Você está na página 1de 50

Sequências e séries

Cálculo Diferencial e Integral III


Profa : Sylvia Ferreira da Silva

28 de junho de 2019

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Sequências

Considere os seguintes conjuntos de números reais:


{1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,· · · }

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Sequências

Considere os seguintes conjuntos de números reais:


{1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,· · · }
{0,2,4,6,8,10,12,14, · · · }

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Sequências

Considere os seguintes conjuntos de números reais:


{1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,· · · }
{0,2,4,6,8,10,12,14, · · · }
{-1,2,-3,4,-5,6,· · · }

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Sequências

Considere os seguintes conjuntos de números reais:


{1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,· · · }
{0,2,4,6,8,10,12,14, · · · }
{-1,2,-3,4,-5,6,· · · }
Em cada caso, você consegue determinar qual termo de
posição 105? E o de posição n?

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Estes foram exemplos do que chamamos de sequências de
números reais.

Denition
Uma sequência de números reais é uma função, n 7→ f (n) = an ,
cujo domínio é o conjunto dos números naturais e a imagem é um
subconjunto do conjunto dos números reais. an representa o termo
da sequência que se encontra na posição n ∈ R. Notação {an }∞n=1 ;
{an }n∈N

Chamaremos an de termo geral da sequência, a ele atribui-se uma


regra sob a qual é possível encontrar o valor de qualquer outro
termo. Por exemplo, nos casos vistos anteriormente temos :
an = an−2 + an−1 , n ≥ 1
an = 2n − 2, n ≥ 0
an = (−1)n n n ≥ 1
Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva
Sequências e séries
Vemos que no caso da primeira sequência, a fórmula do termo
geral depende dos termos anteriores, neste caso, diremos que
n=1 , é denida recursivamente. Por outro lado, as
{an }∞
demais dependem apenas de uma fórmula que envolve n.

Example
Seja sn = 6= 0 e t 6= 1. Verique que
Pn k, t
k=0 t

1 − t n−1
sn =
1−t

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que

(1) sn = 1 + t 1 + t 2 + · · · t n

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que

(1) sn = 1 + t 1 + t 2 + · · · t n

Multiplicando ambos lados por t, temos :

(2) t · sn = t + t 2 + t 3 + · · · t n+1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que

(1) sn = 1 + t 1 + t 2 + · · · t n

Multiplicando ambos lados por t, temos :

(2) t · sn = t + t 2 + t 3 + · · · t n+1

Subtraindo (2) de (1) temos :

sn (1 − t) = 1 − t n+1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que

(1) sn = 1 + t 1 + t 2 + · · · t n

Multiplicando ambos lados por t, temos :

(2) t · sn = t + t 2 + t 3 + · · · t n+1

Subtraindo (2) de (1) temos :

sn (1 − t) = 1 − t n+1
Segue que :
1 − t n+1
sn =
1−t

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Denition
Uma sequenência {an }n∈N possui um limite L, se para todo  > 0
existir um n0 ∈ N tal que, para todo n ≥ n0 vale

|an − L| < 

Notação lim an = L.
n→∞

Em outras palavras, a menos de um número nito de termos


da sequência, temos que esta se aproxima cada vez mais de L.
Isto por que, podemos escolher qualquer valor de  que
quisermos, em particular aqueles tendendo a zero.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Denition
Uma sequenência {an }n∈N possui um limite L, se para todo  > 0
existir um n0 ∈ N tal que, para todo n ≥ n0 vale

|an − L| < 

Notação lim an = L.
n→∞

Em outras palavras, a menos de um número nito de termos


da sequência, temos que esta se aproxima cada vez mais de L.
Isto por que, podemos escolher qualquer valor de  que
quisermos, em particular aqueles tendendo a zero.
|an − L| <  também pode ser lido como L −  < an < L + 

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Uma denição similar vale para os casos em que a sequência
cresce ou decresce indenidamente ( an 7→ +∞ ou
an 7→ −∞).

