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Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM

Anexo 01

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A - Tolerâncias de Fabricação

1. Referências
NBR 5884/2013 – Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico – Requisitos
NBR 15980/2011 – Perfis laminados de aço para uso estrutural – Dimensões e tolerâncias
NBR 8800/2008 – Projetos de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto e
concreto de edifícios.
MBMA / 2002 - “Metal Building System Manual”;
AWS D1.1 / D1.1 M:2010 – Structure welding code steel
NBR ISO 2768-2/2001 – Tolerâncias gerais Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e
angulares sem indicação de tolerância individual;
NBR ISO 2768/2/2001 – Tolerâncias gerais Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem
indicação de tolerância individual.

2. Tolerâncias de Fabricação

2.1. Perfis fabricados em chapa dobrada (perfiladeira ou prensa viradeira)

a) Terças “C” e “Z”

Terça “C” Terça “Z” Vista longitudinal

Tabela – Tolerância para as terças


Tolerâncias para Terças

Dimensão + -
a (mm) 9,0 3,0
Geometria b (mm) 4,0 4,0
c (mm) 4,0 4,0
d (mm) 9,0 3,0
1 (º) 3,0 3,0
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2 (º) 5,0 5,0


E1 (mm) 3,0 3,0
E2 (mm) 3,0 3,0
S1 (mm) 2,0 2,0
Localização dos Furos S2 (mm) 2,0 2,0
F (mm) 3,0 3,0
P (mm) 3,0 3,0
L (mm) 3,0 3,0

Empeno E Conforme croqui anexado a seguir

FONTE: Metal Building System Manual IV-27,IV-28

2.2. Estruturas Treliçadas

a) Empeno de Banzos (Treliças) entre nós

Figura – Empeno vertical do banzo


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Figura – Empeno horizontal do banzo

O empendo dos banzos das treliças com e sem travejamento devem ser limitado em:

E  5,0 mm

b) Empeno de Diagonais e Montantes (Treliças).

Figura – Empeno do banzo e montante

O empeno dos montantes e diagonais das treliças sem travejamento devem ser limitado em:

E  4,0 mm

O empeno dos montantes e diagonais das treliças com travejamento devem ser limitado em:

E  8,0 mm

c) Tolerâncias de Comprimentos e Altura (Treliças).

Tolerância (mm)
Situação Padrão I Padrão II
L  12000 L  3,0 L  5,0
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L  12000  0,00025 x L  0,00035 x L


H e H1  3,0  4,0
Fonte: Ildony Hélio Bellei – Edifícios industriais em aço – 5° Ed. São Paulo; Pini, 2004, pág.: 319.

d) Contraflechas

As contraflechas que forem necessárias devem ser especificadas nos desenhos do projeto.
As treliças deverão ter obrigatoriamente contraflechas para:
 Vãos maiores que 24 m;
 Todas treliças aparafusadas.
A tolerância de contraflecha de treliças é de zero para menos e de até 05 mm para mais

2.3. Componentes Preparados

a) Chapas de Base

L ± 5 mm

L ± 5 mm
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b) Chapas de Ligação

L
B S1
B L – Comprimento/Largura ± 3mm
B – Distancia entre Furo e Borda (pinça) ± 3mm
L S – Distância entre Furos - ± 2mm
S1 - Alinhamento dos Furos - ± 1,5mm

c) Cantoneiras de Ligações / Perfis C e I (W)

L – Comprimento ± 3mm
B1–Distancia entre Furo e Borda (pinça) ± 3mm
B – Distância entre Furo e vértice ± 1mm
S – Distância entre Furos ± 2mm
B2–Gabarito do furo ± 1mm

d) Barra de Contraventamento

As demais dimensões são conforme item 1.3. letra c.


