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Livro Eletrônico

Aula 05

Passo Estratégico de Direito Administrativo e Regime Jurídico Único p/ INSS -Técnico


Seguro Social

Professor: Tulio Lages

85835656513 - Rafael
Passo EstratŽgico Ð CESPE/INSS
Direito Administrativo p/ TŽcnico
Analista Tœlio Lages

7 Servi•os Pœblicos: conceito, classifica•‹o,


regulamenta•‹o e controle; forma, meios e requisitos;
delega•‹o: concess‹o, permiss‹o, autoriza•‹o.

Introdu•‹o ................................................................................1
An‡lise Estat’stica .....................................................................1
An‡lise das Quest›es ................................................................2
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar............11
Question‡rio de Revis‹o...........................................................15
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................24
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................28

Introdu•‹o

Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) Ò7 Servi•os Pœblicos: conceito,
classifica•‹o, regulamenta•‹o e controle; forma, meios e
requisitos; delega•‹o: concess‹o, permiss‹o, autoriza•‹o.Ó
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o
assunto Ž de import‰ncia mŽdia.
Boa leitura!

An‡lise Estat’stica

% aproximado de cobran•a
em provas de n’vel mŽdio
Assunto
realizadas pelo Cespe desde
2008

Servi•os Pœblicos 3,1%


Tabela 1

Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das


provas do Cespe para cargos de n’vel mŽdio, que o assunto:

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ÒServi•os PœblicosÓ possui import‰ncia mŽdia, j‡ que foi cobrado em


3,1% das quest›es.
...
ƒ importante destacar que os percentuais de cobran•a, para cada tema,
podem variar bastante. Sendo assim, adotaremos a seguinte
classifica•‹o quanto ˆ import‰ncia dos assuntos:

% de cobran•a Import‰ncia do assunto

AtŽ 2,9% Baixa

De 3% a 6,9% MŽdia

De 7% a 9,9% Alta

10% ou mais Muito Alta

An‡lise das Quest›es

1.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o


item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O princ’pio da modicidade afasta a possibilidade de ado•‹o de servi•os
pœblicos prestados gratuitamente.

GABARITO: Errado.
O princ’pio da modicidade prega que as tarifas devem ser m—dicas ao
usu‡rio, ou seja, acess’veis, o que n‹o afasta a possibilidade da
presta•‹o gratuita de servi•os pœblicos.
2.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o
item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
Os princ’pios da generalidade e da impessoalidade imp›em a unicidade
da tarifa para todos os usu‡rios, vedando, por exemplo, a diferencia•‹o

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tarif‡ria na cobran•a pelo servi•o de abastecimento de ‡gua.

GABARITO: Errado.
A assertiva contraria o previsto no art. 13 da Lei 8987/95:
Art. 13. As tarifas poder‹o ser diferenciadas em fun•‹o das
caracter’sticas tŽcnicas e dos custos espec’ficos provenientes
do atendimento aos distintos segmentos de usu‡rios.

3.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o


item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O princ’pio da continuidade do servi•o pœblico n‹o impede a
concession‡ria de energia elŽtrica de suspender o fornecimento de
eletricidade no caso de inadimplemento do usu‡rio.

GABARITO: Certo.
Isso corrobora com a previs‹o do art. 6¼, ¤ 3o, II, da Lei 8.987/95, no
sentido de que n‹o se caracteriza descontinuidade do servi•o pœblico
sua suspens‹o por inadimpl•ncia do usu‡rio, considerado o interesse da
coletividade, ap—s prŽvio aviso:
Art. 6. (...)
¤ 3o N‹o se caracteriza como descontinuidade do servi•o a sua
interrup•‹o em situa•‹o de emerg•ncia ou ap—s prŽvio aviso,
quando:
I - motivada por raz›es de ordem tŽcnica ou de seguran•a das
instala•›es; e,
II - por inadimplemento do usu‡rio, considerado o interesse
da coletividade.

4.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o


item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O inadimplemento do concession‡rio, que deixa de executar total ou
parcialmente servi•o pœblico concedido, acarreta a extin•‹o do contrato
de concess‹o por rescis‹o promovida pelo poder concedente.

GABARITO: Errado.
Quando o concession‡rio deixa de executar total ou parcialmente o
contrato de concess‹o, na verdade, pode ensejar a caducidade da
concess‹o, nos termos do art. 38, caput, da Lei 8.987/95:
Art. 38. A inexecu•‹o total ou parcial do contrato acarretar‡, a
critŽrio do poder concedente, a declara•‹o de caducidade da
concess‹o ou a aplica•‹o das san•›es contratuais, respeitadas
as disposi•›es deste artigo, do art. 27, e as normas

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convencionadas entre as partes.

5.(Cespe/2016/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO) As modalidades


de licita•‹o previstas em lei incluem a concorr•ncia, a tomada de
pre•os, o convite, o concurso, o leil‹o, o preg‹o e o regime diferenciado
de contrata•‹o. A legisla•‹o prev• tambŽm situa•›es de dispensa e de
inexigibilidade de licita•‹o. A respeito desse assunto, julgue o item
seguinte.
Situa•‹o hipotŽtica: O poder pœblico, por meio de an‡lises de
indicadores de qualidade definidos em contrato com determinada
concession‡ria de servi•os pœblicos, identificou m‡ gest‹o e defici•ncia
na presta•‹o de servi•os para os quais a referida empresa foi
contratada. Assertiva: Nessa situa•‹o, o poder concedente poder‡
declarar a caducidade como forma de extin•‹o da concess‹o.

GABARITO: Certo.
A assertiva est‡ correta nos termos do art. 38, ¤ 1o, I da Lei 8.987/95:
Art. 38. (...)
¤ 1o A caducidade da concess‹o poder‡ ser declarada pelo
poder concedente quando:
I - o servi•o estiver sendo prestado de forma inadequada ou
deficiente, tendo por base as normas, critŽrios, indicadores e
par‰metros definidores da qualidade do servi•o;
II - a concession‡ria descumprir cl‡usulas contratuais ou
disposi•›es legais ou regulamentares concernentes ˆ
concess‹o;
III - a concession‡ria paralisar o servi•o ou concorrer para
tanto, ressalvadas as hip—teses decorrentes de caso fortuito
ou for•a maior;
IV - a concession‡ria perder as condi•›es econ™micas,
tŽcnicas ou operacionais para manter a adequada presta•‹o
do servi•o concedido;
V - a concession‡ria n‹o cumprir as penalidades impostas por
infra•›es, nos devidos prazos;
VI - a concession‡ria n‹o atender a intima•‹o do poder
concedente no sentido de regularizar a presta•‹o do servi•o; e
VII - a concession‡ria n‹o atender a intima•‹o do poder
concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a
documenta•‹o relativa a regularidade fiscal, no curso da
concess‹o, na forma do art. 29 da Lei n¼ 8.666, de 21 de junho
de 1993.