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Uma denição similar vale para os casos em que a sequência
cresce ou decresce indenidamente ( an 7→ +∞ ou
an 7→ −∞).
Quando lim an = L a sequência é convergente. E nos
n→∞
casos em que an 7→ +∞ ou an 7→ −∞ diremos que a
sequência é divergente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Uma denição similar vale para os casos em que a sequência
cresce ou decresce indenidamente ( an 7→ +∞ ou
an 7→ −∞).
Quando lim an = L a sequência é convergente. E nos
n→∞
casos em que an 7→ +∞ ou an 7→ −∞ diremos que a
sequência é divergente.

Example
n 2 + 3n − 1
Calcule lim .
n→+∞ 2n 2 + 5

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Example
1
Rn
Calcule, caso exista lim α dx .
n→+∞ 1 x

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Propriedades de limites de sequências

Operações com limites de sequências


Sejam {an }n∈N e {bn }n∈N sequências que convergem,
respectivamente para , L e R . Seja ainda α um número real xado.
Então :
i) lim an ± bn = L ± R
n→∞
ii) lim (an · bn ) = L · R
n→+∞
an L
iii) n→+∞ = , desde que R 6= 0.
bn R
iv) [ lim an ]p = Lp
n→+∞

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Teorema do Confronto
Sejam {an }, {bn } e {cn } sequências tais que an ≤ bn ≤ cn . Se
lim an = lim cn = L, então lim bn = L.
n→+∞ n→+∞ n→+∞

S
e lim |an | = 0, então lim an = 0.
n→+∞ n→+∞

S
e lim an = L e se a função f é contínua em L, então
n→+∞

lim f (an ) = f (L)


n→+∞

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Example
(−1)n
Calcule lim , caso exista.
n→+∞ n

Example
A sequência r n é convergente se −1 < r ≤ 1 e divergente para
todos os outros valores. A saber/;
(
0, se − 1 < r < 1
1, se r = 1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Observe as sequências a seguir:
an = (−2)n+1 , n ≥ 1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Observe as sequências a seguir:
an = (−2)n+1 , n ≥ 1
n!
an = , n≥1
2n

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Observe as sequências a seguir:
an = (−2)n+1 , n ≥ 1
n!
an = , n≥1
2n
1
an = , n≥1
n

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Observe as sequências a seguir:
an = (−2)n+1 , n ≥ 1
n!
an = , n≥1
2n
1
an = , n≥1
n
Note que uma delas tem seus termos aumentando de valor à
medida que n cresce, a outra tem seus termos diminuindo de
valor à medida que n cresce e a última alterna o sinal de seus
termos, logo não pode aumentar nem diminuir de valores
progressivamente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Denition
Uma sequência de números reais é dita crescente se an ≤ an+1
para todo n ∈ N. E é dita decrescente se an > an+1 para todo
n ∈ N. É dita monótona caso seja ou crescente ou decrescente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Denition
Uma sequência de números reais é dita crescente se an ≤ an+1
para todo n ∈ N. E é dita decrescente se an > an+1 para todo
n ∈ N. É dita monótona caso seja ou crescente ou decrescente.

Denition
Uma sequência an é dita limitada inferiormente se existir um
número real M tal que para todo n ∈ N tem-se M ≥ an . E é dita
limitada superiormente se existir m ∈ R tal que an ≤ m, para
todo natural.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Example
a) an = n1 é uma sequência limitada.
b) an = n2 é limitada inferiormente
c) an = (−12)n é limitada superiormente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Teorema
Toda sequência monótona limitada é convergente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Teorema
Toda sequência monótona limitada é convergente.

Example
1
A sequência sn = é convergente ou divergente? Justique.
Pn
k=1 k 2

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Teorema
Toda sequência monótona limitada é convergente.

