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1.

DISTINÇÃO ENTRE DURAÇÃO, JORNADA E HORÁRIO DE


TRABALHO

1.1 Duração do trabalho

Quando se trata de duração do trabalho houve algumas alterações com a


reforma trabalhista e posteriormente com a MP 808/2017, porém a MP perdeu
sua vigência em 23 de abril de 2018, então retornou para a redação original da
Reforma Trabalhista de 2017. Quando se trata da regra da duração do trabalho,
automaticamente pensa-se no artigo 7º, XIII da CF, vejamos:

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e


quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e
a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

Podendo também ser encontrado no artigo 58 “caput” da CLT:

Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em


qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias,
desde que não seja fixado expressamente outro limite.

Mas não se pode delimitar somente a esses artigos, pois existem várias outras
situações, outras formas de duração de trabalho. Como foi dito anteriormente,
essa é a regra. Existem várias outras formas de duração e jornadas de trabalho
para se contratar. Para entender melhor a diferença dos conceitos de duração
jornada e horário de trabalho observemos os seguintes conceitos.

Sempre que falarmos em duração de trabalho este está ligado a normas


relacionadas ao período de trabalho, esse período de trabalho também está
inserido também na segurança e medicina do trabalho, portanto são normas de
caráter imperativo (são normas que estabelece direitos de normas de ordem
pública e regula o meio ambiente do trabalho, onde é exercido o labor, ou seja a
parte não pode renunciar esse direito). Essa duração do trabalho envolve
também os períodos de descanso e condições de trabalho. Carla Tereza Martins
Romar conceitua duração de trabalho como:

As normas sobre duração do trabalho têm por finalidade estabelecer limite


temporal ao trabalho executado pelo empregado em favor do empregador,
visando a proteção da saúde e da integridade física do trabalhador. A obrigação
do empregado de prestar serviços como decorrência do contrato de trabalho não
pode ser indefinida no tempo, sob pena de serem causados prejuízos inegáveis
tanto à sua saúde física como à sua saúde mental e, ainda, de ser exposto a um
considerável risco à sua integridade física decorrente de acidentes do trabalho.
Quanto mais cansado estiver o trabalhador em razão de longas horas de
trabalho, mais suscetível a sofrer acidentes de trabalho estará, principalmente
quando as atividades que desenvolve dependem de atenção, agilidade de
movimentos e reflexos rápidos. Assim, a limitação do tempo de trabalho objetiva
a proteção integral do trabalhador, evitando as consequências danosas da
fadiga. Trata-se de fundamento de ordem fisiológica extremamente importante e
que não pode ser desconsiderado pelo ordenamento de proteção trabalhista.

Podemos analisar que a duração de trabalho vai além do que as oitos horas
trazidas pelas normas jurídicas, envolve questões de convívio social do
empregado, uma vez que toda pessoa precisa de descanso e interação e para
isso ela precisa de tempo. Sem falar que o descanso é extremamente importante
para a produtividade do empregado, pois o empregado que descansa produz
muito mais.

2.2 Jornada de trabalho

A Jornada de trabalho está ligada a rotina do empregado, é o tempo que o


empregado fica à disposição da empresa, vale lembrar que o tempo da “refeição”
não se inclui nessa jornada. Vejamos:

Jornada é uma medida de tempo no qual se inclui o labor diário do empregado;


é a quantidade de trabalho que diariamente o empregado cumpre em favor de
seu empregador como obrigação decorrente do contrato de trabalho.

Portanto podemos analisar que a jornada de trabalho tem um significado muito


mais assertivo do que a duração de trabalho, que é mais genérico.
2.3 Horário de Trabalho

Por horário de trabalho podemos dizer que é a hora que o empregado entra na
empresa e sua saída aquilo que foi acordado no contrato de trabalho.
Ainda nesse diapasão o notável doutrinador Carlos Bezerra Leite conceitua
horário de trabalho como sendo “Horário de Trabalho tem um significado ainda
mais restrito e concerne ao lapso temporal compreendido entre o início e o termo
final de uma mesma jornada diária. Abarca, assim, o período relativo ao início e
o término da jornada, bem como os respectivos intervalos.” (BEZERRA LEITE
2017)

lapso temporal compreendido entre o início e o termo final de uma mesma


jornada diária. Abarca, assim, o período relativo ao início e o término da jornada,
bem como os respectivos intervalos”.

2. COMPOSIÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO


Como visto anteriormente, a Jornada de Trabalho compreende não apenas o
tempo em que o trabalhador se encontra realizando suas atividades laborais,
como também o tempo em que “[...] fica à disposição do empregador e, em
alguns casos, o lapso temporal despendido pelo trabalhador no trajeto casa-
trabalho-casa. Além disso, há também aqueles obreiros que trabalham em
regime de prontidão ou de sobreaviso”.

Nesta seara, é importante frisar que “[...] computa-se o tempo de deslocamento


(horas in itinere ou horas itinerantes) quando tratar-se de ‘local de difícil acesso
ou não servido por transporte público’ e o empregador fornecer a condução [...]”.
Todavia, com o advento da lei 13.467/2017, as horas in itinere foram extintas
pela nova redação do § 2º do art. 58 da CLT, onde se lê:

§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até


a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno,
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido
pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não
ser tempo à disposição do empregador.

No que tange à classificação da jornada de trabalho, pode ser dar quanto à sua
duração e quanto ao período em que é prestada. No que se refere à duração,
“[...] a jornada pode ser classificada em jornada normal que, por sua vez, divide-
se em jornada normal máxima e em jornada normal especial, e em jornada
extraordinária ou suplementar”. A respeito do período em que é prestada, “[...] a
jornada de trabalho pode ser diurna, noturna ou mista”.

3. CRITÉRIOS ESPECIAIS DE FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHOSO:


TEMPO DE PRONTIDÃO, TEMPO DE SOBREAVISO, BIPS E TELEFONES
CELULARES.

As horas de sobreaviso, segundo os ensinamentos de Carlos Henrique Bezerra


Leite, “[...] são aquelas em que ‘o empregado efetivo, que permanecer em sua
própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço’ (art.
244, § 2º, da CLT)”. “[...] O regime de sobreaviso vem sendo aplicado
analogicamente àqueles empregados que, pelo avanço da tecnologia, ficam
aguardando o chamado do empregador a qualquer momento para retornar ao
trabalho”. A Súmula 428 do TST, em seu inciso II, nos proporciona a cognição
no sentido de que:

[...] não é necessário que o empregado permaneça em sua própria


casa durante a escala de sobreaviso, bastando que permaneça em
local ajustado com o empregador para que possa ser chamado para a
execução de eventuais serviços que venham a ser necessários,
restando caracterizada a restrição de locomoção do trabalhador.

Em se tratando da jornada máxima diária, esta deve, via de regra, ser de oito
horas diárias, com a possibilidade de ser estipulada jornada diferenciada por
iniciativa do empregador, tendo como exemplo algumas categorias profissionais,
que “[...] por meio de normas autônomas e Heterônomas, de jornadas inferiores
a 8 horas diárias, como os bancários, médicos, telefonistas etc.”. A efetiva
prestação de serviço “[...] após o limite máximo diário (8 horas) implica, em
princípio, o direito do trabalhador perceber adicional de horas extras, na base
mínima de 50% do valor da hora normal (CF, art. 7º, XVI)”.As horas de Prontidão
fundam-se no artigo 244, § 3º da CLT, e caracterizam-se “[...] quando o
trabalhador fica nas dependências da empresa ou da via férrea, aguardando
ordens. A escala de prontidão não poderá ultrapassar 12 horas”, de modo que
sua remuneração é feita “[...] à base de 2/3 do valor da hora normal de trabalho.O
tempo de prontidão se assemelha ao sobre aviso, porém nesse o empregado
fica próximo a empresa e com um tempo menor comparado ao sobre aviso.

3.1 COMPENSAÇÃO DE HORAS E JORNADA 12X36

A compensação de horas é modalidade onde “[...] o empregado trabalhará


além da jornada normal em alguns dias, para descansar em outros (art. 59, § 2°,
da CLT). Exemplo: trabalha-se uma hora a mais de segunda a quinta-feira para
descansar no sábado”. Desse modo, “[...] há verdadeira redistribuição de horas,
não sendo devido o adicional de 50%, pois o trabalho prestado além do horário
normal será compensado com descanso”.
No que se refere à Jornada 12x36, esta consiste em uma “[...] modalidade de
compensação de jornada. Nesse sistema, o empregado trabalha além das 8
horas permitidas, ficando 12 horas prestando serviços. Por outro lado, goza de
um descanso bastante prolongado de 36 horas consecutivas”.
4. JORNADA EXTRAORDINÁRIA

Entende-seporjornadaextraordináriaaquelaprestadapelocolaboradorapós
seuexpedientedetrabalho,conformeartigo59daCLT, fica estabelecido aformade
cumprimento entre empregador e empregado.

