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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

FATIMA APARECIDA FERREIRA MIRANDA


LETÍCIA BEZERRA DE SOUZA
MARIA CRISTINA MEDEIROS SANTOS SILVA
MARISTELA CRISTINA CARDOSO COSTA
REGINA FERREIRA MIRANDA MENDES

ALZHEIMER

Ituiutaba
2019
FATIMA APARECIDA FERREIRA MIRANDA
LETÍCIA BEZERRA DE SOUZA
MARIA CRISTINA MEDEIROS SANTOS SILVA
MARISTELA CRISTINA CARDOSO COSTA
REGINA FERREIRA MIRANDA MENDES

ALZHEIMER

Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado em


Enfermagem, da UNOPAR – Universidade Pitágoras Unopar,
como requisito para a conclusão das disciplinas: Metodologia
Científica; Formação Integral em Saúde, ciências Moleculares
e Celulares, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas
Tegumentar, Locomotor e Reprodutor, Seminário
Interdisciplinar II.

Professores: Ana Paula Scaramal Ricietto


Dayane Scaramal
Fernando Pinheiro de Souza Neto
Franciely Midori Bueno de Freitas
Renata Cristina Goes
Dayane Freire Romagnolo

Ituiutaba
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO. ...................................................................................................... 04

2 Desenvolvimento
2.1 Principais alterações estruturais observadas no encefálo de um paciente
com Alzheimer ........ ................................................................................................ 06
2.2 Alterações microscopicas oservadas no encefálo e fatores de riscos para o
desenolvimento da doença............ ........................................................................ 07
2.3 Funções digestórias afetadas ao paciente com Alzheimer complicações e
correção.................. ................................................................................................. 09
2.4 Acesse a base de dados mais utilizada para obter informações de saúde: a
Biblioteca Virtual em Saúde – BVS. Disponível em: http://bvsalud.org/ e busque
pelo menos cinco artigos científicos e preencha a tabela 1 a seguir................. 10

CONCLUSÃO....................................................................................... ..................... 13
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14
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1 INTRODUÇÃO

O processo natural de envelhecimento é, sem duvida, um processo biológico


que traz alterações estruturais no corpo e, em decorrência disso, modificações
também nas suas funções. Porém, envelhecer é inerente a todos os seres humanos.
Esse processo assume dimensões que ultrapassam o simples ciclo biológico, pois
pode acarretar também consequências físicas, sociais e psicológicas.

A preocupação com as doenças crônicas não transmissíveis, como, por


exemplo, o mal de Alzheimer, com o envelhecimento populacional mundial, incluindo
o da população Brasileira, aponta maior incidência de doenças crônicas
degenerativas que causam demência e a Doença de Alzheimer ganha
destaque por ser a causa mais comum de demências em idosos (VILELA e CA
RAMELL I, 2006.)

As doenças neurodegenerativas caracterizam-se pela destruição de forma


irreversível de determinados neurônios, ocasionando perda progressiva e
geralmente incapacitante de dadas funções do sistema nervoso (NITRINI, 2015).
Entre essas patologias, destaca-se em especial a doença de Alzheimer (DA),
descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois
Alzheimer, considerada a forma mais comum de demência em idosos acometendo
35,6 milhões de pessoas no mundo, segundo dados fornecidos pela World
Alzheimer Report 2015.

De acordo com a Alzheimer´s Disease International (ADI), a previsão é de


que o número de acometidos chegue a marca de 65,7 milhões em 2030 e a 115,4
milhões em 2050. Os impactos perpassam o âmbito clínico individual, englobando
também aspectos sociais e econômicos, levando a Organização Mundial de Saúde
(OMS) a incluir a doença de Alzheimer entre as prioridades mundiais de saúde. No
estágio inicial da DA, o sujeito apresenta graves alterações nas funções cognitivas
como déficits de memória, comprometimentos nas funções executivas, ou seja
volição, planejamento, ação intencional e desempenho afetivo, dismnésia,
decréscimo da capacidade de aprendizado, evocação de informações e medidas de
função cognitiva.
5

No estágio mais avançado da DA, verifica-se, segundo Oliveira et al. (2005),


disfunções comportamentais e de personalidade como perda do reconhecimento do
próprio eu, mudanças bruscas e frequentes de humor, redução da iniciativa e do
interesse, redução do controle inibitório, labilidade emocional, a apatia entre outras
alterações.

Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença


de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência, nas últimas
três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão
muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro. Baron (2003) coloca
que esta doença está relacionada com a atrofia do hipocampo. O hipocampo é
uma parte do cérebro localizada no lobo temporal, esta área é responsável pela
transferência da memória de curto prazo para a memória de longo pra o,
sendo assim é o principal centro da memória .
Assim o presente trabalho a presenta tem como objetivo principal abordar de
acordo com a situação Geradora de aprendizagem sobre a Doença de Alzheimer,
onde professora do curso de Enfermagem Maria sorteou, Henrique para discutir,
junto com seus colegas, sobre o Alzheimer e apresentar na semana de seminário
sobre a terceira idade essa patologia , ou seja, iremos descrever, especificar,
identificar as características e as principais alterações estruturais observadas no
encéfalo de um paciente com Alzheimer, os fatores de risco para o desenvolvimento
da doença, e suas as complicações.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Principais alterações estruturais observadas no encefálo de um paciente


com Alzheimer.

Nessa enfermidade, ocorre a deposição, em algumas áreas do cérebro, de


placas de proteína, chamadas de amiloides ou senis, que prejudicam a função
cerebral e levam à destruição das regiões afetadas. Também são observadas
alterações estruturais nas células do sistema nervoso, os neurônios, levando à
diminuição na produção de neurotransmissores, que são substâncias químicas
produzidas pelos neurônios, muito importantes para o desenvolvimento de algumas
funções cerebrais. Como exemplo, temos a acetilcolina que é um neurotransmissor
que participa dos processos de aprendizado e memória.

Os portadores da doença apresentam dificuldades para pensar, para


seguir os padrões de comportamento e para administrar a rotina diária, o que se
inicia de forma leve e vai se intensificando. No estágio inicial, a pessoa se mostra
confusa e esquecida, sobretudo em relação à memória recente, de palavras e
nomes; esquece de efetuar pagamentos e de tomar medicamentos. Mesmo com a
informação sendo repetida inúmeras vezes, o paciente esquece da atividade a ser
realizada, ou não lembra o que acabou de fazer.

É comum os familiares se queixarem que o paciente repete sempre as


mesmas perguntas e as mesmas histórias, a linguagem declina aos poucos,
inicialmente com dificuldade para encontrar palavras ou nomes, depois vai perdendo
a capacidade de compreensão e expressão. A percepção temporal dos eventos e a
capacidade de orientação geográfica diminuem, no início, muitos pacientes
conseguem contornar os seus déficits, sobretudo aqueles com maior grau de
instrução. Podem apresentar distúrbios de comportamento, como agitação,
agressividade, irritabilidade, frustração e ansiedade, bem como alucinações visuais e
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auditivas. Em quadros mais avançados, os pacientes perdem noções de asseio


pessoal e doméstico, como vestir-se e pentear-se, e podem evoluir com
incontinência urinária e fecal.

A razão pela qual existe a deposição das placas senis e as alterações dos
neurônios não é totalmente conhecida, mas deve ter uma base ou predisposição
genética. Os sintomas estão relacionados à destruição dos neurônios nas áreas
cerebrais correspondentes e à diminuição dos neurotransmissores. Esta é a razão
pela qual a memória é a função mais precoce e intensamente comprometida: o
hipocampo, a região do cérebro relacionada à memória é a primeira área a ser
afetada.

2.2 Alterações microscopicas oservadas no encefálo e fatores de riscos para o


desenolvimento da doença.
Os achados microscópicos clássicos e patognomônicos são de placas
senis, emaranhados neurofibrilares, perda neuronal (particularmente no córtex e
hipocampo), perda sináptica (talvez até 50% no córtex), e degeneração granulo
vascular dos neurônios. Emaranhados neurofibrilares são compostos de elementos
cito esqueléticos, primariamente proteína taufosforilada, embora outras proteínas
cito esqueléticas também estejam presentes.

