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Relações Trabalhistas e Sindicais PDF
Relações Trabalhistas e Sindicais PDF
e s indicais
A letra grega , adotada na
relacionados às especificidades de
cada curso.
relações t rabalhistas
e s indicais
Obra coletiva organizada
pela Universidade Luterana
do Brasil (Ulbra).
Informamos que é de
inteira responsabilidade
do autor a emissão de
conceitos.
Nenhuma parte desta
ublicação poderá ser
p
reproduzida por qualquer
meio ou forma sem a prévia
autorização da Ulbra.
A violação dos direitos
autorais é crime
estabelecido na Lei
nº 9.610/98 e punido pelo
art. 184 do Código Penal.
A edição desta obra é
de responsabilidade da
Editora Ibpex.
apresentação
vi
Relações trabalhistas
e sindicais
s umário
3.8 Creche, 70
( 4 ) Folha de pagamento, 75
4.1 Conceito de folha de pagamento, 78
viii
4.2 Cálculos dos valores integrantes da folha de pagamento, 80
Relações trabalhistas
e sindicais
( 6 ) Férias, 117
6.1 Legislação, 120
ix
( 8 ) Direitos e benefícios dos trabalhadores, 153
8.1 Aviso prévio, 156
Sumário
8.2 Tipos de remuneração do aviso prévio, 157
Glossário, 227
Relações trabalhistas
e sindicais
Referências, 229
Gabarito, 233
(1)
c onceitos básicos
do capital e do trabalho
Evandro Augusto Rufatto é graduado em
Administração (2001) e tem especialização
em Controladoria e Finanças (2005) pela
Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).
Atuou de 1995 até 2005 na área administrativa,
como analista de folha de pagamento na Ulbra.
Na Pontifícia Universidade Católica (PUCRS),
exerceu a atividade de analista de recursos hu-
manos durante o ano de 2006.
É professor desde 2006, no curso de
Administração da Ulbra, ministrando as discipli-
nas de Administração de Pessoal e Produtividade
e Qualidade Organizacional e, desde 2007, exe-
cuta a função de coordenador adjunto do curso
de Administração.
Evandro Augusto Rufatto
( )
(1.1)
d ireito trabalhista
No Brasil, as primeiras normas trabalhistas começaram a
surgir antes da virada do século passado, como é o caso
do Decreto nº 1.313, de 1891, que regulamentou o trabalho
dos menores de 12 a 18 anos. Em 1907, uma lei tratou da
sindicalização rural e, em 1917, foi criado o Departamento
Nacional do Trabalho, órgão fiscalizador e informativo. A
política trabalhista brasileira surgiu com Getúlio Vargas,
em 1930, quando foi criado o Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio, que passou a expedir decretos, a
14
partir de então:
Relações trabalhistas
e sindicais
(1.2)
o rganização sindical
O sindicato é uma forma de associação instituída para
proteger os interesses profissionais dos trabalhadores que
fazem parte da mesma categoria. O sistema sindical bra-
sileiro é formalizado no art. 8º da CF de 88, inciso II, que
proíbe a criação de mais de uma entidade sindical para
a mesma categoria profissional na mesma região. Essa
norma é chamada de princípio de unidade sindical.
Segundo o inciso III do art. 8º da CF, ao sindicato cabe
a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individu-
ais da categoria, portanto, o sindicato pode aumentar os
direitos, mas nunca diminuir ou retirar direitos já assegu-
rados por lei.
15
No Brasil, os sindicatos se organizam em federações,
que por sua vez são organizadas por estados membros. As
Conceitos básicos do
capital e do trabalho
Empregador
16
um negócio e contratar funcionários, é necessário cumprir
uma série de obrigações em relação à parte legal.
Relações trabalhistas
e sindicais
Empregado
Empregador doméstico
Empregado doméstico
Empregador rural
Empregado rural
Trabalhador autônomo
Representante comercial
Trabalhador avulso
Trabalhador temporário
Trabalhador voluntário
Estagiários
Cooperativas
Terceirização
▪▪ horas trabalhadas;
▪▪ pagamento de férias;
▪▪ auxílio-maternidade;
▪▪ horas extras;
▪▪ adicionais: noturno, insalubridade e periculosidade.
tário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unifi-
cado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas
e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdên-
cia social, com reajustes periódicos que lhe preservem o
poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qual-
quer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade
do trabalho;
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em con-
venção ou acordo coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para
os que percebem remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração
integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do
diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime
sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada
da remuneração, e excepcionalmente, participação na ges-
tão da empresa, conforme definida em Lei nº 10.101;
XII – salário-família para os seus dependentes;
XIII – duração do trabalho normal não superior a 08 (oito)
horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, facul-
tada a compensação de horários e a redução da jornada,
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV – jornada de 06 (seis) horas para o trabalho realizado 23
ção coletiva;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente
aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no
mínimo, em 50% (cinqüenta por cento) à do normal;
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos,
1/3 (um terço) a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante sem prejuízo do emprego e do
salário, com a duração de 120 (cento e vinte) dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante
incentivos específicos, nos termos da lei;
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço,
sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio
de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades peno-
sas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde
o nascimento até 06 (seis) anos de idade em creches e pré-
escolas;
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coleti-
vos de trabalho;
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidente de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto a créditos resultantes das relações de
24 trabalho, com prazo prescricional de 05 (cinco) anos para
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 (dois)
Relações trabalhistas
e sindicais
25
atividades
Conceitos básicos do
capital e do trabalho
b. Empregado rural.
c. Empregado temporário.
d. Empregado doméstico.
5. A empresa de cosméticos Descuido Ltda. tem algumas situ-
27
Conceitos básicos do
capital e do trabalho
(2)
p rocessos de admissão
do empregado
Evandro Augusto Rufatto
( )
(2.1)
p rocesso burocrático
Ocorre após a seleção do candidato pelo setor de Recursos
Humanos da empresa, procede-se a admissão e devem-se
observar os seguintes critérios.
32 Documentação necessária
conforme segue:
Anotações na CTPS
▪▪ nome do empregador;
▪▪ número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) ou do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
▪▪ endereço do empregador;
▪▪ espécie do estabelecimento;
▪▪ cargo;
▪▪ número da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO);
▪▪ data de admissão, data do efetivo início do trabalho (a
experiência deve ser estabelecida em contrato de traba-
lho, observando que o empregado já esteja registrado);
▪▪ registro, número de folha ou ficha;
33
▪▪ remuneração especificada – anotar o salário real contra-
Processos de admissão
do empregado
Atualização da CTPS
Devolução da CTPS
(2.2)
p rocesso de registro
É obrigatório para o empregador em qualquer atividade
efetuar o registro dos empregados, podendo a empresa
adotar livros, fichas ou sistema eletrônico. Os livros ou as
fichas deverão ser autenticados pela Delegacia Regional do
Trabalho (DRT) e conter as seguintes informações:
34
▪▪ identificação do empregado, com número e série da CTPS
ou Número de Identificação do Trabalhador (NIT);
Relações trabalhistas
e sindicais
(2.3)
p rocesso de admissão
de menores de idade
Conforme a Lei nº 10.097 de 19/12/2000, considera-se menor
para efeitos trabalhistas o funcionário de 14 (quatorze) a 18 37
(dezoito) anos. Segundo a mesma lei, é proibido qualquer
Processos de admissão
do empregado
(2.5)
38 p rocesso de admissão de
trabalhador estrangeiro
Relações trabalhistas
e sindicais
40 (2.7)
e laboração do contrato
Relações trabalhistas
e sindicais
de trabalho
É o ato jurídico que cria a relação de emprego, gerando,
desde o momento de sua celebração, direitos e obrigações
para empregado e empregador. Quanto à natureza, os con-
tratos dividem-se em dois grupos: os de prazos determina-
dos e os de prazos indeterminados.
Basicamente, o contrato deverá conter:
42 Contrato de experiência
▪▪ anotação na CTPS;
▪▪ matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não
haja concluído o ensino fundamental;
▪▪ inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido
sob a orientação de entidade qualificada em formação
técnico-profissional metódica.
46 Exemplos:
Relações trabalhistas
e sindicais
Exemplos:
50
Relações trabalhistas
e sindicais
(3)
jornada de trabalho
e definições de remuneração
Evandro Augusto Rufatto
( )
(3.1)
jornada de trabalho
É o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá
prestar serviço ou permanecer à disposição do emprega-
dor. Sua duração deverá ser de 08 (oito) horas diárias ou 44
54 (quarenta e quatro) horas semanais.
Não confunda jornada de trabalho com horário de
Relações trabalhistas
e sindicais
Profissões Jornada
Jornada de trabalho e
definições de remuneração
Horários variáveis 07 horas diárias
(continua)
(Quadro 1 – conclusão)
Profissões Intervalo
(continua)
(Quadro 3 – conclusão)
Jornada de trabalho e
(3.2) definições de remuneração
(3.3)
c ontrole de horário –
obrigatoriedade (cartão ponto)
Os estabelecimentos que possuem mais de dez emprega-
dos estão obrigados à marcação de ponto, o que poderá ser
feito mecanicamente, pelo uso do relógio ponto, eletroni-
camente por computador ou manual. A marcação de ponto
pode se realizar de forma manual, através de livro ponto ou
folha individual, sendo geralmente utilizada para empre-
gados com posições mais elevadas.
Estão desobrigados da marcação de ponto aqueles que
ocupam cargos de confiança, bem como os empregados
que exercem atividade externa incompatível com a fixação
de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada
na CTPS e no registro de empregado, conforme determina
o art. 62 da CLT.
(3.4)
c onversão da tabela
de minutos para centesimal
Praticamente todos os pontos funcionam com minutos con-
vertidos em centesimal, portanto, para convertermos os
minutos relógio para minutos centesimais, é necessário apli-
car uma regra dividindo a quantidade de minutos por 60. 61
Jornada de trabalho e
definições de remuneração
Na prática
(3.7)
c onceitos gerais de remuneração
Vamos conhecer agora os conceitos de remuneração e tam-
bém como é realizado o cálculo desta. 63
Jornada de trabalho e
Remuneração definições de remuneração
Salário mínimo
Salário profissional
Piso salarial
Relações trabalhistas
e sindicais
Salário mensal
Salário diário
Na prática
65
Salário horário
Jornada de trabalho e
definições de remuneração
O salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário
mensal (piso da categoria) por 220 horas (ou pelas horas
da categoria), limite máximo pelo número de horas tra-
balhadas. Essa modalidade é pouco usada. Os casos mais
comuns são da construção civil e de especialistas como
contadores, consultores, administradores, peritos etc.
Salário fixo
Salário-família
Comissões e percentagens
66
São as quantias preestabelecidas que o trabalhador recebe
Relações trabalhistas
e sindicais
Tarefeiro
Adicionais
Jornada de trabalho e
definições de remuneração
O trabalhador poderá receber outros adicionais, que
poderão ser estabelecidos diretamente entre empregado
e empregador ou, ainda, através de convenção, acordo ou
dissídio coletivo.
Gorjeta
Ajuda de custo
Abonos
(3.8)
c reche
Os estabelecimentos em que trabalhem pelo menos 30
(trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade
devem possuir local apropriado para guarda, sob vigilân-
cia e assistência, dos filhos no período de amamentação
(art. 389, § 1° da CLT ).
Na falta de local apropriado na empresa, o empregador
pode utilizar creches distritais mantidas diretamente ou
por meio de convênios, com outras entidades públicas ou
privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitá-
rio ou a cargo do Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço
Social do Comércio (Sesc), entidades sindicais ou, ainda,
pelo sistema de reembolso creche (CLT, art. 389, § 2º; porta-
ria DNSHT nº 01/69, art. 2º e Portaria MTE nº 3.296/86).
A implantação do sistema de reembolso creche depende
de prévia estipulação em acordo ou convenção coletiva de
trabalho, exceto aos órgãos públicos e às instituições para-
estatais (CLT, art.566).
(3.9)
d écimo terceiro salário
ou gratificação natalina
É devido a todos os empregados, urbanos, rurais e domés-
ticos e pago em duas parcelas. A primeira parcela é dis-
71
ponibilizada entre os meses de fevereiro e novembro de
cada ano ou na concessão das férias, e a segunda, até 20 Jornada de trabalho e
definições de remuneração
de dezembro ou conforme acordo, convenção ou dissídio
coletivo da categoria, mas sempre observando os prazos
máximos de pagamento da primeira e da segunda parcelas,
novembro e dezembro, respectivamente.
Seu valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da remune-
ração devida em dezembro, por mês de serviço do ano cor-
respondente, considerando-se mês integral a fração igual
ou superior a 15 dias de trabalho no mês civil. Para efeito
de cálculo e pagamento, é necessário apurar, mês a mês, as
faltas não justificadas pelos empregados para verificar se
houve pelo menos 15 dias de trabalho em cada um deles.