Jornada extraordinária é aquela prestada além da jornada


normal de cada empregado, seja máxima, seja especial. A
jornadaextraordináriapodeserrealizadatantoantesdoinícioda
jornada normal como após o seu término, ou ainda, durante a
jornada, quando exista trabalho nos intervalos intrajornada
remunerados.

De acordo com a legislação vigente, “a prorrogação da jornada laboral sem


acréscimo só é possível, portanto, na hipótese de compensação (TST, súmula
85)”. Dessa maneira, com a exceção da compensação de horas, “[...] todas as
horas extraordinárias serão remuneradas com adicional de, pelo menos, 50% do
valor da hora normal”.

4.1 BANCO DE HORAS E REGIME DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL

O banco de horas é um instituto previsto no artigo 59 da CLT. Carlos Henrique


Bezerra Leite o define como sendo:

[...] um neologismo utilizado para denominar um novo instituto de


‘flexibilização’ da jornada de trabalho que permite a compensação do
excesso de horas trabalhadas em um dia com a correspondente
diminuição em outro dia, sem o pagamento de horas extras, desde que
respeitado determinado período de tempo fixado em lei, acordo
individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho.

O regime de trabalho a tempo parcial, conforme o artigo 58-A da CLT, é aquele


na qual sua duração não extrapola o período de “[...] trinta horas semanais, sem
a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja
duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de
acréscimo de até seis horas suplementares semanais”.

4.2 INTERVALOS
Conforme Carlos Henrique Bezerra Leite, “entre duas jornadas diárias ou dentro
da mesma jornada contínua, o empregador é obrigado a conceder intervalos
para repouso e alimentação do empregado”. Esse período de intervalo pode ser
classificado de duas formas, sendo o primeiro intervalo intrajornada e o segundo
intervalo interjornada. O intervalo intrajornada, segundo Henrique Correia, “[...]
ocorre durante a jornada de trabalho. É o período destinado ao descanso e
refeição. Em regra, os períodos destinados aos intervalos não são computados
na jornada de trabalho, isto é, não são remunerados pelo empregador”.
Importante frisar que o artigo 611-A da CLT prevê “[...] a possibilidade de redução
do intervalo intrajornada por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho
desde que respeitado o limite mínimo de 30 minutos”. Já o intervalo
interjornada, “[...] ocorre entre duas jornadas diárias de trabalho. Vale dizer,
entre o término de uma jornada diária e o início da outra, a lei determina um
específico número de horas para que o empregado possa repousar [...]”.

5. FLEXIBILIZAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE JORNADA. BANCO DE HORAS.

A reforma trabalhista, Lei 13.467/17, inovou vários aspectos das relações de


trabalho, sendo que sua aprovação tem o objetivo de flexibilizar o mercado de
trabalho e simplificar as relações trabalhistas, onde um dos pontos alterados foi
a jornada de trabalho, com a possibilidade de empregadores flexibilizarem as
horas trabalhadas, [...] afirmando a autonomia da vontade coletiva e restringindo
a intervenção da Justiça do Trabalho na negociação coletiva conforme apontam
nos artigos (8º, § 3º, e art. 611-A, § 1º, CLT).

Art. 8º - [...]
§ 3º No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,
a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos
elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art.
104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na
autonomia da vontade coletiva.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
§ 1o No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de
trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3o do art. 8o
desta Consolidação.
A compensação de jornada de trabalho está expressamente autorizada pelo art.
7º, XIII, da Constituição Federal, o § 2º, do art. 59, da CLT instituiu o chamado
“banco de horas”, Antes da Reforma Trabalhista as horas acumuladas no Banco
de Horas poderiam ser compensadas pelo empregado até o limite máximo de 01
ano. Conforme dispõe o §2º do art. 59 da CLT, porém, o §5º, da CLT, introduzido
pela Reforma Trabalhista, alterou esse limite, tendo reduzido o prazo de
compensação das horas excedentes para, no máximo, 06 meses, onde o banco
de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito.

6. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO

Segundo o art. 7º, inciso XIV, da CF/88, a jornada diária em turnos ininterruptos
deve ser de no máximo 6 horas, totalizando 36 horas semanais.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:XIV - jornada de seis horas para o trabalho
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

O TRT da 3ª Região - RO nº 13554/99 – no consentimento do Excelentíssimo


Juiz relator Rodrigo Ribeiro Bueno, nos assevera que:

Para que se configure o turno ininterrupto de revezamento, mister que


o trabalhador labore, dentro do mesmo mês, de manhã, de tarde e de
noite: em três jornadas diferentes, portanto ." (TRT da 3ª Região - RO
nº 13554/99 - Juiz relator Rodrigo Ribeiro Bueno - DJMG in 4.3.2000)"

Resumidamente, as Súmulas 360 do TST e 675 do STF estabelecem que os


turnos ininterruptos com revezamento em regime de jornada são de 6 horas
diárias, em que conste modificação do horário de trabalho dos empregados, com
a fixação da devida alternância com a escalas de revezamento. Destarte, o
mesmo trabalhador não pode trabalhar em turnos seguintes, sob risco de
penalização à empresa. O intervalo intrajornada, dentro de cada turno, e do
repouso semanal, por si só não é capaz de descaracterizar o turno de
revezamento com jornada de 6 horas diárias.

7. JORNADA NOTURNA
Em se tratando de jornada de trabalho, ela poderá ocorrer em qualquer horário
em que seja designada. Entretanto, por sua natureza, a jornada noturna causa
maior desgaste de ordem biológica, familiar e social, tendo tratamento especial
como demonstrado na norma legal ancorada no art. 73 CLT e art. 7º, inciso IX
da CF/88. Segundo nos assevera DELGADO:

[...] o trabalho noturno provoca no indivíduo agressão física e


psicológica intensas, por supor o máximo de dedicação de suas forças
físicas e mentais em período em que o ambiente físico externo induz
ao repouso.(DELGADO, 2019, p. 1113/1114)

Por causar um desgaste físico e emocional maior, o trabalho noturno tem uma
remuneração de adicional noturno, ou seja, as horas trabalhadas deverão ser
contempladas com um acréscimo remuneratório, como compensação ao
desgaste natural e uma carga de horas trabalhas menor que a diurna. Desta
forma, o legislador buscou dar um tratamento diferenciado ao trabalho noturno,
em contrapartida ao trabalho realizado durante o dia.

7.1 PRINCÍPIOS DA JORNADA NOTURNA

A jornada noturna, conforme estampado na CLT em seu art. 73 § 2º, está


estabelecida entre as 22 h de um dia até as 5 h do outro dia, sendo que essa
jornada noturna urbana compreende 8 h, e não 7 h, como a princípio possa
parecer, haja vista que a CLT estabelece a hora noturna urbana menor do que
a diurna - hora ficta noturna - , que é fixada em 52m e 30s’, conforme previsto no
art. 73, § 1º, CLT.O TST editou a Súmula nº 60 em que estabelece que o
adicional noturno, remunerado com habitualidade, passa integrar o salário,
sendo que, mesmo que seja cumprida na totalidade a jornada noturna, sendo ela
prorrogada, será devido também o adicional nas horas em que foram
prorrogadas.

8. TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL


O art. 58-A da CLT Considerava o trabalho em regime de tempo parcial “aquele
cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. ” Entretanto, esse
dispositivo legal foi alterado, de forma significativa Lei n. 13.467/2017, conhecida
como Reforma Trabalhista, passando a considerar trabalho em regime parcial
aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de
horas suplementares semanais.Como estampado no art. 58-A, § 5º da CLT “As
horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo
ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subseqüente, caso não
sejam compensadas”. Caso não sejam compensadas, a quitação dessas horas
deverá ser feita na folha de pagamento do mês subseqüente.

9. TRABALHO INTERMITENTE

Com a nova vigência a Lei da Reforma Trabalhista (n. 13.467/17) em seus (art.
443, caput e § 3º; art. 452-A, caput e §§ 1º até 9º, todos da Consolidação) é
disposto sobre o Trabalho intermitente que o “contrato individual de trabalho
poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por
prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho
intermitente.” Sendo assim, a prestação de trabalho intermitente de acordo com
§3º do art. 443 da CLT

Suas características e os seus requisitos do contrato de trabalho intermitente


estão estampados na CLT em seu art. 452-A, face da Lei 13.467/17, conhecida
com reforma trabalhista.Diante dos róis normativos, alguns juristas expõem suas
opiniões acerca do contrato do trabalho intermitente.De acordo com Delgado
(2018, pag.673) o contrato de trabalho intermitente em seu atual paradigma
trouxe após a reforma trabalhista benefícios interruptos antes concedidos dentro
do direito do trabalho.

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