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TÍTULO: O islamismo no século XXI: um olhar histórico sobre a religião e o avanço

do fundamentalismo no mundo contemporâneo.


AUTORA: Mônica Storto Valentin
DISCIPLINA/ÁREA: História
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO E SUA LOCALIZAÇÃO: Colégio
Estadual Papa Paulo VI – Ensino Fundamental, Médio/ Rua: Ivai, nº
MUNICÍPIO DA ESCOLA: Nova América da Colina - PR
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Cornélio Procópio
PROFESSOR-ORIENTADOR: Prof. Dr. Luis de Castro Campos Júnior
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UENP – Campus de Cornélio Procópio
RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR:
FORMATO DO MATERIAL DIDÁTICO: Unidade Didática
PÚBLICO: 3º ano do Ensino Fundamental

Ficha Cartográfica da Produção Didático-Pedagógico


Professor – PDE 2016

Título: O islamismo no século XXI: um olhar histórico sobre a religião e o avanço do


fundamentalismo no mundo contemporâneo.
Autora Mônica Storto Valentin
Disciplina/Área História
Escola de implementação do Colégio Estadual Papa Paulo VI
Projeto
Município da escola Nova América da Colina - PR
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Professor Orientador Prof. Dr. Luis de Castro Campos Júnior
Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio
Relação Interdisciplinar
Resumo A presente Produção Didático-Pedagógica
proposta tem por intuito aprofundar o
conhecimento dos alunos a respeito da religião
islâmica, compreendendo seus principais
preceitos, crenças e tradições para desconstruir
noções preconceituosas, criadas com base em
generalizações de alguns grupos
fundamentalistas. Analisando, historicamente, a
religião islâmica, buscando compreender suas
principais doutrinas, símbolos e manifestações,
de modo a entende-los de forma mais clara e
contextualizá-los com o mundo atual.
Palavras-chave religião; islamismo; tolerância, fundamentalismo
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo 3º ano do Ensino Médio

APRESENTAÇÃO

Esta Unidade Didática pretende implementar ações propostas no projeto


“O islamismo no século XXI: um olhar histórico sobre a religião e o avanço do
fundamentalismo no mundo contemporâneo”.
O Ensino Religioso constitui, de acordo com o artigo 33, seção III, da
LDB nº 9.394/96, uma disciplina escolar de matrícula facultativa, sendo ela
“integrante da formação básica do cidadão (...), assegurado o respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo.”
Possui como objeto de estudo o fenômeno religioso, que pode ser
entendido com o conjunto de manifestações, fatos e expressões que
fundamentam a buscada relação entre o mundano e o transcendental.
Essa disciplina permite amplo diálogo interdisciplinar com outras áreas
do conhecimento, como a História, a Filosofia e a Sociologia. Sendo a religião
um aspecto fortemente presente e influenciador do comportamento humano, é
inegável a sua contribuição para a atual conjuntura política e social, onde quer
que ela seja cultuada.
O islamismo, religião foco deste Projeto de Intervenção, é a segunda maior
religião do mundo em número de fiéis, com um número aproximado de 1,6 bilhões
de adeptos atualmente (mais de 20% da população mundial). Segundo relatório do
Centro de PesquisasPew1(2015), estima-se que a população muçulmana crescerá
em torno de 35% nos próximos vinte anos, chegando a aproximadamente 2,2
bilhões de fiéis.
Diante de dados tão expressivos, é possível perceber a crescente influência
islâmica na sociedade atual; é necessário, portanto, um conhecimento mais
aprofundado deste culto, de modo a levar a tolerância e o respeito ao “novo”, visto
que tal religião ainda é vista com estranhamento, carregada de preconceito, em
muitos países, inclusive no Brasil.
Esta produção didático-pedagógica tem a intenção, tem como questão
norteadora a seguinte: “De que modo é possível desconstruir ideias preconceituosas
a respeito da religião islâmica, colaborando para o desenvolvimento de um senso
crítico, evitando generalizações e levando à tolerância para com os membros desta
religião?”.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