Example
1
A sequência sn = é convergente ou divergente? Justique.
Pn
k=1 k 2

Example
Investigue a sequência an denida por recorrência:
1
a1 = 2, an+1 = (an + 6) n = 1, 2, 3, · · ·
2

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Séries

Denition
Seja (an )n∈N uma sequência innita de números reais. Denimos
por série innita (ou apenas série), a soma :
+∞
X
an = a1 + a2 + a3 + · · ·
n=1

A sequência s1 = a1 , s2 = a1 + a2 , s3 = a1 + a2 + a3 ,
· · · , sn = a1 + a2 + a3 + · · · + an ... é chamada de sequência das
somas parciais da série.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que nem sempre esta soma é um número real. De fato,
basta pensar na sequência an = n. A série referente a (an )n∈N
é
+∞
an = 1 + 2 + 3 + · · · + n + · · ·
X

n=1

A qual vemos facilmente que não é um número real.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Note que nem sempre esta soma é um número real. De fato,
basta pensar na sequência an = n. A série referente a (an )n∈N
é
+∞
an = 1 + 2 + 3 + · · · + n + · · ·
X

n=1

A qual vemos facilmente que não é um número real.


Por outro lado, vamos pensar na série :
+∞
X 1 1 1 1 1
= + + + ··· + n + ···
1
2n 2 22 23 2

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Somando termo a termo esta série note que :
1
s1 = = a1
2
3
s2 = = a1 + a2
4
7
s3 = = a1 + a2 + a3
8
···
1
sn = 1 − 2n

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Somando termo a termo esta série note que :
1
s1 = = a1
2
3
s2 = = a1 + a2
4
7
s3 = = a1 + a2 + a3
8
···
1
sn = 1 − 2n
Isto é, as somas parciais desta série estão cada vez mais se
aproximando de 1. Portanto, parece razoável concluirmos que
esta soma innita é 1 e escrever :
+∞
1 1 1 1 1 1
+ ··· + n + ··· = 1
X
= + + +
n=1
2n 2 4 8 16 2

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Denition
Dada uma série +∞ n=1 an , denotemos por sn sua n-ésima soma
P
parcial. Se a sequência {sn } for convergente e lim sn = s existir
n→∞
como um número real, então a série é dita convergente. Caso
contrário, diremos que a série é divergente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
A série Geométrica
Um exemplo importante é o da sériePgeométrica :
a + ar + ar 2 + · · · + ar n−1 + · · · = +∞
n=1 ar
n−1 com a 6= 0.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
A série Geométrica
Um exemplo importante é o da sériePgeométrica :
a + ar + ar 2 + · · · + ar n−1 + · · · = +∞
n=1 ar
n−1 com a 6= 0.

Na sequência que forma esta série, cada termo é obtido a


partir do anterior multiplicado por uma razão r . No exemplo
anterior, vimos um caso especial, onde r = 21 .

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
A série Geométrica
Um exemplo importante é o da sériePgeométrica :
a + ar + ar 2 + · · · + ar n−1 + · · · = +∞
n=1 ar
n−1 com a 6= 0.

Na sequência que forma esta série, cada termo é obtido a


partir do anterior multiplicado por uma razão r . No exemplo
anterior, vimos um caso especial, onde r = 21 .
Se r 6= 1 então sn = a + ar + ar 2 + · · · + ar n−1 . Multiplicando
por r ambas igualdades temos
rsn = ar + ar 2 + · · · + ar n
Subtraindo a segunda da primeira :
sn − rsn = a − ar n
Daí:
a − ar n a(1 − r n )
sn = =
1−r 1−r
Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva
Sequências e séries
Example
A série 2n 31−n
n=1 2 é convergente ou divergente?
P+∞

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Example
A série 2n 31−n
n=1 2 é convergente ou divergente?
P+∞

Example
A série
+∞
X 1
n
n=1

é divergente.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Example
A série 2n 31−n
n=1 2 é convergente ou divergente?
P+∞

Example
A série
+∞
X 1
n
n=1

é divergente.

