESPONSABILIDADE
CIVIL (RCF) – DANOS CORPORAIS
Um sinistro RCF-Danos Corporais (DC) tem início a partir da comunicação do
sinistro à seguradora.
UNIDADE 9 123
Após o recebimento do aviso de sinistro, a seguradora deverá solicitar à vítima
ou aos seus beneficiários os seguintes documentos, independentemente da
natureza dos danos:
DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES
(DMH)
Para pagamento de despesas médico-hospitalares, a seguradora deve solicitar
os seguintes documentos complementares:
Neste exemplo iremos considerar que a indenização feita pelo Seguro DPVAT
à vítima foi de R$ 2.700,00 (despesas médico-hospitalares). Temos, então,
que a seguradora irá indenizar o valor que exceder a indenização feita pelo
DPVAT.
Como para esse tipo de seguro existe um contrato firmado entre o segurado
e a seguradora e o Limite Máximo de Indenização (LMI) já está estipulado
na apólice contratada, os cálculos indenizatórios não são complexos.
No caso de morte, a indenização será dada pelo valor total do Limite Máximo
de Indenização (LMI) indicado na apólice, e, no caso de invalidez os valores
de indenização serão calculados de acordo com os percentuais constantes da
Tabela de Cálculo de Percentuais de Indenização, aplicáveis ao Limite Máximo
de Indenização (LMI) expresso na mesma apólice.
UNIDADE 9 125
SINISTRO DE DANOS PESSOAIS
CAUSADOS POR VEÍCULOS
AUTOMOTORES DE VIA
TERRESTRE (DPVAT)
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) determinou a adoção de um
novo modelo de gestão para os seguros DPVAT, e todos os processos relativos
aos seguros DPVAT passaram a ser administrados pela Seguradora Líder, dos
Consórcios do Seguro DPVAT.
• morte;
• invalidez permanente; e
• reembolso de despesas médico-hospitalares (DAMS) comprovadas.
(a) Salvado.
(b) Indenização.
(c) Limite Máximo de Indenização.
(d) Ressarcimento.
(e) Prescrição.
(a) V,V,V,F
(b) V,V,F,F
(c) F,F,F,V
(d) F,F,V,V
(e) V,F,V,F
(a) V,V,F,F
(b) F,F,V,V
(c) V,F,F,V
(d) F,V,V,F
(e) V,V,F,V
Vigência:
01/10/2015 a 01/10/2016
RCF
APP
Objeto do seguro:
Veículo Hyunday Sportage 2013/2014, CHASSIS: x0x0x0x0x0x0x0x0.
Placa: LAI-3528
Do evento:
No dia 28 de setembro de 2015, José da Silva trafegava com o veículo segurado
pela Avenida das Américas, quando, por volta das 18 horas, ao avançar o
sinal vermelho, atingiu o veículo Fiat Línea, placa KLA-0000, de propriedade
da Sra. Maria das Graças Penedo Arantes. O fato foi registrado pelos policiais
militares (PM), que lavraram o Boletim de Registro de Acidente de Trânsito
(BRAT). A conclusão do laudo foi por avarias de média monta no veículo do
segurado e grande monta no veículo do terceiro, além da caracterização da
culpa da segurada no acidente. Um dos ocupantes do veículo do terceiro,
Sr. Fabio Carneiro Arantes, esposo da proprietária e condutor do veículo por
ocasião do acidente, ficou gravemente ferido, foi hospitalizado, vindo falecer
após três dias. O fato foi devidamente registrado na Delegacia de Polícia (DP),
culminando com o indiciamento do segurado por homicídio culposo.
Do aviso de sinistro:
Ao receber o aviso de sinistro, a seguradora efetuou a vistoria dos veículos,
confirmando dano de grande monta para o veículo do terceiro e média monta
para o veículo segurado, este com prejuízo orçado em R$ 30.000,00.