A produção didático pedagógica terá como material didático a Unidade


Didática, envolverá os alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Papa
Paulo VI. Inicialmente, de modo a compreender a extensão do conhecimento dos
mesmos quanto a implementação, será realizado um questionário diagnóstico, com
perguntas básicas sobre a religião islâmica e sobre a visão que os eles possuem
sobre ela.
Feito isso, será passado, através de recursos multimídia, como
documentários e filmes, o surgimento e a expansão do Islamismo pelo mundo, de
modo a situá-los historicamente quanto aos acontecimentos que moldaram e
culminaram na formação desta religião.
A produção cinematográfica “Cruzada”, de Ridley Scott, por exemplo,
permite uma leitura crítica dos conflitos ocorridos entre cristãos e muçulmanos pela
cidade santa, Jerusalém, cujos resultados do conhecido Cerco de Jerusalém foram
determinantes para a permanência do povo islâmico no Oriente Médio.
Posteriormente, para maior aprofundamento, será apresentado, de forma
sintética, as principais doutrinas e ensinamentos da Escritura Sagrada islâmica, o
1
O PewResearch Center (PCR) é uma instituição não partidária, sediada em Washington DC, que informa ao
público dados estatísticos sobre problemas e tendências que se têm moldado na América e no Mundo, através de
pesquisas demográficas, de opinião pública, análise de conteúdo midiático e outras fontes empíricas de pesquisa
social científica. (Fonte: http://www.pewresearch.org/about/experts/)
Corão ou Alcorão, para que a essência do islã seja compreendida com o
embasamento adequado, além de seus principais ritos e tradições religiosas.
Passada esta parte teórica inicial, os alunos serão levados a participar mais
ativamente do projeto. Com a turma dividida em equipes, cada uma delas ficará
responsável em realizar uma entrevista com um seguidor do islamismo, podendo a
mesma ser feita pessoalmente ou através da Internet. As questões abordadas
envolverão, principalmente, os ensinamentos, tradições e manifestações que fazem
parte deste credo.
A continuidade do Projeto de Intervenção Pedagógica terá como foco a
questão histórica que levou aos atuais conflitos de cunho religioso que têm ocorrido
na África, Ásia e Europa. Também será analisado, sob o ponto de vista da Ciência
das Religiões, as questões inerentes ao fenômeno religioso que justificam estes
conflitos.
As equipes, anteriormente dividas, serão encarregadas de pesquisar dados
importantes eo contexto histórico, político e social da formação dos principais grupos
extremistas islâmicos do cenário mundial, visto que os mesmos são colocados em
evidência pela mídia, bem como a “justificativa” baseada na religião que os mesmo
atribuem às suas atitudes.
Após a reunião e exposição de tais pesquisas, serão comparadas as
ideologias e justificativas de cada grupo extremista para suas ações, confrontando-
as com o que é pregado pela religião e suas Escrituras, para chegar à base destes
radicalismos.
Em um último momento, serão desconstruídos conceitos errôneos e
generalizações que, frequentemente, são feitas com relação aos seguidores do Islã.
Além desta desmistificação, tais conhecimentos também são essenciais para o
estudo de Geopolítica e Atualidades, intrinsecamente ligado à História e de suma
importância para a futura vida profissional ou acadêmica dos alunos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Dos conceitos de história, cultura e religião.


As Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 47) caracterizam,
como finalidade da História, a “busca pela superação das carências humanas”,
através de ações conscientes dos sujeitos históricos, sendo tais carências
entendidas como os mecanismos de exclusão social e de desrespeito aos direitos
humanos, que incluem, dentre muitos aspectos, o respeito à vida e o livre culto.
Para a compreensão do objetivo deste Projeto de Intervenção, também é
necessário entender dois conceitos chave desta linha de estudo:cultura e religião.
De acordo com Leite (2004, p. 12):

Cultura é o sistema integrado de padrões de comportamento aprendidos, os


quais são característicos dos membros de uma sociedade e não o resultado
de herança biológica. É o resultado da invenção social e é transmitida e
aprendida somente através da comunicação e da aprendizagem.

A cultura permite enxergar a forma como o ser humano explica o mundo,


através do conhecimento do conjunto de significados atribuídos pelos indivíduos à
realidade em que vivem. Ela transcende o biológico, o instintivo. Só existe cultura
quando o corpo deixa de dar as ordens (ALVES, 2003, p. 18)
Religião, porém, não possui um conceito universal, tampouco uma
etimologia bem definida da palavra em si. Rubens Alves (2003, p. 8), porém, pontua
“o esforço para pensar a realidade toda a partir da exigência de que a vida faça
sentido” como a principal marca de todas as religiões, não importa o quão diferente
elas sejam umas das outras.
Assim explícitos os conceitos de cultura e religião, Oliveira (2012, p. 3) os
correlaciona pertinentemente. Ele enuncia que “a cultura é um sistema simbólico que
dá significado às coisas e às ações humanas.”Assim, a religião éparte integrante da
cultura, visto que a essência do fenômeno Religioso é a “de buscar significar e de
responder a perguntas sobre a existência humana e sobre o sentido da vida.”
Conclui-se, portanto, que o Sagradoé um aspecto intrínseco ao ser humano,
surgindo a necessidade de contextualizar e aprofundar estes conhecimentos no
ambiente escolar.
O historiador da religião MirceaEliade (1992, p. 14) afirma que o Sagrado é
repleto de “ser”, de significado. Ele vai além de uma crença estabelecida, simbólica
e ritualística, constituindo uma fé que vai além do material, do mundano. Para ele,
“potência sagrada quer dizer ao mesmo tempo realidade, perenidade e eficácia”, ou
,de forma mais sintética, o Sagrado é o oposto do profano (aquilo que não pertence
ao âmbito religioso).
De acordo com Soares e Stigar (2016, p. 141),
A escola é o espaço de construção de conhecimentos e, principalmente, de
socialização dos conhecimentos historicamente produzidos e acumulados.
E, como todo conhecimento humano é sempre patrimônio da humanidade, o
conhecimento religioso deve também estar disponível a todos que a ele
queiram ter acesso.