Theorem
Se a série +∞
n=1 an for convergente, então lim an = 0.
P
n→+∞

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Theorem
Se lim an não existir ou lim an 6= 0, então a série +∞
n=1 an é
P
n−→∞
divergente.

Theorem
Se +∞ P1 an e n=1 bn séries convergentes, P
então também serão as
P P+∞
n=
séries c · an com c uma constante real e an + bn , e :

X ∞
X
c · an = c
n=1 n=1

X ∞
X ∞
X
an ± bn = an ± bn
n=1 n=1 n=1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Testes de convergência para séries
(Teste da integral) Suponha que f seja uma função contínua
positiva e decrescente em [p, +∞), p um natural e an = f (n).
Então, a série ∞ n=p n é convergente se e a integral imprópria
P
a
R∞
1 f (x)dx for convergente.

Example
1
A série é convergente ou divergente?
P+∞
k=2
k ln k

Example
Seja α > 0 com α 6= 1, um real dado. Estude a série
1
com relação a divergência e convergência.
P+∞
k=2 α
n(ln n)

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Sejam as séries +∞
k=0 ak e k=0 bk . Suponha que exista p ∈ N tal
+∞
P P
que ∀n ≥ p, 0 ≤ ak ≤ bk . Então :
P∞
a) k=0 bk convergente ⇒P +∞
k=0 ak convergente.
P
P∞
b) k=0 ak divergente ⇒ +∞
k=0 bk divergente.

Example
P+∞ 1 1
A série k=1 sen( ).
x x

Example
k
A série
P∞
k=1 é convergente ou divergente?
k2 + 2k + 1

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Critério do limite
Sejam +∞ k=0 ak e k=0 ck duas séries com ak > 0 e ck > 0 para
P P+∞
todo k ≥ q , em que q é um natural xo. Se
ak
lim =L
k−→+∞ ck
Então
a) se L > 0, L real, ou ambas são convergentes ou ambas são
divergentes.
se L = +∞ e se for divergente, também será
P+∞ P+∞
b) k=0 ck k=0 ak
divergente.
se L = 0 e se for convergente, também será.
P+∞ P+∞
c) k=0 ck k=0 ak

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Critério da Razão
Seja a série +∞k=0 ak , com ak > 0 para todo k ≥ q , em que q é um
P
ak+1
natural xo. Suponhamos que lim exista, nito ou
k−→+∞ ak
innito. Seja L este limite, então:
a) L < 1 ⇒ k=0 ak é convergente.
P

b)L > 1 ou L = +∞ ⇒ k=0 ak é divergente


P+∞

c) L = 1, o critério é inconclusivo.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Critério da Raiz
Seja a série +∞k=0 ak , com ak > 0 para√todo k ≥ q , em que q é um
P
natural xo. Suponhamos que k−→+∞ n ak exista, nito ou innito.
Seja L este limite, então:
a) L < 1 ⇒ k=0 ak é convergente.
P

b)L > 1 ou L = +∞ ⇒ k=0 ak é divergente


P+∞

c) L = 1, o critério é inconclusivo.

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries
Séries Absolutamente Convergentes
Denição
Diremos
P+∞ que uma série k=0 ak é dita absolutamente convergente
+∞ P
se k=0 |ak | for convergente

Exemplo
é absolutamente convergente.
P+∞ senk
k=0 k 2

Exemplo
A série k+1 1
k=1 (−1) é absolutamente convergente?
P+∞
k

Teorema
Toda série absolutamente convergente é convergente.
Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva
Sequências e séries
Séries de Potência

Seja an uma sequência numérica dada e seja x0 um real dado. A


série
+∞
X
an (x − x0 )n
n=0

denomina-se série de potências com coecientes an em volta de x0 .


Example
xn
é uma série de potências em volta do zero.
P+∞
n=0 n!

Cálculo Diferencial e Integral III Profa : Sylvia Ferreira da Silva


Sequências e séries

Você também pode gostar