Caso 2
Pedro de Luca Martins contratou uma apólice de Seguro de Automóvel, RCF e APP
na Seguradora Beta, com vigência de 15/10/2014 a 15/10/2015, para o seu veículo, um
GM-Captiva, ano/modelo 2013/2014, placa KVC-3869, chassis no x-x-x-x-x-x-
x-x-x, com as seguintes Coberturas:
Garantias LMI R$
RCF
APP
Assistência 24 Horas
No dia 25 de dezembro de 2014, por volta das 2h30m, Pedro trafegava pela
Linha Amarela, onde chovia e ventava muito forte, e, ao passar por uma
poça de água, em alta velocidade, perdeu o controle da direção e colidiu
na traseira do veículo Honda Civic Sedan LXR 2.0 Flexone 16 V Automático
4P, ano modelo 2014/2015, de propriedade do Sr. João Paulo Dias, que foi
projetado contra a mureta da via.
1 Regiões de Tarifação
ANEXOS 133
134 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 1
REGIÕES DE TARIFAÇÃO
Região Cidades
Metropolitana do Rio de Janeiro, Niterói, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé,
21
Maricá, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São Gonçalo e São João de Meriti
22 Metropolitana de São Paulo (exceto ABCD) – Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu etc
23 Região da Bahia
Metropolitana de Curitiba – Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina
24
Grande do Sul etc
25 Mato Grosso do Sul
26 Ceará
27 Distrito Federal e Tocantins
28 Estado do Paraná (exceto as localidades citadas na Região 24)
29 Região do Triângulo Mineiro
Ribeirão Preto, Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Aramina, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodósqui,
30
Buritizal etc
31 Pará, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre
32 Espírito Santo
33 Santa Catarina
34 Metropolitana de Porto Alegre – Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas etc
35 Região de Campinas
36 Interior do estado do Rio de Janeiro
37 Pernambuco
38 Demais regiões do estado do Rio Grande do Sul
39 Goiás
40 Alagoas e Paraíba
41 Metropolitana de Belo Horizonte – Andiroba, Antônio dos Santos, Azurita, Belo Horizonte, Betim etc
42 Baixada Santista
43 Sul de Minas Gerais
44 Região de São José dos Campos
Demais regiões do Vale do Paraíba – Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Cachoeira Paulista, Campos
45
do Jordão etc
46 Mato Grosso do Sul
47 Rio Grande do Norte
48 Uberaba e Patos de Minas
49 Demais cidades de Minas Gerais
50 Piauí e Maranhão
51 Sergipe
Obs.: A tabela não contempla todas as regiões de tarifação e tem caráter meramente ilustrativo, pois essas regiões
podem variar de acordo com os critérios estabelecidos pelas seguradoras.
ANEXO 1 135
136 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 2
TABELAS DE
CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA
Tabela 1
Classificação Tarifária para Veículos Destinados ao Transporte de Pessoas
Categoria
Tarifária
Algarismo Discriminação
1o
2o
N E
1 Táxis
Bicicletas motorizadas, motocicletas, motonetas com reboque ou side car, veículos “Vespacar”
4
– com ou sem cobrança de passagem
Obs.: Os seguros compreendidos nesta tabela não serão agravados caso os veículos segurados venham a rebocar
“casas-reboque”, reboque de veraneio, camping etc.
N = Nacional
E = Estrangeiro
Tabela 2
Classificação Tarifária para Veículos Destinados ao Transporte de Carga
Categoria
Tarifária
Algarismo Discriminação
1o
2o
N E
2 3 Com ou sem cobrança de passagem ou frete
0 Para carga comum
1 Para o transporte de inflamáveis, explosivos e corrosivos (com ou sem carroceria-tanque)
2 Bicicletas motorizadas, motonetas com reboque ou side car, veículos “Vespacar”
3 Pick up
N = Nacional
E = Estrangeiro
Enquadram-se também na categoria 23 os modelos com cabine dupla, sejam ou não originais de fábrica, bem como
as adaptações efetuadas nesses veículos e que os transformaram para o transporte de pessoas.
