Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fontes Chaveadas
-Ferro-Ressonante
-Fontes Lineares
-São constituídas normalmente por um transformador, um retificador, filtro,
transistores. Estas empregam elementos de controle em série ou paralelo com a
carga para manter a tensão constante (carga). Em geral não é possível manter a
tensão VCE baixa, fazendo com que haja uma grande perda de potência no
transistor. Estas fontes são utilizadas para baixas potências e que consomem
pouca energia.
Fonte de alimentação linear simplificada (compilação e editoração,
www.cura.metafisica.nom.br.
Fontes Chaveadas ( j. A. Pomílio, http:www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor)
-As fontes chaveadas operam a partir de uma fonte de tensão CC de um valor fixo,
enquanto na saída tem-se também uma tensão CC, mas de valor distinto .
-O fato básico que rege o funcionamento das fontes chaveadas está na capacidade de
armazenamento de energia em capacitores (em forma de tensão) e em indutores (em
forma de corrente). Quando circuito LC (que está em série com o primário do
transformador é excitado, através dos semicondutores (transistores/tiristores), por
pulsos de tensão (onda quadrada) na frequência de ressonância do conjunto cria uma
onda senoidal que é transferida ao secundário do transformador. Após a retificação e
filtragem, esta onda gera uma tensão contínua estabilizada.
-As fontes chaveadas utilizadas nos computadores modernos são mais eficientes,
em geral mais baratas, pelos seguintes motivos: a regulagem chaveada gera menos
calor, além disso as altas frequências permitem o uso de transformadores e circuito
de filtragem menores e mais baratos.
Se a corrente pelo indutor não vai a zero durante a condução do diodo, diz-se que o
circuito opera no modo contínuo. Caso contrário tem-se o modo descontínuo.
Modo Contínuo
A obtenção da relação entrada/saída pode ser feita a partir do comportamento do
elemento que transfere energia de entrada para a saída. A tensão média sobre uma
indutância ideal, em regime é nula.
11.1
Neste caso do conversor abaixador, quando T conduz, VL = E - V0 e quando D
conduz VL = V0.
11.2
Modo descontínuo
A corrente do indutor será descontínua quando seu valor médio for inferior à metade
de seu valor de pico (i0 <i0 /2). A condição limite é dada por:
11.3
Com a corrente sendo nula durante o intervalo tX , tem-se:
11.4
11.5
11.6
11.7
Supondo a potência de entrada igual à potência de saída, chega-se a:
11.8
11.9
11.10
11.11
11.12
11.13
11.14
11.15
A Variação da corrente é:
11.16
11.17 11.17
11.17
Logo:
11.18
2- Conversor elevador de tensão step-up ou boost: V0 E
11.19
11.20
11.21
11.22
11.23
11.25
11.26
11.27
11.28
3- Conversores abaixador-elevador de tensão (buck-boost)
11.29
11.30
Modo Descontínuo
11.31
11.33
11.34
11.35
11.36
A relação entre a entrada e saída é:
11.37
11.38
Cálculo de L e de C
11.39
11.40
Quanto ao capacitor, como a forma de onda da corrente de saída é a mesma do
conversor elevador de tensão, o cálculo segue a mesma expressão.
11.41
4- Conversor Cuk
Conversor Cuk
No conversor Cuk a transferência de energia da fonte para a carga é feita por meio
de um capacitor, o que torna necessário o uso de um componente que suporte
correntes relativamente elevadas.
Como vantagem, existe o fato de que tanto a corrente de entrada quanto de saída
podem ser contínuas devido a presença dos indutores. Além disso ambos indutores
estão sujeitos ao mesmo valor instantâneo de tensão, de modo que é possível
construí-los no mesmo núcleo.
Este eventual acoplamento magnético permite, com projeto adequado, eliminar a
ondulação de corrente em um dos enrolamentos. Os semicondutores devem suportar
a soma das tensões de entrada e saída.