6.(Cespe/2016/INSS/TƒCNICO DO SEGURO SOCIAL) Julgue o


seguinte item, acerca da concess‹o de servi•o pœblico.
A encampa•‹o, que consiste em rescis‹o unilateral da concess‹o pela

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administra•‹o antes do prazo acordado, d‡ ao concession‡rio o direito a


ressarcimento de eventual preju’zo por ele comprovado.

GABARITO: Certo.
A encampa•‹o Ž a rescis‹o unilateral sem culpa da concession‡ria,
conforme art. 37 da Lei 8.987/95:
Art. 37. Considera-se encampa•‹o a retomada do servi•o pelo
poder concedente durante o prazo da concess‹o, por motivo
de interesse pœblico, mediante lei autorizativa espec’fica e
ap—s prŽvio pagamento da indeniza•‹o, na forma do artigo
anterior.

7.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que concerne


a servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.
A concess‹o de servi•o pœblico, precedida ou n‹o da execu•‹o de obra
pœblica, ser‡ formalizada mediante contrato administrativo.

GABARITO: Certo.
A concess‹o Ž sempre formal, devendo ser formalizada por meio de
contrato (administrativo), consoante art. 4¼ da Lei 8.987/95:
Art. 4¼ A concess‹o de servi•o pœblico, precedida ou n‹o da
execu•‹o de obra pœblica, ser‡ formalizada mediante contrato,
que dever‡ observar os termos desta Lei, das normas
pertinentes e do edital de licita•‹o.

8.(Cespe/2013/ANTT/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item


a seguir a respeito do regime de concess‹o e permiss‹o da presta•‹o
de servi•os pœblicos.

O poder concedente somente poder‡ delegar a uma pessoa jur’dica a


concess‹o de servi•o pœblico mediante prŽvia licita•‹o na modalidade
concorr•ncia.

GABARITO: Certo.
Trata-se de imposi•‹o prevista no art. 2, II e III, da Lei 8.987/95:
Art. 2¼ Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
(...)
II - concess‹o de servi•o pœblico: a delega•‹o de sua
presta•‹o, feita pelo poder concedente, mediante licita•‹o, na
modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou cons—rcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco e por prazo determinado;

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III - concess‹o de servi•o pœblico precedida da execu•‹o de


obra pœblica: a constru•‹o, total ou parcial, conserva•‹o,
reforma, amplia•‹o ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse pœblico, delegada pelo poder concedente, mediante
licita•‹o, na modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou
cons—rcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realiza•‹o, por sua conta e risco, de forma que o investimento
da concession‡ria seja remunerado e amortizado mediante a
explora•‹o do servi•o ou da obra por prazo determinado;

9.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de


Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os
pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A concess‹o de servi•os pœblicos deve ser feita sempre mediante
licita•‹o na modalidade concorr•ncia, ressalvados os casos de
contrata•‹o direta por dispensa de licita•‹o previstos na Lei de
Licita•›es e Contratos Administrativos.

GABARITO: Errado.
De acordo com a Lei 8.987/95, a concess‹o de servi•os pœblicos deve
ser feita sempre mediante licita•‹o na modalidade concorr•ncia, sem
ressalvas!
Art. 2¼ Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
(...)
II - concess‹o de servi•o pœblico: a delega•‹o de sua
presta•‹o, feita pelo poder concedente, mediante licita•‹o, na
modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou cons—rcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco e por prazo determinado;
III - concess‹o de servi•o pœblico precedida da execu•‹o de
obra pœblica: a constru•‹o, total ou parcial, conserva•‹o,
reforma, amplia•‹o ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse pœblico, delegada pelo poder concedente, mediante
licita•‹o, na modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou
cons—rcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realiza•‹o, por sua conta e risco, de forma que o investimento
da concession‡ria seja remunerado e amortizado mediante a
explora•‹o do servi•o ou da obra por prazo determinado;

10.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de


Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
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Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os


pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A LGC n‹o estabelece um prazo m‡ximo para os contratos de concess‹o
comum.

GABARITO: Certo.
De fato, a Lei 8.987/95 n‹o estabelece prazos m‡ximos ou m’nimos
para os contratos de concess‹o, deixando isso a cargo do administrador
pœblico, conforme art. 5¼ da referida lei:
Art. 5¼ O poder concedente publicar‡, previamente ao edital
de licita•‹o, ato justificando a conveni•ncia da outorga de
==1a7af==

concess‹o ou permiss‹o, caracterizando seu objeto, ‡rea e


prazo.

11.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que


concerne a servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.
A presta•‹o de servi•os pœblicos deve dar-se mediante taxas ou tarifas
justas, que proporcionem a remunera•‹o pelos servi•os e garantam o
seu aperfei•oamento, em aten•‹o ao princ’pio da modicidade.

GABARITO: Certo.
As tarifas precisam ser justas, porque devem ser m—dicas, mas, ao
mesmo tempo, assegurar a remunera•‹o e o aperfei•oamento dos
servi•os prestados.
Isso tudo contribui para que o servi•o seja considerado ÒadequadoÓ, nos
termos do art. 6, ¤ 1o, da Lei 8.987/95:
Art. 6. (...)
¤ 1o Servi•o adequado Ž o que satisfaz as condi•›es de
regularidade, continuidade, efici•ncia, seguran•a, atualidade,
generalidade, cortesia na sua presta•‹o e modicidade das
tarifas.
¤ 2¼ A atualidade compreende a modernidade das tŽcnicas, do
equipamento e das instala•›es e a sua conserva•‹o, bem
como a melhoria e expans‹o do servi•o.

12.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Acerca dos servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.
Constitui obriga•‹o do poder pœblico, ou de seus delegados, fornecer
servi•os adequados, eficientes, seguros e cont’nuos.

GABARITO: Certo.
Essas s‹o algumas das caracter’sticas do servi•o considerado

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ÒadequadoÓ, nos termos do art. 6¼ da Lei 8.987/95:


Art. 6o Toda concess‹o ou permiss‹o pressup›e a presta•‹o de
servi•o adequado ao pleno atendimento dos usu‡rios,
conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato.
¤ 1o Servi•o adequado Ž o que satisfaz as condi•›es de
regularidade, continuidade, efici•ncia, seguran•a, atualidade,
generalidade, cortesia na sua presta•‹o e modicidade das
tarifas.
¤ 2o A atualidade compreende a modernidade das tŽcnicas, do
equipamento e das instala•›es e a sua conserva•‹o, bem
como a melhoria e expans‹o do servi•o.

13.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Julgue o item a seguir a respeito do regime de concess‹o e permiss‹o
da presta•‹o de servi•os pœblicos.
Fazem parte dos encargos do poder concedente: a aplica•‹o das
penalidades regulamentares e contratuais, a manuten•‹o di‡ria do
invent‡rio e o registro dos bens vinculados ˆ concess‹o.