Ex.: um Ford Furglaine montado sobre o chassi de uma Pick up Ford F-1000.
ANEXO 2 137
Tabela 3
Classificação Tarifária para Rebocadores
Categoria
Tarifária
Algarismo Discriminação
1o
2o
N E
4 5 Com ou sem cobrança de passagem ou frete
0 Para puxar reboques destinados ao transporte de pessoas (com ou sem carroceria)
1 Para puxar reboques destinados ao transporte de carga (sem carroceria)
2 Para puxar reboques destinados ao transporte de inflamáveis ou corrosivos (sem carroceria)
Para puxar veículos destinados a habitação, hospedagem ou veraneio (casas-reboque, reboques
3
de veraneio, camping etc)
4 Carros-socorro (guinchos)
N = Nacional
E = Estrangeiro
Tabela 4
Classificação Tarifária para Reboques e Semirreboques
Categoria
Tarifária
Algarismo Discriminação
1o
2o
N E
6 7 Com ou sem cobrança de passagem ou frete
0 Destinados ao transporte de pessoas
1 Destinados ao transporte de carga comum
2 Destinados ao transporte de inflamáveis, explosivos ou corrosivos
Destinados a habitação, hospedagem ou veraneio (casas-reboque, reboque de veraneio,
3
camping, trailer etc)
N = Nacional
E = Estrangeiro
Tabela 5
Classificação Tarifária para Serviços Especiais (Veículos com Motor)
Categoria
Tarifária
Algarismo Discriminação
1o
2o
N E
Veículos-bar, oficinas volantes, carros funerários e veículos pagadores ou destinados ao
8 8 0
transporte de valores
Carros-bombeiros, hospitais volantes, veículos dotados de plataforma elevatória (destinada
1 a reparos em rede elétrica e outros serviços), caminhão espargidor de asfalto, varredura
mecânica e desentupidor de esgotos e canos
2 Casas volantes
3 Veículos destinados à exposição ou a fins publicitários
4 Ambulâncias
Veículos de carroceria e aparelhagem especial destinados a reportagens, veículos de
5 autoescola destinados à aprendizagem e veículos utilizados em cercos de policiamento, blitz,
patrulhamento, transporte de policiais e armamentos
N = Nacional
E = Estrangeiro
N = Nacional
E = Estrangeiro
Tabela 7
Categorias Tarifárias de RCF
Categoria Discriminação
1 Passeio
2 Táxis e casas locadoras
3 Ônibus e similares com cobrança de frete
4 Pick ups, ônibus ou similares sem cobrança de frete ou até 10 passageiros
5 Carga inflamável, corrosiva ou explosiva
6 Carga não inflamável e guincho
7 Chapas de fabricantes
8 Tratores e máquinas agrícolas
9 Motocicletas e similares
10 Veículos não previstos e equipamentos móveis
ANEXO 2 139
140 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 3
TABELA DE PRAZO CURTO
Prazo Percentagem do
Prêmio Anual
15 dias 13
30 dias 20
ANEXO 3 141
142 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 4
DOCUMENTOS ORIGINAIS
PARA LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS
• Quitação da apólice;
• Boletim de Ocorrência Policial (Polícias Federal, Estadual, Municipal, Rodoviária etc);
• Laudos e perícias confeccionados pelas autoridades competentes (civil, rodoviário, bombeiro etc);
• CRV – Certificado de Registro de Veículo (válido para transferência) preenchido e assinado sob firma
reconhecida por autêntica ou verdadeira;
• CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo/porte obrigatório (vigente e anterior);
• DPVAT/seguro obrigatório quitado (vigente e anterior);
• IPVA quitado (vigente e anterior);
• Multas pagas;
• Termo de responsabilidade de débitos sob firma reconhecida;
• Termo de autorização de pagamento de sinistro mediante crédito em conta bancária;
• Termo de autorização para pagamento ao beneficiário caso o segurado e o proprietário do veículo
sejam pessoas distintas;
• Termo de autorização para dedução de débitos vigentes do veículo – multas, IPVA, DPVAT;
• Termo de autorização para remoção do veículo;
• Chaves do veículo (inclusive as reservas);
• Manual do veículo; e
• Cópias do CPF e comprovante de residência do segurado e beneficiário da indenização.
