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4ª CÂMARA CÍVEL
2ª APELANTE: OI S/A
1ª APELADA: OI S/A
VOTO
Ab initio, verifica-se que não merece guarida o pedido feito pela 2ª apelante
(OI S/A) para a suspensão do feito ou das multas, em razão do deferimento do
processamento de sua recuperação judicial, na Justiça carioca.
Frise-se que a multa arbitrada pelo PROCON deverá ser imposta em regular
processo administrativo, observadas as garantias constitucionais do contraditório e da
ampla defesa, nos termos do art. 5º, LV, da Constituição Federal. Aplicadas as
sanções, ao Poder Judiciário não compete a análise do mérito do processo
administrativo, devendo averiguar apenas a legalidade de sua condução, em respeito
ao princípio da separação dos poderes.
Como visto, o valor da multa segue critérios fixados por norma jurídica, de
acordo com a capacidade econômica de cada fornecedor de produtos e serviços, a
gravidade da infração, a vantagem econômica obtida, devendo, também, considerar
circunstâncias atenuantes e agravantes previstas nos artigos 25 e 26 do Decreto nº
2.181/1997.
É como voto.
4ª CÂMARA CÍVEL
2ª APELANTE: OI S/A
1ª APELADA: OI S/A
ACÓRDÃO