Nota: As tolerâncias não são acumulativas
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e) Chumbadores e Tirantes

Dimensão (mm) Tolerância (mm)


L ± 3,0
L I1
0,0 a +10,0
I2
l1 l2

Ajuste de rosca: Utilizar uma porca nominal e rosquea-la manualmente. Aprovar se a porca entrar sem esforço.
Para teste da rosca, utilizar porca com acabamento galvanizado a fogo nos tirantes e chumbadores com
revestimento galvanizado a fogo e para demais revestimentos, utilizar porca com acabamento eletrolítico ou
organometálico.

f) Arruelas

Tolerância para L ± 3,0mm.

g) Conicidade de furos

Tolerância Øs – Øe < 0,1t ou ≤1,5mm (adotar o maior)

2.4. Perfis Fabricados em Chapa Soldada


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Sendo:
d = Altura do perfil
h = Altura da alma
tw = espessura da alma
bf = largura da mesa
tf = espessura da mesa

Figura – Características dos perfis I soldados


Padrões de
Aplicações usuais
tolerância
Elementos estruturais sujeitos a ações cíclicas, tais como: vigas de rolamento para ponte rolante
I alamente solicitadas e estruturas especiais que requerem elevado rigor de tolerâncias
Estruturas convencionais, tais como: galpões industriais e edifícios de múltiplos andares comerciais,
II residenciais e demais estruturas.
NOTA: Para estruturas que requerem um maior rigor de tolerância, especificações adequadas devem ser indicadas em
projeto.
FONTE: NBR 5884, página 9.
Padrão I Padrão II
Parâmetros
Tipo Variáveis Tolerância Tolerância
(mm)
(mm) (mm)
d  900 d  3,0 d  3,0

d + 5,0
900  d  1800 d  3,0
d d - 4,0
d - 4,0
d  1800 d  4,0
Dimensões d + 7,0
Transversais

bf  150 d  2,0 d  2,0

bf

bf  150 d  3,0 d  3,0

Massa m -2% a + 6% para todos os padrões


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K = desvio do paralelismo da
mesa (projeção vertical para
um dos lados do
deslocamento da mesa do bf / 100 ou
bf / 100 ou 2,0
Paralelismo das perfil). 4,0
Adotar o maior
mesas bf = largura da mesa. Adotar o
valor
maior valor
d = altura do perfil
Sk+ Sc

Padrão I Padrão II
Parâmetros
Tipo Variáveis Tolerância Tolerância
(mm)
(mm) (mm)

S=
Deslocame bf  150 2,0 3,0
Excentricidade nto da alma
em relação
da ao eixo do
alma perfil
bf > 150 3,0 4,0
bf = largura
da mesa

bf  300 2,0 3,0

tm
bf > 300 3,0 3,0
Esquadro bf = largura
de da mesa d  600 3,0 3,0
extremidade
aparada ta
d > 600 3,0 4,0

f  L/1000 f  L/1000
d = altura do perfil
ou ou
Curvatura bf = largura da mesa
longitudinal f  8,0 f  10,0
f = flecha máxima permitida
Adotar o Adotar o
L = comprimento
menor valor menor valor

P  h/75 ou
P  h/100 ou
4mm
d = altura da viga 3mm
Ondulações
longitudinais na Adotar o
h = Altura da alma Adotar o maior
alma maior valor ,
valor , porém
P = Distância da curvatura porém no
no máximo
máximo
12,0.
16,0.
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P = Distância da curvatura da
e’  300 e’  400
ondulação até o eixo da peça
Ondulações P  3,0 mm P  4,0 mm
bf = Largura da mesa
longitudinais na e’ > 300 e’ > 400
mesa tf = Espessura da mesa
e’ = comprimento da P  e’/100  P  e’/100 
ondulação da mesa. 4mm 5 mm

h / 200 mm ou h / 150 ou
Curvatura h = Altura da alma 2 Adotar o 3,0 Adotar o
da d = Altura do perfil maior valor, maior valor,
alma porém no porém no
fa = Flecha máxima permitida máximo 6,0 máximo 8,0
na alma

Padrão I Padrão II
Parâmetros
Tipo Variáveis Tolerância Tolerância
(mm)
(mm) (mm)

