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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE PRISMAS E MINIPAREDES

CONFECCIONADAS COM BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS COM


AGREGADOS PROVENIENTES DA REGIÃO DO BAIXO AMAZONAS.
RESISTANCE TO PRISM AND MINIWALLS COMPRESSION COMPRESSED WITH
CONCRETE BLOCKS PRODUCED WITH AGGREGATES FROM THE LOW AMAZON
REGION.

Tayson Luã Almeida Girão (1); Hugo Ricardo Aquino Sousa da Silva (2); Marcelo de Souza
Picanço (3); Alcebíades Negrão Macêdo (4).

(1) Graduando em Engenharia Civil, Universidade Federal do Pará – UFPA


(2) Mestrando em Engenharia Civil, Universidade Federal do Pará – UFPA Santarém
(3) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil – GAEMA/UFPA
(4) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil – GAEMA/UFPA
UFPA – Universidade Federal do Pará, Rua Augusto Correia 01, Guamá,66075-110, Belém-PA
Resumo
A alvenaria estrutural é um sistema construtivo com grande potencial no mercado brasileiro, principalmente
depois dos avanços em pesquisas e aprimoramentos das suas tecnologias. Esse sistema diminui o volume
de resíduos gerado na obra e o consumo de alguns materiais envolvidos nesse processo. Atualmente, as
construções em alvenaria estrutural avançam por todo o país e a execução pode ser planejada e mais
rápida. Além disso, os blocos de concreto melhoram padrões construtivos, permitem detalhamentos
estéticos, maior isolamento térmico, acústico e é resistente ao fogo. A região do Baixo Amazonas apresenta
um enorme potencial para a produção de blocos estruturais, principalmente por apresentar várias fábricas
de pré-moldados e a disponibilidade de recursos para a produção dos blocos de concreto, em vista disso,
foram realizados estudos em relação aos componentes do bloco estrutural (agregados graúdos e miúdos).
O objetivo desse estudo foi de realizar ensaios de resistência a compressão de blocos, prismas e
miniparedes de concreto produzidos com os agregados provenientes do Baixo Amazonas, visando analisar
o potencial de aplicação desses materiais na produção de blocos estruturais. Com os ensaios foi possível
verificar que os blocos de concreto apresentaram resultados adequados de resistência à compressão para
aplicação na alvenaria estrutural. Os fatores de eficiência dos prismas e miniparedes analisadas também
apresentaram os valores dentro dos intervalos recomendados pelas normas e as referências bibliográficas
consultadas, corroborando o potencial de aplicação para a finalidade estrutural.
Palavra-Chave: bloco de concreto, alvenaria estrutural, resistência a compressão

Abstract
The structural masonry is a constructive system with great potential in the Brazilian market, mainly after the
advances in research and improvements of its technologies. This system reduces the volume of waste
generated in the work and the consumption of some materials involved in this process. Today, structural
masonry constructions are advancing across the country, and execution can be planned and done faster. In
addition, concrete blocks improve construction standards, allow aesthetic detailing, greater thermal/ acoustic
insulation and it is fire resistant. The region of the Lower Amazon presents a great potential for the
production of structural blocks, mainly due to the presence of several precast concrete plants and the
availability of resources for the production of concrete blocks. In addition, studies were done about the
Structural block components (large and small aggregates). The objective of this study was to carry out
compressive strength tests of concrete blocks, prisms and miniwalls produced with the aggregates from the
Lower Amazon, in order to analyze the potential of these materials in the production of structural blocks. With
the tests, it was possible to verify that the concrete blocks presented adequate results of compressive
strength for application in the structural masonry. The efficiency factors of the analyzed prisms and miniwalls
also presented the values within the ranges recommended by the norms and bibliographical references
consulted, supporting the potential of application for the structural purpose.
Keywords: Concrete Blocks, structural masonry, compression resistance
ANAIS DO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2017 – 59CBC2017 1
1 Introdução
Neste trabalho foi realizado a caracterização de primas e miniparedes confeccionadas
com blocos de concreto produzidos com agregados provenientes da região do Baixo
Amazonas, para aplicação em alvenaria estrutural. Para tal finalidade foram realizados
ensaios de resistência à compressão de blocos, prismas e miniparedes com o intuito de
estimar o desempenho dos blocos e a eficiência do conjunto bloco argamassa, simulando
condições de aplicações práticas da região.

