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O Calendário atual, fixado por *Hilel II em 358 d.C, após algumas discussões e
estudos entre os sábios da época, foi criado em função das necessidade de um
calendário permanente para as Comunidades que vivessem fora de Israel. Sempre
foram necessárias equiparações nos ciclos, no calendário antigo, o ajuste se dava
pela maturação da colheita.
Atualmente, no calendário judaico, os meses são fixados por um cálculo complexo que
leva em conta mais uma serie de fatores (parâmetros) religiosos adicionados por
rabinos da época do Tamuld, como por exemplo, o primeiro dia do ano não pode cair
num domingo, nem quarta-feira, nem sexta-feira. Também foi determinado que os
meses de Cheshvan e kislev podem ter ou 29 ou 30 dias, de acordo com o ajuste
necessário para o começo do ano seguinte.
*Hilel II - um estudioso judeu e fundador de uma dinastia dos patriarcas que eram os chefes
espirituais do judaísmo.
"Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo
curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria."
Malaquias 4.2
<<Um ano no calendário judaico tem 354 dias; ou seja, o ano lunar tem onze dias
menos do que o ano solar, que tem aproximadamente 365 dias.>>
O ano solar possui 365 dias e mais um quarto de dia. Portanto, o ciclo lunar tem que
ser ajustado ao calendário solar, de tal forma que as festas judaicas ocorram nas
estações corretas. Por ex., Pessach (Páscoa) tem que ocorrer (considerando as
estações em Israel), na época da Primavera (o equinócio da primavera tem que estar
dentro do mês de Nissan); como Sucot deve ser no outono.
Este ajuste é feito criando-se um ano “embolísmico”, isto é, um ano com 13 lunações.
E o nome deste mês adicional é chamado de Adar II (Adar Sheni). Isto é feito por sete
vezes num ciclo de 19 anos. E a cada 19 anos, o calendário judaico coincide com o
calendário gregoriano.
Anos embolísticos ou longos têm uma duração de 383, 384 ou 385 dias.
As variações dos anos normais (353, 354, 355) e embolísticos (383, 384, 385) são
chamados respectivamente “deficiente”, “regular”, “completo”.
Para este ajuste precisamos determinar a diferença de dias entre um ano solar
(aproximadamente 365 dias e 6 horas) e o período de 12 meses lunares
(aproximadamente 354 dias): ele equivale aproximadamente a 11 dias e 6 horas.
(o Ano Lunar tem cerca de onze dias a menos!). Portanto, se ignorarmos inteiramente
o Ano Solar, as festas não seriam na mesma época a cada ano com relação à estação
do ano, e iriam atrasar onze dias. Em cerca de três anos, sairiam fora de sua
respectiva estação por aproximadamente um mês; em nove anos, por cerca de três
meses. Pêssach não seria mais na primavera, e sim no inverno; como Sucot seria em
pleno verão!
Por essa razão, que os judeus não permitem que o Ano Lunar se distancie do Ano
Solar; eles estão sempre próximos. É por isso que o calendário judaico tem um mês a
mais a cada três anos, enquanto os onze dias de diferença formam cerca de um
mês. Adicionado este mês após Shevat, empurra-se Nisan para frente, para o seu
lugar apropriado na primavera. Uma vez que o mês de Nisan está de volta, todas as
outras festas cairão na época certa e nas estações adequadas.
É preciso um período de 19 anos para "ajustar" o Ano Lunar e o Ano Solar, para que
ambos comecem exatamente ao mesmo tempo, sem defasagem. Portanto, o
calendário judaico está dividido em períodos (ou ciclos) de dezenove anos. Em cada
período, ou ciclo, há sete anos embolísmicos: o 3º, 6º, 8º, 11º, 14º, 17º e 19º.
ANO NOVO
O início do ano judaico civil se dá no mês de Tishrei (Setembro/Outubro).
Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano
no calendário judaico rabínico, sétimo mês no calendário Bíblico e nono mês
no calendário gregoriano.
A contagem
Conforme o Calendário Judaico, estamos vivendo o ano 5.774 (iniciado a 4 de
setembro de 2013) desde a criação do homem.
Os dias da Semana
Sete são os dias da semana e assim são nomeados: