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Análise da eficiência em painéis fotovoltaicos com a utilização de

pastilhas termoelétricas tipo Peltier

Rodrigo Santana Vieira Filho (Universidade Presbiteriana Mackenzie) rodrigosantanavieira@gmail.com


Ivanilda Matile (Universidade Presbiteriana Mackenzie) imatile@mackenzie.br

Resumo:
Este artigo testa a viabilidade da implementação de um gerador termoelétrico tipo peltier à um painel
fotovoltaico para averiguar o aumento na conversão energética da energia solar para energia elétrica e,
consequentemente, o aumento na produção elétrica. Para tal, coletou-se os valores de corrente e tensão
do painel solar numa determinada temperatura e traçou-se um gráfico com a linha de tendência para
conferir a perda de eficiência advinda de altas temperaturas causada pela incidência de raios
infravermelhos. Foi criado um protótipo acoplando a pastilha termoelétrica na parte traseira do painel
fotovoltaico e acoplando um dissipador de alumínio na outra face da pastilha termoelétrica, com tal
protótipo foram feitos 2 testes, o primeiro adicionou uma corrente na pastilha termoelétrica para resfriar
o painel fotovoltaico, afim de evitar que o mesmo ultrapasse a temperatura de máxima produção,
enquanto que no segundo teste a pastilha termoelétrica foi utilizada como um gerador elétrico e sua
corrente foi adicionada a corrente gerada do painel fotovoltaico e mediu-se a corrente, tensão e potência
combinada do painel fotovoltaico com a pastilha termoelétrica.
Palavras chave: Termoelétrica, Fotovoltaico, Sistema hibrido.

Title of the article in English

Abstract
This paper verify the possibility in an coupling of a Peltier type thermoelectric generator in a solar panel
to examine the increase of energetic conversion from solar energy to electrical energy and, consequently,
the increase of electrical production. For this purpose, the values of current and voltage of the solar
panel in a determinate temperature were collected to trace a graphic with a tendency line to check the
efficiency loss due to high temperatures caused by the incidence of infrared rays. Later, a prototype was
created, attaching the thermoelectric pellet below the solar panel and an aluminum heat refractor in the
other face of the thermoelectric pellet. Whit that prototype, 2 tests were made, the first one add a current
in the thermoelectric pellet to refrigerate the solar panel, whit the purpose to avoid the solar panel reachs
the point of maximum production. Meanwhile the second test used the thermoelectric pellet like a
generator and its current was added to the solar panel one and measure its currents voltage and potency
combined with each other.
Key-words: thermoelectric, photovoltaic, hybrid-system

1. Introdução
A conversão direta da energia solar em energia elétrica ocorre pelos efeitos da radiação (calor
e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores. Entre esses, destacam-
se os efeitos termoelétrico e fotovoltaico. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento de uma
diferença de potencial, provocada pela junção de dois metais, em condições específicas. No
segundo, os fótons contidos na luz solar são convertidos em energia elétrica, por meio do uso
de células solares.
A energia solar cresceu 70% entre os anos de 2015 e 2017, segundo o jornal O Globo
(ORDOÑEZ, 2017). A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)
mapeou o crescimento da instalação de geradores solares no Brasil e concluiu que, em 2016, a
potência instalada atingiu a marca histórica de 100MW acumulados em sistemas, de
microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica. (ABSOLAR, 2017).
Sabe-se que em países tropicais há uma maior incidência de raios infravermelhos, causando,
assim, um aquecimento do PV que consequentemente leva a perdas significantes de conversão
energética. Nos catálogos de fabricantes constata-se que a temperatura da célula tem uma
grande influência no seu desempenho elétrico; quanto menor é a temperatura, maior é o seu
rendimento.
O rendimento das células solares que compõem um painel solar normalmente é baixo, mas as
pesquisas mais recentes do National Renewable Energy Laboratory (NREL), que é o
Laboratório Nacional do Departamento da Eficiência de Energética e Energia Renovável
associado com a Aliança para Energia Sustentável dos EUA. mostram um crescimento do
desempenho das células solares.
Uma simulação dirigida por M. Irwanto, Y.M.Irwan, I.Safwati, Wai-Zhe Leow e N. Gomesh
(2004) testou a eficiência das células fotovoltaicas em diferentes temperaturas (10º, 25º, 40º,
55º e 70ºC) com uma incidência de radiação de 1000 W/m². Foi constatado que apenas 15% da
radiação solar é convertida em eletricidade e que a cada grau de temperatura ganho no painel
fotovoltaico tem-se uma perda de eficiência de 0,4 a 0,5% e que a taxa de perda de eficiência
elétrica fica em torno de 0,1%/º C.
O artigo de Andrea Mibtecyca, Jonathan Siviter e Andrew R Knox descreve a importância da
montagem de um sistema termoelétrico. Caso haja uma montagem indevida a perda de potência
poderá ser grande. Sistemas termomecânicos complexos já foram desenvolvidos para
minimizar esta perda energética, como por exemplo, um sistema de refrigeração a agua.
Módulos Peltier, também conhecidos como pastilhas termoelétricas (PT), são pequenas
unidades de que utilizam tecnologia de matéria condensada para operarem como bombas de
calor Pastilhas termoelétricas são utilizadas em aplicações pequenas de resfriamento como
chips microprocessadores ou até médias como geladeiras portáteis. Os módulos mais potentes
podem transferir um máximo de 250W, tornando a tecnologia inviável para o uso em um
aparelho de ar condicionado, por exemplo.
A partir das suas propriedades elétricas e térmicas, este estudo faz uma análise da utilização de
Módulos Peltier (pastilhas termoelétricas – PT) acoplados a painéis fotovoltaicos num gerador
solar, considerando o resfriamento da PT no PV e também a conversão elétrica combinada, da
PT e do PV.

2. Referencial teórico
Os PVs são constituídos de células fotovoltaicas, que podem ser monocristalinas, policristalinas
ou amorfos, sendo que 80% dos PVs feitos de silício. O silício puro é um cristal de baixa
condutividade elétrica e neutro eletricamente. Para alterar suas propriedades elétricas, pequenas
quantidades de fósforo ou boro são adicionados ao cristal de silício, enquanto que o fósforo o
torna eletricamente negativo (tipo N) o boro o torna eletricamente positivo (tipo P), este
processo de adição é chamado de dopagem.
Uma célula solar é composta de uma fina camada de silício dopado tipo N e uma camada maior
do tipo P, como mostra o Diagrama 1.. Ao incidir a luz solar, especificamente os raios
ultravioletas, ocorre uma colisão entre os elétrons do silício tipo N com os fótons da luz, tais
choques geram a energia necessária para transformar a célula fotovoltaica em um material
condutar. Por possuírem polaridades diferentes e estarem conectados, cria-se uma orientação
de carga, que parte do N e chega ao P, e ao receber a energia gerada pelos choques de elétrons
e fótons é gerado uma corrente elétrica.

Diagrama 1 - Fonte: NASCIMENTO(2004)

O PV não armazena carga elétrica, ele apenas cria corrente enquanto houver luz solar incidindo
sobre o painel, sendo necessário o uso de baterias para armazenar a carga e conversores para
poder sincronizar a tensão do painel com a tensão da rede elétrica.
As PT tipo Peltier são dispositivos que, em sua maioria, possuem tamanhos reduzidos, de
invólucro cerâmico para melhor transferência de calor e no seu interior possuem diversos
semicondutores do tipo P e do tipo N, normalmente feitos de telureto de bismuto (Bi2Te3)
dopados em formatos cúbicos, ligados em serie e em pares de junções, intercalando um
semicondutor do tipo P com um do tipo N e assim sucessivamente. Ao inserir uma corrente
elétrica em um par de junções o calor é transferido para um dos lados, esquentando uma face
enquanto que a face oposta se esfria. O Diagrama 2 ilustra a explicação.

Diagrama 2 - Fonte: Nascimento, (2004)

Portanto as PT tipo Peltier não são aquecedores nem refrigerados, tais pastilhas aquecem e
arrefecem ao mesmo tempo gerando, assim, uma diferença de temperatura, tal diferença é
determinada pela corrente aplicada e a potência máxima da PT. Caso não haja nenhum tipo de
sistema de dissipação de calor, o calor acumulado no lado quente começara a ser transferido
para o lado frio tornando-o mais quente e permitindo que o lado quente continue subindo de
temperatura.
Outra função desta PT é a de gerar corrente, porém com desempenho ligeiramente reduzido
quando comparado à geração de uma diferença de temperatura. Este fenômeno foi denominado
de efeito Seebeck descoberto por Thomas Seebeck em 1821, quando se aplica calor numa
junção de dois metais uma corrente é gerada, oposto do efeito Peltier. Portanto, caso uma das
faces do dispositivo receba calor e gere, assim, uma diferença de temperatura com a outra face,
uma corrente elétrica será produzida até que as temperaturas se igualem novamente.
3. Metodologia
a) Teste da pastilha Peltier e do Painel fotovoltaico
Primeiramente foi montado um protótipo de geração solar com um pequeno painel fotovoltaico
e uma Peltier disponíveis no laboratório de engenharia elétrica da universidade. Desta forma,
não foram projetadas as características e dimensões de cada dispositivo. Uma lâmpada de
aquecer aves foi montada num suporte para simular a luz e o calor solares. Em laboratório, a
medição foi feita com multímetros marca Fluke modelo 289, um multímetro digital de bancada
marca Minipa modelo Mdm-8145 e um termômetro de bancada Minipa.
Os testes tiveram duração de 24 minutos e a fonte de calor foi proveniente de uma lâmpada
infravermelha de 50W com temperatura máxima na superfície imediatamente acima do vidro
de 83ºC, o soquete da lâmpada conta com um refrator de metal para concentrar a luz emitida
pela lâmpada no painel solar. Também foram utilizadas 2 resistências de 25 Ω simulando as
cargas. Para uma das montagens utilizou-se um gerador de corrente para melhor controle de
diferença de temperatura da PT. Todos os componentes foram montados em 2 placas
protoboard. A Fotografia 1 mostra o experimento em bancada do laboratório.

Fotografia 1 – Fonte: O autor, (2017)

O PV utilizado é do tipo policristalino de 7.7 10-3m2 (110x70 mm), 5 V, 1.25 W e 250 mA. A
perda de eficiência energética estimada é de 0,47 %/ºC. A PT utilizada tem 62X62 mm e
potência máxima de 133W com diferença máxima de temperatura de 68ºC, tensão máxima de
15,4 V e corrente máxima de 15 V
Neste teste foram utilizados, um dissipador de alumínio diretamente abaixo do PV, a lâmpada
infravermelha a 30 cm de distância do PV, uma resistência e 3 multímetros para mensurar os
valores de corrente, tensão e temperatura da superfície do PV. O PV foi ligado em serie com a
resistência e com o amperímetro e em paralelo com o voltímetro, todo o circuito foi conectado
nas entradas da protoboard. A lâmpada foi conectada ao soquete com o refrator de aluminio e
alimentada por 110V através de uma tomada. O dissipador de alumínio foi utilizado como uma
base para o PV e a temperatura da superfície foi medida com o termômetro. Todas os dados
foram coletados a cada 2 minutos ao longo dos 24 minutos do teste, totalizando 12 medições
por corrida.
Foram feitos ensaios com o PV sem a pastilha térmica para avaliar o seu rendimento com o
acréscimo de temperatura. Com os dados coletados foram traçados os gráficos de corrente por
temperatura (Gráfico 1 a). O teste com a PT foi feito da seguinte maneira: primeiramente foi
ligada em serie com uma resistência e alimentada por um gerador de corrente, controlando o
nível de corrente do sistema, a pastilha estava acoplada a um dissipador de alumínio e
multímetros foram utilizados para retirar os valores de tensão e temperatura. (Gráfico 1 b).