Na prática
13º salário = salário de dezembro x número de meses tra-
balhados / 12 meses (ano)
Exemplo do cálculo integral = R$ 1.200,00 x 12 meses / 12
meses = R$ 1.200,00 valor devido
Na prática
13º salário = salário de dezembro x número de meses tra-
balhados / 12 meses (ano)
Exemplo do cálculo proporcional = R$ 1.200,00 x 07 meses
/ 12 meses = valor devido R$ 700,00
Concluindo mais um capítulo importante sobre rela-
ções trabalhistas, podemos perceber que a legislação é
extensa e repleta de detalhes; portanto, é oportuno salien-
tar a necessidade de atenção especial ao setor ou departa-
mento trabalhista da organização.
atividades
1. Desconsiderando os casos especiais de intervalo entre jor-
nadas de trabalho, de acordo com o art. 66 da CLT, de quan-
tas horas deve ser o intervalo entre jornadas?
a. 15 horas.
b. 18 horas.
c. 11 horas.
d. 10 horas.
f olha de pagamento
Evandro Augusto Rufatto
( )
(4.1)
c onceito de folha de pagamento
Conforme determinado pela legislação da previdência
social, as empresas são obrigadas a preparar folha de paga-
mento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os
78
segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabele-
Relações trabalhistas
e sindicais
Proventos Descontos
Periculosidade Seguros
Folha de pagamento
prêmios/comissões
Na prática
um salário de:
R$ 4,00 x 220 (limite máximo) horas = R$ 880,00
(4.3)
d escanso (repouso)
semanal remunerado (DSR)
Todo empregado urbano e rural e doméstico tem direito ao
repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, tanto da semana como o correspondente a
feriados, integrando o salário para todos os efeitos legais
e com ele deve ser pago. O valor corresponderá a um dia
normal de salário.
Quadro 5 – Cálculo para descanso semanal remunerado (DSR)
81
Na prática
Folha de pagamento
Valor total das comissões recebidas na semana R$ 800,00
Número de dias trabalhados na semana: ex. 05 (cinco) dias
Número de dias úteis na semana: ex. 06 (seis) dias
Repouso semanal remunerado R$ 133,33 (R$ 800,00 / 6)
(4.4)
t rabalho em dias de descanso
(pagamento em dobro)
82
Conforme o Enunciado 146 do TST, “o trabalho realizado
em dia de feriado, é pago em dobro não em triplo”. O tra-
Relações trabalhistas
e sindicais
Na prática
(4.5)
c álculo de horas extras
(horas extraordinárias)
Se o empregado trabalhar em horas suplementares, por
83
meio de acordo de prorrogação de horas, estas serão pagas
com adicional de 50% sobre o valor da hora normal (CF). O
Folha de pagamento
salário normal por hora, R$ 4,00, acrescido de 50% é igual
a R$ 6,00, multiplicando-se esse valor pelo número de
horas suplementares (extras) realizadas pelo empregado
obtém-se o valor a ser pago.
Na prática
(4.6)
s upressão de horas extras
Conforme o enunciado nº 291 do TST,
Na prática
Janeiro 15 horas
Fevereiro 20 horas
85
Março 18 horas
Folha de pagamento
Abril 30 horas
Maio 25 horas
Junho 22 horas
Julho 40 horas
Agosto 30 horas
Setembro 35 horas
Outubro 28 horas
Novembro 32 horas
Dezembro 35 horas
(4.7)
adicional de função
É pago aos empregados que exercem função de confiança
na empresa e tem por finalidade a indenização das horas
86
suplementares laboradas por esses profissionais. O valor
Relações trabalhistas
e sindicais
(4.8)
adicional noturno
O empregado que trabalhar no período noturno, ou seja,
aquele compreendido entre as 22 horas de um dia e as 05
horas do dia seguinte, deve receber o respectivo adicio-
nal noturno.
A remuneração da hora noturna será superior a da hora
diurna, observado o adicional mínimo de 20% (vinte por
cento) sobre o valor da hora normal, se trabalhador urbano,
e de 25% (vinte e cinco por cento), se trabalhador rural.
Sendo funcionário rural, o trabalho noturno será
compreendido entre 21 horas de um dia 05 horas do dia
seguinte, nas atividades agrícolas e entre 20 horas de um
dia e 04) horas do dia seguinte, nas atividades pecuárias
(art. 5º da Lei 5.889/73).
A hora do trabalho noturno é de 52 minutos e 30 segun-
dos, e não de 60 minutos, como a hora diurna.
Cálculo
Folha de pagamento
▪▪ Temos, então: 7 horas relógio e 1 hora extra reduzida
noturna
(4.9)
e scala de revezamento
89
Folha de pagamento
Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, será esta-
belecida uma escala de revezamento, mensalmente organi-
zada e constante de quadro sujeito à fiscalização.
Trabalho do homem: o modelo de escala de reve-
zamento é de livre escolha da empresa, organizada de
maneira que, em um período máximo de 07 (sete) sema-
nas de trabalho, cada empregado usufrua ao menos de um
domingo de folga. Conforme Portaria Ministerial nº 417, de
10/06/1966, com redação Portaria nº 509/67.
Trabalho da mulher: o trabalho da mulher aos domin-
gos exige a organização de escala de revezamento quinze-
nal que favoreça o repouso dominical, conforme previsto
no art. 386 da CLT.
Esses critérios não se aplicam a elencos teatrais e
congêneres.
(4.10)
hora extra com reflexo no dsr
O Enunciado do TST nº 172 consagrou a integração das
horas extras habituais no cálculo do DSR. Assim, soma-se
o número de horas extras realizadas no mês e multiplica-se
pelo valor hora acrescido do adicional de 50% (ou conforme
previsto no acordo, convenção ou dissídio coletivo da cate-
goria). O resultado obtido será dividido pelo número de
dias úteis e multiplicado pelo número de domingos e feria-
dos do mês.
Obs.: Sábado é considerado dia útil, exceto sendo
feriado oficial.
90 Na prática
91
Na prática
Folha de pagamento
▪▪ Salário contratual = R$ 1.200,00;
▪▪ Adicional de periculosidade = R$ 360,00 (R$ 1.200,00 ·
30%).
(4.12)
adicional de insalubridade
Serão consideradas atividades ou operações insalubres
aquelas que por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde e que estejam acima dos limites de tolerância fixa-
dos em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (art. 189 da CLT).
A caracterização e a classificação da insalubridade serão
feitas através de perícia a cargo de médico do trabalho ou
engenheiro de segurança e saúde no trabalho NR 16.
Caso o resultado da perícia ateste o exercício da ativi-
dade em condições de insalubridade acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo MTE, será fixado o adicional
correspondente a ser pago aos trabalhadores expostos aos
agentes nocivos nos seguintes percentuais:
Folha de pagamento
▪▪ autorização da DRT para realização de horas extras;
▪▪ chuveiros e lavatórios para cada 10 (dez) funcionários.
