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a doa. / Eu não deixo perecer nenhum transformar as razões de viver, / que te P. O Cristo, cuja morte vos libertou
daqueles que são meus. / Onde salvas teu faz desatar tantos nós que ainda tens. / da morte eterna, conceda-vos receber
irmão tu me estás salvando nele. Dizer sim é saberes repor / tudo quanto o dom da vida.
8. Da ovelha desgarrada Eu me fiz o Bom prejuízo causou, / dar as mãos repartir,
T. Amém.
Pastor. / Reconduze, acolhe e guia, a quem acolher, servir.
de mim se extraviou. / Onde acolhes teu P. Tendo seguido a lição de humildade
Momento de silêncio para oração pessoal.
irmão, tu me acolhes também nele. deixada pelo Cristo, participeis igual-
mente de sua ressurreição.
9. Quem comer o Pão da vida, Eu o res- Antífona da Comunhão (Mt 26,42)
suscitarei, / e no reino do meu Pai teremos T. Amém.
Ó Pai, se este cálice não pode passar
vida plenamente. / Onde todos os irmãos P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! Pai e Filho = e Espírito Santo.
serão eterna comunhão.
22. Depois da Comunhão (De pé) T. Amém.
Canto de Comunhão 2 P. Em nome do Senhor, ide em paz e o
P. OREMOS: Saciados pelo vosso sacra-
1. O meu Reino tem muito a dizer: / não Senhor vos acompanhe.
mento, nós vos pedimos, ó Deus: como
se faz como quem procurou / aumentar T. Graças a Deus.
pela morte do vosso Filho nos destes
os celeiros bem mais e sorriu. / Insensa-
esperar o que cremos, dai-nos pela sua
to, que valem tais bens, / se hoje mesmo CAMPANHA DA FRATERNIDADE
ressurreição alcançar o que buscamos.
terás o teu fim? / Que tesouros tu tens GESTO CONCRETO
Por Cristo, nosso Senhor.
pra levar além? (Lc 12,16-21) Hoje, em todas as missas, a coleta é feita
T. Amém.
REFRÃO: Sim, Senhor, nossas mãos em prol da Campanha da Fraternidade.
vão plantar o teu Reino! / O teu pão Os recursos arrecadados destinar-se-ão
vai nos dar teu vigor, tua paz! às obras assistenciais arquidiocesanas.
Ritos Finais Sejamos, portanto, generosos.
2. O meu Reino se faz bem assim: / se
uma ceia quiseres propor, / não convi-
23. Vivência QUINTA-FEIRA SANTA
des amigos, irmãos e outros mais. / Sai MISSA DO CRISMA
à rua à procura de quem / não puder L. Ao longo desta semana, teremos a Na Catedral, às 09:00h, será celebrada
recompensa te dar, / que o teu gesto rica oportunidade de celebrar, na litur- a Missa do Crisma, única missa na parte
lembrado será por Deus. (Lc 14, 12-14) gia, os acontecimentos centrais da nossa da manhã em toda a Arquidiocese,
3. O meu Reino – quem vai compre- fé: a Paixão, a Morte e a Ressurreição quando se faz a consagração dos Santos
do Senhor Jesus. Acolhamos o seu amor Óleos para a administração dos sacra-
ender? – / não se perde na pressa que
e celebremos, com fervor, estes dias tão mentos. Todos estão convidados para
têm / sacerdote e levita que vão sem esta bonita celebração.
cuidar. / Mas se mostra em quem não especiais que estão por vir.
se contém, / se aproxima e procura o SEXTA-FEIRA SANTA
melhor / para o irmão agredido que 24. Bênção Final e Despedida
viu no chão. (Lc 10,30-37) Dia de jejum e abstinência.
