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O chocolate, como hoje é conhecido, tem uma longa história – longa e nobre.

Como todos sabem, sua matéria-prima são as sementes do cacau, fruto do


“cacaueiro”, árvore típica da região dos trópicos.
Sendo dos trópicos, este fruto foi conhecido primeiro pelos Mayas, 400 a.c., no
México, na Península de Yucatán.
Os Mayas deram à arvore o nome de cacahauquchtl – árvore, uma vez que para eles,
esta era a única que merecia ter nome. Acreditavam que esta árvore era divina e que
seus frutos eram um presente dos Deuses.

Foram os Mayas que criaram a bebida amarga de


sementes de cacau. Era uma bebida especial,
apreciada pelos reis e pela nobreza, utilizada também
em rituais sagrados, como se sabe pelos livros da
época – os Mayas eram o “Povo dos Livros”, que
escreviam na forma de heliogrifos em frágeis folhas
de papiro. Destes livros, 4 ainda existem e estão
repletos de desenhos em que os deuses aparecem em
rituais com frutos de cacau, e o cacau muitas vezes é
mencionado como o alimento dos Deuses.Com a
descoberta da América, e, principalmente, devido a
Hernán Cortez, conquistador espanhol e principal
responsável pela queda do Império Azteca, o cacau
foi introduzido na Europa.

O Imperador Montezuma II, confundiu Cortez com a lenda que previa o retorno –
reencarnado – do rei Quetzalcoatl, facilitou seu acesso à capital e entre outras
dádivas, entregou-lhe uma enorme plantação de cacaueiros.
Cortez rapidamente absorveu a importância econômica das sementes de cacau,
como alimento e como moeda de troca: podia-se comprar um escravo por cem
sementes, uma prostituta por dez e um coelho por quatro, conforme os relatos da
época.
Como consequência, os colonizadores espanhóis desenvolveram o plantio no
México, Equador, Venezuela, Peru e na Jamaica e processavam as sementes
localmente, antes de enviá-las à Europa. Em 1550, a primeira fábrica de
processamento de chocolate foi estabelecida na Espanha. A partir daí, o produto
começou a ganhar popularidade e seu consumo se espalhou por toda a Europa. Os
europeus substituíram a pimenta por outras especiarias como a baunilha, suavizando
o sabor da bebida. Assim, outros povos europeus tiveram acesso ao cacau e
desenvolveram o plantio ao longo de suas rotas comerciais na África, na Indonésia,
nas Filipinas, e, com os Portugueses, no Brasil a partir de 1677.
Apenas no século XIX, graças ao químico holandes, Conrad Van Houten, que
conseguiu desenvolver o processo de separação do liquor (pasta de cacau) da
manteiga de cacau foi possível o início do desenvolvimento da indústria do
chocolate em barras, bombons e especialidades, cada vez mais apreciado e
importante em todo o mundo.
Conheça uma das histórias...
Na realidade, a amêndoa de cacau era adorada como um ídolo pelos índios Maias a mais
de 2000 anos atrás. Em 1519, Hernando Cortez experimentou pela primeira vez o
"Cacahuatt", uma bebida apreciada por Montezuma II, último imperador Asteca. Cortez
observou também que aquele povo tratava as amêndoas de cacau como um tesouro
inestimável, o que aumentou ainda mais sua admiração pela nova descoberta.
Imediatamente, Cortez trouxe o cacau para a Espanha, onde a bebida era preparada,
incluindo adoçantes e posteriormente aquecida. Sua fórmula foi mantida em segredo por
anos e era apreciada pela nobreza européia, porém com alguma resalva, pois era
considerada uma bebida rústica e "bárbara". Em meados do século XVII a bebida de
chocolate ganhou fama e popularidade na França, pois em 1615 a Rainha francesa
Anne, esposa de Luiz XIII, declarou o chocolate como "A bebida da corte francesa".
Tais acontecimentos levaram um francês a abrir a primeira loja do ramo em Londres e
já no século XVIII as casas de chocolate eram tão famosas quanto as cafeterias. Em
1828, Conrad Van Houten, um químico holandês inventou uma prensa de cacau que
permitiu separar e retirar a manteiga de cacau de amêndoa, reduzindo assim o amargor e
a acidez do chocolate. Em 1876, Daniel Peter, um doceiro suíço, tentou adicionar leite
ao chocolate, porém nunca chegava a um resultado satisfatório. Somente após 8 anos de
tentativas, levou seu produto até Henry Nestlé, um fabricante de leite evaporado. Nestlé
havia aprimorado sua receita de leite condensado. Ele e Peter tiveram a idéia de
adicionar leite condensado ao chocolate. Nasceu assim o chocolate ao leite. Peter
também foi responsável pela criação do processo de conchagem, o qual confere ao
chocolate uma textura mais fina e aveludada. O processo recebeu tal nome pois as pás
que mexiam e refinavam o produto possuíam formato de conchas. Foi então que em
1879, Rodolphe Lindt pensou em adicionar manteiga de cacau de volta ao chocolate, o
que gerou um produto mais elaborado, que derretia na boca e que era igual ao chocolate
que conhecemos atualmente.