94
Relações trabalhistas
e sindicais
Na prática
(4.13)
adicional de transferência
95
Folha de pagamento
Na prática
Folha de pagamento
atividades
1. Um empregado recebe um salário-hora de R$ 8,00. Calcule
o salário mensal para esse empregado, considerando que
ele trabalha 220 horas/mês
a. R$ 1.700,00.
b. R$ 1.800,00.
c. R$ 1.760,00.
d. R$ 1.870,00.
b. R$ 70,00.
c. R$ 80,00.
d. R$ 90,00.
99
Folha de pagamento
(5)
d escontos salariais
Evandro Augusto Rufatto
( )
Contribuição sindical
Contribuição assistencial
Contribuição confederativa
Descontos salariais
o prazo para o primeiro dia útil subseqüente, se o venci-
mento cair em dia em que não haja expediente bancário.
A base de cálculo em que incidirá o desconto da con-
tribuição previdenciária é a remuneração mensal do
empregado. Esta é composta de: salário normal, hora extra,
adicional noturno, adicional de insalubridade, periculosi-
dade, adicional de transferência, repouso semanal, férias
acrescidas do terço constitucional, 13º salário, salário-mater-
nidade, diárias para viagens (excedentes a 50% do salário).
Tabela 1 – Tabela de contribuição previdenciáriaa
Parcela a deduzir
Base de cálculo em R$ Alíquota (%)
do imposto em R$
De R$ 1.372,82 até R$
15 205,92
2.743,25
(5.2) 107
vale-transporte
Descontos salariais
(l ei nº 7.418 de 16.12.1985)
Constitui benefício que o empregador antecipará ao traba-
lhador para utilização efetiva em despesa de deslocamento
da residência para o trabalho, e vice-versa. A empresa está
autorizada a descontar uma parcela equivalente a até 6%
de salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adi-
cionais ou vantagens. O ônus correspondente à parcela
excedente aos 6% caberá à empresa.
Por ocasião da admissão do empregado, ele deve infor-
mar, por escrito, ao empregador, conforme previsto do
artigo 7º do Decreto nº 95.247/87, seu endereço residencial,
Na prática
108
Cálculo do valor real do vale-transporte (VT):
Fornecimento de VT = outubro/2007 = 20 dias úteis
Relações trabalhistas
e sindicais
Na prática
Beneficiário e empregador com custeio parcial:
Salário mensal do beneficiário = R$ 1.000,00 · 6% = R$ 60,00
Fornecimento de VT = outubro/2007 = 20 dias úteis
Deslocamento diário = 4 coletivos a R$ 1,20 cada = R$ 4,80
por dia x 20 dias = R$ 96,00
Custo para o empregador = R$ 36,00 (R$ 96,00 – R$ 60,00)
(5.3)
vale-refeição
O desconto em folha de pagamento só pode ser feito
mediante autorização expressa do empregado, através de
acordo, convenção ou dissídio coletivo da categoria.
(5.4)
f altas e atrasos –
d esconto do repouso (dsr)
109
Para que o empregado tenha direito ao DSR, é necessário
Descontos salariais
que seu horário de trabalho seja integralmente cumprido,
sem faltas, atrasos, ausências por suspensões disciplinares
ou saídas durante o expediente. A empresa definirá os cri-
térios para sua aplicação, devido a sua complexidade.
A prática usual é que o empregador permita o ingresso
com atraso do empregado e desconte apenas esse tempo.
Caso o empregador não permita o ingresso com atraso do
empregado, descontará as horas não trabalhadas e o DSR.
(5.5)
d esconto do dsr para
mensalistas e quinzenalistas
Segundo Oliveira1, há controvérsias no entendimento
sobre o desconto do DSR do empregado mensalista ou
quinzenalista, quando ocorre a falta de trabalho sem jus-
tificativa legal.
Os que defendem o não-desconto do DSR do mensa-
lista ou quinzenalista fundamentam sua justificativa no
art. 7º, § 2º, da Lei nº 605/49, que preceitua:
Descontos salariais
Conforme Oliveira2,
(5.6)
c álculos práticos
Vamos acompanhar 03 (três) exemplos de cálculo prático
de folha de pagamento, com salários, horas extras e os
devidos descontos legais.
a. Um empregado recebe salário mensal contratual de R$
1.900,00 e sua carga horária mensal é de 220 horas.
Proventos
Salário R$ 1.900,00
Descontos
INSS(1) R$ 209,00
IRRF(2) R$ 47,73
Total de descontos R$ 256,73
Notas:
(1) INSS (R$ 1.900,00 · 11% vide tabela INSS) = R$ 209,00
(2) IRRF (R$ 1.900,00 – R$ 209,00 INSS) = R$ 1.691,00 · 15% vide tabela IRRF = R$ 253,65
– R$ 205,92 = R$ 47,73
(3) Líquido: R$ 1.900,00 (proventos) – R$ 256,73 (descontos) = R$ 1.643,27
112
Podemos observar que, ao calcular o valor do IRRF, é
Relações trabalhistas
e sindicais
Proventos
Salário R$ 2.200,00
Horas extras 50% (25 horas)(1) R$ 375,00
DSR sobre hora extra 50%(2) R$ 93,75
Total de proventos R$ 2.668,7
(continua)
(conclusão)
Descontos
INSS(3) R$ 293,56
IRRF R$ 150,36
Total de descontos R$ 443,92
Notas:
(1) Horas extras: R$ 2.200,00 /220 = R$ 10,00 + 50% = R$ 15,00 R$ 15,00 · 25 horas
extras = R$ 375,00
(2) DSR sobre hora extra: R$ 375,00 / 24 (dias úteis) · 06 (domingos e feriados) =
R$ 93,75
(3) INSS e IRRF segue a seqüência do cálculo anterior.
Descontos salariais
Proventos
Salário R$ 4.500,00
Horas extras 50% (25 horas)(1) R$ 613,64
DSR sobre hora extra 50% R$ 122,73
Total de proventos R$ 5.236,37
Descontos
INSS R$ 334,29
IRRF R$ 799,25
Total de descontos R$ 1.133,54
Notas:
(1) O INSS possui um teto máximo que é 11% do valor mais alto da tabela de
contribuição. Na tabela atual o valor de contribuição o teto máximo será
de R$ 334,29 (R$ 3.038,99 x 11%), portanto, mesmo que um empregado tenha um
salário de contribuição de R$ 20.000,00 ou mais, o máximo que será descontado
pela tabela atual é R$ 334,29. Lembrando que a tabela de incidência sofre
constantes reajustes, é necessário estar sempre atualizado.