GABARITO: Errado.
Apesar de a aplica•‹o de penalidades regulamentares e contratuais ser
uma atribui•‹o do poder concedente, a manuten•‹o di‡ria do invent‡rio
Ž uma obriga•‹o da concession‡ria, consoante arts. 29, II e 31, II, da
Lei 8.987/95:
Art. 29. Incumbe ao poder concedente:
(...)
II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;

Art. 31. Incumbe ˆ concession‡ria:


(...)
II - manter em dia o invent‡rio e o registro dos bens
vinculados ˆ concess‹o;

14.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de


Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os
pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A inexecu•‹o total ou parcial do contrato acarretar‡, a critŽrio do poder
concedente, a encampa•‹o da concess‹o, mediante lei autorizativa
espec’fica e ap—s prŽvio pagamento de indeniza•‹o com vistas ao

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ressarcimento de equipamentos do concession‡rio que sejam


necess‡rios ˆ presta•‹o do servi•o e que reverter‹o ao poder
concedente.

GABARITO: Errado.
A inexecu•‹o total ou parcial do contrato poder‡ dar ensejo ˆ
caducidade da concess‹o, nos termos do art. 38 da Lei 8.987/95:
Art. 38. A inexecu•‹o total ou parcial do contrato acarretar‡, a
critŽrio do poder concedente, a declara•‹o de caducidade da
concess‹o ou a aplica•‹o das san•›es contratuais, respeitadas
as disposi•›es deste artigo, do art. 27, e as normas
convencionadas entre as partes.

A encampa•‹o na verdade Ž a retomada do servi•o pœblico pelo poder


concedente por motivo de interesse pœblico, sem culpa do
concession‡rio, nos termos do art. 37 da mesma Lei.
Art. 37. Considera-se encampa•‹o a retomada do servi•o pelo
poder concedente durante o prazo da concess‹o, por motivo
de interesse pœblico, mediante lei autorizativa espec’fica e
ap—s prŽvio pagamento da indeniza•‹o, na forma do artigo
anterior.

15.(Cespe/2017/TJ-PE/TƒCNICO JUDICIçRIO-çREA ADMINISTRATIVA)


O princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos
a)! afasta a possibilidade de interrup•‹o, ainda que se trate de
sistema de remunera•‹o por tarifa no qual o usu‡rio dos referidos
servi•os esteja inadimplente.
b)! diz respeito, apenas, a servi•os pœblicos, n‹o alcan•ando as
demais atividades administrativas.
c)! torna ilegal a greve de servidores pœblicos.
d)! tem rela•‹o direta com os princ’pios da efici•ncia e da supremacia
do interesse pœblico.
e)! impede a paralisa•‹o, ainda que a justificativa desta seja o
aperfei•oamento das atividades.

GABARITO: Letra ÒdÓ


O princ’pio da continuidade realmente guarda rela•‹o com o princ’pio da
efici•ncia, j‡ que, se h‡ interrup•‹o em um servi•o pœblico,
consequentemente ele perde, em boa parte, sua efici•ncia.
TambŽm guarda rela•‹o com o princ’pio da supremacia do interesse
pœblico, pois, Ž de interesse geral que os servi•os pœblicos sejam

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cont’nuos, mesmo que isso se d• em detrimento de algum interesse


particular.
A alternativa ÒaÓ est‡ errada, n‹o caracteriza descontinuidade do
servi•o pœblico sua interrup•‹o no caso de inadimpl•ncia do usu‡rio,
nos termos do art. 6, ¤ 3o, II da Lei 8.987/95:
Art. 6. (...)
¤ 3o N‹o se caracteriza como descontinuidade do servi•o a sua
interrup•‹o em situa•‹o de emerg•ncia ou ap—s prŽvio aviso,
quando:
I - motivada por raz›es de ordem tŽcnica ou de seguran•a das
instala•›es; e,
II - por inadimplemento do usu‡rio, considerado o interesse
da coletividade.

A alternativa ÒbÓ tambŽm est‡ errada, o princ’pio da continuidade


alcan•a todas as atividades administrativas, visto que tambŽm acabam
por afetar o servi•o pœblico prestado aos cidad‹os e/ou usu‡rios.
A alternativa ÒcÓ est‡ errada: a greve de servidores pœblicos Ž um
direito previsto constitucionalmente, nos termos do art. 37, VII, da
CF/88:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer
dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e,
tambŽm, ao seguinte:
(...)
VII - o direito de greve ser‡ exercido nos termos e nos limites
definidos em lei espec’fica;

A alternativa ÒeÓ est‡ errada, em fun•‹o da previs‹o contida no art. 6¼,


¤ 3o, da Lei 8.987/95:
Art. 6. (...)
¤ 3o N‹o se caracteriza como descontinuidade do servi•o a sua
interrup•‹o em situa•‹o de emerg•ncia ou ap—s prŽvio aviso,
quando:
I - motivada por raz›es de ordem tŽcnica ou de seguran•a das
instala•›es; e,
II - por inadimplemento do usu‡rio, considerado o interesse
da coletividade.

16.(Cespe/2010/MPU/TƒCNICO DO MPU) Acerca dos servi•os


pœblicos, julgue o item a seguir.
Um dos princ’pios que regem a presta•‹o de todas as modalidades de
servi•o pœblico Ž o princ’pio da generalidade, segundo o qual os
servi•os pœblicos n‹o devem sofrer interrup•‹o.

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GABARITO: Errado.
O princ’pio segundo o qual os servi•os pœblicos n‹o devem sofrer
interrup•‹o Ž o da continuidade dos servi•os pœblicos e n‹o o da
generalidade.

Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar

1)! Conceito de servi•o pœblico: observar que a atividade em si n‹o


permite determinar se se trata de servi•o pœblico ou n‹o.
Elementos que aparecem nos diversos conceitos:
*elemento subjetivo (sujeito estatal)
O servi•o pœblico pode ser prestado (art. 175 da CF):
- diretamente pelo Poder Pœblico, pela Administra•‹o Direta
ou, mediante outorga, pela Administra•‹o Indireta.
- indiretamente pelo Poder Pœblico, mediante delega•‹o
(concess‹o, permiss‹o e autoriza•‹o) a particulares.
*elemento objetivo (atividades de interesse pœblico)
O servi•o pœblico deve corresponder a uma atividade de
interesse pœblico voltada ao atendimento de necessidades
coletivas.
Na pr‡tica, entretanto, alguns servi•os n‹o essenciais devem
ser enxergados como pœblicos em raz‹o de assim dispor a lei.
*elemento formal (regime de direito pœblico)
O Estado presta o servi•o pœblico sob regime de direito
pœblico. Entretanto, quando particulares prestam o servi•o
pœblico (por delega•‹o), aplica-se um regime h’brido, em que
h‡ incid•ncia tanto de normas de direito privado, como
tambŽm de direito pœblico.
2)! Defini•‹o de servi•o pœblico: corrente essencialista x corrente
formalista (adotada majoritariamente no Brasil).
3)! Compet•ncia para a presta•‹o de servi•os pœblicos, conforme
CF: Uni‹o (art. 21), Munic’pios (art. 30), Estados-membros
(art. 25, ¤¤ 1¼ e 2¼), Distrito Federal (em regra, ao DF cabem
os servi•os de compet•ncia dos Estados e dos Munic’pios, exceto
art. 21, incisos XIII e XIV), compet•ncia comum a todos os