P. O Senhor esteja convosco.
4. O meu Reino não pode aceitar: / FESTA DA MISERICÓRDIA
T. Ele está no meio de nós.
quem se julga maior que os demais / Dia 8 de abril, a partir das 14:00h,
por cumprir os preceitos da lei, um a P. O Pai de misericórdia, que vos deu um na Catedral, encerrando-se com missa
um. / A humildade de quem vai além exemplo de amor na paixão do seu Filho, presidida por D. Orani. Não deixe de
/ e se empenha e procura o perdão / é vos conceda, pela vossa dedicação a Deus participar. Se possível, leve um quilo de
arroz, feijão, açúcar ou leite em pó.
o terreno onde pode brotar a paz. e ao próximo, a graça de sua bênção.
LEITURAS DA SEMANA
26/2a FEIRA DA SEMANA SANTA: Is 42, 1-7; Sl 26(27); Jo 12, 1-11; 27/3a FEIRA DA SEMANA SANTA: Is 49, 1-6; Sl 70(71); Jo 13, 21-33.36-38; 28/4a FEIRA DA SEMANA SANTA: Is 50, 4-9a; Sl 68(69);
Mt 26, 14-25; 29/5a FEIRA DA SEMANA SANTA: Missa do Crisma: Is 61, 1-3a.6a.8b- 9; Sl 88(89); Ap 1, 5-8; Lc 4, 16-21; Missa Vespertina: Ex 12, 1-8.11-14; Sl 115(116B); 1Cor 11, 23-26; Jo 13, 1-15; 30/6ª
FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR: Is 52, 13-53,12; Sl 30(31); Hb 4, 14-16; 5, 7-9; Jo 18, 1-19,42; 31/SÁBADO SANTO: Vigília Pascal: 1.Gn 1,1-2,2; Sl 103(104) ou Sl 32(33); 2.Gn 22, 1-18; Sl 15(16); 3. Ex 14,
15-15,1; Cânt.: Ex 15, 1-2,3-4.5-6.17-18; 4.Is 54, 5-14; Sl 29(30); 5.Is 55, 1-11; Cânt.: Is 12, 2-3.4bcd.5-6; 6.Br 3, 9-15.32-4,4; Sl 18(19); 7. Ez 36, 16-17a.18-28; Sl 41(42); Epístola: Rm 6, 3-11; Evangelho: Mc 16, 1-7.
Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor
Com esta celebração eucarística iniciamos a Semana Santa, tempo especial no qual
recordamos os passos da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Participemos
com espírito de fé desta e de todas as demais celebrações, procurando vivenciar
cada gesto, rito, palavra destes dias memoráveis para a nossa fé.
Procissão: DR; Entrada: Fr. Zilmar Augusto, OFM e Pe. Wallison Rodrigues;
Aclamação: Ir. Míria T. Kolling; Ofertas e Comunhão2: J. Thomaz Filho e Fr. Fabreti; Comunhão1: Pe. José Weber.
longe se começa a ver / o Filho de Deus Antífona da Entrada atrás. 6Ofereci as costas para me bate-
que montado vem, / enquanto mil vozes rem e as faces para me arrancarem a
ressoam por aí: / Hosana ao que vem Seis dias antes da solene Páscoa, quando barba; não desviei o rosto de bofetões
em nome do Senhor! / Com um alento o Senhor veio a Jerusalém, correram e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus
de grande exclamação, / prorrompem até ele os pequeninos. Trazendo em é meu Auxiliador, por isso não me
com voz triunfal! suas mãos ramos e palmas, em alta voz deixei abater o ânimo, conservei o
cantavam em sua honra: Bendito és tu rosto impassível como pedra, porque
2. Como na estrada de Jerusalém, / um que vens com tanto amor! Hosana nas sei que não sairei humilhado. Palavra
dia também poderemos cantar, / a Jesus alturas! do Senhor.
Cristo que virá outra vez, / para levar- (Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for
-nos ao eterno lar. / Enquanto mil vozes oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira a
capa e veste a casula) e, omitindo os ritos iniciais,
T. Graças a Deus.
ressoam por aí: / Hosana ao que vem diz a oração do dia da missa, prosseguindo como
de costume.)
em nome do Senhor! / Com um alento 9. Salmo Responsorial [Sl 21(22)]
de grande exclamação, / prorrompem
com voz triunfal!