2 Justificativa
Dos diversos materiais que podem ser utilizados como elementos de uma alvenaria
estrutural, os mais utilizados hoje no Brasil são os blocos vazados de concreto, os blocos
vazados cerâmicos, os blocos maciços cerâmicos, os blocos vazados silico-calcáreos e
os blocos maciços silico-calcáreos. De todos, o bloco de concreto é o que tem o uso mais
disseminado, sendo utilizado em larga escala em programas habitacionais, e aquele que
mereceu todos os esforços iniciais de normalização.
Alvenaria estrutural é o sistema construtivo de menor custo do mercado brasileiro. Enxuga
em até 30% o valor final de qualquer tipo de obra, com impacto ainda maior em
construções verticalizadas. Atualmente, as construções em alvenaria estrutural avançam
por todo país. A execução pode ser planejada e mais rápida. Blocos de concreto
melhoram padrões construtivos, permitem detalhamentos estéticos, além de maior
isolamento térmico, acústico e resistência ao fogo.
Na região da cidade de Santarém e Baixo Amazonas existe a chamada Formação Alter
do Chão, formação geológica composta por materiais sedimentares onde “afloram
arenitos e argilitos relacionados à Formação Alter do Chão (Cretáceo Superior), cujo
relevo é moderadamente ondulado e cuja drenagem revela padrão dendrítico a sub-
retangular, característicos de uma área em franca dissecação” (Caputo et al. 1971). Esses
materiais estão praticamente dentro das áreas das fabricas de pré-moldados, portanto o
custo com transporte é ínfimo o que economicamente reduz substancialmente o valor final
do produto, o bloco estrutural.
Nesse contexto é importante conhecer as características de resistência à compressão do
bloco, que é o fator que mais contribui para a resistência global da alvenaria. Entretanto, o
aumento do valor da resistência do bloco não significa um aumento proporcional da
resistência da alvenaria. Isso se justifica pelo fato de que com a variação da resistência
do bloco pode-se aumentar ainda mais a diferença entre a resistência do bloco e da
argamassa, então há sempre a necessidade de se avaliar essa relação.

3 Objetivos
Objetivo geral: Avaliar a resistência à compressão do conjunto bloco argamassa para
alvenaria estrutural confeccionada a partir de blocos produzidos com agregados da região
do Baixo Amazonas.
Objetivo específico: Caracterização da argamassa de rejuntamento, confecção de prismas
e miniparedes, avaliação da resistência à compressão dos blocos, prismas e miniparedes;
avaliação da eficiência bloco argamassa.

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4 Materiais e Métodos
4.1 Blocos Vazados de Concreto

O lote do material para a confecção dos prismas e das miniparedes foi constituído de um
grupo de blocos de concreto vazado simples, da família 39, designado blocos estruturais
M15 (NBR 6136/2014) e que apresentaram as mesmas características de produção.
Esses blocos, possuem dimensões nominais de 14 a 19 x 39 cm Figura 1. A espessura
das paredes longitudinais e dos septos transversais é de 28 mm, com exceção do septo
transversal central que possui 30 mm de espessura.

Figura 1 – Dimensões do bloco vazado de concreto em centímetros

Para os ensaios de resistência a compressão dos blocos de concreto foram selecionadas


6 amostras para cada idade de 3, 7, 14, 21 e 28 dias de cura, totalizando 30 blocos
ensaiados. Com o ensaio foi acompanhado o ganho de resistência ao longo desses dias,
avaliando principalmente, aos 28 dias, a resistência à compressão final. Nos resultados
também constam o valor da resistência característica à compressão das amostras. Os
ensaios realizados dos blocos seguiram as recomendações da NBR 12118/2013.
4.2 Prismas

Para os ensaios de resistência à compressão dos prismas foram confeccionados 6 corpos


de prova. Os prismas são constituídos por três blocos de concreto, íntegros e isentos de
defeitos, interligados por juntas de argamassa, sendo que a espessura da junta foi igual a
10mm, conforme recomendações da NBR 15961-2/2011. Os prismas foram identificados,
limpos e colocados em ambiente protegido para favorecer suas características originais.
Os ensaios ocorreram no laboratório de Engenharia Civil na UFPA. A prensa utilizada foi
da marca AMSLER com capacidade de 2000 kN. A carga foi aplicada, em intervalos de
10KN, no centro de gravidade dos prismas, possibilitando assim que a carga se distribua
de forma homogênea na viga de distribuição. Os dados obtidos com os ensaios foram as
tensões e cargas de rupturas de cada prisma, caracterizando assim, as suas
propriedades mecânicas.
4.3 Confecção dos Prismas

Em uma base plana indeformável e limpa, foi colocado o primeiro bloco sobre o suporte
nivelada. Em seguida, o segundo bloco foi assentado sobre a argamassa espalhada em
toda a face do primeiro bloco e utilizando um nível de prumo como auxílio para verifica se
o alinhamento vertical está sendo respeitado. O terceiro bloco, Figura 2, foi assentado

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igual ao segundo bloco. As juntas resultantes foram de 10 mm. Os 6 corpos de prova
foram confeccionados seguindo as recomendações da NBR 15961-2/2011.