O Ensino Religioso existe para suprir esta necessidade de socialização do


conhecimento do Transcendente e para apontar possíveis diferenças e semelhanças
permitindo ao educando o respeito à diversidade religiosa. Nas escolas públicas, ele
deve ser orientado por alguns eixos norteadores de conteúdos comuns.Devem ser
analisadas as culturas e tradições religiosas, com seus ritos, hábitos e crenças de
caráter moral (ethos) e seus Textos Sagrados, sejam eles de tradição oral ou
escritos.
A disciplina tem como objeto de estudo o fenômeno religioso, já definido
anteriormente. Ele acontece inserido em determinada cultura, sendo ele influenciado
por ela, ao passo que também é um dos fatores que a influenciam. Essa dualidade,
descrita por Soares e Stigar (2016, p.142), ressalta a grande influência do
transcendente em toda produção cultural existente.
Sinteticamente, os mesmos autores definem:

O Ensino Religioso como parte integrante da vida escolar é: um processo


de observação, reflexão e informação sobre o fenômeno religioso, a partir
do contexto social e cultural do educando. É um processo interativo entre
educador e educando, na busca de realização enquanto seres humanos,
inseridos numa sociedade, onde devem ser reconhecidos e respeitados
como cidadãos; é uma abertura ao diálogo inter-religioso, na perspectiva
dos valores universais, comuns a todas as Tradições Religiosas, tendo por
base a alteridade e o direito à liberdade de consciência e opção religiosa.

A questão da alteridade é também muito presente na disciplina de História, o


que justifica a abordagem deste tema na mesma. Nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica (2008, p. 57), consta que

(...) a aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se


orientarem na vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. A
constituição desta identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e
suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos
espaço-temporais por meio da narrativa histórica.

Portanto, a questão da religiosidade na atualidade ainda é muito importante


e levada ao extremo por algumas civilizações no mundo. Por este motivo, a
produção didático pedagógica será feita por meio da implementação de uma
Unidade Didática, onde serão trabalhados assuntos diversos para contribuir ainda
mais com o conhecimento e o processo de ensino e aprendizagem dos alunos é
claro tendo como ponto de partida o conhecimento adquirido pelos mesmos.

http://shalom-israel-
shalom.blogspot.com.br/2012
/05/religiao-que-mais-cresce-
na-america-e-o.html

Duração: 4 aulas
Assunto:
Apresentação de slides aos estudantes 3º ano do Ensino Médio sobre o
Projeto de Intervenção Pedagógica e da forma de implementação por meio das
atividades propostas na Unidade Didática.

Objetivo:
 Apresentar e discutir os questionamentos dos alunos em relação ao Projeto
de Intervenção Pedagógico “O islamismo no século XXI: um olhar histórico
sobre a religião e o avanço do fundamentalismo no mundo contemporâneo”.

1. Questionamento oral:

a) Vocês freqüentam alguma religião? Qual?


b) É a mesma de sua família?
c) Qual é a importância da igreja que você frequenta em sua vida? E da sua
família ou pessoas que você convive?
d) Outras perguntas consideradas curiosidade e relevantes por parte dos alunos
e alunas ao assunto trabalhado.

Serão apresentados aos alunos para assistirem em casa:


https://www.youtube.com/watch?v=JVrY0gXVizc
(Acesso em: 19 out. 2016)
https://www.youtube.com/watch?v=9Tvxebthvaw.
(Acesso em: 3 nov. 2016)

https://abrilmundoestranho.files.w
ordpress.com/2016/08/5654b6ea0
e216359e2022237peregrinacion-
a-la-
meca.jpeg?quality=70&strip=all&s
trip=all

Duração: 3 aulas
Assunto:
Apresentação do questionário diagnóstico, com perguntas básicas sobre
a religião islâmica e sobre a visão que os eles possuem sobre ela.

Objetivo:
 Buscar por meio de debate ampliar o conhecimento sobre a religião islâmica.

Em sala de aula individual responder ao questionário impresso.

1. Quem é o principal profeta do Islamismo?


( ) Jesus
( ) Maomé
( ) Cristo
( ) Moisés

2. Qual é o livro sagrado do Islamismo?


( ) Testamento
( ) Alcorão
( ) Torá
( ) Bíblia

3. Quem é o Deus no Islamismo?

( ) Jesus Cristo
( ) Alá
( ) Maomé
( ) Moisés

4. Como são chamados os seguidores do Islamismo?

( ) Cristo
( ) Alá
( ) Maomé
( ) Moisés

5. O que significa Islã em árabe?

( ) Fé
( ) Emoção
( ) Sagrado
( ) Submissão

6. Complete: O Islamismo crê em um só Deus por isso é considerada uma


religião ___.

(Uma palavra, 10 letras)

7. Marque a alternativa ERRADA:


( ) O muçulmano deve orar cinco vezes ao longo do dia.
( ) O Alcorão é dividido em suras.
( ) Os muçulmanos não crêem no juízo final.
( ) O muçulmano deve ao menos uma vez na vida peregrinar a Meca.

8. Qual destes profetas não foi um profeta do Islamismo?


( ) Jesus
( ) Moisés
( ) Abraão
( ) José

9. Em que ano nasceu o Islamismo?

( ) 615
( ) 610
( ) 622
( ) 630
10. Cidade sagrada para o islamismo:

Quatro letras

Disponível em: <https://rachacuca.com.br/quiz/29782/islamismo-ii/>. Acesso em: 19 out. 2016.

http://brasilescola.uol.com.br/religiao/islamismo.htm

Duração: 5 aulas
Assunto:
Apresentação por meio de recursos multimídia do documento/filme, sobre
“História do Islamismo”, de modo a situá-los historicamente quanto aos
acontecimentos que moldaram e culminaram na formação desta religião.

