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Equipe
James Gibson
Giorgio Jacob
Thiago Santos
Wilson Rocha
Turma K1NAB
BELÉM-PA
2010
Atualmente, o consumidor de energia elétrica está cada vez mais exigente com a qualidade do
produto adquirido por ele, ou seja, a energia elétrica. Dessa forma, as técnicas de Filosofia de
Proteção aplicadas em Sistemas de Potência desempenham papel fundamental para atender
os requisitos destes consumidores, a fim de prover energia elétrica sem variações de tensão ou
freqüência, quer seja por oscilações, quer seja por interrupções.
2 – Relés de Proteção
2.1 - Relés Eletromecânicos
3 – Equipamentos de Manobra
4 - Proteção de Transformadores
5 - Proteção de Linhas
2 – Relés de Proteção
Relés de proteção são dispositivos que vigiam o Sistema Elétrico de Potência (SEP),
comparando os parâmetros reais com o seu pré-ajuste, e ao detectar anormalidades atua
diretamente sobre um equipamento ou um sistema, retirando de operação os equipamentos
e/ou componentes envolvidos com a anormalidade, além de acionar circuitos de alarme
quando necessário.
2.1.1 - Relé Primário: São todos os relés que tem sua bobina magnetizante esta diretamente
conectada na rede elétrica. Deste modo, a corrente de carga ou de curto-circuito passa
diretamente pela bobina magnetizante do relé. É um relé mais simples, robusto e barato, usado
principalmente em circuito terminais de cargas industriais de porte médio.
2.1.2 - Relé Secundário: São relés cujas bobinas magnetizante são energizadas via
secundário de TC’s ou TP’s. Este esquema possibilita a padronização dos relés porque podem
ser utilizados em sistemas elétricos diferentes, onde a adequação da corrente é feita pela
relação de transformação do TC.
2.2 - Relés Eletrônicos ou Estáticos: Relés estáticos são relés construídos com dispositivos
eletrônicos, próprios e específicos aos objetivos da proteção. Nestes relés, não há nenhum
dispositivo mecânico em movimento, todos os comandos e operações são feito
eletronicamente. Neste relé é feito um circuito eletrônico (hardware) próprio ao objetivo a que
se destina. Qualquer regulagem é efetuada pela mudança física no parâmetro de algum
componente, tal como: variação no reostato; variação na capacitância; mudança do laço no
circuito e etc. A maioria dos relés estáticos, no final sempre acaba operando mecanicamente
um relé auxiliar que ao fechar o seu contato provoca a abertura ou ativa à abertura do disjuntor.
Muitos são chamados de relé semi-estáticos porque há alguns componentes mecânicos
associados. O termo estático foi originado em confronto aos relés eletromecânicos, já que o
relé estático é caracterizado a princípio pela ausência de movimento mecânicos.
2.3 - Relés Digitais: São relés eletrônicos gerenciados por microprocessadores. São
específicos a este fim, onde sinais de entrada das grandezas e parâmetros digitados são
controlados por um software que processa a lógica da proteção através de um algoritmo. O relé
digital pode simular um relé ou todos os relés existentes num só equipamento, produzindo
ainda outras funções, tais como, medições de suas grandezas de entradas e/ou associadas e
realizando outras facilidades sendo por isto designado de relé de multifunção. O relé digital
pode ser programado para desempenhar outras tarefas, como, por exemplo, medir correntes e
tensões dos circuitos. Outra importante função deste tipo de relé é o autodiagnóstico ou
autoteste.
2.4 - Relés Numéricos: São relés digitais com um refinamento tecnológico que utiliza um
especializado Processador Digital de Sinal (PDS) incorporado ao microprocessador otimizado
tecnologicamente de acordo com o algoritmo de proteção utilizado.
3 – EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS
O disjuntor de alta tensão pode ser definido como um dispositivo mecânico de manobra capaz
de estabelecer, conduzir e interromper correntes nas condições normais de circuito, assim
como estabelecer, conduzir durante um tempo especificado e interromper correntes sob
condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.
3.2 - Chaves de Alta Tensão
As chaves podem desempenhar diversas funções no SEP, sendo a mais comum delas a de
seccionamento, e a chave de terra. Podem-se dividir as chaves utilizadas em alta tensão como:
Seccionadoras, que servem para contornar, ou no inglês, bypass, equipamentos, seja por
necessidade de manutenção ou por uma questão operativa, isolar equipamentos para
execução de manutenção e manobrar circuitos modificando assim a topologia do SEP.
Chave de terra, que serve para aterrar componentes do SEP que irão sofrer uma intervenção
de manutenção, servindo ainda para aterrar a linha de transmissão (LT), barramentos e bancos
de capacitores em derivação.
Chave de operação em carga, utilizada para abrir ou fechar determinados circuitos em carga,
manobrar reatores ou banco de capacitores.
4 - PROTEÇÕES de Transformadores
O transformador pode ser considerado o elemento principal do SEP. Em geral têm baixo índice
de falhas, porém, quando estas ocorrem, inevitavelmente levam o desligamento, forçados ou
não, implicando em substituições, paralisações, manobras, riscos e manutenções corretivas
demoradas. As proteções específicas, ou intrínsecas do transformador são as seguintes:
Proteção Diferencial
São todos os relés que incorporam um sensor de corrente, que atuam para uma corrente maior
que a do seu ajuste, promovendo a abertura do disjuntor e eliminando o defeito. É a proteção
mínima que deve ser garantida em qualquer sistema elétrico.
5 - PROTEÇÕES de Linhas
Uma proteção de linhas deve garantir que todo defeito seja eliminado tão rapidamente quanto
possível, sendo também desligada uma única seção, de mínima extensão possível. Os defeitos
mais importantes a eliminar são os curtos-circuitos entre fases e à terra.
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Antônio Marcelino, Bruno R. Pucci, Darly B.R. Neto, Diogo J. dos Santos. Proteção de
Sistemas Elétricos de Potência aplicado na Subestação Carajás 225MVA. Dissertação,
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO - IUESO, Goiânia,2009.
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