7. Oração REFRÃO: Meu Deus, meu Deus, por
P. OREMOS: Deus eterno e todo-pode- que me abandonastes?
6. Canto de Entrada roso, para dar aos homens um exemplo 1. Riem de mim todos aqueles que me
1. Neste tempo quaresmal, ó Deus da de humildade, quisestes que o nosso veem, * torcem os lábios e sacodem a
vida, / a tua Igreja se propõe a supe- Salvador se fizesse homem e morresse cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o
rar / a violência que está nas mãos do na cruz. Concedei-nos aprender o ensi- liberte * e agora o salve, se é verdade
mundo, / e sai do íntimo de quem não namento da sua paixão e ressuscitar que ele o ama!”
sabe amar. com ele em sua glória. Por nosso Senhor
2. Cães numerosos me rodeiam furio-
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
REFRÃO: Fraternidade é superar sos, * e por um bando de malvados fui
Espírito Santo.
a violência! / É derramar, em vez de cercado. Transpassaram minhas mãos
sangue, mais perdão! / É fermentar T. Amém. e os meus pés * e eu posso contar todos
na humanidade o amor fraterno! os meus ossos.
/ Pois Jesus disse que “somos todos 3. Eles repartem entre si as minhas ves-
irmãos”. (2x) Liturgia da Palavra tes * e sorteiam entre si a minha túnica.
2. Quem plantar a paz e o bem pelo cami- Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis
L. Por meio de sua entrega, o Senhor longe, * ó minha força, vinde logo em
nho, / e cultivá-los com carinho e proteção, Jesus cumpre a profecia do Servo sofre-
/ não mais verá a violência em sua terra. meu socorro!
dor, renovando nossa esperança de
/ Levar a paz é compromisso do cristão! que, nele, não sairemos humilhados. 4. Anunciarei o vosso nome a meus
3. A exclusão que leva à morte, tan- Na liturgia, proclamamos o senhorio irmãos * e no meio da assembleia hei de
ta gente, / corrompe vidas e destrói a daquele que, pela sua humilhação e louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor
criação. / Basta de guerra e violência, morte de cruz, foi exaltado por Deus. Deus, dai-lhe louvores, = glorificai-o,
ó Deus clemente! / É o clamor dos filhos descendentes de Jacó,* e respeitai-o,
teus em oração. 8. Primeira Leitura toda a raça de Israel!
(Sentados) (Is 50,4-7)
4. Venha a nós, Senhor, teu Reino de 10. Segunda Leitura (Fl 2,6-11)
justiça, / pleno de paz, de harmonia e Leitura do Livro do Profeta Isaías
unidade. / Sonhamos ver um novo céu Leitura da Carta de São Paulo aos
4
O Senhor Deus deu-me língua ades-
e uma nova terra: / todos na roda da Filipenses
trada, para que eu saiba dizer palavras
feliz fraternidade.
de conforto à pessoa abatida; ele me 6
Jesus Cristo, existindo em condição
5. Tua Igreja tem o coração aberto, / e desperta cada manhã e me excita o divina, não fez do ser igual a Deus
nos ensina o amor a cada irmão. / Em ouvido, para prestar atenção como uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se
Jesus Cristo, acolhe ama e perdoa, / um discípulo. 5O Senhor abriu-me a si mesmo, assumindo a condição de
quem fez o mal, caiu em si e quer perdão. os ouvidos; não lhe resisti nem voltei escravo e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano, C. E criticavam fortemente a mulher. C. 19Os discípulos começaram a ficar
8
humilhou-se a si mesmo, fazendo-se Mas Jesus lhes disse:
6
tristes e perguntaram a Jesus, um após
obediente até a morte, e morte de cruz. outro:
= “Deixai-a em paz! Por que aborre-
9
Por isso, Deus o exaltou acima de tudo
cê-la? Ela praticou uma boa ação para S. “Acaso serei eu?”
e lhe deu o Nome que está acima de todo
comigo. 7Pobres sempre tereis convosco, C. 20Jesus lhes disse:
nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo
e quando quiserdes podeis fazer-lhes o
joelho se dobre no céu, na terra e abaixo = “É um dos doze, que se serve comigo
bem. Quanto a mim, não me tereis para
da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus do mesmo prato. 21O Filho do Homem
sempre. 8Ela fez o que podia: derramou
Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus segue seu caminho, conforme está escri-
perfume em meu corpo, preparando-o
Pai. Palavra do Senhor. to sobre ele. Ai, porém, daquele que trair
para a sepultura. 9Em verdade vos digo:
T. Graças a Deus. em qualquer parte que o Evangelho for o Filho do Homem! Melhor seria que
pregado, em todo o mundo, será con- nunca tivesse nascido!”