Prisma de três Blocos

Figura 2 – Dimensões e configuração final dos prismas utilizados para os ensaios

4.4 Miniparedes

Para os ensaios de resistência à compressão das miniparedes foram confeccionados 4


corpos de prova. As paredinhas são constituídas por três fiadas de bloco vazado de
concreto, íntegros e isentos de defeitos, interligados por juntas de argamassa, sendo que
a espessura da junta foi igual a 10 mm, seguindo as recomendações da NBR 15961-
2/2011. As mesmas foram identificadas, limpas e colocadas em ambiente protegido para
manter suas características originais. Os ensaios foram realizados no laboratório de
Engenharia Civil na UFPA. A carga foi aplicada no centro de gravidade da pequena
parede, possibilitando que a carga se distribua de forma homogênea na viga de
distribuição. Os dados obtidos com os ensaios foram as tensões, cargas de rupturas de
cada corpo de prova, caracterizando assim, as suas propriedades mecânicas.
4.5 Confecção das Miniparedes

As miniparades foram construídas entre duas guias (gabarito), para garantir a


verticalidade. Os blocos foram assentados utilizando um fio de prumo e nível, sempre
verificando se o alinhamento vertical está sendo respeitado. As juntas resultantes foram
de 1 cm. Os 6 corpos de prova foram confeccionados seguindo as recomendações da
NBR 15961-2/2011.
Os ensaios das miniparedes foram realizados depois do término do tempo de cura, 28
dias a partir da finalização do assentamento dos blocos de concreto. A Figura 3 ilustra as
miniparedes ensaiadas.

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Pequenas Paredes

Figura 3 – Dimensões e configuração final das miniparedes utilizadas para os ensaios

4.6 Argamassa de assentamento

Para a confecção dos prismas e miniparedes foram utilizadas argamassas industrializada,


pois é a mais recomendada para o assentamento de blocos, por ser um produto mais
constante e homogêneo. Sua principal função é transmitir e uniformizar as tensões entre
os blocos e absorver pequenas deformações. Foram também tomados os devidos
cuidados com a aderência que é uma característica importante para que os três corpos
(bloco mais argamassa mais bloco) tenham uma deformação de forma igual.
Foram confeccionados 6 corpos de prova para determinar sua resistência a compressão,
Tabela 2. Com essa resistência foi possível determinar se o comportamento do bloco
mais argamassa foi o desejado.

5 Resultados
5.1 Ensaios dos blocos de concreto
Figura 4 e 5 ilustram o ensaio de compressão axial dos blocos de concreto.

Figura 4 – Ensaio do bloco Figura 5 – Detalhe da fissuração devido ao carregamento


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A Tabela 1 apresenta os valores de resistência a compressão em MPa dos 6 blocos de
concreto ensaiados, nas idades de 3, 7, 14, 21 e 28 dias, com suas respectivas médias.
Tabela 1 – Valores de resistência à compressão dos ensaios dos blocos nos diferentes dias de cura
fbk (Mpa)
Bloco nº
3 dias 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias
1 2.751 3.172 4.285 4.66 4.457
2 2.803 3.334 4.175 3.793 4.227
3 2.734 3.396 3.810 4.492 4.570
4 2.351 3.519 4.588 3.953 4.735
5 2.634 2.913 3.820 4.676 4.489
6 2.651 3.125 4.045 4.511 4.735
Média 2.65 3.24 4.12 4.35 4.54
DesvPad 0.16 0.22 0.30 0.38 0.19

A partir desse ensaio foi possível classificar o bloco de concreto segundo a NBR 6136. A
classe que o bloco de concreto se enquadrou foi a classe B, com função estrutural acima
do nível do solo, com um fbk aos 28 dias de 4,54 MPa.

5.2 Argamassa
Na tabela 2 são apresentadas as resistências a compressão axial, aos 28 dias, da
argamassa utilizada para os ensaios dos prismas e miniparedes.

Tabela 2 – Resistência a compressão da argamassa


28 dias
Corpo de Seção do CP Força Máxima Resistência obtida
prova (cm²) (Kgf) (MPa)
CP 1 19.63 964.26 4.82
CP 2 19.63 757.63 3.79
CP 3 19.63 1118.95 5.59
CP 4 19.63 988.61 4.94
CP 5 19.63 988.61 4.94
CP 6 19.63 1118.95 5.59
Nº de CPs 6.00 6.00 6.00
Média 19.63 989.50 4.94

A média encontrada foi de 4,94 MPa. Ramalho e Corrêa (2003) recomendam que a
resistência à compressão da argamassa esteja compreendida entre 70% a 100% da
resistência do bloco, para que não haja a redução da resistência final da parede. Portanto
a argamassa ensaiada (4,94 MPa) se encontra acima da resistência do bloco (4,54 MPA),
mas esse acréscimo de 8% não influenciou os resultados finais devido ao fato desse valor
ser mínimo. Pode-se concluir que a resistência da argamassa está dentro do esperado.
Para tratar da influência da argamassa na resistência à compressão das paredes, deve-se
levar em consideração dois requisitos: a espessura da junta horizontal e a resistência à
compressão da argamassa.