Objetivo
 Conhecer e debater a História do Islamismo por meio de filmes.
 Produzir questionamento oral e escrito sobre conteúdo pertinente “o
surgimento e a expansão do Islamismo pelo mundo”, para melhor
compreensão do conteúdo proposto no projeto de intervenção pedagógica.
1. Assistir e debater com questionamentos oral pertinente ao projeto de
intervenção pedagógica (na sala de aula) o filme: “Historia do Islamismo -
YouTube”, (duração 47min33seg) Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=nZZ1DGkHnM0>. Acesso em: 3 nov.
2016.

2. Após assistir e debater o filme, dividir os alunos em equipe e propor a cada


equipe que produza um breve texto ilustrado referente ao filme e em seguida
apresente-o para a turma da sala. Lembre-se que a equipe também será
responsável pela criação do título de seu texto.

http://www.daiblog.com.br/2011/06/949-cruzada.html

Duração: 5 aulas
Assunto:
Apresentação do filme e produção cinematográfica “Cruzada”, de Ridley
Scott (2h 25min).
Objetivo:
 Possibilitar uma leitura crítica dos conflitos ocorridos entre cristãos e
muçulmanos pela cidade santa, Jerusalém, cujos resultados do conhecido
Cerco de Jerusalém foram determinantes para a permanência do povo
islâmico no Oriente Médio.
 Debater sobre o filme “Cruzada” de Ridley Scott.
 Produzir cena das principais partes do filme “Cruzada”, de Ridley Scott

1. Filme seguido de debate cinematográfica “Cruzada”, de Ridley Scott.

Será feita em sala de aula


com alunos divididos em
grupo

Data de lançamento: 6 de maio de 2005 (2h 25min)


Direção: Ridley Scott
Elenco: Orlando Bloom, Liam Neeson, David Thewlis mais
Gêneros: Histórico, Ação
Nacionalidades: Eua, Reino unido, Espanha, Alemanha

Filme “Cruzada”, de Ridley Scott


http://www.adorocinema.com/filmes/filme-54205/
(Acesso em: 20 out. 2016)

2. Em grupo os alunos deverão produzir cena das principais partes do filme


“Cruzada”, de Ridley Scott, em seguida apresentar na sala de aula para os
demais colegas da turma.
3.

Leitura e debate sobre o relato do filme: “Cruzada”, de Ridley Scott.

É provável que a escolha de


Ridley Scott em filmar Cruzada
relacione-se com a intensificação
gradativa dos embates entre árabes e
judeus no início do século XXI e com o
envolvimento cada vez maior de países
ocidentais e da comunidade
internacional no conflito, o que
reacendeu as discussões sobre as suas origens históricas. Cabe ressaltar que a
película de Scott foi lançada em 2005, depois dos atentados de 11 de setembro de
2001 em Nova Iorque, quando as Torres Gêmeas foram destruídas por radicais
muçulmanos.
Esse fato colocou o terrorismo, associado ao islã, no centro dos debates
dos noticiários de jornais e TVs de todo mundo. Na época, o presidente
estadunidense George W. Bush propôs “uma cruzada” contra o “mal do oriente”,
organizando uma guerra entre norte-americanos e afegãos em nome da defesa da
segurança, da liberdade e da democracia. Em resposta, Osama Bin Laden utilizou o
discurso de Bush para afirmar que os Estados Unidos realizavam no Afeganistão
uma cruzada contra os muçulmanos.

http://revistas.ufpr.br/historia/article/viewFile/30561/19757
(Acesso em: 20 out. 2016)
Duração: 6 aulas
Assunto:
Apresentação de diferentes autores de forma sintética, das principais
doutrinas e ensinamentos da Escritura Sagrada islâmica, o Corão ou Alcorão.

Objetivo:
 Compreender a essência do islã com o embasamento adequado, além de
seus principais ritos e tradições religiosas.