Chapas de
extremidade ou d = altura do perfil
0,002d  2,0 0,003d  3,0
Chapas de bf = largura de mesa
emenda

Chapas de d  200 t  2,0 t  2,0


extremidade ou t
Chapas de t = flecha
emenda b > 200 t  2,0 t  3,0

Inclinação d = altura do
da perfil d  600 t  2,0 t  2,0
Conexão t’ = inclinação
máxima
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permitida para
chapas ou
cantoneiras de d > 600 t  2,0 t  3,0
ligação

C = Distância da curvatura 2,0 ou


Curvatura até o eixo da peça bf/100
Transversal das  bf/100
Mesas bf = largura da mesa O que for
maior

L1 ± 3,0 ± 4,0

Posicionamento
de chapas de
reforço, L2 ± 4,0 ± 4,0
enrijecedores,
etc

L3 ±3,0 ± 4,0

Padrão I Padrão II
Parâmetros
Tipo Variáveis Tolerância Tolerância
(mm)
(mm) (mm)
+ 5,0 + 5,0
R
- 0,0 - 0,0
Recorte de Vigas
+ 3,0 + 3,0
H
- 0,0 - 0,0

Perfil "T" soldado H ± 3,0 ± 4,0


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B ± 3,0 ± 4,0

K  0,02b  0,03b

b  200 ± 3,0 ± 4,0


S
b > 200 ± 3,0 ± 4,0

 4,0 mm / m  5,0 mm /
Planicidade da C
Chapa de Base m

d  1000  3,0
 4,0

1000< d  2000  4,0  5,0


Perpendicula- K3
ridade
2000< d  3000  6,0  6,0

d > 3000  0,002 d  0,002 d

L  6000  3,0  4,0

Torção das K4 6000


 0,005 d  0,006 d
Vigas Caixão < L  12000

L > 12000  0,0065 d  0,008 d

H  3,0  4,0

b  200  3,0  4,0


b

Perfil “U” b > 200  3,0  4,0


Soldado
k e k’  2,0 
b  200  0,04 b
0,03b
K + K’
b > 200  0,03 b  0,04 b

Padrão I Padrão II
Parâmetros
Tipo Variáveis Tolerância Tolerância
(mm)
(mm) (mm)
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 0,01H 
Perpendicula- K  0,01H  3,0
ridade 4,0

Excentricidade S  3,0  3,0

d  3,0  4,0

Altura e Largura

b  3,0  4,0

Fora de Centro C  4,0  5,0

Curvatura de  0,001L   0,0012L 


Diagonais e K
10,0 12,0
Montantes

A tolerância de contraflecha de perfis de chapa soldada é de zero para menos e de até 05mm para mais.
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Tolerâncias
Variáveis Parâmetros
Padrão I Padrão II Obs.: tolerâncias
aplicáveis às
Diâmetro  +2,0 +2,0
dimensões A e B
-0 -0
não são
Espaçamento A 2,0 2,0 acumulativas.
Posicionamento B 3,0 3,0

 Tolerâncias de comprimento de peças em geral (exceto em perfis soldados e laminados e chapas de base e
seções transversais de perfis não citados nesta instrução de trabalho):  3,0mm;
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 Tolerâncias de largura de peças em geral (chapas de base e seções transversais não citados nesta instrução
de trabalho):  3,0mm.

L  12000 L > 12000


Deformações
Padrão I Padrão II Padrão I Padrão II
X Veja f em perfil soldado
Y  3,0mm  4,0mm  4,0mm  5,0mm
E1  3,0mm  4,0mm  4,0mm  5,0mm
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Anexo 01

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Diâmetro do furo - d
L1 e L2 B1 e B2 C1 e C2 d1 e d2 20 < d 
d  20 d > 50
50
L > 12000  4,0mm + 2,0mm + 3,0mm + 4,0mm
 4,0mm  3,0mm  2,0mm
L  12000  5,0mm -0 -0 -0