Os emaranhados neurofibrilares não são encontrados unicamente nas


doenças de Alzheimer, já que também estão presentes na síndrome de Down, na
demência pugilística, complexo da doença de Parkinson - demência de Guam,
doença de Hallervorden-Apatz, e cérebro de pessoas idosas normais. Os
emaranhados neurofibrilares são encontrados comumente no córtex, hipocampo,
substância negra e lócusceruleus (BLAKE, 1998).

As placas senis, também chamadas de placas amiloides, são muito mais


indicativas de doenças de Alzheimer, embora também estejam presentes na
síndrome de Down e, até certo ponto, no envelhecimento normal. As placas senis
são compostas de uma determinada proteína, Beta/A4 e astrócitos, processos
neuronais distróficos e micróglia. O número e densidade das placas senis presentes
em cérebro post-mortemtêm sido correlacionados com a gravidade da doença
(BLAKE, 1998).
8

O gene para a proteína precursora de amiloide encontra-se no braço longo do


cromossomo 21. Através do processo de divisão diferencial, existem, na verdade,
quatro formas de proteína precursora do amiloide. Na síndrome de Down (trissomia
21), existem três cópias do gene da proteína precursora do amiloide, e em uma
doença na qual existe uma mutação no códon 717 do gene da proteína precursora
da amiloide, um processo patológico resulta no depósito excessivo de proteína
Beta/A4. A questão relativa a se o processamento anormal da proteína precursora
de amiloide tem importância causal primária na doença de Alzheimer permanece
sem resposta; contudo, muitos grupos de pesquisas estão estudando ativamente
tanto o processamento metabólico normal da proteína precursora de amiloide quanto
seu processamento em pacientes com demência do tipo Alzheimer em uma tentativa
de responderem a esta questão (JONESJÚNIOR, 2006).

Dentre os fatores de risco para a doença de Alzheimer, a idade avançada é o


maior, após os 65 anos, a chance de se desenvolver Alzheimer dobra a cada cinco
anos, fazendo com que 40% das pessoas acima de 85 anos tenham a doença.
Raramente, o mal de Alzheimer surge antes dos 60 anos de idade, curiosamente, os
pacientes que chegam aos 90 anos sem sinais da doença apresentam menor risco
de desenvolvê-la posteriormente. A observação clássica de neuroanatomia
macroscópica do cérebro de um paciente com doença de Alzheimer é de atrofia
difusa, com aplainamentos dos sulcos corticais e aumentos dos ventrículos
cerebrais.

Outro fator de risco importante, além da idade, é a história familiar, pessoas


com familiares de primeiro grau com Alzheimer apresentam maior risco de também
tê-lo, evidenciando um papel importante da carga genética. Além disso, o mal de
Alzheimer é duas vezes mais comum em negros do que em brancos e mais comum
em mulheres do que em homens.

Alguns outros fatores também parecem aumentar os riscos de desenvolvimento do


Alzheimer, entre eles:

 Sedentarismo;
 Tabagismo;
 Hipertensão arterial;
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 Colesterol e/ou triglicerídeos elevados;


 Diabetes mellitus;
 Depressão após os 50 anos de idade.

Estudos apontam que se eles forem controlados podem retardar o aparecimento da


doença.

2.3 Funções digestórias afetadas ao paciente com Alzheimer complicações e


correção.

Com o acometimento das funções devido a Doença de Alzheimer começam a


surgir problemas nutricionais, a primeira alteração nutricional refere-se à alteração
do estado nutricional como a perda de peso importante nessa fixa etária. As
hipóteses para a perda de peso podem ser justificadas pelas consequências do
envelhecimento natural, assim como podem ser decorrentes da demência, devido ao
elevado gasto energético, à depleção muscular, à perda da autonomia, à pré-
disposição a distúrbios gastrointestinais e quedas.

