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Desde muito tempo, os homens buscam formas para estabelecer a passagem do tempo. Já
no Paleolítico, os grupos humanos realizavam suas medições de tempo olhando
atentamente as variações regulares ocorridas com o Sol, a Lua e as estrelas. Em um
primeiro momento, o ciclo do Sol – marcado pelas variações entre a claridade e a escuridão
– foi empregado na contagem dos dias e das noites. Tempos depois, as variações da Lua –
com suas respectivas fases – determinaram a concepção de períodos maiores.
Com a observação dos movimentos lunares, foi possível estipular a criação dos meses e,
com base na variação das estações, tínhamos a consolidação dos anos. Nesse primeiro
tipo de calendário, vemos que a contagem do ano se tornava um grande problema, tendo
em vista que o ciclo da Lua durava apenas 28 dias. De tal modo, diversos povos realizavam
o acréscimo intencional de alguns dias para que as estações estivessem próximas das
medidas de tempo empregadas.
Mesmo sendo tão funcional, devemos nos lembrar de que a adoção universal do calendário
gregoriano nunca chegou a se concretizar. Países de religião ortodoxa, islâmica e oriental
ainda mantém antigos calendários que organizam as suas manifestações religiosas ao
longo do tempo. De fato, vemos que os elementos de ordem cultural ainda resistem
mediante os argumentos econômicos e políticos que demandam de calendários precisos e
universais.