2.5. Perfis Laminados

Tipo Parâmetro Tolerância

≤ 148 kg/m +3% ~ -2,5%

Massa linear > 148 kg/m +2,5% ~ -2,5%

Comprimento Para qualquer L 0 ~ +100 mm


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Anexo 01

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Centralização da alma b f1  b f 2
E 
2
E≤5

Altura (d) +4 mm ~ -3 mm

Dimensões
Largura da mesa (bf) +6 mm ~ -5 mm

Altura máxima ao longo


Altura nominal do
da seção transversal do
perfil +6 mm
perfil (C)
Paralelismo das
mesas
d≤310 mm T + T’≤6 mm

d>310 mm T + T’≤8 mm

Alma (Ea) 1,00 mm/m

Bf<150 mm 1,5,00 mm/m


Empeno
Aba (Ef)
Bf≥150 mm 1,00 mm/m

Esquadro nas Altura


d≤650 mm ≤1,5d
extremidades (d)

Grau de corrosão do aço


A norma ISO 8501-1:2007* prevê quatro níveis de corrosão, conforme apresentado abaixo.
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Anexo 01

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Os Perfis Estruturais podem ser fornecidos nos graus de corrosão A, B ou C.


Superfície do aço totalmente recoberta pela carepa de
GRAU A laminação intacta e aderente com pouca ou nenhuma
corrosão.
Superfície de aço com princípio de corrosão da qual a
GRAU B
carepa de laminação tenha começado a desplacar.
Superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido
removido pela corrosão ou possa ser retirado por meio de
GRAU C
raspagem, podendo visualmente ser identificado alguns
alvéolos (pites)
Superfície do aço sem carepa, apresentando corrosão
generalizada. A superfície contém, ainda, pites (alvéolos),
GRAU D
visíveis a olho nu, disseminados por toda a superfície
metálica.
(*) ISO 8501-1:2007 Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual
assessment of surface cleanliness.

2.6. Sistema de furação

Nos processos de fabricação poderão ser realizadas furos com punção, broca e furos térmicos através de
equipamentos tipo plasma e ou oxicorte.

2.7. Especificações de Processos de Soldagem

2.7.1.Normas aplicáveis

Devem-se aplicar as especificações da American Welding Society – AWS, recomendações da NBR 8800 / 2008
e literaturas pertinentes ao assunto.

2.7.2. Documentação de qualificação de processos de soldagem e soldadores

Serão entregues para o cliente quando solicitado os seguintes documentos assinados por inspetor qualificado
nível II de soldagem:

 Qualificações dos processos de soldagem: EPS (Especificação de procedimento de soldagem) e RQPS


(Registro de qualificação de procedimento de soldagem);
 Qualificações dos soldadores: RQS registro de qualificação de soldador.

Obs.: Não serão emitidas IEIS (Instrução de especificação de inspeção de soldagem). São utilizados os
procedimentos de ensaios internos do fabricante de estruturas metálicas para verificação das soldas, sendo esses
ensaios realizados por profissionais qualificados internamente pelas Empresas fabricantes de estruturas metálicas e
não por órgãos externos.

2.7.3. Eletrodos
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Os eletrodos empregados na fabricação de perfis I soldados, devem estar de acordo com a tabela abaixo.

Tabela – Compatibilidade do metal-base com o metal da solda a) b)

Metal-base Metal da solda compatível


Arco elétrico com
Arco submerso Arco elétrico com fluxo no núcleo
ASTM penetração gasosa
(SAW) (FCAW)
(GMAW)
A36 EL-13K/12K
A572 Grau 42 (CIVIL 300) EL-13K/12K ER 70S-6 E71T-1
A572 Grau 50 (CIVIL 350) EL-13K/12K
a
Conforme a NBR 8800/09 em juntas constituída de metais-base de grupos diferentes, podem ser usados metais da
solda compatíveis com o metal-base de maior resistência ou de menor resistência, devendo-se usar eletrodos de
baixo hidrogênio para a segunda opção. O preaquecimento deve ser baseado no grupo de maior resistência.
b
Quando for feito alívio de tensões nas soldas, o metal da solda não pode conter mais de 0,05% de vanádio.

