Você está na página 1de 2

Terça-feira, 21/11/2017

Planeta regente: Marte


Lua Nova em Capricórnio
Dia da Deusa Negra celta Cailleach, senhora da noite e da morte. Aquele
que rege o céu, a Terra, o Sol, a Lua , o tempo e as estações; assim como
aquela quem trazia
aos homens as doenças, a velhice e a mor

* Antes de iniciar esse discussão que apenas deixar claro que essa é a
MINHA visão. O modo como eu enxergo, sinto e vivo a Deusa e o Deus e como
vejo seus reflexos
em diversos panteões. *

PANTEÕES - Uma breve introdução sobre a Deusa, o Deus e suas egrégoras

"Ouçam as palavras da Grande Deusa que em outras épocas era chamada de


Ártemis, Diana, Astarte, Ishtar, Afrodite, Vênus, Cerridwen, Morrigu,
Freya, Dama Branca e de
muitos outros nomes." - A Carga da Deusa

"Sou a Grande Mãe, adorada por toda a Criação que existiu antes de suas
consciências. Sou a força primária feminina, sem limites, eterna." - A
Carga da Deusa

"Eu sou a Deusa de dez mil nomes, de infinitas possibilidades..." -


Cântico ritual à Deusa

Todos nós já sabemos quem é a Deusa.


Será?
Ela é Afrodite para os gregos ou é Ísis que juntou os pedaços de Osíris
para que este pudesse à vida retornar?
Ela é Kali que com sua dança renova os ciclos da Universo ou é Cerridwen
mexendo seu caldeirão de sabedoria?
Ela é Oxum com seu ouro a brilhar ou é Yaci regendo as tribos indígenas?
A Deusa é Tudo.
A Deusa é todas as deusas.
E aqui escrevo Deusa com "D" e deusas com "d" para a seguinte
diferenciação:
- Deusa: Princípio Sagrado e Divino Feminino da Criação. A Criadora.
- deusas: faces, arquétipos, interpretações culturais.

E por que faço essa diferenciação?


Primeiramente precisamos nos lembras das mais diversas culturas
pagãs/pré-cristãs que mantinham um culto à Deusa.
Cada cultura possuia sua linguagem, seus conhecimentos, suas mitologias e
suas intepretações; logo em cada cultura a Deusa refletia uma face, um
nome, um aspecto diferente.
A Deusa é a Energia Suprema da Criação e, por ser suprema, Ela tem em si
todos os atributos que hoje vemos distribuídos em diversos panteões.
A Deusa é o Amor de Afrodite e Eros, é aquela que como Hécate guia nossos
passos pelos caminhos escuros, é o fogo de Brigit queimando nas lareiras
de cada casa,
é cada grão que brota do ventre de Deméter, é o arco e a flecha de
Ártemis, é a sabedoria de Atena. É múltipla.

Então quem são as demais deusas que vimos distribuídas ao redor de cada
culto?
A meu ver, são faces da Deusa. São aspectos de dua totalidade em que cada
qual recebeu um nome e uma imagem própria de acordo com as vivências de
cada manifestação religiosa.
Assim temos como deusas do Amor: Afrodite, Vênus, Aine, Hator, Ísis,
Oxum, Freya. Kuan Yin... O "Amor" é um atributo da Deusa e cada deusa
leva esse atributo ao acesso dos
homens em suas determinadas culturas.
Gosto de dizer que as deusas e, notem aqui que uso o "d" minúsculo, são
egrégoras.
Mas o que são egrégoras? É uma força espiritual criada a partir da soma
de energias coletivas (mentais, emocionais). Assim, o culto milenar de
diversos aspectos da Grande
Mãe originou diversos campos astrais e energéticos que quando acessados
nos permitem entrar em contato de forma mais "direta" com os atributos da
Mãe.
É como se pudéssemos canalizar de forma mais enfatizada um determinado
aspecto da Deusa.
Assim, ao comprarmos uma imagem de Ártemis vamos nos conectar com a
egrégora que carrega seu nome e, consequentemente, com esse aspecto da
Deusa (vale aqui novamente dizer que a
Deusa é Tudo, T-U-D-O). Ao invocamos a presença e a força de Ártemis
estamos abrindo canais/portais de acesso a essa egrégora que carrega em
si as energias e vibrações
de criatividade, força, vigor, audácia, ânimo, juventude... E aqui
notamos que todos esses atributos são relativos à face Donzela/Virgem da
Deusa.
E cada cultura soube criar seus canais de acesso, cada qual com um nome
adequado ao seu conhecimento.
Assim, posso ainda dizer, que os nomes das deusas são como mantras que
nos permitem acessar cada parte da Grande Mãe.

E tal como é com a Deusa, é também com o Deus: mil faces, mil nomes, mas
no fim é um só: o Princípio Sagrado e Divino Masculino da Criação.

Mas nada disso é válido se como dito a alguns dias atrás: "pois se o que
buscam não conseguem achar em seu interior, não o conseguirão no
exterior.

Lucas Paula

Você também pode gostar