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entes federados (art. 23) e gest‹o associada de servi•os


pœblicos (art. 241).
4)! Classifica•‹o dos servi•os pœblicos (origin‡rio x derivado;
exclusivos x n‹o exclusivos; pr—prios x impr—prios;
administrativo x comercial x social; geral x individual; obrigat—rio
x facultativo).
Sobre este t—pico, cumpre destacar os servi•os pœblicos n‹o
exclusivos, que podem ser prestados pelos particulares
independentemente de delega•‹o do Estado, j‡ que n‹o Ž deste
a titularidade de tais servi•os.
Quando prestados por particulares, os servi•os n‹o exclusivos
submetem-se ao regime de direito privado.
A presta•‹o de tais servi•os por particulares (sob regime de
direito privado) n‹o impede que o Estado tambŽm os preste, sob
regime de direito pœblico.
5)! Formas de presta•‹o dos servi•os pœblicos (centralizada x
descentralizada; desconcentrada centralizada x desconcentrada
descentralizada; direta ou indireta).
6)! Regula•‹o e controle dos servi•os pœblicos:
- a regula•‹o (ou regulamenta•‹o) de determinado servi•o
pœblico cabe ao ente federado a que a CF atribui a titularidade do
servi•o, podendo ser realizada pelo pr—prio ente, de forma
centralizada, ou por entidades da administra•‹o indireta (em
geral, autarquias).
- o controle de determinado servi•o pœblico, cabe ao ente
federado a que a CF atribui a titularidade do servi•o, bem como
aos usu‡rios do servi•o (CF, art. 37, ¤ 3¼, I e art. 33 da Lei
9.074/1995), sem preju’zo da atua•‹o do Poder Judici‡rio, caso
provocado, em caso de les‹o ou amea•a a direito.
Ler a CF, art. 175, a Lei 8.987/1995, integralmente, bem como a Lei
9.074/1995, arts. 1¼ a 3¼, com •nfase nos pontos a seguir:
7)! Concess‹o e permiss‹o de servi•o pœblico (no•›es gerais):
- s‹o formas de presta•‹o indireta, por meio de delega•‹o (a
titularidade do servi•o permanece sendo do ente federativo
delegante).
- conforme CF, art. 175, a delega•‹o deve ocorrer Òsempre
atravŽs de licita•‹oÓ (a doutrina, entretanto, admite a
inexigibilidade de licita•‹o em hip—teses de inviabilidade de

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competi•‹o).
- s‹o formalizadas por contrato administrativo (as normas da Lei
8.666/93 se aplicam aos contratos de concess‹o ou permiss‹o,
de forma subsidi‡ria ˆ Lei 8.987/1995).
- Defini•›es de concess‹o e permiss‹o: art. 2¼, incisos II, III e
IV da Lei 8.987/1995. Com base em tais defini•›es, observar
que:
a) a concess‹o deve ser precedida de licita•‹o na modalidade
concorr•ncia; a permiss‹o tambŽm deve ser precedida de
licita•‹o, mas n‹o Ž indicada a modalidade espec’fica.
b) a concess‹o pode ser celebrada com pessoa jur’dica ou
com cons—rcio de empresas, mas n‹o pode ser firmada com
pessoa f’sica; a permiss‹o pode ser celebrada com pessoa
f’sica ou jur’dica, mas n‹o com cons—rcio de empresas.
c) na permiss‹o, a delega•‹o se d‡ a t’tulo prec‡rio (Ž
poss’vel a revoga•‹o unilateral pelo poder concedente Ð art.
40 da Lei 8.987/1995); na concess‹o, n‹o h‡ precariedade
(n‹o Ž poss’vel a revoga•‹o unilateral pelo poder
concedente).
- para que ocorram, Ž necess‡ria, como regra, a edi•‹o de lei
autorizativa, conforme art. 2¼, caput da Lei 9.074/1995, embora
estejam dispensados de tal exig•ncia alguns casos expressos em
tal dispositivo.
8)! Requisitos (ou princ’pios) do servi•o adequado (art. 6¼, ¤ 1¼ da
Lei 8.897/1995) Ð memorizar o rol dos princ’pios e saber o
conceito de cada um deles.
9)! Formas de transfer•ncia de encargos previstas na lei
8.987/1995: contrata•‹o com terceiros (art. 25, ¤ 1¼),
subconcess‹o (art. 26), transfer•ncia de concess‹o (art. 27),
transfer•ncia de controle societ‡rio (art. 27) e, por œltimo,
assun•‹o do controle ou da administra•‹o tempor‡ria pelos
financiadores (art. 27-A) Ð fazer a leitura desses dispositivos
para saber bem a diferen•a entre esses institutos.
10)! Direitos e obriga•›es do usu‡rio (arts. 7¼ e 7¼-A da Lei
8.987/1995 + Lei 12.007/2009), obriga•›es da concession‡ria ou
permission‡ria (art. 31 da Lei 8.987/1995), encargos do poder
concedente (art. 29 da Lei 8.987/1995) Ð dispositivos muito
importantes.

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11)! As cl‡usulas exorbitantes presentes nos contratos