A desordem cognitiva e de comportamento podem também levar ao


comprometimento nutricional, como disfagia, distração e lentidão do idoso durante a
refeição, comprometimento dos hábitos alimentares, dados esses que levam ao
desequilíbrio nutricional ocasionando a perda de peso e o déficit nutricional. As
deficiências nutricionais são um agravante para complicações degenerativas e
funcionais do indivíduo, ou seja, as modificações estruturais e funcionais alteram o
processo de mastigação e deglutição, modificando, inclusive, os hábitos alimentares.
Há um aumento pela preferência de alimentos moles, úmidos, pastosos e líquidos,
assim como um aumento na quantidade de sal e/ou açúcar, decorrentes da
diminuição do paladar. Os movimentos mastigatórios ficam mais lentos e
incoordenados, e o controle do bolo alimentar, consequentemente, surge a
dificuldade para engolir, facilitando a ocorrência de problemas digestivos e
nutricionais aumentando o tempo de preparo Algumas orientações aos familiares
e pacientes com DA, no âmbito da prevenção de lesões, orientar quanto à
iluminação adequada do ambiente que o paciente está inserido; instruir quanto à
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remoção de móveis e equipamentos que possam ocasionar em queda; orientar


quanto ao uso de sapatos antiderrapantes; e ainda, adaptação do meio através de
dispositivos como corrimãos e assentos durante o banho (SMELTZER, BARE,
2005). Incentivo do paciente em executar suas próprias atividades, muito embora
tudo seja supervisionado pelo cuidador; simplificar as condições de ambiente no
qual o paciente está inserido, tornando-o harmonioso.

Assim se torna imprescindível a atuação do profissional para avaliar as


necessidades nutricionais do portador de DA, pois é uma das formas para corrigir as
complicações esperadas ao paciente, recuperar o seu estado nutricional e promover
a sua saúde.

2.4 Acesse a base de dados mais utilizada para obter informações de saúde: a
Biblioteca Virtual em Saúde – BVS. Disponível em: http://bvsalud.org/ e busque
pelo menos cinco artigos científicos e preencha a tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Informações obtidas por meio da revisão Bibliográfica.

Autores Objetivos do Materiais e Resultados encontrado


estudo métodos
utilizados
FagundesA, LimaJL, AndradeGB, Conhecer e analisar a O estudo caracteriza-se Embora a DA seja uma doença
Yasin JCM, Gutierres ED, Pelzer produção científica no como pesquisa progressiva e incurável, muito já
MT. período de 2011 exploratória, descritiva se avançou em benefício do idoso
a2016 sobre as com abordagem portador, como a criação de
políticas públicas para quantitativa, realizado instrumentos de avaliação e de
os idosos portadores por meiodo método da critérios diagnósticos mais claros,
do mal de Alzheimer. revisão integrativa. medicações que melhoram a
cognição e diminuem a incidência
de mudanças comportamentais e
a criação de leis e portarias
governamentais que dispõem
especificamente dos direitos da
pessoa idosa com a Doença de
Alzheimer.
Ventura HN, Fonseca LCT, Verificar Revisão integrativa Observou-se a incipiência de
11

Nóbrega JYL, Borges BCF, Ventura o conhecimento produ da literatura com artigos científicos publicados
HN, Nóbrega ML. zido levantamento sobre a DA com enfoque
pelos pesquisadores a bibliográfico realizado na saúde da pessoa idosa.
respeito da saúde do nas bases de dados
idoso com doença de Biblioteca Virtual
Alzheimer (DA). em Saúde (BVS),
Medical LiteratureAnalys
is and Retrieval System
Online (MEDLINE) e
nos bancos de dados do
Portal de Periódicos da
Coordenação de
Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível
Superior (Capes).
Aline Menezes Guedes Dias de Verificar as evidências Os artigos foram A amostra final se constituiu de 14
Araújo, Daviany Oliveira Lima, científicas pesquisados em três artigos. Através dos resultados
Marine Raquel Diniz da Rosa, Islan entre percepção bases de dados: deste trabalho, verificou-se que
Penha Nascimento, Ana Karina auditiva e Doença de SciELO, LILACS, 21,42%
Lima Buriti. Alzheimer em idosos e MEDLINE, sendo relacionavam audição e Doença
por meio de aspectos utilizados como de Alzheimer, apontando para a
fundamentais de principais descritores de diversidade de avaliações
uma revisão sistemátic busca auditivas comportamentais que
a. bibliográfica: Doença de podem ser utilizadas
Alzheimer, Percepção nessa população.
auditiva e Audição, e
suas combinações.
Foram incluídos textos
na íntegra,
com população-alvo
(idosos),
sobre diagnóstico de do
ença de Alzheimer, nos
idiomas português e
inglês
e publicações entre
2005 e 2016. Foram
excluídos os artigos
repetidos e que não
condiziam com o objeto
do estudo. Os dados
foram analisados
quantitativamente e
descritos em
porcentagem.
12