A tensão de saída apresenta com polaridade invertida à tensão de entrada.
Em regime, como as tensões médias sobre os indutores são nulas tem-se:
VC1 = E + V0 tensão a ser suportada pelo diodo e pelo transistor.
Com o transistor desligado iL1 e iL2 fluem pelo diodo. C1 se carrega, recebendo
energia L1, a energia armazenada em L2 alimenta a carga.
Quando o transistor é ligado, D desliga e iL1 e iL2 fluem por T. Como VC1 > V0, C1
se descarrega, transferindo energia para L2 e para saída L1 acumula energia retirada
da fonte.
No modo descontínuo a corrente pelos indutores não se anula, mas sim ocorre uma
inversão em uma das correntes, que irá se igualar a outra. Na verdade, a
descontinuidade é caracterizada pelo anulamento da corrente pelo diodo, fato que
ocorre também nas outras topologias já estudadas.
Assumindo que iL1 e iL2 são constantes, e como a corrente média por um capacitor é
nula (em regime), tem-se:
3.42
3.43
3.44
3.45
Na condição limite:
3.46
3.47
Dimensionamento de L1
Considerando C1 grande o suficiente para que sua variação de tensão seja
desprezível, L1 deve ser tal que não permita que iL1 se anule. A figura a seguir
mostra a corrente por L1 numa situação crítica.
3.49
Quando T conduz:
3.50
3.51
Cálculo de L2
3.52
Cálculo de C (capacitor de saída)
3.53
Conversor SEPIC
Conversor Zeta
Este conversor possui uma característica de transferência do tipo abaixadora-
elevadora de tensão. Na verdade a diferença entre o conversor Cuk e o SEPIC é
apenas a posição relativa dos componentes.
Neste conversor a corrente de entrada é descontínua e a de saída contínua. A
transferência de energia se dá via capacitor.
A indutância L1 pode ser a própria indutância de magnetização do transformador na
versão isolada. A operação descontínua também se caracteriza pela inversão do
sentido da corrente por uma das indutância. A posição do semicondutor permite uma
natural proteção contra sobrecorrentes. A tensão a ser suportada pelo transmissor e
pelo diodo é igual a V0 + E.
Topologia do conversor Zeta não-isolado (a) e isolado(b)
3.54
O balanço de carga deve se verificar para C1 e C2. Com N1=N2, C1= C2, tendo o
dobro do valor obtido pelo método de cálculo indicado anteriormente no circuito
sem isolação. Para outras relações de transformação deve-se obedecer a N1.
C1=N2.C2, ou V1. C1=V2.C2.
Quando T conduz a tensão em N1 é VC1 = E (em N2 tem-se VC1. N2/ N1).
Quando D conduz, a tensão em N2 é VC2 = V0 (em N1 tem-se VC2. N1/ N2). A
corrente pelos enrolamentos não possui nível contínuo e o dispositivo comporta-se,
efetivamente, como um transformador.
3.55
Conversor forward (derivado do abaixador de tensão)
Conversor forward
Para garantir a desmagnetização do núcleo a cada ciclo, o conversor opera sempre
no modo descontínuo.
Existe um máximo ciclo de trabalho que garante a desmagnetização do
transformador ( tensão média nula), o qual depende da relação de espiras existente.
A figura a seguir mostra o circuito equivalente no intervalo de desmagnetização.
As tensões no enrolamento N1, respectivamente quando o transistor e o diodo D2
conduzem, são:
3.56
Conversor push-pull
3.57
Conversor push-pull
O ciclo de trabalho deve ser menor que 0,5 de modo a evitar a condução simultânea
dos transistores. N é a relação de espiras do transformador.
Os transistores devem suportar uma tensão com o dobro do valor da tensão de
entrada. Outro problema deste circuito refere-se à possibilidade de saturação do
transformador caso a condução dos transistores não seja idêntica ( o que garante
uma tensão média nula aplicada ao primário) .
Conversor em meia- ponte