115
Descontos salariais
(6)
f érias
Evandro Augusto Rufatto
( )
(6.1)
l egislação
120 A CF de 88 assegura, entre outros direitos sociais do traba-
lhador urbano e rural, o “gozo de férias anuais remuneradas
Relações trabalhistas
e sindicais
Na prática
Férias
pena de pagamento em dobro.
Férias
observada a legislação previdenciária;
b. por motivo de acidente do trabalho ou de incapaci-
dade que propicie concessão de auxílio doença pela
Previdência Social, salvo se o benefício perdurar por
mais de 06 (seis) meses, ainda que descontínuos, den-
tro de um mesmo período aquisitivo, hipótese em que
o empregado não tem direito a férias;
c. justificada pela empresa, assim entendida a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;
d. durante a suspensão preventiva para responder a
inquérito administrativo ou de prisão preventiva,
quando for impronunciado ou absolvido;
e. nos dias em que não tenha havido serviço, exceto se o
empregado deixar de trabalhar por mais de 30 dias, com
percepção de salário, caso em que não faz jus às férias;
f. comparecimento para depor como testemunha,
quando devidamente arrolado ou convocado (CLT, art.
822; CPC, art. 419, § único; e CPP, art. 453, § único c/c
art. 430);
g. comparecimento como parte à Justiça do Trabalho
(Súmula TST n° 155);
h. para servir como jurado (CPP, art. 430 c/c art. 434);
i. afastamento por doença ou acidente do trabalho, nos
15 primeiros dias pagos pela empresa mediante com-
provação, observada a legislação previdenciária;
j. convocação para serviço eleitoral (Lei n° 4737/65, art.
365);
k. greve – Lei n° 7783/89, desde que tenha havido acordo,
convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do
Trabalho dispondo sobre a manutenção dos direitos
trabalhistas aos grevistas durante a paralisação das
124 atividades;
l. período de freqüência em curso de aprendizagem;
Relações trabalhistas
e sindicais
Férias
direito a férias o empregado que, no curso do período
aquisitivo:
Na prática 2
Férias
Na prática
(6.3)
a bono pecuniário
Conforme o art. 143 caput da CLT, é facultado ao empre-
gado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que
tiver direito em abono pecuniário no valor da remuneração
que lhe seria devida nos dias correspondentes. Conforme
o art. 130, depois de cada período de 12 (doze) meses de
vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito
a férias na seguinte proporção:
Férias
convertido em abono pecuniário.
(6.4)
p eríodo de concessão
De acordo (art. 134 caput da CLT), o período concessivo é
aquele que o empregador deverá conceder as férias con-
tando-se o referido período a partir do 1º dia após o empre-
gado ter adquirido o direito, até completar 12 (doze) meses.
Deve-se observar que o período de gozo deverá iniciar
e terminar dentro dos 12 (doze) meses subseqüentes ao
período aquisitivo.
Férias fracionadas
130
Conforme o art. 134, § 1° da CLT, “somente em casos excep-
Relações trabalhistas
e sindicais
Férias
aviso de férias com a antecedência legal, mínimo de 30
dias, a empresa somente poderá alterar o aviso se ocor-
rer algo que justifique essa ação. É o que se depreende do
Precedente Normativo do TST n° 116, que dispõe:
Empregado doméstico
Empregada gestante
Férias
a. 18 dias de férias e 06 dias de abono.
b. 30 dias de férias e 10 dias de abono.
c. 20 dias de férias e 10 dias de abono.
d. 15 dias de férias e 15 dias de abono.
r emuneração de férias
e férias coletivas
Evandro Augusto Rufatto
( )
Remuneração
Empregado mensalista
Na prática 01
Remuneração de férias
e férias coletivas
Cálculo de férias de férias para um empregado em mês
de 31 (trinta e um) dias:
Na prática 02
Na prática 03
Remuneração diária:
Remuneração de férias
e férias coletivas
resultado o valor da remuneração da tarefa na data da
concessão, acrescida de 1/3 (um terço) da CF de 88.
▪▪ Comissão – Apura-se a média percebida pelo empre-
gado nos 12 (doze) meses que precederem a conces-
são das férias, acrescida de 1/3 (um terço) da CF de 88.
Observar a média do número de meses, quando pre-
vista em acordo, convenção ou dissídio coletivo de tra-
balho da categoria profissional quando mais benéfica
ao empregado. A legislação trabalhista não faz qual-
quer menção quanto à atualização monetária do valor
das comissões, razão pela qual também deve ser con-
sultado o sindicato da categoria profissional respectiva
quanto à eventual existência de cláusula em docu-
mento coletivo de trabalho dispondo nesse sentido.
▪▪ Adicionais – Os adicionais por trabalho extraordiná-
rio, noturno, insalubre ou perigoso são computados
no salário que serve de base de cálculo da remune-
ração das férias. Quando, no momento das férias, o
empregado não estiver percebendo o mesmo adicio-
nal do período aquisitivo ou valor deste não tiver sido
uniforme, computa-se a média duodecimal recebida
naquele período, após a atualização das importâncias
pagas, mediante incidência dos percentuais dos rea-
justamentos salariais supervenientes (art. 142, § 6º da
CLT). Na hipótese de percepção de adicionais extraor-
dinários variáveis, deve-se fazer um cálculo separado
para cada média.
Remuneração de férias
e férias coletivas
débito, ainda que decorrido o prazo prescricional, o paga-
mento é válido, não podendo pleitear o respectivo reem-
bolso, posteriormente.
A prescrição do direito de reclamar a concessão das
férias ou o pagamento da respectiva remuneração é con-
tada a partir do término do período concessivo ou, se for o
caso, da cessação do contrato de trabalho (art. 149 da CLT).
Contra os menores de 18 anos de idade, não corre nenhum
prazo de prescrição (art. 440 da CLT).
(7.2)
f érias coletivas
A concessão das férias coletivas atende ao interesse do
empregador, assim, cabe a ele determinar o regime e a
época de férias, e estes devem abranger simultaneamente
todos os empregados da empresa ou de um ou mais esta-
belecimentos ou setores da empresa.
Legislação
Remuneração de férias
e férias coletivas
Empregados com menos de 12 meses de serviço
empregados.
Na prática
Opções:
Remuneração de férias
e férias coletivas
pondente a 5 (cinco) dias, com 1/3 (um terço) a mais.