1. Leitura do texto complementar (SALA DE


AULA/alunos divididos em equipe):
SOCIOLOGIA – Ensino Médio. Curitiba: SEED – 2. ed. Secretaria de Estado da
Educação – 2007.
O Alcorão (Al-qurʾān, em árabe, Recitação) é o livro sagrado a todo o
adepto da religião islâmica. Segundo o tradição, é o registro das palavras exatas
reveladas por Deus (Allah) por intermédio do anjo Gabriel a Maomé (Mohammad),
que o memorizou e ditou aos seus companheiros. Seu texto é seguido nos dias de
hoje por um quarto da população mundial, cerca de 1,3 bilhão de pessoas.
O livro sagrado dos muçulmanos é a própria revelação, a manifestação de
Deus (Alá, em árabe), um papel
comparável ao de Jesus no
Cristianismo. Embora o texto possa
soar repetitivo e cansativo em
português, em árabe as palavras
ganham musicalidade.
Enquanto ditava-o a seus
companheiros, o profeta Maomé lhes
assegurava que era a Revelação
Divina que havia recebido. Ele não
ditou tudo de uma só vez, pois as revelações chegavam-lhe em fragmentos, de
tempos em tempos. Tão logo ele recebia uma, costumava comunicá-la a seus
companheiros e pedir-lhes não somente que a decorassem, mas para que a
recitassem durante a prática das orações e que a escrevessem e multiplicassem as
cópias. Em tais ocasiões, Maomé indicava o lugar preciso da nova revelação no
texto, não cabendo a ele uma compilação cronológica.
Os muçulmanos tem por tradição chamar de Alcorão apenas a versão
original, em árabe, com as palavras exatas de Alá, e assim, qualquer outra tradução
em geral é denominada “Significado do Alcorão”. O livro está dividido em 114
capítulos, chamados de suras, que são ordenados de uma maneira bem diferente
da organização encontrada na Bíblia. Eles não contêm uma narração linear, como
na história da criação no Gênesis, por exemplo. As suras são organizadas por
temas. Nenhuma palavra de suas 114 suras foi mudada ao longo dos séculos.
Assim, o Alcorão permanece, em cada detalhe, o mesmo livro de quatorze séculos
atrás.
Em apenas 200 anos, a palavra de Alá contida no Alcorão inspirou o povo
árabe, até então majoritariamente nômade, desunido e em vários aspectos atrasado
a conquistar toda a península arábica, o norte da África e a Ásia Central. Em
seguida, foram anexados Espanha, Portugal e grande parte da Índia. O ímpeto
expansionista árabe chegou até mesmo à China, onde permanece como religião
predominante na região de Xinjiang (noroeste do país).
Desde sua revelação, o livro serviu de inspiração político-religiosa para
inúmeros líderes, que de sua palavra faziam uso, adotando princípios do Alcorão
em meio às práticas políticas. Nas nações de maioria muçulmana, ou “países
islâmicos”, como geralmente são chamados, o Direito costuma ser completamente
baseado nos preceitos do Alcorão, que serve ao mesmo tempo como livro religioso
e código jurídico.

SANTIAGO, Emerson. Alcorão - livro sagrado do islamismo - InfoEscola. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/islamismo/alcorao/>. Acesso em: 4 nov. 2016.
Existem muitos aspectos da crença nos quais aquele que adere ao Islã
deve ter firme convicção. Desses aspectos, os mais importantes são seis,
conhecidos como os “Seis Artigos da Crença”.

1) Crença em Deus
O Islã mantém um monoteísmo estrito e a crença em Deus forma o âmago
de sua fé. O Islã ensina a crença em um Deus que não dá à luz e nem nasceu, e
não compartilha a Sua custódia do mundo. Ele apenas dá a vida, causa a morte,
traz o bem, causa aflição, e provê o sustento para a Sua criação. Deus no Islã é o
único Criador, Senhor, Sustenedor, Governante, Juiz e Salvador do universo. Ele
não tem iguais em Suas qualidades e habilidades, como conhecimento e poder.
Toda a adoração, veneração e reverência devem ser direcionadas a Deus e
ninguém mais. Qualquer ruptura desses conceitos nega a base do Islã.

2) Crença nos Anjos


Os aderentes do Islã devem crer no mundo Invisível como mencionado no
Alcorão. Os anjos são os emissários de Deus desse mundo, cada qual com uma
tarefa específica. Eles não têm livre arbítrio ou capacidade de desobedecer; é parte
de sua natureza serem servos zelosos de Deus. Os anjos não devem ser tomados
como semideuses ou objetos de louvor ou veneração; eles são meros servos de
Deus obedecendo todos os Seus comandos.
3) Crença nos Profetas e Mensageiros
O Islã é uma religião universal e inclusiva. Os muçulmanos acreditam nos
profetas, não apenas no Profeta Muhammad, que Deus o exalte, mas nos profetas
hebreus, incluindo Abraão e Moisés, assim como nos profetas do Novo Testamento,
Jesus e João Batista. O Islã ensina que Deus não enviou profetas apenas para os
judeus e cristãos, ao contrário, Ele enviou profetas para todas as nações no mundo
com uma mensagem central: adorar somente a Deus. Os muçulmanos devem
acreditar em todos os profetas enviados por Deus mencionados no Alcorão, sem
fazer qualquer distinção entre eles. Muhammad foi enviado com a mensagem final,
e não existe profeta depois dele. Sua mensagem é final e eterna, e através dele
Deus completou Sua Mensagem para a humanidade.

4) Crença nos Textos Sagrados


Os muçulmanos acreditam em certos livros que Deus enviou para a
humanidade através de Seus profetas. Esses livros incluem os Livros de Abraão, o
Torá de Moisés, os Salmos de Davi, e o Evangelho de Jesus Cristo. Todos esses
livros tinham a mesma fonte (Deus), a mesma mensagem, e todos foram revelados
em verdade. Isso não significa que eles tenham sido preservados em verdade. Os
muçulmanos (e muitos outros eruditos judeus e cristãos e historiadores) acham que
os livros em existência hoje não são as escrituras originais, que de fato foram
perdidas, mudadas, e/ou traduzidas repetidas vezes, perdendo a mensagem
original.
Assim como os cristãos vêem o Novo Testamento como cumprimento e
complemento do Velho Testamento, os muçulmanos acreditam que o Profeta
Muhammad recebeu revelações de Deus através do anjo Gabriel para corrigir erros
humanos que tinham penetrado nas escrituras e doutrinas do Judaísmo,
Cristianismo e todas as outras religiões. Essa revelação é o Alcorão, revelado na
língua árabe, e encontrado hoje em sua forma original. Ele procura guiar a
humanidade em todos os aspectos da vida; espiritual, temporal, individual e
coletivo. Contém orientações para a conduzir a vida, relata estórias e parábolas,
descreve os atributos de Deus e fala das melhores regras para governar a vida
social. Tem orientações para todos, em todo lugar e para todos os tempos. Milhões
de pessoas hoje memorizaram o Alcorão, e todas as cópias do Alcorão encontradas
hoje e no passado são idênticas. Deus prometeu que Ele protegeria o Alcorão de
mudanças até o final dos tempos, de modo que a Orientação pudesse ser clara
para a humanidade e a mensagem de todos os profetas ficasse disponível para
aqueles que a buscasse.