2.7.4.Temperatura de pré-aquecimento e interpasse

Será adotado pré-aquecimento para perfis com espessura ≥38mm. Para espessuras inferiores a 38mm, não
será aplicado pré-aquecimento nas peças a serem soldadas, ou seja, serão soldadas a temperatura ambiente.
A temperatura de pré-aquecimento é de 65ºC.

2.7.5. Cordão de solda

O cordão de solda deve ser contínuo e pode ser de filete (item a), duplo ou de um só lado da alma, de entalhe
(chanfro) (item b), com penetração total ou parcial, e em função das exigências de projeto.

a) Exemplos de solda de filete contínua:

a
a a
a

a1) a2)
Figura – Tipos de solda de filete
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Anexo 01

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b) Exemplos de solda de chanfro com penetração parcial:

X (Y )

X
G a r g a n ta e fe tiv a =
Y

S o ld a d e s e ja d a S ím b o lo

b1)
X (Y )

X (Y )
X

G a r g a n ta e fe tiv a =
Y

G a r g a n ta e fe tiv a =
Y

S ím b o lo
S o ld a d e s e ja d a

b2)
Figura – Tipos de solda com chanfro de penetração parcial

c) Exemplos de solda de chanfro com penetração total:

S o ld a d e s e ja d a S ím b o lo

c1)

S o ld a d e s e ja d a S ím b o lo

c2)

c3)
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Anexo 01

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c4)

OBS: Quando for


penetração total não
é necessário indicar
garganta efetiva.

c5)

c6)
Figura – Tipos de solda com chanfro de penetração parcial
Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM
Anexo 01

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2.7.6. Dimensões Mínimas para uma Solda de Filete


Sugestão de inclusão dos desenhos abaixo e da tabela da NBR 5884:2013

Quando for utilizado o processo tipo baixo-hidrogênio nem aquecimento, a espessura (t) refere-se à maior
espessura do material a soldar. Nesse caso deve-se usar passe simples.
A dimensão mínima do filete de solda deve ser igual ou superior à dimensão necessária para obter a força
resistente de cálculo desse filete;
A dimensão mínima do filete de solda não necessita ser maior que a espessura mais fina do material a soldar.
Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM
Anexo 01

Identificação: AN01 Revisão: 01 Folha: 22 / 25

Limitações para solda de penetração parcial:

a) Ângulo do chanfro e altura do chanfro

Limitações para o ângulo do chanfro () e da altura do chanfro (d) em solda com penetração parcial.

Garganta
d

Tipo de Solda Ângulo do Chanfro ()


Efetiva (a)
3

Goivagem - d
3 maior ou igual a 60o d
V ou K
entre 45o a 60o d – 3 mm

Solda de Entalhe (Chanfro)

2.7.7. Juntas Sobrepostas

Condições mínimas para executar juntas sobrepostas.


e > 8 m m
e  8 m m

2 mm
b

b=e b = e – 2mm
Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM
Anexo 01

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2.7.8. Emendas de topo nas mesas e alma do perfil

a) Desalinhamento Máximo

O desalinhamento máximo das partes soldadas não pode exceder


1,5 mm (Figura abaixo).
Para perfis laminados, pode-se considerar até 6mm de
desalinhamento.
1 ,5

2.7.9. Tolerâncias do cordão de solda

Os critérios para aceitação de visual/dimensional de solda, deve ser de acordo com o especificado na tabela
abaixo e mostrado na figura abaixo.