Na prática
148
(7.3)
a notação na ctps
Relações trabalhistas
e sindicais
(7.4)
f érias proporcionais na rescisão
As férias proporcionais são devidas na rescisão do contrato
de trabalho, nas seguintes hipóteses:
Remuneração de férias
e férias coletivas
Tabela 3 – Tabela de férias proporcionais, conforme número de faltas
injustificadas
Férias Até 05 De 06 a De 15 a De 24 a
proporcionais faltas 14 faltas 23 faltas 32 faltas
atividades
150
1. Quando o empregador é obrigado a pagar as férias em
Relações trabalhistas
e sindicais
dobro?
a. Após 01 (um) ano de trabalho.
b. Após o término do período concessivo de férias.
c. Sempre que o empregado solicitar no prazo previsto.
d. A legislação não prevê pagamento em dobro de férias.
Remuneração de férias
e férias coletivas
a. 1V; 2F; 3V.
b. 1V; 2F; 3V.
c. 1F; 2V; 3F.
d. 1F; 2F; 3V.
Evandro Augusto Rufatto
(8)
d ireitos e benefícios
dos trabalhadores
Evandro Augusto Rufatto
( )
(8.1)
156 aviso prévio
Relações trabalhistas
e sindicais
direitos e benefícios
dos trabalhadores
o pagamento dessas horas como extras ou considerar sem
efeito o aviso prévio, por contrariar o dispositivo legal que
visa garantir ao empregado para procurar novo emprego.
O prazo do aviso prévio integra o tempo de serviço do
empregado, para todos os efeitos legais. O pedido de dis-
pensa de seu cumprimento pelo empregado não exime o
empregador de pagar o valor respectivo, salvo comprova-
ção de haver o trabalhador obtido novo emprego.
As faltas não justificadas durante o aviso prévio, por
parte do empregado, dão ao empregador o direito de des-
contar os salários correspondentes ao prazo respectivo.
(8.2)
t ipos de remuneração
do aviso prévio
Vamos conhecer agora os tipos de remuneração do aviso
prévio, podendo estes serem trabalhado ou indenizado.
direitos e benefícios
dos trabalhadores
dos. O valor da diária encontrada deverá ser multiplicado
por 30 (trinta) dias.
Durante o prazo do aviso prévio (trabalhado ou inde-
nizado), o empregado fará jus aos reajustes salariais con-
cedidos à sua categoria, visto que o prazo de aviso prévio
integra o tempo de serviço do empregado.
(8.3)
e stabilidade
Representa a garantia do emprego ao empregado que pode
ter como origem os itens a seguir:
Licença-maternidade
160
mais de seis meses, a mãe tem direito a 120 (cento e
vinte dias) dias de licença;
Relações trabalhistas
e sindicais
Auxilio-doença
Acidente do trabalho
direitos e benefícios
dos trabalhadores
Dirigente sindical
(8.4)
b enefícios pagos pelo INSS
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) compreende
as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços.
Quanto ao empregado:
direitos e benefícios
dos trabalhadores
especial;
3. 10 (dez) contribuições mensais, no caso de salário-ma-
ternidade, para seguradas contribuinte individual,
especial e facultativa. (redação dada pelo Decreto
nº 3.452, de 09/05/2000).
164
As doenças ou afecções indicadas a seguir, conforme
Portaria Interministerial nº 2.998, de 23/08/2001, excluem a
Relações trabalhistas
e sindicais
1. tuberculose ativa;
2. hanseníase;
3. alienação mental;
4. neoplasia maligna;
5. cegueira;
6. paralisia irreversível e incapacitante;
7. cardiopatia grave;
8. doença de Parkinson;
9. espondiloartrose anquilosante;
10. nefropatia grave;
11. estado avançado da doença de Paget (osteíte defor
mante);
12. síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids);
13. contaminação por radiação, com base em conclusão da
medicina especializada;
14. hepatopatia grave.
direitos e benefícios
dos trabalhadores
que são facultativos. Os exames médicos periciais, a que o
segurado submeter-se-á serão realizados bienalmente.
Aposentadoria compulsória
Aposentadoria especial
direitos e benefícios
dos trabalhadores
cial o segurado que permanecer trabalhando ou voltar a
trabalhar na atividade que gerou o direito, tendo em vista
o mesmo estar exposto a agentes nocivos.
Auxílio-doença
direitos e benefícios
dos trabalhadores
mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de
uma delas, devendo ser do conhecimento do médico perito
todas as atividades que o segurado estiver exercendo.
Quando o segurado que exercer mais de uma atividade
se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxí-
lio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua
transformação em aposentadoria por invalidez enquanto
essa incapacidade não se estender às demais atividades.
Se concedido novo benefício decorrente da mesma
doença dentro de 60 (sessenta) dias contados da cessa-
ção do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do
pagamento relativo aos 15 (quinze) primeiros dias de afas-
tamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontan-
do-se os dias trabalhados, se for o caso.
Salário-família
contribuição.
O salário-família é direito:
direitos e benefícios
dos trabalhadores
comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões
correspondentes, para exame pela fiscalização do INSS,
conforme o disposto no § 7º do art. 225 (Decreto nº 3.265,
de 29/11/1999).
Havendo divórcio, separação judicial ou de fato dos
pais ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou
perda do pátrio poder, o salário-família passará a ser pago
diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor,
ou a outra pessoa, se houver determinação nesse sentido.
Perderá o direito ao salário-família (cessação automática):
Salário-maternidade
direitos e benefícios
dos trabalhadores
IV – Em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-
contribuição, apurados em período não superior a quinze meses,
para as seguradas contribuinte individual e facultativa.
Auxílio-acidente
direitos e benefícios
dos trabalhadores
O pagamento da cota individual da pensão por morte
cessa quando:
Auxílio-reclusão
176
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao
dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença,
Relações trabalhistas
e sindicais
atividades
1. Ao conceder o aviso prévio ao empregado urbano, este terá
reduzida a duração da sua jornada de trabalho, sem preju-
ízo ao salário integral. De que forma poderá ser aplicada
esta redução?
a. Reduzindo uma hora da sua jornada diária ou sendo
dispensado nos últimos cinco dias de trabalho.
b. Reduzindo duas horas da sua jornada diária ou sendo
dispensado nos últimos seis dias de trabalho.
c. Reduzindo duas horas da sua jornada diária ou sendo
dispensado nos últimos sete dias de trabalho.
d. Reduzindo três horas da sua jornada diária ou sendo
nos últimos sete dias de trabalho.
177
direitos e benefícios
dos trabalhadores
empregados para o sustento dos filhos com idade de:
a. até 18 anos e estudantes.
b. até 15 anos ou inválidos.
c. até 16 anos.
d. até 14 anos ou qualquer idade se inválido.
r escisão do contrato
de trabalho
Evandro Augusto Rufatto
( )
(9.1)
l egislação
A relação de trabalho entre o empregado e o empregador
pode cessar no momento em que uma das partes deixar
de cumprir o que foi determinado no contrato de trabalho,
podendo ser motivada por ambas as partes.