administrativos em geral (art. 58 da Lei 8.666/1993) tambŽm
s‹o aplic‡veis aos contratos de concess‹o e permiss‹o,
destacando-se a possibilidade de altera•‹o unilateral do contrato
a possibilidade de aplica•‹o de penalidades administrativas
(multa, suspens‹o tempor‡ria do direito de licitar ou contratar
com a Administra•‹o pœblica etc.), sem preju’zo do previsto no
art. 23, VIII da Lei 8.987/1995, no que diz respeito ˆs
penalidades contratuais e administrativas.
12)! Responsabiliza•‹o das concession‡rias (art. 25 da Lei
8.987/1995): a fiscaliza•‹o do Estado n‹o exclui ou atenua a
responsabilidade da concession‡ria, que Ž de natureza objetiva
perante usu‡rios e n‹o usu‡rios.
13)! Interven•‹o na concess‹o (arts. 32 a 34 da Lei 8.987/1995):
- objetivo: assegurar a adequa•‹o na presta•‹o do servi•o, bem
como o fiel cumprimento das normas contratuais,
regulamentares e legais pertinentes.
- Deve ser realizado por decreto do poder concedente (com
efeito, decreto do chefe do Poder Executivo do ente), contendo
a) designa•‹o do interventor, b) o prazo da interven•‹o e c) os
objetivos e limites da medida.
14)! Extin•‹o da concess‹o (arts. 35 a 39 da Lei 8.987/1995):
a)! Advento do termo contratual: tambŽm chamado de
Òrevers‹oÓ.
b)! Encampa•‹o: retomada do servi•o, durante o prazo da
concess‹o, por raz›es de interesse pœblico (o ato Ž
discricion‡rio), exigindo lei autorizativa espec’fica e
pagamento prŽvio em indeniza•‹o.
c)! Caducidade: extin•‹o da concess‹o antes do prazo fixado,
por ato discricion‡rio do poder concedente (exceto hip—tese
do art. 27, caput), em decorr•ncia das situa•›es previstas no
art. 38, ¤ 1¼ (casos em que h‡ inexecu•‹o total ou parcial do
contrato por parte da concession‡ria). Na caducidade, a
indeniza•‹o n‹o Ž prŽvia (Ž calculada no curso do processo) e
n‹o se exige autoriza•‹o legislativa.
d)! Rescis‹o: forma de extin•‹o por iniciativa do concession‡rio,
dependendo de a•‹o judicial para que seja extinta a
concess‹o (os servi•os prestados pela concession‡ria s—
poder‹o serem interrompidos/paralisados com o tr‰nsito em

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julgado da decis‹o judicial).


e)! Anula•‹o: extin•‹o em decorr•ncia de ilegalidade ou
ilegitimidade na concess‹o, produzindo efeitos ex tunc.
f)! Fal•ncia ou extin•‹o da concession‡ria.
15)! Autoriza•‹o de servi•o pœblico (ex: servi•os previstos na CF, art.
21, incisos XI e XII):
- Ž uma forma de presta•‹o indireta (delega•‹o) de servi•o
pœblico, formalizada por ato administrativo (e n‹o por contrato)
unilateral, discricion‡rio e prec‡rio.
- geralmente utiliza-se a autoriza•‹o para situa•›es de
emergenciais, transit—rias ou especiais, ou quando o servi•o a
seja prestado a um grupo restrito de usu‡rios.
- na autoriza•‹o, o interesse em prestar o servi•o parte do
particular que deseja prest‡-lo (o que n‹o muda o fato de o
interesse pœblico dever estar sempre presente), assim, n‹o Ž
exigida licita•‹o prŽvia e a delega•‹o, via de regra, se d‡ sem
prazo determinado.
- n‹o se confunde com a autoriza•‹o de pol’cia, que Ž um ato de
consentimento mediante o qual a Administra•‹o condiciona o
desempenho de atividade privada (e n‹o servi•o pœblico!) pelo
particular.

Question‡rio de Revis‹o

***Question‡rio - somente perguntas***

1)! Qual o modo de financiamento dos servi•os uti universi? E


dos servi•os uti singuli? Justifique.
2)! Relacione as assertivas a seguir com o nœmero (1) caso se
trate da defini•‹o de concess‹o de servi•o pœblico, (2) caso
se trate da defini•‹o de concess‹o de servi•o pœblico
precedida de obra pœblica ou (3) caso se trate da defini•‹o
de permiss‹o de servi•o pœblico:
() a delega•‹o de sua presta•‹o, feita pelo poder
concedente, mediante licita•‹o, na modalidade de
concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou cons—rcio de empresas
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua
conta e risco e por prazo determinado.

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() a delega•‹o, a t’tulo prec‡rio, mediante licita•‹o, da


presta•‹o de servi•os pœblicos, feita pelo poder concedente
ˆ pessoa f’sica ou jur’dica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco.
() a constru•‹o, total ou parcial, conserva•‹o, reforma,
amplia•‹o ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse pœblico, delegada pelo poder concedente,
mediante licita•‹o, na modalidade de concorr•ncia, ˆ
pessoa jur’dica ou cons—rcio de empresas que demonstre
capacidade para a sua realiza•‹o, por sua conta e risco, de
forma que o investimento da concession‡ria seja
remunerado e amortizado mediante a explora•‹o do servi•o
ou da obra por prazo determinado.
3)! Relacione as assertivas a seguir com o nœmero (1) caso se
trate de uma caracter’stica de concess‹o de servi•o pœblico,
(2) caso se trate de uma caracter’stica de permiss‹o de
servi•o pœblico ou (3) caso se trate de uma caracter’stica
de autoriza•‹o de servi•o pœblico:
() Sempre precedida de licita•‹o, na modalidade
concorr•ncia.
() Possibilidade de revoga•‹o unilateral do contrato pelo
poder concedente.
() Delega•‹o mediante contrato celebrado com pessoa
f’sica ou jur’dica.
() Delega•‹o mediante ato administrativo.
() Delega•‹o por contrato a t’tulo prec‡rio.
() Situa•›es transit—rias ou especiais
4)! Considere que, em determinado contrato de concess‹o, o
poder concedente tenha, mediante ato de servidor
especialmente designado, intervindo na concess‹o em
raz‹o de a concession‡ria ter realizado subconcess‹o n‹o
autorizada no contrato de concess‹o, ap—s ter-lhe sido
garantido o contradit—rio e a ampla defesa.
Em sua defesa, a concession‡ria alegou que teria realizado,
apenas, a contrata•‹o com terceiros do desenvolvimento de
atividades acess—rias ao servi•o concedido.
A Administra•‹o n‹o acolheu as alega•›es da
concession‡ria, asseverando que, de fato, foram

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contratadas atividades acess—rias, mas que isso


caracterizaria, de qualquer forma, efetiva subconcess‹o e
que, assim, a empresa escolhida pela concession‡ria
deveria ter sido previamente aprovada pelo poder
concedente.
Ao final do processo, a Administra•‹o declarou a
encampa•‹o da concess‹o.
Diante do exposto, responda: a situa•‹o narrada est‡ em
conson‰ncia com as regras da Lei 8.987/95? Justifique.

***Question‡rio: perguntas com respostas***

1)! Qual o modo de financiamento dos servi•os uti universi? E


dos servi•os uti singuli? Justifique.
Os servi•os uti universi ou gerais, por serem prestados a toda
coletividade, indistintamente, beneficiando grupos indeterminados,
s‹o financiados, em regra, pelas receitas de impostos.
J‡ os servi•os uti singuli ou individuais, por serem prestados a
cada pessoa, de forma individual, determinada, s‹o financiados,
em regra, por taxas ou por tarifas.
2)! Relacione as assertivas a seguir com o nœmero (1) caso se
trate da defini•‹o de concess‹o de servi•o pœblico, (2) caso
se trate da defini•‹o de concess‹o de servi•o pœblico
precedida de obra pœblica ou (3) caso se trate da defini•‹o
de permiss‹o de servi•o pœblico:
() a delega•‹o de sua presta•‹o, feita pelo poder
concedente, mediante licita•‹o, na modalidade de
concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou cons—rcio de empresas
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua
conta e risco e por prazo determinado.
() a delega•‹o, a t’tulo prec‡rio, mediante licita•‹o, da
presta•‹o de servi•os pœblicos, feita pelo poder concedente
ˆ pessoa f’sica ou jur’dica que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco.
() a constru•‹o, total ou parcial, conserva•‹o, reforma,
amplia•‹o ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse pœblico, delegada pelo poder concedente,
mediante licita•‹o, na modalidade de concorr•ncia, ˆ
pessoa jur’dica ou cons—rcio de empresas que demonstre

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capacidade para a sua realiza•‹o, por sua conta e risco, de


forma que o investimento da concession‡ria seja
remunerado e amortizado mediante a explora•‹o do servi•o
ou da obra por prazo determinado.
(1), (3), (2).
De acordo com as defini•›es do art. 2¼, incisos II a IV da Lei
8.987/1995, temos:
II - concess‹o de servi•o pœblico: a delega•‹o de sua
presta•‹o, feita pelo poder concedente, mediante licita•‹o, na
modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou cons—rcio
de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
III - concess‹o de servi•o pœblico precedida da execu•‹o de
obra pœblica: a constru•‹o, total ou parcial, conserva•‹o,
reforma, amplia•‹o ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse pœblico, delegada pelo poder concedente, mediante
licita•‹o, na modalidade de concorr•ncia, ˆ pessoa jur’dica ou
cons—rcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realiza•‹o, por sua conta e risco, de forma que o investimento
da concession‡ria seja remunerado e amortizado mediante a
explora•‹o do servi•o ou da obra por prazo determinado;
IV - permiss‹o de servi•o pœblico: a delega•‹o, a t’tulo
prec‡rio, mediante licita•‹o, da presta•‹o de servi•os
pœblicos, feita pelo poder concedente ˆ pessoa f’sica ou
jur’dica que demonstre capacidade para seu desempenho, por
sua conta e risco.

3)! Relacione as assertivas a seguir com o nœmero (1) caso se


trate de uma caracter’stica de concess‹o de servi•o pœblico,
(2) caso se trate de uma caracter’stica de permiss‹o de
servi•o pœblico ou (3) caso se trate de uma caracter’stica
de autoriza•‹o de servi•o pœblico:
() Sempre precedida de licita•‹o, na modalidade
concorr•ncia.
() Possibilidade de revoga•‹o unilateral do contrato pelo
poder concedente.
() Delega•‹o mediante contrato celebrado com pessoa
f’sica ou jur’dica.
() Delega•‹o mediante ato administrativo.
() Delega•‹o por contrato a t’tulo prec‡rio.
() Situa•›es transit—rias ou especiais

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(1) Sempre precedida de licita•‹o, na modalidade concorr•ncia.


(2) Possibilidade de revoga•‹o unilateral do contrato pelo poder
concedente.
(2) Delega•‹o mediante contrato celebrado com pessoa f’sica ou
jur’dica.
(3) Delega•‹o mediante ato administrativo.
(2) Delega•‹o por contrato a t’tulo prec‡rio.
(3) Situa•›es transit—rias ou especiais.

1
Com base nas do art. 2¼, incisos II, III e IV da Lei 8.987/1995, Ž
poss’vel observar que:
a) a concess‹o deve ser precedida de licita•‹o na modalidade
concorr•ncia; a permiss‹o tambŽm deve ser precedida de
licita•‹o, mas n‹o Ž indicada a modalidade espec’fica.
b) a concess‹o pode ser celebrada com pessoa jur’dica ou com
cons—rcio de empresas, mas n‹o pode ser firmada com pessoa
f’sica; a permiss‹o pode ser celebrada com pessoa f’sica ou
jur’dica, mas n‹o com cons—rcio de empresas.
c) na permiss‹o, a delega•‹o se d‡ a t’tulo prec‡rio (Ž poss’vel a
revoga•‹o unilateral pelo poder concedente Ð art. 40 da Lei
8.987/1995); na concess‹o, n‹o h‡ precariedade (n‹o Ž poss’vel a
revoga•‹o unilateral pelo poder concedente).
J‡ com rela•‹o ˆ autoriza•‹o de servi•o pœblico (ex: servi•os
previstos na CF, art. 21, incisos XI e XII), temos como principais
caracter’sticas:
- Ž uma forma de presta•‹o indireta (delega•‹o) de servi•o
pœblico, formalizada por ato administrativo (e n‹o por contrato)
unilateral, discricion‡rio e prec‡rio.
- geralmente Ž utilizada para situa•›es de emergenciais,
transit—rias ou especiais, ou quando o servi•o a seja prestado a
um grupo restrito de usu‡rios.
4)! Considere que, em determinado contrato de concess‹o, o
poder concedente tenha, mediante ato de servidor
especialmente designado, intervindo na concess‹o em
raz‹o de a concession‡ria ter realizado subconcess‹o n‹o
autorizada no contrato de concess‹o, ap—s ter-lhe sido

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garantido o contradit—rio e a ampla defesa.


Em sua defesa, a concession‡ria alegou que teria realizado,
apenas, a contrata•‹o com terceiros do desenvolvimento de
atividades acess—rias ao servi•o concedido.
A Administra•‹o n‹o acolheu as alega•›es da
concession‡ria, asseverando que, de fato, foram
contratadas atividades acess—rias, mas que isso
caracterizaria, de qualquer forma, efetiva subconcess‹o e
que, assim, a empresa escolhida pela concession‡ria
deveria ter sido previamente aprovada pelo poder
concedente.
a
Ao final do processo, a Administra•‹o declarou a
encampa•‹o da concess‹o.
Diante do exposto, responda: a situa•‹o narrada est‡ em
conson‰ncia com as regras da Lei 8.987/95? Justifique.
N‹o (rs)!
Primeiro, porque a contrata•‹o, pela concession‡ria, de atividades
acess—rias ao servi•o concedido, n‹o Ž caso de subconcess‹o, mas
sim de mera Òcontrata•‹o com terceirosÓ, permitida
expressamente pela Lei 8.987/1995, art. 25, ¤ 1¼:
Art. 25. ¤ 1¼ Sem preju’zo da responsabilidade a que se refere
este artigo, a concession‡ria poder‡ contratar com terceiros o
desenvolvimento de atividades inerentes, acess—rias ou
complementares ao servi•o concedido, bem como a
implementa•‹o de projetos associados.

Em segundo lugar, mesmo se fosse caso de subconcess‹o, que, de


fato, exige autoriza•‹o do poder concedente, a empresa
subconcession‡ria n‹o Ž Òescolhida pela concession‡riaÓ e nem
Òaprovada pelo poder concedenteÓ, mas sim selecionada por meio
de licita•‹o na modalidade concorr•ncia, conforme art. 26, caput e
¤ 1¼ da Lei 8.987/1995:
Art. 26. ƒ admitida a subconcess‹o, nos termos previstos no
contrato de concess‹o, desde que expressamente autorizada
pelo poder concedente.
¤ 1¼ A outorga de subconcess‹o ser‡ sempre precedida de
concorr•ncia.
¤ 2¼ O subconcession‡rio se sub-rogar‡ todos os direitos e
obriga•›es da subconcedente dentro dos limites da
subconcess‹o.

Em terceiro lugar, mesmo se fosse realmente caso de interven•‹o

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do poder concedente, a medida deveria ter sido realizada por


decreto do poder concedente (ato privativo do chefe do Poder
Executivo), e n‹o por mero ato do Òservidor especialmente
designadoÓ, consoante art. 32, par‡grafo œnico da j‡ multicitada
Lei 8.987/1995:
Art. 32. O poder concedente poder‡ intervir na concess‹o,
com o fim de assegurar a adequa•‹o na presta•‹o do servi•o,
bem como o fiel cumprimento das normas contratuais,
regulamentares e legais pertinentes.
Par‡grafo œnico. A interven•‹o far-se-‡ por decreto do poder
concedente, que conter‡ a designa•‹o do interventor, o prazo
da interven•‹o e os objetivos e limites da medida.
7
Outro erro Ž que, na interven•‹o, o contradit—rio e ampla defesa
n‹o s‹o garantidos previamente ˆ medida, mas durante o
procedimento administrativo de apura•‹o, consoante interpreta•‹o
do art. 33 da Lei 8.987/1995:
Art. 33. Declarada a interven•‹o, o poder concedente dever‡,
no prazo de trinta dias, instaurar procedimento
administrativo para comprovar as causas determinantes da
medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de
ampla defesa.
¤ 1¼ Se ficar comprovado que a interven•‹o n‹o observou os
pressupostos legais e regulamentares ser‡ declarada sua
nulidade, devendo o servi•o ser imediatamente devolvido ˆ
concession‡ria, sem preju’zo de seu direito ˆ indeniza•‹o.
¤ 2¼ O procedimento administrativo a que se refere o caput
deste artigo dever‡ ser conclu’do no prazo de atŽ cento e
oitenta dias, sob pena de considerar-se inv‡lida a
interven•‹o.

Por fim, o œltimo erro Ž que, mesmo se fosse caso de o


concession‡rio dar causa ˆ extin•‹o de uma concess‹o em raz‹o
do descumprimento de cl‡usulas contatuais ou disposi•›es legais
ou regulamentares, a forma de desfazimento seria a caducidade
(art. 38 da Lei 8.987/1995), e n‹o a encampa•‹o, que ocorre
quando a Administra•‹o retoma o servi•o concedido, antes do
prazo da concess‹o, por raz›es de interesse pœblico (art. 37 da Lei
8.987/1995).
Vejamos o ter desses œltimos dispositivos mencionados:
Art. 37. Considera-se encampa•‹o a retomada do servi•o pelo
poder concedente durante o prazo da concess‹o, por motivo
de interesse pœblico, mediante lei autorizativa espec’fica e
ap—s prŽvio pagamento da indeniza•‹o, na forma do artigo

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anterior.
Art. 38. A inexecu•‹o total ou parcial do contrato acarretar‡,
a critŽrio do poder concedente, a declara•‹o de caducidade da
concess‹o ou a aplica•‹o das san•›es contratuais,
respeitadas as disposi•›es deste artigo, do art. 27, e as
normas convencionadas entre as partes.
¤ 1¼ A caducidade da concess‹o poder‡ ser declarada pelo
poder concedente quando:
I - o servi•o estiver sendo prestado de forma inadequada ou
deficiente, tendo por base as normas, critŽrios, indicadores e
par‰metros definidores da qualidade do servi•o;
II - a concession‡ria descumprir cl‡usulas contratuais ou
disposi•›es legais a ou regulamentares concernentes ˆ
concess‹o;
III - a concession‡ria paralisar o servi•o ou concorrer para
tanto, ressalvadas as hip—teses decorrentes de caso fortuito
ou for•a maior;
IV - a concession‡ria perder as condi•›es econ™micas,
tŽcnicas ou operacionais para manter a adequada presta•‹o
do servi•o concedido;
V - a concession‡ria n‹o cumprir as penalidades impostas por
infra•›es, nos devidos prazos;
VI - a concession‡ria n‹o atender a intima•‹o do poder
concedente no sentido de regularizar a presta•‹o do servi•o;
e
VII - a concession‡ria n‹o atender a intima•‹o do poder
concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a
documenta•‹o relativa a regularidade fiscal, no curso da
concess‹o, na forma do art. 29 da Lei n¼ 8.666, de 21 de
junho de 1993. (Reda•‹o dada pela Lei n¼ 12.767, de 2012)
¤ 2¼ A declara•‹o da caducidade da concess‹o dever‡ ser
precedida da verifica•‹o da inadimpl•ncia da concession‡ria
em processo administrativo, assegurado o direito de ampla
defesa.
¤ 3¼ N‹o ser‡ instaurado processo administrativo de
inadimpl•ncia antes de comunicados ˆ concession‡ria,
detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos
no ¤ 1¼ deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as
falhas e transgress›es apontadas e para o enquadramento,
nos termos contratuais.
¤ 4¼ Instaurado o processo administrativo e comprovada a
inadimpl•ncia, a caducidade ser‡ declarada por decreto do
poder concedente, independentemente de indeniza•‹o prŽvia,
calculada no decurso do processo.
¤ 5¼ A indeniza•‹o de que trata o par‡grafo anterior, ser‡

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devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato,


descontado o valor das multas contratuais e dos danos
causados pela concession‡ria.
¤ 6¼ Declarada a caducidade, n‹o resultar‡ para o poder
concedente qualquer espŽcie de responsabilidade em rela•‹o
aos encargos, ™nus, obriga•›es ou compromissos com
terceiros ou com empregados da concession‡ria.

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Grande abra•o e bons estudos!

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ANEXO I Ð LISTA DE QUESTÍES

1.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o


item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O princ’pio da modicidade afasta a possibilidade de ado•‹o de servi•os
pœblicos prestados gratuitamente.
2.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o
item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
Os princ’pios da generalidade e da impessoalidade imp›em a unicidade
da tarifa para todos os usu‡rios, vedando, por exemplo, a diferencia•‹o
tarif‡ria na cobran•a pelo servi•o de abastecimento de ‡gua.
3.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o
item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O princ’pio da continuidade do servi•o pœblico n‹o impede a
concession‡ria de energia elŽtrica de suspender o fornecimento de
eletricidade no caso de inadimplemento do usu‡rio.
4.(Cespe/2014/ANATEL/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o
item subsecutivo, concernente aos servi•os pœblicos.
O inadimplemento do concession‡rio, que deixa de executar total ou
parcialmente servi•o pœblico concedido, acarreta a extin•‹o do contrato
de concess‹o por rescis‹o promovida pelo poder concedente.
5.(Cespe/2016/DPU/AGENTE ADMINISTRATIVO) As modalidades
de licita•‹o previstas em lei incluem a concorr•ncia, a tomada de
pre•os, o convite, o concurso, o leil‹o, o preg‹o e o regime diferenciado
de contrata•‹o. A legisla•‹o prev• tambŽm situa•›es de dispensa e de
inexigibilidade de licita•‹o. A respeito desse assunto, julgue o item
seguinte.
Situa•‹o hipotŽtica: O poder pœblico, por meio de an‡lises de
indicadores de qualidade definidos em contrato com determinada
concession‡ria de servi•os pœblicos, identificou m‡ gest‹o e defici•ncia
na presta•‹o de servi•os para os quais a referida empresa foi
contratada. Assertiva: Nessa situa•‹o, o poder concedente poder‡
declarar a caducidade como forma de extin•‹o da concess‹o.
6.(Cespe/2016/INSS/TƒCNICO DO SEGURO SOCIAL) Julgue o
seguinte item, acerca da concess‹o de servi•o pœblico.
A encampa•‹o, que consiste em rescis‹o unilateral da concess‹o pela
administra•‹o antes do prazo acordado, d‡ ao concession‡rio o direito a
ressarcimento de eventual preju’zo por ele comprovado.
7.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que concerne
a servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.

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A concess‹o de servi•o pœblico, precedida ou n‹o da execu•‹o de obra


pœblica, ser‡ formalizada mediante contrato administrativo.
8.(Cespe/2013/ANTT/TƒCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item
a seguir a respeito do regime de concess‹o e permiss‹o da presta•‹o
de servi•os pœblicos.
O poder concedente somente poder‡ delegar a uma pessoa jur’dica a
concess‹o de servi•o pœblico mediante prŽvia licita•‹o na modalidade
concorr•ncia.
9.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de
Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os
pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A concess‹o de servi•os pœblicos deve ser feita sempre mediante
licita•‹o na modalidade concorr•ncia, ressalvados os casos de
contrata•‹o direta por dispensa de licita•‹o previstos na Lei de
Licita•›es e Contratos Administrativos.
10.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de
Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os
pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A LGC n‹o estabelece um prazo m‡ximo para os contratos de concess‹o
comum.
11.(Cespe/2012/PRF/AGENTE ADMINISTRATIVO) No que
concerne a servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.
A presta•‹o de servi•os pœblicos deve dar-se mediante taxas ou tarifas
justas, que proporcionem a remunera•‹o pelos servi•os e garantam o
seu aperfei•oamento, em aten•‹o ao princ’pio da modicidade.
12.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO ADMINISTRATIVO)
Acerca dos servi•os pœblicos, julgue o item que se segue.
Constitui obriga•‹o do poder pœblico, ou de seus delegados, fornecer
servi•os adequados, eficientes, seguros e cont’nuos.
13.(Cespe/2013/MIN/ASSITENTE TƒCNICO ADMINISTRATIVO)
Julgue o item a seguir a respeito do regime de concess‹o e permiss‹o
da presta•‹o de servi•os pœblicos.
Fazem parte dos encargos do poder concedente: a aplica•‹o das
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penalidades regulamentares e contratuais, a manuten•‹o di‡ria do


invent‡rio e o registro dos bens vinculados ˆ concess‹o.
14.(Cespe/2013/ANTT/TŽcnico em Regula•‹o de Servi•os de
Transportes Terrestres/2013) A reforma regulat—ria dos setores de
infraestrutura, sobretudo nos transportes, tomou impulso em 1995,
quando da aprova•‹o da Lei da Concess‹o e Permiss‹o da Presta•‹o de
Servi•os Pœblicos Ñ Lei n.¼ 8.987/1995 Ñ, tambŽm conhecida como Lei
Geral de Concess›es (LGC). Acerca das concess›es de servi•os
pœblicos, precedidos ou n‹o de obras pœblicas, julgue o item.
A inexecu•‹o total ou parcial do contrato acarretar‡, a critŽrio do poder
concedente, a encampa•‹o da concess‹o, mediante lei autorizativa
espec’fica e ap—s prŽvio pagamento de indeniza•‹o com vistas ao
ressarcimento de equipamentos do concession‡rio que sejam
necess‡rios ˆ presta•‹o do servi•o e que reverter‹o ao poder
concedente.
15.(Cespe/2017/TJ-PE/TƒCNICO JUDICIçRIO-çREA ADMINISTRATIVA)
O princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos
f)! afasta a possibilidade de interrup•‹o, ainda que se trate de
sistema de remunera•‹o por tarifa no qual o usu‡rio dos referidos
servi•os esteja inadimplente.
g)! diz respeito, apenas, a servi•os pœblicos, n‹o alcan•ando as
demais atividades administrativas.
h)! torna ilegal a greve de servidores pœblicos.
i)! tem rela•‹o direta com os princ’pios da efici•ncia e da supremacia
do interesse pœblico.
j)! impede a paralisa•‹o, ainda que a justificativa desta seja o
aperfei•oamento das atividades.
16.(Cespe/2010/MPU/TƒCNICO DO MPU) Acerca dos servi•os
pœblicos, julgue o item a seguir.
Um dos princ’pios que regem a presta•‹o de todas as modalidades de
servi•o pœblico Ž o princ’pio da generalidade, segundo o qual os
servi•os pœblicos n‹o devem sofrer interrup•‹o.

GABARITO QUESTÍES OBJETIVAS

1.E 2.E 3.C

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4.E 5.C 6.C


7.E 8.C 9.E
10.C 11.C 12.C
13.E 14.E 15.D
16.E

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Refer•ncias Bibliogr‡ficas

BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo.


5. ed. Bras’lia: STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CAROLINA, N‡dia. VALE, Ricardo. Direito Constitucional p/ AFRFB Ð
2017. EstratŽgia Concursos.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. rev., atual.
e ampl. S‹o Paulo: Saraiva, 2016.
MORAES. Alexandre de. Direito Constitucional. 21. ed. S‹o Paulo: Atlas,
2007.
PAULO, Vicente. ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional
descomplicado. 16. ed. rev., atual. e ampl. Ð Rio de Janeiro: Forense;
S‹o Paulo: MƒTODO, 2017.

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