11. Aclamação ao Evangelho (De pé) tado o que ela fez, como lembrança do C. 22Enquanto comiam, Jesus tomou
1. Porque és, Senhor, o Caminho, que seu gesto.” o pão e, tendo pronunciado a bênção,
devemos nós seguir: / nós te damos, C. 10Judas Iscariotes, um dos doze, partiu-o e entregou-lhes, dizendo:
hoje e sempre, toda glória e louvor! foi ter com os sumos sacerdotes para = “Tomai, isto é o meu corpo.”
2. Porque és, Senhor, a Verdade, que entregar-lhes Jesus. 11Eles ficaram mui-
C. 23Em seguida, tomou o cálice, deu
devemos aceitar: / nós te damos ... to contentes quando ouviram isso, e
graças, entregou-lhes e todos beberam
prometeram dar-lhe dinheiro. Então,
3. Porque és, Senhor, plena Vida, que dele. 24Jesus lhes disse:
Judas começou a procurar uma boa
devemos nós viver: / nós te damos ... = “Isto é o meu sangue, o sangue da
oportunidade para entregar Jesus. 12No
primeiro dia dos ázimos, quando se aliança, que é derramado em favor de
12. Evangelho (Mc 14,1-15,47)
muitos. 25Em verdade vos digo: não
imolava o cordeiro pascal, os discípulos
( = = celebrante; C = 1o leitor;
S = 2o leitor; T = assembleia)
disseram a Jesus: beberei mais do fruto da videira, até
o dia em que beberei o vinho novo no
P. Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo S. “Onde queres que façamos os pre-
Reino de Deus.”
segundo Marcos. parativos para comeres a Páscoa?”
C. 26Depois de terem cantado o hino,
C. [1Faltavam dois dias para a Páscoa e C. 13Jesus enviou então dois dos seus
foram para o monte das Oliveiras.
para a festa dos ázimos. Os sumos sacer- discípulos e lhes disse: 27
Então Jesus disse aos discípulos:
dotes e os mestres da Lei procuravam = “Ide à cidade. Um homem carregando
um meio de prender Jesus à traição, = “Todos vós ficareis desorientados,
um jarro de água virá ao vosso encontro. pois está escrito: ‘Ferirei o pastor e as
para matá-lo. 2Eles diziam: Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ovelhas se dispersarão.’ 28Mas, depois
S. “Não durante a festa, para que não ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde de ressuscitar, eu vos precederei na Gali-
haja um tumulto no meio do povo.” está a sala em que vou comer a Páscoa leia.”
com os meus discípulos?’ 15Então ele
C. 3Jesus estava em Betânia, na casa de vos mostrará, no andar de cima, uma C. 29Pedro, porém, lhe disse:
Simão, o leproso. Quando estava à mesa,
grande sala, arrumada com almofadas. S. “Mesmo que todos fiquem desorien-
chegou uma mulher com um vaso de
Ali fareis os preparativos para nós!” tados, eu não ficarei.”
alabastro cheio de perfume de nardo
puro, muito caro. Ela quebrou o vaso C. 16Os discípulos saíram e foram à C. 30Respondeu-lhe Jesus:
e derramou o perfume na cabeça de cidade. Encontraram tudo como Jesus
havia dito, e prepararam a Páscoa. 17Ao = “Em verdade te digo: ainda hoje, esta
Jesus. 4Alguns que estavam ali ficaram
cair da tarde, Jesus foi com os doze. noite, antes que o galo cante duas vezes,
indignados e comentavam:
Enquanto estavam à mesa comendo, três vezes tu me negarás.”