O trabalhador tem protegida sua relação de empre-
gado através da CF de 88 contra a rescisão arbitrária, a qual
determina o pagamento de indenizações, entre eles o segu-
ro-desemprego e o FGTS.
É assegurado ao empregador utilizar dispositivos dis-
ciplinares para evitar que atos abusivos, praticados por
trabalhadores, prejudiquem a continuidade da relação de
emprego. Os dispositivos mais conhecidos são: advertên-
cia disciplinar verbal, advertência disciplinar por escrito e
suspensão disciplinar do trabalho e justa causa.
Segundo Fidelis,
(9.2)
j usta causa
(9.3)
p edido de demissão
O pedido de demissão é formulado pelo empregado que
pretenda rescindir o contrato de trabalho sem a existência
da falta grave do empregador. Portanto, o pedido de demis-
são é obrigatoriamente ato espontâneo do empregado.
prazo indeterminado
▪▪ saldo de salário;
▪▪ férias vencidas acrescidas de 1/3 (um terço) da CF
de 88;
▪▪ férias proporcionais acrescidas de 1/3 (um terço) da
CF de 88;
▪▪ 13º salário;
▪▪ FGTS – 8% do mês da rescisão e do mês anterior;
▪▪ FGTS – 20% do valor depositado na CEF;
▪▪ código de saque FGTS na conta vinculada 02.
193
(9.5)
(9.6)
p rocedimentos
para homologação
Para a homologação do contrato de trabalho as regras estão
previstas na IN nº 3 de 21/06/2002 do MTE. Os órgãos com-
petentes para prestar assistência ao empregado na rescisão
do contrato de trabalho:
Na falta destes:
Saque FGTS
Importante:
atividades
1. Um empregado cometeu um ato de gravidade excessiva de
acordo com as normas da relação de emprego. É permi-
tido que o empregador aplique uma suspensão disciplinar.
Qual o período máximo e quanto é a remuneração?
a. Máximo de 15, é devida a remuneração.
b. Máximo de 20, é devida a remuneração.
c. Máximo de 25, não é devida a remuneração.
204 d. Máximo de 30, não é devida a remuneração.
Relações trabalhistas
e sindicais
o brigações trabalhistas
Evandro Augusto Rufatto
( )
(10.1)
f undo de garantia de
tempo de serviço (fgts)
O FGTS foi criado com o objetivo de substituir a indeni-
zação e eliminar a estabilidade do empregado, pois já tem
sua indenização depositada nesse fundo.
Mensalmente, até o dia 07 do mês subseqüente ao da
competência da remuneração, as empresa devem efetuar
depósito em conta bancária vinculada. A importância cor-
responde a 08% da remuneração paga ou devida no mês
anterior a cada trabalhador, incluindo nela as parcelas de
que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal.
Não sendo dia útil, deve-se antecipar o recolhimento.
Os recolhimentos do FGTS devem ser efetuados por
meio da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações
à Previdência Social (GFIP), obrigatoriamente, em meio
magnético, gerada pelo Sistema Empresa de Recolhimento
do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip).
O empregador depositará, no caso de despedida sem
justa causa, ainda que indireta na conta vinculada do
trabalhador no FGTS, uma importância igual a 40% do
montante de todos os depósitos realizados na conta vin-
culada durante a vigência do contrato de trabalho, atu-
alizados monetariamente e acrescidos dos respectivos
juros, não sendo permitida para esse fim a dedução dos
saques ocorridos. O percentual será de 20% na ocorrência
de despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhe-
211
cida pela Justiça do Trabalho.
Obrigações trabalhistas
(10.2)
c lassificação brasileira
de ocupações (cbo)
Conforme o MTE, a CBO é o documento normalizador do
reconhecimento, da nomeação e da codificação dos títulos
e dos conteúdos das ocupações do mercado de trabalho
brasileiro. É, ao mesmo tempo, uma classificação enume-
rativa e uma classificação descritiva.
Classificação enumerativa: codifica empregos e outras
situações de trabalho para fins estatísticos de registros
administrativos, censos populacionais e outras pesquisas
domiciliares. Inclui códigos e títulos ocupacionais e a des-
crição sumária.
A função enumerativa da CBO é utilizada em registros
administrativos como a Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS), Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED), seguro-desemprego, Declaração
do Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRFPF), entre
outros. Em pesquisas domiciliares, é utilizada para codi-
ficar a ocupação como, por exemplo, no censo demográfico,
na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
e outras pesquisas de institutos de estatísticas, como o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e con-
gêneres nas esferas dos estados e dos municípios.
Classificação descritiva: inventaria detalhadamente as
atividades realizadas no trabalho, os requisitos de formação
e experiência profissionais e as condições de trabalho.
212
A função descritiva é utilizada nos serviços de reco-
Relações trabalhistas
e sindicais
(10.3)
p rograma de i ntegração s ocial
(PIS) – patrimônio do s ervidor
p úblico (Pasep)
O cadastramento tem por objetivo permitir a identifica-
ção do trabalhador no processo de atribuição do abono
salarial, no recolhimento e no pagamento do FGTS, no
requerimento e no pagamento do seguro-desemprego
e no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Deverão efetuar o cadastramento dos empregados e dos
trabalhadores as pessoas jurídicas, inclusive os sindica-
tos, as federações estaduais de pescadores, as repartições
oficiais estrangeiras, as pessoas físicas que mantenham
empregados com contrato de trabalho regidos pela CLT e
os titulares de cartórios não oficializados. Esse cadastra-
mento é obrigatório por ocasião da admissão do trabalha-
dor em seu primeiro emprego.
O abono salarial assegurado aos participantes do PIS/
Pasep é pago anualmente, através de cronogramas de paga-
mento, pela CEF e pelo Banco do Brasil.
Fazem jus ao referido abono salarial de um salá-
213
rio mínimo vigente na data do respectivo pagamento, os
Obrigações trabalhistas
empregados que:
a. aposentadoria;
b. invalidez permanente;
c. reforma de militar ou transferência para a reserva
remunerada;
d. morte do participante;
e. empregados acometidos pela aids;
f. neoplasia maligna (câncer).
(10.4)
p revidência social (inss)
A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus bene-
ficiários meios indispensáveis de manutenção por motivo
de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desem-
prego involuntário, encargos de família, reclusão ou morte
daquele de quem dependiam economicamente.