(a) (b)

Gráfico 1 - O autor, (2017)

b) Teste dos dispositivos acoplados


Com o acoplamento dos dois dispositivos, na primeira montagem a PT foi acoplada na parte
inferior do PV ficando, assim, com a face que resfria para o PV e a face que aquece conectada
ao dissipador de alumínio (Circuito 1). O circuito do PV não foi alterado, pois, a PT foi ligada
separadamente com uma segunda resistência em serie sendo alimentada pelo gerador de
corrente com 3.33 A. Como a PT estava sendo alimentada pelo gerador de corrente a uma taxa
constante, a leitura de seus dados se mantiveram ao longo do teste, apenas os dados de tensão,
corrente e temperatura do PV foram coletados.

Circuito 1 - O autor, (2017)

Novamente os dados foram coletados a cada 2 minutos durante 24 minutos totalizando 12


medições numa corrida. Esta montagem teve como objetivo comparar diretamente o
funcionamento padrão do PV com o PV resfriado e averiguar o desempenho da refrigeração do
PV com um gerador termoelétrico sem grandes perdas energéticas.
Em seguida, o gerador de corrente que estava presente na primeira montagem foi retirado e
manteve-se separado os circuitos do PV da PT para poder mensurar o quanto de corrente e
tensão a PT estava de fato produzindo. Todos os outros elementos presentes na segunda
montagem foram mantidos, inclusive na mesma posição para evitar qualquer discrepância de
valores causados pela montagem (Circuito 2).

Circuito 2 - O autor, (2017)

Continuou-se coletando os dados a cada 2 minutos durante 24 minutos totalizando 12 medições


em uma corrida. Os dados coletados continuaram sendo de corrente, tensão e temperatura,
porém, foram coletados separadamente a corrente e tensão do PV da PT, a temperatura da
superfície do PV foi coletada a cada 2 minutos e a temperatura do dissipador foi coletada apenas
a cada 6 minutos para evitar a movimentação excessiva do sistema e causar qualquer
discrepância de valor.
O Gráfico 2 mostra a variação da corrente por temperatura em cada caso e posteriormente, foi
calculada a potência útil do sistema, porém, tanto o gráfico como a tabela contêm os valores
somados e individuais de cada elemento.

Gráfico 2 - O autor, (2017)

O teste inicialmente foi dimensionado para obter 15 medições, com um espaçamento de 2


minutos, totalizando 30 minutos em uma corrida. A lâmpada era para estar a 25 cm de distância
do PV. Com esta configuração era possível ultrapassar a temperatura de 40ºC na superfície do
PV, que em testes primários mostrou-se o suficiente para apresentar a queda na produção de
corrente o que auxiliaria na visualização da importância de se resfriar o PV. Porém, após alguns
testes foram detectadas microbolhas se formando entre as linhas presente no PV e por motivos
de segurança o teste foi redimensionado para as proporções informadas no primeiro parágrafo,
12 medições ao longo de 24 minutos e 30 cm de distância entre a lâmpada e o PV.
4. Análise dos resultados
Os resultados do teste do PV mostraram que a temperatura ideal de funcionamento do PV fica
em torno do 38~39 ºC, como demonstrado no Gráfico 2 e a produção de corrente estagnou em
66,7 mA por 6 minutos, enquanto que a temperatura ainda aumentou em alguns décimos.
Enquanto que os testes da PT demonstraram que quanto maior a corrente, maior a tensão
necessária e maior a variação de temperatura gerada.
Os resultados das medições na montagem do Circuito 1 mostraram que a produção de corrente
não foi alterada, o pico de produção também não foi alterado e que a única alteração percebia
foi no tempo necessário para que a superfície do PV atingisse tal temperatura, que se tornou
maior, como mostrado no Gráfico 3.
A PT conseguiu reduzir a temperatura do PV em 2,5ºC, vale ressaltar que a corrente máxima
permitida pela PT é de 15 A e apenas 3.33 foram utilizados. De igual importância o dissipador
de alumínio era maior que o PV, absorvendo uma quantidade considerável de raios
infravermelhos, que auxiliaram no aumento de temperatura do dissipador. Também por
necessidade de mobilidade não foram utilizados nenhuma pasta térmica para melhorar a
transferência de calor.
Como explicado na parte teórica, a PT não gera calor nem retira calor do ambiente, ela gera
uma diferença de temperatura. A temperatura de uma face está diretamente ligada com a
temperatura de sua outra face, portanto, quanto menor a temperatura no lado quente menor será
a temperatura no lado frio e quanto maior a temperatura no lado frio maior a temperatura no
lado quente.
O Gráfico 3 mostra a comparação do desempenho do PV com e sem o resfriamento da PT.
Sendo R com resfriamento e N sem resfriamento.