S. “Por que esse desperdício de perfu- 18
Jesus disse: C. 31Mas Pedro repetiu com veemência:
me? 5Ele poderia ser vendido por mais
de trezentas moedas de prata, que = “Em verdade vos digo: um de vós, S. “Ainda que tenha de morrer contigo,
seriam dadas aos pobres.” que come comigo, vai me trair.” eu não te negarei.”
C. 37Voltando, encontrou os discípulos um lençol, estava seguindo a Jesus, e Cobrindo-lhe o rosto, o esbofeteavam e
dormindo. Então disse a Pedro: eles o prenderam. 52Mas o jovem largou diziam:
= “Simão, tu estás dormindo? Não o lençol e fugiu nu. 53Então levaram Jesus T. “Profetiza!”
pudeste vigiar nem mesmo uma hora? ao Sumo Sacerdote, e todos os sumos
sacerdotes, os anciãos e os mestres da C. Os guardas também davam-lhe bofe-
38
Vigiai e orai, para não cairdes em ten-
Lei se reuniram. 54Pedro seguiu Jesus de tadas. 66Pedro estava em baixo, no pátio.
tação! Pois o espírito está pronto, mas a
longe, até o interior do pátio do Sumo Chegou uma criada do Sumo Sacerdote,
carne é fraca.”
Sacerdote. Sentado com os guardas,
67
e, quando viu Pedro que se aquecia,
C. 39Jesus afastou-se de novo e rezou, aquecia-se junto ao fogo. 55Ora, os sumos olhou bem para ele e disse:
repetindo as mesmas palavras. 40Voltou sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam S. “Tu também estavas com Jesus, o
outra vez e os encontrou dormindo, por- um testemunho contra Jesus, para con- Nazareno!”
que seus olhos estavam pesados de sono dená-lo à morte, mas não encontravam.
e eles não sabiam o que responder. 41Ao 56
Muitos testemunhavam falsamente C. 68Mas Pedro negou, dizendo:
voltar pela terceira vez, Jesus lhes disse: contra ele, mas seus testemunhos não S. “Não sei e nem compreendo o que
= “Agora podeis dormir e descansar. concordavam. 57Alguns se levantaram e estás dizendo!”
Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do testemunharam falsamente contra ele,
C. E foi para fora, para a entrada do pátio.
Homem é entregue nas mãos dos peca- dizendo:
E o galo cantou. 69A criada viu Pedro, e de
dores. 42Levantai-vos! Vamos! Aquele T. 58“Nós o ouvimos dizer: ‘Vou des- novo começou a dizer aos que estavam
que vai me trair já está chegando.” truir este templo feito pelas mãos dos perto:
C. 43E logo, enquanto Jesus ainda falava, homens, e em três dias construirei
S. “Este é um deles.”
chegou Judas, um dos doze, com uma um outro, que não será feito por mãos
multidão armada de espadas e paus. humanas!’” C. 70Mas Pedro negou outra vez. Pouco
depois, os que estavam junto diziam
Vinham da parte dos sumos sacerdo- C. 59Mas nem assim o testemunho deles
tes, dos mestres da Lei e dos anciãos do novamente a Pedro:
concordava. 60Então, o Sumo Sacerdote
povo. 44O traidor tinha combinado com levantou-se no meio deles e interrogou T. “É claro que tu és um deles, pois és
eles um sinal, dizendo: a Jesus: da Galileia.”
C. Eles, porém, gritaram com mais força: desça agora da cruz, para que vejamos e
pela segunda vez. Lembrou-se Pedro da
acreditemos!”
palavra que Jesus lhe havia dito: T. “Crucifica-o!”