• Carta do saldo devedor com prazo mínimo de 10 dias úteis para quitação;
• Baixa eletrônica do gravame (Responsabilidade da Instituição Financeira nos Estados Integrados); e
• Instrumento de liberação/quitação fiduciária sob firma reconhecida por representantes da financeira
(Responsabilidade da Instituição Financeira).
• Procuração dos representantes que assinam o CRV – Certificado de Registro de Veículo (leasing);
• Recibo de quitação do bem arrendado assinado pelos procuradores sob firma reconhecida; e
• Cópia do CNPJ da instituição financeira.
ANEXO 4 143
144 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 5
DOCUMENTOS ORIGINAIS
PARA LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS
ANEXO 5 145
146 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 6
DOCUMENTOS ORIGINAIS
PARA LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS
• Carta do saldo devedor com prazo mínimo de 10 dias úteis para quitação;
• Baixa eletrônica do gravame (Responsabilidade da Instituição Financeira nos Estados Integrados); e
• Instrumento de liberação/quitação fiduciária sob firma reconhecida por representantes da financeira
(Responsabilidade da Instituição Financeira).
• Procuração dos representantes que assinam o CRV – Certificado de Registro de Veículo (leasing);
• Recibo de quitação do bem arrendado assinado pelos procuradores sob firma reconhecida; e
• Cópia do CNPJ da instituição financeira.
ANEXO 6 147
148 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 7
DOCUMENTOS ORIGINAIS
PARA LIQUIDAÇÃO DE SINISTROS
• Quitação da apólice;
• Registro de Ocorrência Policial (RO);
• CRV – Certificado de Registro de Veículo (válido para transferência) preenchido e assinado sob firma
reconhecida por autêntica ou verdadeira;
• CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo/porte obrigatório (vigente e anterior);
• DPVAT/seguro obrigatório quitado (vigente e anterior);
• IPVA quitado (vigente e anterior);
• Certidão de exoneração do IPVA (para veículos emplacados/registrados no DETRAN do RS);
• Multas pagas;
• Termo de responsabilidade de débitos sob firma reconhecida;
• Termo de autorização de pagamento de sinistro mediante crédito em conta bancária;
• Termo de autorização para pagamento ao beneficiário caso o segurado e proprietário do veículo
sejam pessoas distintas;
• Termo de autorização para dedução de débitos vigentes do veículo – multas, IPVA, DPVAT;
• Chaves do veículo (inclusive as reservas);
• Manual do veículo; e
• Cópias do CPF e comprovante de residência do segurado e beneficiário da indenização.
• Carta do saldo devedor com prazo mínimo de 10 dias úteis para quitação;
• Baixa eletrônica do gravame (Responsabilidade da Instituição Financeira nos Estados Integrados); e
• Instrumento de liberação/quitação fiduciária sob firma reconhecida por representantes da financeira
(Responsabilidade da Instituição Financeira).
• Procuração dos representantes que assinam o CRV – Certificado de Registro de Veículo (leasing);
• Recibo de quitação do bem arrendado e assinado pelos procuradores sob firma reconhecida; e
• Cópia do CNPJ da instituição financeira.