Gráfico 3 - O autor, (2017)

Um sistema de dissipação de calor é importante para a PT, pois, no primeiro quarto do teste a
diferença média de temperatura é de 8,9ºC e no último quarto a diferença cai para 2,7ºC, isto
ocorre, pois, o calor gerado no lado quente começou a ser transferido não somente para o
dissipador, mas também para o lado frio da PT.
A segunda montagem do PV acoplado à PT foi feita considerando-se a PT como um gerador
secundário, com o aproveitamento do calor produzido pelo PV. O incremento na produção de
corrente do sistema era esperado, porém, não era de se esperar um aumento substancial. A
produção de corrente sofreu um aumento de 31,9 %, como mostra o Gráfico 4.
Gráfico 4 - O autor, (2017)

Esta melhora foi graças à diferença de temperatura média entre a superfície do PV com a face
oposta da PT (a que estava em contato com o dissipador de alumínio) de 11,9ºC.
O Quadro 1 é um comparativo das correntes do PV e a da PT e a somatória das duas. Foi
também calculada a média das correntes.

Quadro 1 - O autor, (2017)

Caso sejam desconsiderados os 3 primeiros dados, pois o sistema ainda estava em fase de
aquecimento o incremento médio de corrente foi de 34%.
5. Conclusões
Comparando os dados da montagem que transforma a PT num refrigerador com os dados da
montagem que transforma a PT num gerador auxiliar, observa-se que a Peltier pode melhorar
o rendimento de painéis fotovoltaicos e que a o aproveitamento de calor da PV pode ser a
melhor opção de utilização deste acoplamento.
Porém deve-se fazer um estudo mais aprofundado e dedicado com a utilização da PT para
resfriamento, pois a diminuição final de 2,5ºC no PV foi observada com células sem
dimensionamento de compatibilidade dos dispositivos (de tal forma que o próprio painel
fotovoltaico pode fornecer a corrente para a PT) e nem do sistema de transferência de calor,
para evitar o aquecimento do lado frio. Tal dispositivo geraria a energia elétrica através do sol,
seria resfriado pela PT e a PT dissiparia o calor acumulado no lado quente por uma corrente de
agua, podendo ser armazenada numa caldeira, podendo ser utilizado em espaços limitados como
lajes e telhados pequenos.
Sabendo-se que geradores termoelétricos que utilizam somente pastilhas tipo Peltier não
oferecem um alto rendimento da mesma maneira, os painéis fotovoltaicos sem o acoplamento
de PT, a utilização da PT como gerador auxiliar acoplada ao PV pode sugerir uma clara
vantagem na capacidade de geração de geradores solares, mesmo que a pastilha térmica
utilizada não foi desenhada e montada para aplicação do efeito Seeback de maneira ótima.
Referências
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