C. Os que foram crucificados com ele
= “Antes que um galo cante duas vezes, C. 15Pilatos, querendo satisfazer a mul- também o insultavam. 33Quando chegou
três vezes tu me negarás.”
tidão, soltou Barrabás, mandou flagelar o meio-dia, houve escuridão sobre toda
C. Caindo em si, ele começou a chorar.] Jesus e o entregou para ser crucifica- a terra, até as três horas da tarde. 34Pelas
Logo pela manhã, os sumos sacerdo-
15,1
do. 16Então os soldados o levaram para três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
tes, com os anciãos, os mestres da Lei e dentro do palácio, isto é, o pretório, e
= “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”,
todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram convocaram toda a tropa. 17Vestiram
uma decisão. Levaram Jesus amarrado e Jesus com um manto vermelho, teceram C. que quer dizer:
o entregaram a Pilatos. 2E Pilatos o inter- uma coroa de espinhos e a puseram em = “Meu Deus, meu Deus, por que me
rogou: sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo: abandonaste?”
S. “Tu és o rei dos judeus?” T. “Salve, rei dos judeus!” C. 35Alguns dos que estavam ali perto,
C. Jesus respondeu: C. 19Batiam-lhe na cabeça com uma ouvindo-o, disseram:
= “Tu o dizes.” vara. Cuspiam nele e, dobrando os T. “Vejam, ele está chamando Elias!”
joelhos, prostravam-se diante dele.
C. E os sumos sacerdotes faziam muitas
3
20
Depois de zombarem de Jesus, tira- C. 36Alguém correu e embebeu uma
acusações contra Jesus. 4Pilatos o inter- ram-lhe o manto vermelho, vestiram- esponja em vinagre, colocou-a na ponta
rogou novamente: -no de novo com suas próprias roupas e de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
S. “Nada tens a responder? Vê de quanta o levaram para fora, a fim de crucificá- S. “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-
coisa te acusam!” -lo. 21Os soldados obrigaram um certo -lo da cruz.”
Simão de Cirene, pai de Alexandre e
C. 5Mas Jesus não respondeu mais nada, C. 37Então Jesus deu um forte grito e
de Rufo, que voltava do campo, a car-
de modo que Pilatos ficou admirado. 6Por expirou.
ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o pri- regar a cruz. 22Levaram Jesus para o (Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa)
sioneiro que eles pedissem. 7Havia então lugar chamado Gólgota, que quer dizer
“Calvário”. 23Deram-lhe vinho mistu- C. Nesse momento a cortina do santu-
38
um preso, chamado Barrabás, entre os
rado com mirra, mas ele não o tomou. ário rasgou-se de alto a baixo, em duas
bandidos, que, numa revolta, tinha 24
Então o crucificaram e repartiram as partes. 39Quando o oficial do exército, que
cometido um assassinato. 8A multidão
suas roupas, tirando a sorte, para ver estava bem em frente dele, viu como Jesus
subiu a Pilatos e começou a pedir que
que parte caberia a cada um. 25Eram havia expirado, disse:
ele fizesse como era costume. 9Pilatos
perguntou: nove horas da manhã quando o cruci- S. “Na verdade, este homem era Filho
ficaram. 26E ali estava uma inscrição de Deus!”
S. “Vós quereis que eu solte o rei dos com o motivo de sua condenação: “O
judeus?” C. [40Estavam ali também algumas
Rei dos Judeus”. 27Com Jesus foram
mulheres, que olhavam de longe; entre
C. 10Ele bem sabia que os sumos sacer- crucificados dois ladrões, um à direita
elas, Maria Madalena, Maria, mãe de
dotes haviam entregado Jesus por inveja. e outro à esquerda.(28) 29 Os que por ali
Tiago Menor e de Joset, e Salomé. 41Elas
11
Porém, os sumos sacerdotes instigaram passavam o insultavam, balançando a
haviam acompanhado e servido a Jesus
a multidão para que Pilatos lhes soltasse cabeça e dizendo:
quando ele estava na Galileia. Também
Barrabás. 12Pilatos perguntou de novo: T. “Ah! Tu que destróis o Templo e o muitas outras que tinham ido com Jesus
S. “Que quereis então que eu faça com reconstróis em três dias, 30salva-te a a Jerusalém, estavam ali. 42Era o dia da
o rei dos Judeus?” ti mesmo, descendo da cruz!” preparação, isto é, a véspera do sábado, e