Objetivo geral Estudo qualiquantitativo Após a coleta de dados foram


Mattos, Carine Magalhães Zanchi
deste trabalho foi do tipo exploratório- levantadas as informações em
de; Garces, Solange Beatriz
Billig; Costa, Fátima Terezinha aplicar o processo de descritivo realizado comum obtidas
Lopes da; Rosa, Carolina Boettge
enfermagem nos através na entrevista e exame físico que
da; Brunelli, Angela Vieira; Hansen,
Dinara; Bianchi, Patrícia idosos com alzheimer da entrevista e exame apontam idade média dos sujeitos
Dal’Agnol; Krug, Marília de
participantes do físico feito nos idosos. de 76 anos, 4 idosos têm
Rosso; Seibel, Raquel; Porto, Ane
Mastella; Sturmer,Jaqueline; Nasci projeto da UNICRUZ. o diagnóstico de alzheimer há 5
mento, Karine Bueno do; Lima,
anos; 3 deles são hipertensos; 5
Bruna Alves de; Stürmer, Luana.
deles têm distúrbios do sono; 3
têm irmãos com alzheimer e todos
têm falha de memória e limitação
de amplitudede movivento. Dos
diagnósticos de enfermagem,
pode-se destacar - tensão
do papel do cuidador e risco para
o trauma. Dentre as
principais prescrições de enferma
gem estão -
estimular cognição e memória,
atividade física e participação
social.
Dainez, Elisangela Cordts Longo. Apresentar a O estudo é descritivo Resultados mostram melhoria
intervenção de investigação, no estado de humor, comportame
da Reabilitação Neuro análise e tratamento nto e relacionamento familiar do
psicológica (RN) e da dos dados de acordo paciente.(AU)
Terapia Cognitivo- com a abordagem
Comportamental
qualitativa de estudo
(TCC) aplicadas
de caso
a pacientescom
essa doença.
13

3 CONCLUSÃO

A cada ano que passa percebe-se que a população brasileira torna-se cada
vez mais idosa, fato explícito pela inversão da pirâmide etária de nosso país. E neste
contexto, a DA tornou-se um problema de saúde pública, no qual toda a dinâmica de
vida envolta nesta patologia gera novas experiências.

Os portadores da patologia tornam-se cada dia mais dependentes de


cuidados, visto que suas limitações são inúmeras, e ainda, seu nível de dependência
de outras pessoas torna-se a cada dia aumentado proveniente de seu estado
demencial.
O enfermeiro, enquanto membro da equipe de saúde deverá deter de
informações cada vez mais precisas e sólidas no que tange ao Alzheimer e suas
particularidades, a fim de prover recursos educacionais não apenas aos pacientes,
mas também, aos cuidadores e familiares.
Portanto faz-se necessário apoiar estes pacientes nessa nova etapa de suas vidas,
visto que, estes passam a vivenciar novas experiências no qual tudo se torna novo,
devido aos lapsos de memória e a degeneração progressiva que a doença
proporciona.
Conclui-se que a DA é um problema de saúde pública no qual os profissionais
deverá estar sempre muito bem capacitado e informado para intervir nas ações
não apenas destinadas ao paciente, mas também de toda equipe multiprofissional,
familiares e cuidadores para que possa proporcionar melhores condições de vida a
estes pacientes.
14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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http://artigos.psicologado.com/neuropsicologia/a-doenca-de-alzheimer-o-cuidador-e-
as-relacoes-familiares-aspectos-sociais-e-emocionais >. Acesso em: 02 nov. 2012.

DOURADO, Márcia Limeira. O impacto da doença de Alzheimer nas relações


familiares sob a ótica do cuidador. Núcleo de Família e Comunidade da PUC - São
Paulo, 2006. Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/o-impacto-da-
doenca-de-alzheimer-nas-relacoes-familiares/65121/ >. Acesso em: 31 out. 2012.

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