História 2

História do chocolate
A HISTÓRIA DO CHOCOLATE A origem do chocolate remonta a 1.500 A.C.,
segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a
aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México.
Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas
também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos Deuses. Nesta época o
cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era
ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. Houve tempo também, na mesma época,
em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas
como meio de troca a referencial de valor. Históricamente, foi Cristovam Colombo
quem descobriu o cacau para a Europa, quando de sua quarta viagem ao Novo Mundo,
por volta de 1502. Teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II, sementes
estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que
trouxe. Em 1519, Hernando Cortez descobriu o cacau durante suas conquistas no
México, mas os espanhóis não prezavam muito a bebida, achando-a fria, gordurosa a
amarga. Porém logo perceberam o valor da semente como referencial de valor a moeda
de troca. Em nome da coroa Espanhola começou plantações de cacau no México onde a
" moeda" seria cultivada. Em 1528, Cortez trouxe de volta para a Espanha cacau a as
ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis
começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a
mais palatável, portanto, ao gosto Europeu. Estes passaram a tomar o líquido quente, e o
chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também
nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente
transformados em bebida. Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se
espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra,
Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate
liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias. Foi somente em 1755 que o cacau
apareceu nos Estados Unidos. Em 1795 os ingleses começaram a usar uma máquina a
vapor para esmagar os grãos de cacau, a este invento deu início à fabricação de
chocolate em maior escala. Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de
30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela
primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta,
ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que
quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao
desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, a em seqüência a
mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou
menos como os conhecemos hoje. Em pouco tempo a Espanha, que tinha praticamente o
monopólio do cacau, perdeu sua hegemonia para a Inglaterra, França, Holanda, etc.
THEOBROMA CACAU O cacaueiro ( " Theobroma cacau" theobroma, significando ,
em grego, alimento dos deuses } é uma árvore equatorial a tropical ( encontrasse numa
faixa geográfica entre 20" latitude sul a 20'latitude norte ) que prefere altitudes entre
400 a 700 metros do nível do mar, a que se desenvolve melhor a sombra de árvores
maiores. Precisa de chuvas regulares, solo profundo a fértil. É uma árvore frágil,
delicada, sensível a extremos climáticos, a muito vulnerável à pragas a fungos. Sua
altura atinge entre 5 e 10 metros na maturidade, a os primeiros frutos podem ser
colhidos mais ou menos 5 anos após o plantio. A árvore se torna adulta aos 10 anos, e
pode, em circunstâncias excepcionais, produzir até os 50 anos de idade. As flores
pequenas brotam nos galhos e no tronco da árvore e precisam de 5 a 7 anos para se
transformarem em frutos maduros. O tamanho da fruta madura varia entre 15 a 30
centímetros de comprimento por 8 a 13 de largura a ela tem formato ovalado. Cada
fruto contém entre 20 a 40 sementes envoltas numa polpa macia de cor marrom
embranquecida. Quando da safra, o cacau é colhido, aberto, as sementes são separadas,
fermentadas e secadas. A fruta deve ser tratada imediatamente após sua colheita, para
evitar o apodrecimento. Vinte a quatro horas após a abertura da fruta começa o processo
de fermentação, cujo objetivo é livrar a semente de sua mucilagem, destruir o embrião
(para evitar a germinação da semente) a provocar reações químicas a enzimáticas na
pane interna das sementes. O processo de fermentação é feito em barcaças de madeira
apropriadas, a dura entre 3 e 8 dias. É uma etapa muito importante para se obter uma
amêndoa de qualidade. Após a fermentação, o cacau ainda contem água demais, cerca
de 60%, a esta água precisa ser removida. Na fase de secagem o cacau a espalhado ao
sol a mexido regularmente para manter as sementes arejadas a não permitir a formação
de bolor. A secagem natural, ao sol, propicia um cacau de qualidade. E totalmente
desaconselháveis (inclusive inaceitável ) a secagem artificial, tal como calor do fogo a
lenha, pois deixa a amêndoa com cheiro de fumaça. Uma vez seco, o cacau é ensacado
em sacas de 60 quilos cada e despachado para armazéns ou fábricas processadoras.
PROCESSAMENTO DE AMÊNDOAS Quando chegam as fábricas processadoras de
cacau, as amêndoas passam por um rigoroso controle de qualidade. A operação de
limpeza começa com a eliminação de impurezas ( 1.0 a 1.5% do peso total ), tais como
fiapos das sacas, pedaços de galho, pedrinhas, areia, etc. Isto é feito mecanicamente
através de um sistema de escovas e peneiras. Limpas, as sementes são encaminhadas
para a torrefação, cujo objetivo principal e o desenvolvimento do aroma. Também
facilita a descascagem. Este processo é totalmente automatizado a no fim dele as
amêndoas passam por um resfriamento rápido para evitar a queima interna das
sementes. No próximo estágio as amêndoas passam pela descascagem, onde as cascas
são retiradas a eliminadas e sobra, finalmente, o NIB, ou seja, o cerne da semente
limpo. Em seqüência os nibs são moídos quando passam por rolos de diversos tamanhos
até se obter uma massa de partículas finas ( 20 a 30 microns ) chamada de pasta, massa,
ou licor de cacau. Essa massa pode ter dois destinos diferentes: a fabricação de
chocolate em pó ou a produção de chocolate. No caso do chocolate em pó, a massa
passa por uma prensagem hidráulica ( 350 a 530 bars ), que resulta, de um lado a
manteiga de cacau, e de outro uma torta de cacau. A manteiga de cacau, considerada o
subproduto mais nobre ( e caro ) da prensagem, tem uma tonalidade amarelo/clara, a
possui um odor comparável ao chocolate, com a vantagem de não se tornar rançoso a ter
boas características de conservação. Tem também a qualidade organoléptica de passar
do estado líquido ao estado sólido sem alterações na sua natureza física. Liqüidifica-se a
cerca de 37 graus centígrados. A torta passa por mais um processo de moagem para se
obter um pó fino de variadas granulações. Este pó pode ser alcalinizado para torná-lo
mais solúvel. CHOCOLATE Na fabricação do chocolate é usada a massa de cacau,
açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todo fabricante tem, para cada um
de seus produtos, uma formulação própria, onde a proporção dos ingredientes varia
conforme o produto final. A fabricação de chocolate é composta de cinco etapas
básicas: malaxação, refino, conching, tempera, a modelagem. Na malaxação a massa de
cacau a misturada com as outras matérias primas em uma masseira. A mistura a
malaxada até obter-se uma massa homogênea. No refino essa massa passa por moedores
que reduzem as partículas da mesma a 15/ 20 microns. Depois vem o conching, uma
operação crucial pois da ao chocolate toda sua firmeza a suntuosidade. E uma operação
demorada : pode durar de 12 horas até 5 dias. Na próxima fase, a tempera, o chocolate é
temperado para passar do estado líquido para o estado sólido, através de um processo de
cristalização. A última etapa e a modelagem, onde o chocolate a moldado a passa por
um túnel de refrigeração ( 10/12 graus centígrados ). Na saída do túnel o chocolate é
desmoldado. Todo este processo a altamente delicado - qualquer descuido,
principalmente na fase de conching a tempera pode ocasionar a perda de um lote.