5) Crença na Vida Após a Morte


Os muçulmanos acreditam que chegará um dia quando toda a criação
perecerá e ressuscitará para ser julgada por seus atos: o Dia do Juízo. Nesse dia,
todos se reunirão na presença de Deus e cada indivíduo será questionado sobre
sua vida no mundo e como ele a viveu. Aqueles que tiveram crenças corretas sobre
Deus e a vida, e acompanharam sua crença com atos virtuosos entrarão no
Paraíso, mesmo que tenham que pagar por alguns de seus pecados no Inferno se
Deus em Sua Infinita Justiça optar por não perdoá-los. Quanto aqueles que caíram
no politeísmo em suas muitas faces, entrarão no Inferno, sem nunca saírem dele.
6) Crença no Decreto Divino
O Islã afirma que Deus tem pleno poder e conhecimento de todas as coisas,
e que nada acontece exceto por Sua Vontade e com Seu conhecimento total. O que
é conhecido como decreto divino, sorte ou “destino” é conhecido em árabe como al-
Qadr. O destino de cada criatura já é conhecido por Deus.
Essa crença entretanto não contradiz a idéia do livre arbítrio do homem
para escolher seu curso de ação. Deus não nos força a fazer nada; nós podemos
escolher se O obedecemos ou desobedecemos. A nossa escolha é conhecida por
Deus mesmo antes de a fazermos. Nós não sabemos qual é o nosso destino; mas
Deus sabe o destino de todas as coisas.
Portanto, nós devemos ter fé firme de que o que quer que nos aconteça,
está de acordo com a vontade de Deus e com o Seu pleno conhecimento. Podem
haver coisas que acontecem nesse mundo que nós não compreendemos, mas
devemos confiar que Deus tem sabedoria em todas as coisas.

Ensinamentos Islâmicos | Centro Islâmico do Paraná. Disponível em:


<http://centroislamicodoparana.org.br/ensinamentos-islamicos/>. Acesso em: 4 nov. 2016.
O Islã hoje é uma religião global. Não está mais confinada aos países
de maioria muçulmana como Egito, Arábia Saudita ou Indonésia. Existem
comunidades pequenas, mas significativas em toda a Europa, Américas e
Australásia. Por algum tempo os muçulmanos foram uma presença invisível
no mundo ocidental, mas em uma década no século 21 os muçulmanos
deixaram de ser curiosidades. Se sentem tão em casa em Londres, Paris ou
Chicago como em Istambul, Damasco ou Jacarta.
Em 2011 os muçulmanos no ocidente não estão mais apenas em
comunidades de imigrantes, mas são cidadãos de segunda, terceira e quarta
gerações participando na vida profissional e cívica. Diz-se que o Islã é a
religião que mais cresce nos
Estados Unidos. Estima-
se que mais de 1 milhão de
americanos se converteram ao
Islã. Nos anos recentes, devido
ao renascimento
islâmico, muçulmanos
crentes e praticantes
estabeleceram uma presença visível não apenas em sociedades islâmicas,
mas também no ocidente.
O que os últimos dados e estatísticas nos dizem sobre o número de
muçulmanos no mundo? Onde vivem? Quantos nasceram na crença
islâmica e quantos escolheram se converter ao Islã? A maioria das
estatísticas e dados a seguir vêm do Pew Research Centre.
De acordo com o Pew[1] o Islã cresce a uma taxa de 2,9% ao ano. É
mais rápido que a população mundial total, que aumenta em torno de 2,3%
ao ano. Espera-se que a população de muçulmanos no mundo aumente em
aproximadamente 35% nos próximos 20 anos. Em meados de 2010 o Fórum
Pew estimou que havia 1,57 bilhões de muçulmanos no mundo. Isso
representa 22% da população mundial. O Islã é a segunda maior religião no
mundo, ultrapassado apenas pelo Cristianismo que representa 33% da
população mundial com um pouco mais de 2 bilhões de adeptos.
O Fórum Pew sobre Religião & Vida Pública afirmou que o Islã é a
religião que cresce mais rapidamente na Europa. Impulsionado pela
imigração e altas taxas de nascimento, o número de muçulmanos no
continente triplicou nos últimos 30 anos. A maioria dos demógrafos preveem
uma taxa semelhante ou até mais alta de crescimento nas próximas
décadas.
Se a tendência atual continuar, 79 países terão um milhão ou mais de
habitantes muçulmanos em 2030, dos 72 países em 2011. Espera-se que os
sete novos países sejam Bélgica, Canadá, Congo, Djibuti, Guiné Bissau,
Países Baixos e Togo. Em torno de 60% dos muçulmanos do mundo
continuarão a viver na região Ásia-Pacífico, enquanto que 20% morarão no
Oriente Médio e norte da África, como era o caso em 2010. Uma das
maiores mudanças esperadas é que o Paquistão quase certamente
ultrapassará a Indonésia como o país com a maior população muçulmana.[2]
As estatísticas de 2011 nos dizem que 74,1% dos muçulmanos do
mundo vivem nos 49 países nos quais formam a maioria da população. Mais
que um quinto de todos os muçulmanos (23,3%) vivem em países em que os
muçulmanos não são maioria, no mundo em desenvolvimento. Essas
populações minoritárias de muçulmanos geralmente são bem grandes. A
Índia, por exemplo, tem a terceira maior população de muçulmanos em todo
o mundo. A China tem mais muçulmanos que a Síria, enquanto que a Rússia
é lar para mais muçulmanos que a Jordânia e a Líbia juntas.[3] Em torno de
3% dos muçulmanos do mundo vivem em regiões mais desenvolvidas, como
Europa, América do Norte, Austrália, Nova Zelândia e Japão.[4]
Nos Estados Unidos as projeções populacionais mostram o número
de muçulmanos mais que dobrando nas próximas duas décadas, subindo de
2,6 milhões em 2010 para 6,2 milhões em 2030. Espera-se que o número de
muçulmanos no Canadá quase triplique nos próximos 20 anos, de
aproximadamente 940.000 em 2010 para quase 2,7 milhões em 2030.
Espera-se que os muçulmanos componham 6,6% da população total do
Canadá em 2030, em comparação aos 2,8% atuais. Na Argentina espera-se
ter a terceira maior população muçulmana nas Américas, depois dos EUA e
Canadá. A Argentina, com aproximadamente 1 milhão de muçulmanos em
2010, está agora em segundo lugar, atrás dos EUA.
Na Europa como um todo a participação dos muçulmanos deve
crescer quase um terço nos próximos 20 anos, subindo dos 6% dos
habitantes da região em 2010 para 8% em 2030. Em números absolutos, a
população muçulmana da Europa está com crescimento projetado de 44,1
milhões em 2010 para 58,2 milhões em 2030. Quase três em cada dez
pessoas morando na região Ásia-Pacífico em 2030 (27,3%) serão
muçulmanas, subindo de aproximadamente um quarto em 2010 (24,8%) e
quase um quinto em 1990 (21,6%). Os muçulmanos compõem apenas 2%
da população na China, mas porque o país é muito populoso, espera-se que
sua população muçulmana fique na 19º posição entre as maiores do mundo
em 2030.
As taxas de crescimento de religiões geralmente são devido
a conversões, alta taxa de nascimento e fertilidade e em muitos países as
religiões crescem por causa da imigração. Embora se espere que a
população muçulmana global cresça a uma taxa mais rápida que a da
população não muçulmana, a muçulmana deve crescer em um ritmo mais
lento nas próximas duas décadas do que nas duas décadas anteriores.
Encontrar estatísticas e dados sobre o número de pessoas que se
convertem ao Islã de outras religiões ou do ateísmo é difícil. Essa
geralmente não é uma pergunta feita pelas autoridades governamentais ou
centros de pesquisa. No artigo seguinte discutiremos as taxas de
crescimento dos muçulmanos em todo o mundo devido à conversão e
imigração.

STACEY, Aisha. A população de muçulmanos: estatística e dados. 26 jan. 2015. Disponível em:
<http://www.islamreligion.com/pt/articles/4394/populacao-de-muculmanos-parte-1-de-2/>. Acesso em
5 nov. 2016.

2. Após a leitura dos textos os alunos (divididos em 4 equipe) deverão elaborar


questões pertinentes ao assunto abordado e apresentar aos demais colegas
da sala de aula.

3. Atividade extra-classe:
http://2.bp.blogspot.com/-EBz3VixdvMM/VOjiQH-Z4yI/AAAAAAAAG0A/bw9Yqqt88EY/s1600/01174699900.jpg

Duração: 4 aulas
Assunto:
Orientação aos alunos de como entrevistar seguidores do Islamismo sem
faltar com respeito levando em conta a liberdade religiosa e o direito de
manifestação.

Objetivo:
 Fazer entrevista com um seguidor do islamismo, para melhor reconhecimento
e compreensão do assunto abordado.
 Debater o conteúdo que envolve as questões abordadas, principalmente, os
ensinamentos, tradições e manifestações que fazem parte deste credo.
 Discutir sob o ponto de vista da Ciência das Religiões, as questões inerentes
ao fenômeno religioso que justificam estes conflitos, tendo como foco a
questão histórica que levou aos atuais conflitos de cunho religioso que têm
ocorrido na África, Ásia e Europa.

1. Com a turma dividida em equipes, cada uma delas ficará responsável em


realizar uma entrevista com um seguidor do islamismo, podendo a mesma ser
feita pessoalmente ou através da Internet.
2. Pesquisar (extra-classe) na Internet e levar pequenos relatos para discutir na
sala de aula referente ao ponto de vista da Ciência das Religiões, as
questões inerentes ao fenômeno religioso que justificam estes conflitos, tendo
como foco a questão histórica que levou aos atuais conflitos de cunho
religioso que têm ocorrido na África, Ásia e Europa.

http://pt.slideshare.net/LouisHOliver/rio-com-liberdade-religiosa-e-direitos-humanos-ii