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Em relação a espessura da junta horizontal todos os cuidados foram tomados para que a
espessura se enquadrasse no que a norma determinar, no caso 1 cm ± 3 da espessura
da junta. Já para a resistência à compressão da argamassa, houve um acréscimo de 8%
em comparação com a resistência do bloco, mesmo assim os resultados de resistência à
compressão dos prismas foram considerados satisfatórios.

5.3 Prismas
Na Tabela 3 estão apresentadas as resistências a compressão axial dos prismas obtida
aos 28 dias.
Tabela 3 – Resistência a Compressão dos Prismas
F ruptura σ ruptura
Prisma (KN) (MPa)
1 12400,00 2,27
2 16700,00 3,06
3 17900,00 3,28
4 9200,00 3,28
5 17000,00 3,11
6 18300,00 3,35
Média 15250,00 3,06

A Figura 6 ilustra graficamente os valores de resistência à compressão dos 6 prismas


ensaiados.

Figura 6 – Gráfico da evolução da resistência à compressão dos prismas X número de prismas

As fissurações nos prismas foram observadas de cima para baixo, com inclinação entre
30 a 45 graus. Não houve esmagamento dos blocos e nem ruptura da argamassa.
Com as tensões de ruptura em MPa e carga de ruptura em KN. A média encontrada para
os prismas ensaiados foi de 3,06 MPa.

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Para determinar a eficiência do conjunto prisma – bloco, Ramalho e Corrêa (2003) utiliza
uma relação entre a resistência do prisma e a resistência do bloco, sendo aceito uma
variação de 0,5 a 0,9 para blocos de concreto. Utilizando essa relação como parâmetro,
foi calculado o valor de 0,67. Assim, verificando que o intervalo proposto por Ramalho e
Corrêa (2003) está sendo respeitado.

5.4 Miniparedes
Na Tabela 4 estão apresentadas as resistências a compressão axial das miniparedes
obtida aos 28 dias.

Tabela 4 – Resistência a Compressão das Miniparedes


F ruptura σ ruptura
Miniparede (KN) (MPa)
1 234 2,42
2 187 1,94
3 223 2,31
4 169 1,75
Média 203,25 2,11
Desvio
30,40 0,31
Padrão

A Figura 7 ilustra graficamente os valores de resistência à compressão das 4 miniparedes


ensaiadas.

Figura 7 – Gráfico da evolução da resistência à compressão das miniparedes X número de miniparedes

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Para determinar a eficiência do conjunto prisma – miniparede, Ramalho e Corrêa (2003)
utiliza uma relação entre a resistência da miniparede e a resistência do prisma, sendo
aceito uma relação de aproximadamente 0,7. Utilizando os resultados dos ensaios dos
prismas e das miniparedes, a relação de eficiência calculada foi de 0,689. Considera-se,
então, que os resultados foram satisfatórios e bem próximos do intervalo proposto por
Ramalho e Corrêa (2003).
Analisando o comportamento dos elementos bloco – prisma – miniparede o que se espera
e que a resistência à compressão decresça, ou seja, miniparede < prisma < bloco. Isso
acorre devido a interação entre a argamassa e os blocos, mostrando experimentalmente
que a espessura da junta de argamassa tem uma grande influência na resistência final da
parede.

6 Conclusões
Para os resultados analisados, o bloco de concreto produzido com agregados do Baixo
Amazonas, apresentaram resultados adequados de resistência à compressão para
aplicação na alvenaria estrutural. Os fatores de eficiência dos prismas e mini paredes
também apresentaram os valores dentro dos intervalos recomendados pelas normas e as
referências bibliográficas consultadas, corroborando o potencial de aplicação para a
finalidade estrutural.

7 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2011). NBR 15961-2 – Alvenaria
Estrutural – Blocos De Concreto Parte 2 – Execução e Controle De Obras. Rio de
Janeiro -RJ.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2013). NBR 12118 – Blocos
Vazados De Concreto Simples Para Alvenaria – Métodos De Ensaio. Rio de Janeiro -
RJ.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2014). NBR 6136 – Blocos
Vazados De Concreto Simples Para Alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro - RJ.

BARBOSA, C. S.; HANAI, J.B. Comportamento de prismas de blocos vazados de


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Silva, A. F. Avaliação da resistência à compressão da alvenaria estrutural.
Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia de
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MATA, R.C. Influência Do Padrão De Argamassamento Na Resistência À


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