Tabela – Critério para aceitação de inspeção visual e dimensional do cordão de solda


Categoria da Ações
Critério de inspeção Ações cíclicas
descontinuidade estáticas
(1) Trincas As solda não deve apresentar trincas X X
(2) Fusão da solda com Deve haver fusão total entre as camadas adjacentes do metal da solda
X X
o metal-base e entre o metal da solda e o metal-base
(3) Seção transversal da Todas as crateras devem ser preenchidas conforme a seção
cratera transversal da solda exceto para soldas intermitentes que é permitido a X X
cratera com altura da garganta efetiva.
(4) Seções das soldas Os perfis das soldas devem estar de acordo com a figura 2 X X
A inspeção visual das soldas em todos os aços pode começar logo
(5) Inspeção X X
após atingida a temperatura ambiente.
(A) Um filete em qualquer solda contínua simples pode ser 1,5mm
menor do que o filete especificado sem necessitar correção, desde que
o comprimento do filete insuficiente não exceda 10% do comprimento
(6) Perna insuficiente X X
da solda. Nas soldas das almas com mesas em perfis soldados, não
são permitidas insuficiências nas extremidades para um comprimento
igual a duas vezes a largura da mesa
Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM
Anexo 01

Identificação: AN01 Revisão: 01 Folha: 24 / 25

(A) Para material com espessura menor do que 25mm, a mordedura


não deve exceder 1 mm de profundidade, exceto que pode-se admitir
um máximo de 1,5mm para um comprimento acumulado de 50mm, em
X N.A
qualquer trecho linear de 300mm de solda. Para material com
(7) Mordedura
espessura igual ou superior a 25mm, a mordedura não deve exceder
1,5mm para qualquer comprimento de solda
(B) Em peças principais a mordedura não pode ser maior que 0,25mm
N.A X
em profundidade, quando a solda é transversal ao esforço de tração.
(A) As soldas de penetração total em chanfro, em juntas de topo
transversais à direção de tensão de tração, não devem ter porosidade
tubular visível. Para todas as outras soldas de chanfro e para soldas de
filetes, a soma das porosidades visíveis de diâmetros maiores ou iguais X N.A
a 1mm não deve exceder 10mm em qualquer trecho linear de 25mm de
solda e não deve exceder 20mm em qualquer trecho de 300mm de
comprimento de solda
(8) Porosidade (B) A ocorrência de porosidade tubular em soldas de filetes não deve
exceder 25mm em cada 100mm de comprimento de solda e o diâmetro N.A X
máximo não deve exceder 2mm
(C) As soldas de penetração total em chanfro, em juntas de topo
transversais à direção de tensão de tração não devem ter porosidade
tubular. Para todas as outras soldas de chanfro, a ocorrência de N.A X
porosidade tubular não deve exceder 25mm em 100mm de
comprimento e o diâmetro máximo não deve exceder 2mm
NOTAS
1) x: critério aplicável
2) N.A: critério não-aplicável

Defeitos aceitáveis e inaceitáveis

a)Filetes de Solda b) Filetes de Solda aceitáveis em perfis


Desejáveis

c) Filetes de solda inaceitáveis em perfis


Norma para Avaliação do Selo de Excelência ABCEM
Anexo 01

Identificação: AN01 Revisão: 01 Folha: 25 / 25

d) solda de penetração aceitável

e) soldas de penetração inaceitável

2.8. Tolerâncias de fabricação para Vigas de Rolamento (Padroão AISE 13)

2.8.1. Viga:
Varredura horizontal de vigas de rolamento não deve exceder ¼” (polegadas) por 50-ft
(pés) do comprimento dos vãos das vigas. O Camber não deve exceder ±¼” (polegadas) por
50-ft (pés) dos vãos das vigas sobre o que é indicado nos desenhos de projeto.
2.8.2. Extremidades da Viga:
Nas extremidades das vigas apoiadas nos pilares, a mesa inferior deve ser plana e
perpendicular a alma. A tolerância de planicidade deve ser ±1/32” (polegadas) em qualquer
ponto apoiado na chapa de ligação dos pilares. A perpendicularidade da alma para a mesa
inferior deve ser menor do que ±1/64”/ft (polegadas) por pé da largura da mesa.
2.8.3. Altura da Viga:
A altura das vigas de rolamento deve ser detalhada e fabricada para manter a dimensão
nas extremidades de ±1/32 (polegadas) pelo uso de uma espessura variável placa de base.

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