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DIREITO CIVIL - AS CORRETAS

1 - É válido o negócio jurídico de compra e venda de bem imóvel (de valor superior a
trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país), com pacto de alienação
fiduciária em garantia, realizado por meio de instrumento particular.

2 - Nas controvérsias relacionadas à responsabilidade CONTRATUAL, aplica-se a regra


geral (art. 205 CC/2002) que prevê 10 anos de prazo prescricional e, quando se tratar de
responsabilidade extracontratual, aplica-se o disposto no art. 206, § 3º, V, do CC/2002,
com prazo de 3 anos. Para fins de prazo prescricional, o termo "reparação civil" deve ser
interpretado de forma restritiva, abrangendo apenas os casos de indenização decorrente
de responsabilidade civil extracontratual. [STJ 2ª Seção EREsp 1.280.825-RJ, Rel. Min.
Nancy Andrighi, j. 27/6/18 - Info 632]
3 - Elemento acidental do negócio jurídico, a condição possui, entre outras, as
seguintes características: acessoriedade e voluntariedade.
ELEMENTOS DA CONDIÇÃO = VOLUNTARIEDADE, FUTURIDADE E
INCERTEZA
O termo "acessoriedade" pode causar alguma confusão, porque embora a condição não
seja obrigatória, uma vez prevista passa a integrar o próprio negócio jurídico. Como
opinião pessoal, a condição, nesse sentido, não seria um acessório – que é cláusula ou
negócio jurídico de existência própria mas vinculado a um principal –, mas verdadeiro
elemento integrante do negócio jurídico principal. De qualquer forma, o termo
"acessoriedade" pode ser interpretado como "desnecessário à validade do principal", caso
em que a alternativa se mostra correta. A voluntariedade, por sua vez, decorre do art. 121,
comentado na alternativa anterior.
4 - ) I - o marido, tendo em vista seu desejo de futuramente se divorciar da
esposa, pretendendo excluir alguns bens adquiridos durante o casamento (sob
o regime da comunhão parcial) da meação, integraliza-os, utilizando-se de
procuração outorgada por sua esposa e sem ciência desta, de parte
de seu patrimônio em pessoa jurídica da qual é detentor de 99% do capital social
(o 1% restante é detido por seu pai); DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA.
II) sociedade limitada que, sem fraudes e em razão de dificuldades financeiras
decorrentes de alta do dólar, deixa de pagar todos os seus fornecedores, apesar
de terem os sócios vultoso patrimônio; (acolhimento pela teoria maior do CC,
NÃO há desconsideração da personalidade jurídica.)
III) pessoa jurídica encerra irregularmente suas atividades – confusão patrimonial
ou desvio de finalidade. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.

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