O recolhimento previdenciário parte de contribuintes
obrigatórios (empregados, empresários, autônomos, avul-
214
sos, equiparados a autônomos facultativos e contribuintes
Relações trabalhistas
e sindicais
(10.5)
c adastro geral de empregados
e desempregados (c aged)
A fim de propiciar ao governo elementos para a apura-
ção do fluxo do movimento de mão-de-obra do País, ins-
tituiu-se em caráter permanente no MTE através da Lei nº
4.923/65 o registro das admissões, dispensas e transferên-
cia de empregados nas empresas abrangidas pelo sistema
da CLT, inclusive os órgãos da Administração Pública
direta, autarquias e fundações públicas.
Ocorrendo movimentação no quadro funcional da
empresa durante o mês, isto é, admissões, demissões e
transferências tanto de entradas quanto de saídas, essas
deverão ser informadas pelas empresas ao MTE até o dia
07 do mês subseqüente ao da movimentação. O programa
gerador ou formulário para envio das informações bem
como a atualização e impressão dos extratos das informa-
ções enviadas, a empresa deverá acessar o site do MTE.
(10.6) 215
d eclaração do imposto
Obrigações trabalhistas
de renda na fonte (d irf)
Conforme art. 1º da IN RFB nº 784, de 19 de novembro de
2007, deverão entregar a Dirf caso tenham pago ou credi-
tado rendimentos que tenham sofrido retenção do IR na
fonte, ainda que em um único mês do ano calendário a
que se referir a declaração, por si ou como representantes
de terceiros:
a. http://www.receita.fazenda.gov.br/
216 (10.7)
i nformativo de
Relações trabalhistas
e sindicais
(10.8)
r elação anual de
informações social (r ais)
A Rais é uma obrigação que deve ser apresentada anual-
mente por meio de formulários impressos, fitas magné-
ticas ou disquetes de processamento de dados, a critério
do empregador foi instituída pelo Decreto nº 76.900 de
23/12/1975*. A Rais tem por objetivo:
217
Obrigações trabalhistas
lhista no País,
▪▪ prover de dados para a elaboração de estatísticas do
trabalho,
▪▪ disponibilizar informações do mercado de trabalho às
entidades governamentais.
▪▪ Os dados coletados pela Rais constituem expressivos
insumos para atendimento das necessidades:
▪▪ da legislação da nacionalização do trabalho
▪▪ de controle dos registros do FGTS;
▪▪ dos sistemas de arrecadação e de concessão e benefí-
cios previdenciários;
▪▪ de estudos técnicos de natureza estatística e atuarial;
▪▪ de identificação do trabalhador com direito ao abono
salarial PIS/PASEP.
(10.9)
c omissão i nterna de p revenção
de acidente (c ipa)
As empresas privadas e públicas, bem como os órgãos
governamentais que possuem empregados regidos pela
b. http://www.mte.gov.br/
CLT, são obrigados a organizar e manter em funciona-
218
mento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de
Relações trabalhistas
e sindicais
(10.10)
s erviços especializados
em engenharia de segurança
e medicina do trabalho
(sesmt)
Toda empresa que tiver empregados regidos pela CLT
deverá obrigatoriamente possuir esse serviço. O SESMT –
NR 4 – tem por finalidade zelar pela saúde, protegendo a
integridade física e mental do trabalhador no ambiente de
trabalho.
(10.11) 219
tabela de incidências
Obrigações trabalhistas
tributárias (ir, inss, e fgts)
Essa tabela auxilia de forma rápida e prática a realizar os
cálculos trabalhistas. Seu funcionamento é muito simples,
conforme a verba a ser paga ao empregado, utiliza-se a
tabela a fim de confirmar se sim ou não a incidência.
(continua)
(Tabela 5 – conclusão)
Obrigações trabalhistas
que antecede a data base de sua cor-
reção salarial).
documentos trabalhistas,
previdênciários e do fgts
Para que as empresas não venham a sofrer autuações por
parte dos órgãos fiscalizadores, observaremos os prazos
em que os documentos deverão permanecer devidamente
arquivados:
Obrigações trabalhistas
mento etc.);
▪▪ PIS/Pasep – a contar da data prevista para seu
recolhimento;
▪▪ salário-educação;
▪▪ declaração do contribuinte individual sobre os valo-
res descontados de sua remuneração por serviços
prestados.
e. Por 20 (vinte) anos
▪▪ Dados obtidos nos exames médicos (admissional,
periódico, retorno ao trabalho, mudança de função
e demissional), incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas apli-
cadas, registros em prontuários clínico individual,
sob a responsabilidade do médico coordenador do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).
f. Por 30 (trinta) anos
▪▪ Documentos relativos ao FGTS.
g. Por prazo indeterminado
▪▪ Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
▪▪ contrato de trabalho;
▪▪ livro de atas da Cipa;
▪▪ livro ou fichas de registro de empregados;
▪▪ Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
(LTCAT);
▪▪ Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO);
▪▪ Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);
▪▪ Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);
▪▪ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA);
▪▪ Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
224
atividades
1. Qual o percentual da remuneração a ser depositado men-
salmente pela empresa na conta vinculada do empregado
na CEF a título de FGTS?
a. 40%.
b. 20%.
c. 10%.
d. 08%.
Obrigações trabalhistas
vale-transporte?
a. Dois anos.
b. Três anos.
c. Cinco anos.
d. Dez anos.
desse provento?
a. INSS e IR.
b. IR e FGTS.
c. FGTS e INNS.
d. INSS, FGTS e IR.
g lossário
228
Relações trabalhistas
e sindicais
r eferências
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Relações trabalhistas
e sindicais
Capítulo 1 Capítulo 3
1. d; 1. c
2. b; 2. c
3. c;
3. b
4. d
5. 4. c
a. Art. 7º da CF de 88 § XXXIII 5. d
b. Art. 7º da CF de 88 § IX 6. a
c. Art. 7º da CF de 88 § XVIII
d. Art. 7º da CF de 88 § XVII Capítulo 4
Capítulo 2 1. c
2. b
1. c
3. a
2. b
3. c 4. d
4. c 5. a
5. b 6. b
Capítulo 5 5. d
1. b
Capítulo 8
2. c
3. a 1. c
4. d 2. d
5. d 3. a
4. d
Capítulo 6
1. a. 14 de maio de 2009. Capítulo 9
b. 31 de dezembro de 2008.
1. d
c. 16 de março de 2008.
2. c
d. 03 de abril de 2008.
3. a
2. a
4. a
3. d
4. d 5. b
5. c
Capítulo 10
Capítulo 7 1. d
1. b 2. c
2. c 3. a
3. a 4. c
4. b 5. d
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e sindicais
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