Embora pareça inusitada para o paladar nacional, a mistura de doce com picante é
saboreada há mais de 1.500 anos pelos incas e astecas. Na América pré-colombiana,
eles tomavam uma bebida semelhante ao chocolate que hoje conhecemos, misturada
com mel e pimenta. 'Documentos históricos mostram que, antes de se encontrar com
suas mulheres, o imperador asteca Montezuma tomava chocolate com pimenta, como
afrodisíaco', afirma o professor de história da gastronomia e alimentação Ricardo
Maranhão, da Universidade Anhembi Morumbi. 'O chocolate que os primeiros europeus
a pisar em solo americano experimentaram era misturado com pimenta.'
Na Europa, a bebida foi se adocicando e recebeu a adição da
baunilha. Mas no território onde depois seria o México a
influência da cultura asteca continua. Até hoje, uma das receitas
mais populares, conhecida internacionalmente, é o mole de
guajolate: carne de frango ou peru cozida em chocolate amargo
MISTURA
com molho de pimenta. Na culinária francesa, a mistura foi
Para Erick Jacquin,
incorporada mais recentemente, como lembrou o chef Jacquin.
o trabalho do chef é
buscar novos
As propriedades estimulantes do doce com picante já foram parar
sabores e
nas telas do cinema. No filme Chocolate, a personagem vivida
ingredientes
pela atriz Juliette Binoche monta uma loja de chocolates em uma
cidadezinha, levando uma receita latina secreta de chocolate quente com pimenta. A
delícia era capaz de apimentar as emoções dos moradores mais pacatos. As novas
criações docemente apimentadas prometem entusiasmar também os brasileiros
apreciadores da boa mesa.

Rótulo;

Uma mistura doce e picante, saboreada há mais de 1.500 anos pelos incas e astecas. O
Chocolate com Pimenta sempre foi associado à beleza, luxo e sedução. Da união do
conhecimento milenar com a avançada tecnologia dos laboratórios Herbaltrat, surge o
exclusivo tratamento de escova de chocolate CHOCOLATE COM PIMENTA.
O Cacau é rico em nutrientes e possui substâncias antioxidantes, como vitaminas A, B1,
B2, B3, além de propriedades emolientes que ajudam a preservar a Hidratação dos
cabelos. Estudos mostram que a pimenta contém substâncias nutritivas do couro
cabeludo, que estimulam o fluxo sanguíneo combatendo a queda.
Um tratamento em quatro passos, especialmente desenvolvido para Hidratar
intensamente e reestruturar

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