ANEXO 7 149
150 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Anexo 8
TABELA DA LEI 6.194,
DE 19 DE DEZEMBRO DE 1974
Perda completa da visão em ambos os olhos (cegueira bilateral) ou cegueira legal bilateral
Lesões neurológicas que cursem com:
(a) dano cognitivo-comportamental alienante; 100
(b) impedimento do senso de orientação espacial e/ou do livre deslocamento corporal;
(c) perda completa do controle esfincteriano; (d) comprometimento de função vital ou
autonômica
Perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros superiores e/ou de uma das mãos 70
Perda anatômica e/ou funcional completa de qualquer um dentre os outros dedos da mão 10
Perda auditiva total bilateral (surdez completa) ou da fonação (mudez completa) ou da visão de
50
um olho
ANEXO 8 151
152 SEGUROS DE AUTOMÓVEIS, RCF E APP
Gabarito
Fixando Conceitos
Unidade 2 Unidade 3
1–C 7–B 1–D 6–A
2–A 8–E 2–E 7–E
3–D 9–D 3–D 8–C
4–E 10 – E 4–E 9–B
5–B 11 – C 5–A 10 – C
6–C 12 – E
Unidade 4 Unidade 5
1–E 1–E
2–D 2–B
3–C 3–E
4–E 4–B
5–E 5–B
6–C 6–D
Unidade 6 Unidade 7
Unidade 8 Unidade 9
1–B 5–E 1–D 6–E
2–E 6–D 2–C 7–C
3–D 7–C 3–B 8–E
4–E 4–C 9–A
5–E
GABARITO 153
Estudos de Caso
Caso 1
Questão 1)
• Cópia de RG, CPF e comprovante de residência do proprietário do veículo;
• BRAT;
• CRV preenchido e com firma reconhecida por autenticidade;
• CRLV vigente e do ano anterior;
• Termo de responsabilidade sobre débitos, com firma reconhecida;
• Termo de autorização para pagamento da indenização mediante crédito
em conta-corrente;
• Autorização para remoção do veículo; e
• Chaves e manual do veículo.
Questão 2)
• Registro da Ocorrência;
• Laudo da Polícia Técnica;
• Conclusão do Inquérito Policial;
• Certidão de Óbito;
• Certidão de Casamento Atualizada;
• RG, CPF e comprovante de residência do beneficiário (esposa); e
• Comprovante de rendimentos da vítima (últimos quatro meses).
Caso 2
Questão 1)
Sim.
O evento está tecnicamente amparado, para a Cobertura de Casco, nos
termos da Unidade 2, página 18 (Cobertura Básica no 1) e RCF, conforme
previsto na Unidade 2, página 40 (Riscos Cobertos), do Manual de Seguros
de Automóveis, RCF e APP.
Questão 2a)
Não.
O LMI contratado é insuficiente, considerando o valor de mercado do veículo
na tabela FIPE (a consultar).
Questão 2b)
Considerando que o valor de mercado do veículo, na Tabela FIPE (a consultar),
é superior ao LMI, deve-se solicitar à seguradora que disponibilize, o quanto
antes, o LMI da Cobertura de Danos Materiais em favor do Segurado
(R$ 50.000,00), que, por sua vez, negociará diretamente com o reclamante a
indenização pelos danos causados.
Concluída a negociação e tendo as partes acordado entre si, deverá ser
elaborado um Termo de Acordo seguido de formulação de pedido de
homologação judicial, como forma de assegurar a quitação definitiva e
irretratável em favor do segurado.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Seguros de automóveis, RCF e APP.
Assessoria técnica de Manoel Fernando Corrêa Noleto e Vera Lucia Cataldo Leal. 18. ed. Rio de Janeiro:
Funenseg, 2014. 166 p.
ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Diretoria de Ensino Técnico. Seguros de automóveis, RCF e APP.
Assessoria técnica de Manoel Fernando Corrêa Noleto e Vera Lucia Cataldo Leal. 19. ed. Rio de Janeiro:
Funenseg, 2015. 160 p.
MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT – Seguro Obrigatório de Veículos Automotores de Vias
Terrestres. 4. ed. Campinas: Servanda, 2009.
PORTO SEGURO. Condições de operação. Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, 2015.
TZIRULNIK, Ernesto; OCTAVIANI, Alessandro. Seguro e fraude. São Paulo: ETAD, 1998.
Sites
www.fipe.org.br www.susep.gov.br
www.viverseguro.org.br
www.dpvatsegurodotransito.com.br/static/documentos/lei_6194-74_regulamenta_o_dpvat.pdf