Duração: 5 aulas
Assunto:
Desconstruir conceitos errôneos e generalizações que, frequentemente, são
feitas com relação aos seguidores do Islã por meio das Músicas “Campanha
Liberdade Religiosa” (2min 25seg) e “Som da Liberdade (5min 32seg) e da pesquisa
sobre dados importantes e o contexto histórico, político e social da formação dos
principais grupos extremistas islâmicos do cenário mundial

Objetivo:
 Conhecer a História da religião do islamismo no século XXI por meio da
música e de diferentes autores.
1. Dividir os alunos em equipes na sala de aula, onde serão encarregadas de
pesquisar em diferentes autores (cada grupo escolhe um livro que será
trabalhado assunto relacionado ao conteúdo proposto) dados importantes e o
contexto histórico, político e social da formação dos principais grupos
extremistas islâmicos do cenário mundial, visto que os mesmos são
colocados em evidência pela mídia, bem como a “justificativa” baseada na
religião que os mesmo atribuem às suas atitudes.

2. Sobre a músicas “Campanha Liberdade Religiosa” - Letra: Guilene Leonardi e


“Som da Liberdade” - Part. Ivair Filho & Tevão Lino/DJ PV faça em equipe uma:

a) Leitura da letra da música “Som da Liberdade” disponível em:


https://www.letras.mus.br/dj-pv/som-da-liberdade/. Acesso em 04/11/2016.

b) Discussão em círculo após exibição da gravação das músicas “Campanha


Liberdade Religiosa” e “Som da Liberdade” disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=o8hV5T84h7I e
https://www.letras.mus.br/dj-pv/som-da-liberdade/. Acesso em 04/11/2016.

3. Em um último momento, com a sala de aula dividida em grupo os alunos


deverão deixar uma mensagem oral ou escrita para a turma, de forma a ser
desconstruídos e desmistificados os conceitos errôneos e generalizações
que, frequentemente, são feitas com relação aos seguidores do Islã, levando
em conta que os também são essenciais para o estudo de Geopolítica e
Atualidades, intrinsecamente ligado à História e de suma importância para a
futura vida profissional ou acadêmica dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABDULLAH, Amatullah. Uma breve história do Islã (partes 1 a 5). Disponível em:
<http://www.islamreligion.com/pt/category/87/historia-islamica/>. Acesso em 19 jul.
2016.

ALVES, Rubens. O que é Religião?. 5ª ed.São Paulo: Edições Loyola, 2003.

ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no


cristianismo e no islamismo (tradução de HildegardFeist). 1ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de


dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília:
MEC, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares


nacionais:história,geografia (volumes 5).Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1997. 166.

Cruzada - Filme 2005 - AdoroCinema. Disponível em:


<http://www.adorocinema.com/filmes/filme-54205/>. Acesso em: 19 out. 2016.
DJ PV - LETRAS.MUS.BR. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/dj-pv/som-da-
liberdade/>. Acesso em 04/11/2016.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: a essência das religiões (tradução de


Rogério Fernandes). 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ISBN85-336-0053-4.

Ensinamentos Islâmicos | Centro Islâmico do Paraná. Disponível em:


<http://centroislamicodoparana.org.br/ensinamentos-islamicos/>. Acesso em: 4 nov.
2016.

História - Civilização Islâmica - Origens do Islamismo - YouTube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=9Tvxebthvaw. Acesso em: 3 nov. 2016.

Historia do Islamismo - YouTube. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=nZZ1DGkHnM0>. Acesso em: 3 nov. 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS ISLÂMICOS. O que significa a palavra


Islâ? Disponível em: <http://www.ibeipr.com.br/perguntas_ver.php?id_pergunta=7>
Acesso em 19 jul. 2016

Islamismo - II - Quiz - Racha Cuca. Disponível em:


<https://rachacuca.com.br/quiz/29782/islamismo-ii/>. Acesso em: 19 out. 2016.

Jingle Campanha Liberdade Religiosa.wmv - YouTube. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=o8hV5T84h7I>. Acesso em 04/11/2016.

LEITE, Josenildo Fonseca. Análise antropológica quanto ao fenômeno religioso-


mágico. Uberlândia, 19/12/2008. 89 f . Disponível em: <
http://recantodasletras.com.br/trabalhosacademicos/1344663>. Acesso em 12 jul.
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OLIVEIRA, J. L. M.. Análise antropológica do fenômeno religioso. 2012.Trabalho


do Centro de Reflexão sobre Ética e Antropologia da Religião).Disponível em: <
https://www.ucb.br/sites/000/14/PDF/FenomenoReligioso.pdf>.Acesso em 15 jul.
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.


Diretrizes Curriculares da Educação Básica: história. 2008. Curitiba: SEED/PR.
Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_hist.pdf>.
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SANTIAGO, Emerson. Alcorão - livro sagrado do islamismo - InfoEscola.


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MÉDIA NO FILME CRUZADA, DE RIDLEY SCOTT. Disponível em:
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SOARES, Afonso Maria Ligorio; STIGAR, Robson. Perspectivas para o Ensino


Religioso: a Ciência da Religião como novo paradigma. São Paulo: Rever, nº. 01,
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Disponível em: <http://www.islamreligion.com/pt/articles/4394/populacao-de-
muculmanos-parte-1-de-2/>. Acesso em 15 jul. 2016.

SOCIOLOGIA – Ensino Médio. Curitiba: SEED – 2. ed. Secretaria de Estado da


Educação – 2007.

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