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3ª Pós-graduação - Técnico Superior de SHS no Trabalho

Módulo XIV: Segurança no trabalho


Gestão da segurança (28 h)

ESTG – ESS

Fevereiro – Março 2009

Formador: Engº Eliomar Cameron

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Eliomar Cameron

Licenciatura:
Engenharia Mecânica (Brasil);

Pós-graduação:
Projectos de Máquinas para a Indústria Alimentar (Krupp-Stifg.- Alemanha);

Formação em contexto empresarial:


Segurança e Saúde no Trabalho (Hoechst - Alemanha e Portugal);

Mestrado:
Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (Universidade de Aveiro - Portugal)

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Programa

- Decreto-lei 441/91 de 14 de Novembro e seus conceitos;

- normas NP 4397 e OHSAS 18000;

- conceitos de gestão da segurança;

- metodologia de gestão da prevenção;

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1- Gestão da segurança e saúde do trabalho (SST) - prevenção

- NP 4397;

- OHSAS 18000:

- 18001: definições;
procedimentos;

- 18002: directrizes;

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- objectivos:

- estabelecer sistema de gestão da SST;

- implementar, manter e melhorar a gestão da SST;

- assegurar a conformidade da aplicação;

- demonstra a conformidade a terceiros;

- fazer auto-avaliação e declarar conformidade;

- obter certificação perante organismos externos;

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- correspondências:

- NP EN ISO 14001 – ambiente;

- NP EN ISO 9001 - qualidade

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- definições constantes da norma NP 4397:

- acidente:

acontecimento não planeado que resulta num dano pessoal ou na


probabilidade de tal ocorrência;

- acidente de trabalho:

é o acidente que se verifica no local e no tempo de trabalho com


lesão corporal, perturbação funcional ou doença que resultem redução na
capacidade de trabalho ou na morte;

- auditoria:

exame sistemático para determinar se as actividades e os


resultados estão em conformidade com o planeado e detectar falhas no plano;

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- definições constantes da norma NP 4397 (cont.):

- avaliação de risco:

estimativa da magnitude do risco e decisão sobre a sua


aceitabilidade;

- desempenho:

resultado mensurável do sistema de gestão da SST;

- direcção da organização:

o mais alto nível da estrutura em que se insere o sistema de SST;

- doenças profissionais:

conceito legal de doença profissional;

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- definições constantes da norma NP 4397 (cont.):

- identificação do perigo;

processo de reconhecer a existência de um perigo e definir suas


características;

- melhoria contínua:

aperfeiçoamento do sistema de gestão;

- não conformidade:

desvio em relação a normas, práticas, procedimentos,


regulamentos, desempenho, etc do sistema de gestão que possam causar
acidentes;

- objectivos:

resultados que se propõem atingir na SST;


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- definições constantes da norma NP 4397 (cont.):

- organização:

organismo (empresa, instituição, etc.) que disponha de estrutura


funcional e administrativa;

- parte interessada;

indivíduo ou grupo interessado ou afectado pelo desempenho do


sistema de SST;

- perigo:

fonte com potencial de causar danos pessoais e/ou materiais;

- risco:

combinação entre probabilidade e consequência da ocorrência de


um perigo;
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- definições constantes da norma NP 4397 (cont.):

- risco aceitável:

risco com um nível aceite pelao sistema de SST;

- segurança:

imunidade à produção de danos de um risco inaceitável;

- segurança e saúde do trabalho (SST);

circunstância e factores que afectam todas as pessoas presentes no


local de trabalho;

- sistema de gestão da SST;

parte do sitema global de gestão (gestão integrada) com estrutura


operacional, responsabilidade no planeamento, implementação e fiscalização do
sistema de SST;
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Requisitos gerais da gestão da SST:

estratégia da SST

planeamento

implementação e operacionalização

fiscalização e correcção

revisão

melhoria contínua
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- Estratégia:

- adequada à natureza e dimensão dos riscos da organização;

- compromisso de melhoria contínua;

- cumprir a legislação vigente;

- documentada, implementada e actualizada;

- comunicada aos trabalhadores e garantir o conhecimento de suas obrigações;

- disponível às partes interessadas;

- revisão periódica para garantir a melhoria contínua;

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- Planeamento:

- requisitos legais;

- actividades: - de rotina;
- ocasionais;
- de pessoal estranho ao local;

- identificação dos perigos: periódica;

- avaliação dos riscos: - classificar;


- eliminar os possíveis;
- minimizar os restantes;
- fiscalização e correcção;

- informação e formação;
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- Implementação e operacionalização do sistema de SST:

- a responsabilidade final da SST é da alta Direcção da organização;

- disponibilização de recursos humanos e materiais;

- nomeação de representantes com responsabilidade na: implementação;


operacionalização;

- informação e formação;

- definição de consequências no caso de: melhoria no desempenho pessoal;


não cumprimento dos procedimentos;

- participação dos trabalhadores na melhoria do sistema;

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- Implementação e operacionalização do sistema de SST (cont.):

- definir e manter critérios e procedimentos operacionais;

- elaborar, actualizar e controlar documentação adequada e disponibilizá-la;

- prevenção e capacidasde de resposta a situações de emergência;

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- Fiscalização e correcção:

- criar medidas qualitativas e quantitativas apropriadas;

- monitorar o cumprimento dos objectivos definidos e conhecidos;

- fiscalização: proactiva da operacionalização;


reactiva na investigação de acidentes e doenças ocorridos;

- registros das fiscalizações;

- analisar: acidentes;
doenças;
não conformidades;

- executar acções para minimizar consequências das ocorrências;


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- Fiscalização e correcção (cont.):

- definir início e fim das acções preventivas e correctivas;

- comprovar a eficácia daquelas acções;

- auditorias: verificação de conformidade;


adequada implementação e manutenção;
eficácia no cumprimento da estratégia e dos objectivos

- revisão de resultados de auditorias anteriores;

- reportar resultados das auditorias à Direcção;

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- Revisão e melhoria contínua:

- avaliar se o sistema continua: - adequado;


- suficiente;
- eficaz;

- garantir a recolha de toda a informação necessária para esta avaliação;

- disposição em alterar a estratégia e os objectivos:

melhoria contínua do sistema.

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2 - Definições importantes sob outras formas:

- Segurança

- patrimonial (security) - protecção de bens;


- vigilância (Prossegur, Securitas);

- empresarial (safety) - dos trabalhadores;


- dos processos de produção;
- dos equipamentos;

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- segurança empresarial:

- activa

- evita a ocorrência de acidentes


e
- minimiza as causas das doenças profissionais

através de:

- bom projecto de fábrica;


- bom projecto de processo produtivo;
- posto de trabalho adequado;
- educação e formação do trabalhador;
- comissões de segurança;
- auditorias de segurança;
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- segurança empresarial (cont.):

- passiva

- minimiza os efeitos de acidentes ocorridos através de:

- instalações contra (incêndio, terramotos, etc.);

- instalações de primeiros-socorros;

- brigadas de voluntários;

- plano de emergência;

- plano de segurança;

- correcção de erros:
para evitar a repetição de um acidente;
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- saúde (higiene):

é relativa a doenças profissionais devidas a:

- ruído;

- vibrações;

- contaminação atmosférica;

- iluminação;

- ergonomia;

- radiação;

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- responsabilidades

Organograma em desuso

Administração

Produção Manutenção Engenharia Qualidade Segurança

Produção I Produção II

Organograma em ascensão

Administração

Qualidade Segurança

Produção

Produção I Produção II Manutenção Engenharia 25


responsabilidades (cont.):

- civil
- indemnisações pecuniárias (€; $; £)

- criminal
- prisão
- administrador
- chefe da segurança
- chefe da produção
- chefe da manutenção / chefe da engenharia
- operador causador do acidente (álcool, droga, má fé, etc.)

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- risco:

é qualquer ameaça à integridade física ou psíquica do trabalhador resultante de um


desvio, mesmo que mínimo, das condições normais de trabalho.

- Trabalho normal:
- respeita a legislação;

- utiliza boa técnica de equipamento;

- utiliza boa técnica de operação;

- bom senso;

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- classificação dos riscos do trabalho:

- quanto à sua origem:

- riscos resultantes do local de trabalho:

- da instalação: - localização mal escolhida;

- degraus mal feitos;

- acessos mal concebidos;

- falta de ergonomia;

- máquinas sem proteções;

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- riscos resultantes do local de trabalho (cont.)

- do ambiente: - climatização (frio, calor, humidade);

- atmosfera (gases, vapores);

- iluminação;

- vibrações;

29
- riscos resultantes da actividade do trabalhador:

- postura física:

- estáticas: - em pé;

- sentado;

- deitado;

- dinâmicas: - deslocações;

- elevação de cargas;

- translação de cargas;
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- riscos resultantes da actividade do trabalhador (cont.)

- sensoriais:
- visuais:
- ecráns de computador;

- microscópios;

- auditivas:
- telefonia;

- trabalhos em chapa

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- riscos resultantes da actividade do trabalhador (cont.)

- psíquicas / mentais
- autonomia de decisões;

- responsabilidade;

- repetitividade do trabalho;

- cálculo;

- memória;

- tarefas perigosas
- trabalhos em altura;

- trabalhos em minas;
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- quanto à indemnização:

- riscos não indemnizáveis:

- fadiga física ou psíquica;

- alteração do rítmo biológico: - trabalho em turnos;

- trabalho noturno;

- trab. extraordinário;

- dores lombares: - coluna;

- hérnia de disco;
- varises;
- coração;
- neuroses (conflitos de trabalho);
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- riscos indemnizáveis

- doenças profissionais:

- decreto regulamentar nº12/80 de 08.05;

- decreto-lei nº 341/93 de 30.09;

- acidentes de trabalho;

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3- Terminologia:

Cenário: operários trabalham num andaime (em altura) e utilizam ferramentas para
assentar tijolos.Algumas possíveis ocorrências:

1- queda de tijolos no pavimento inferior;

2- queda de ferramenta provocando escoriação no braço de um operário;

3- queda de ferramenta sobre o ombro dum operário provocando fractura da clavícula;

4- queda de tijolo sobre a cabeça de um operário resultando na sua morte;

5- queda de tijolo sobre um carro com danos materiais de alta monta;

6- trabalhador sofre acidente de trânsito quando vai para o trabalho.


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- sinistralidade: é a consequência do acidente;

- variação (quase acidente): é um acontecimento anormal (sem danos)


(1);

- acidente (sinistro): é uma variação acompanhada por danos pessoais e/ou materiais:
(2, 3, 4 e 5);

- acidente de trabalho: é o acidente decorrente de uma situação de trabalho


acompanhado de lesões corporais (na OHSAS 18001 é acidente):
(2, 3 e 4);

- acidente de percurso (ou de trajecto): é o acidente que ocorre no percurso entre o


domicílio e o local de trabalho e vice-versa. O caminho deve ser constante e o
horário compatível:
(6);

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- acidente de trabalho sem baixa: a lesão corporal não obriga o trabalhador a
abandonar o seu posto de trabalho:
(2);

- acidente de trabalho com baixa: o trabalhador interrompe o seu trabalho por um ou


mais dias:
(3 e 4);

- incapacidade: é a redução, parcial ou absoluta, temporária ou permanente, da


possibilidade do trabalhador desempenhar um trabalho;

- incapacidade temporária absoluta (ITA): é o período de baixa necessário ao


tratamento;

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- incapacidade temporária parcial (ITP): o tratamento decorre com trabalhador activo
a menos de 100%;

- incapacidade permanente parcial (IPP): após o tratamento o trabalhador fica


debilitado e pode trabalhar a menos de 100% (talvez reconversão de posto de
trabalho);

- incapacidade permanente absoluta (IPA): após o tratamento o trabalhador fica


incapaz de desempenhar quaisquer funções (reforma por invalidez);

38
4- Pirâmide de acidentes de Skiba

39
5- Causas dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais:

a experiência mostra que:

“um acidente ocorre sempre devido à conjunção de dois ou mais riscos.”

portanto:

- eliminar riscos significa eliminar acidentes;

- motivos para não se eliminar por completo os riscos:

- o risco é um fenómeno natural;

- viver por si só já é um risco;

40
- a eliminação quase total teria custos proibitivos;
O que fazer então na prática?:

- tornar cada risco mais latente (menos activo);

- evitar a conjunção de riscos (teoria do dominó)

Lei de Pareto aplicada aos acidentes

- aproximadamente 80% dos acidentes devem-se a 20% de riscos

41
Exemplo sobre a Lei de Pareto:

Risco nº de Acidentes

passagem muito baixa 6 choques


25 % 65 %
(2 em 8) (11 em 17)
degrau mal sinalizado 5 quedas
escada mal desenhada (cantos
1 corte nas mãos
vivos)
escada mal desenhada 1 queda

ligação eléctrica antiga 1 curto-circuito


75 % 35 %
(6 em 8) 1 vez a chave de placa (6 em 17)
torno
voou
empilhador 1 choque

vazamento de óleo 1 queda


42
Plano de actuação:

1ª Fase: “atacar o grosso”

- analisar os 80 % de acidentes devidos a 20 % das causas;

- eliminar ou atenuar estas causas;

- boa relação custo/benefício;

- consome pouco tempo.

2ª Fase: “refinamento da segurança”

- analisar os 20 % de acidentes devidos a 80 % das causas;

- eliminar ou atenuar estas causas (passo a passo);

- altos custos;

- consome bastante tempo. 43


6- Consequências dos acidentes:

- pessoais:

- invalidez: - temporária;

- permanente (reforma por invalidez);

- reforma por invalidez: - diminuição de rendimento;

- insatisfação profissional;

- sofrimento da família e amigos;

44
- empresariais:

- custos directos (segurados);

- salários pagos;

- assistência médica;

- medicamentos;

- indemnizações;

- aumento do prêmio do seguro;

45
- custos indirectos (não segurados):

- tempo perdido: - socorro às vitimas do acidente;

- investigação do acidente;

- retoma do ritmo de trabalho;

- reparação do local de trabalho;

- perda de produtividade;

- perda de competitividade;

- perda de produção;

- geração de desperdício;

- substituição do acidentado;

- reintegração do acidentado;

- imagem da empresa 46
- sociais:

- paga-se mais impostos:

- diminuição da riqueza gerada;

- perda de mão de obra em idade activa: - profissional;


- contribuínte;

- gastos do Estado com indemnizações;

47
7- Análise dos acidentes (e quase acidentes):

- investigação:
- onde?

- como?

- porquê?

- com quem?: - dados pessoais (nome, idade, etc.);

- ocupação?

- antiguidade? - na empresa;
- no posto de trabalho;

- quando?: - dia da semana;


- data e hora;

- lesões?: - natueza;
- localização;

- com quê? 48
- objectivo da investigação:

- não é punir o acidentado;

- é evitar a ocorrência de outro acidente semelhante;

- elaborar planos para a eliminação / minimização de riscos;

- informar as autoridades competentes (é obrigação legal);

- delegação de Saúde;

- delegação da ACT;

49
8- Resultados das análises aos acidentes em Portugal em 1990:

- por região:

22 % no Porto;

20 % em Lisboa;

11 % em Aveiro;

10 % em Braga;

7 % em Setúbal;

30 % no resto do país, com índices individuais inferiores a 1 %;

50
-por sector de actividade:

40 % indústria transformadora;

20 % obras públicas e construção civil;

15 % no agrário;

8 % comércio e hotelaria;

5 % electricidade, gás e água;

6 % transportes e comunicação;

2 % banca e seguradoras;

2 % indústria extractiva;

2 % outras actividades

51
-por parte do corpo:

25 % mãos;

15 % olhos;

12 % pés;

10 % cabeça;

10 % boca;

10 % braços;

10 joelhos;

8 % tronco; 52
- distribuição temporal:
das 5:00 às 6:00 - 2 %;
das 6:00 às 7:00 - 5 %;
das 7:00 às 8:00 - 8 %;

das 8:00 às 9:00 - 7 %;

das 9:00 às 10:00 - 12 %;

das 10:00 às 11:00 - 12 %;

das 11:00 às 12:00 - 8 %;

das 12:00 às 13:00 - 6 %;

das 13:00 às 14:00 - 9 %;

das 14:00 às 15:00 - 12 %;

das 15:00 às 16:00 - 9 %;

das 16:00 às 17:00 - 4 %;

das 17:00 às 18:00 - 2 %;

das 18:00 às 19:00 - 1 %;

das 19:00 às 20:00 - 1 %;


53
das 20:00 às 5:00 - 4 %
- distribuição etária:

idade acidentes leves acidentes graves


~16 12 % 1%
20-24 9% 1%
30-34 9% 1%
40-44 7% 1,5 %
50-54 5,5 % 2%
60-64 5,5 % 2,5 %
~70 3% 2%

54
9- Índices para controle

9.1- a experiência mostra que ocorrem:

a- muitos acidentes com pouca gravidade (ex. metalomecânica);

b- poucos acidentes com gravidade (produção de explosivos);

Daí define-se:

a => índice de frequência elevado;


índice de gravidade baixo:

b => índice de frequência baixo;


índice de gravidade elevado;

55
9.2- Cálculo

- Índice de frequência (IF): base 1.000.000 horas trabalhadas

IF = (nº de acidentes x 1.000.000)/nº total de horas homem;

- Índice de gravidade (IG): base 1000 horas trabalhadas

IG = (nº de dias perdidos x 1000)/ nº total de horas homem;

- Índice de incidência (II): base 1.000 trabalhadores

II = (nº de acidentes x 1.000)/nº médio de trabalhadores exposto ao risco;

obs.: nº total de horas homem é o total de horas trabalhadas por todas as pessoas
expostas ao risco.
56
9.2.1- Método OSHA de cálculo para índice de incidência (OIR)

Definições:

- acidente reportado: - com lesão;

- sem lesão com perda de mais de 1 dia de


trabalho (excepto o dia do acidente);

- acidente não reportado: - apenas primeiros socorros (tipo penso rápido);

OIR: Osha Incidence Rate;

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OSHA
Acidente reportável
Morte
danos permanentes

Atendimento
médico/ambulatorial
excepto
primeiros socorros

Perda de
consciência

Trabalho
restringido

Transferência
para outro
trabalho
58
Cálculo índices OSHA

- índice com base em 200 000 horas de trabalho por ano (OIR1 ):

OIR1 = (nº de acidentes acumulado)/200 000 h . ano;

OIR1 = (200 000/x) . (12/y) . Z;

- índice com base em 100 trabalhadores ano (OIR2 ):

OIR2 = (nº de acidentes acumulado)/100 trabalhadores . ano;

OIR2 = (100/w) . (12/y) . Z;

x: nº de horas trabalhadas (acumulado);


y: nº do mês;
z: nº de acidentes (acumulado);
w: nº médio de trabalhadores
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Exemplo:

Uma empresa trabalha 8 h/dia, 5 dias/semana e 12 meses por ano.

Quais são os índices de incidência OSHA para a situação:

Janeiro: 46 trabalhadores, zero acidente;

Fevereiro: 46 trabalhadores, 1 acidente;


Resposta:

Janeiro: OIR1 = OIR2 = 0 (zero acidente);

Fevereiro: OIR1 = (200 000/8.5.4.12.46) . (12/2) . 1 = 13,59;

OIR2 = (100/46) . (12/2) . 1 = 13,043;

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Exercício

Calcular os índices de incidência OSHA (OIR1 e OIR2) para a situação:

nº médio de trabalhadores: Janeiro a Março: 46 trabalhadores;

Abril e Maio: 47 trabalhadores;

Junho a Setembro: 51 trabalhadores;

Outubro a Dezembro: 45 trabalhadores;

Acidentes ocorridos: 1 em Fevereiro, 1 em Março e 1 em Maio;

nº de semanas trabalhadas por ano: 52;

nº de horas trabalhadas por semana por trabalhador: 40;


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Índice de incidência
Local/Ano: Poly / 1995 nº acidentes
Mês nº médio de efectivos mês acumulado nº de horas anuais OIR1 OIR2
Janeiro 1 46 0 0 95680 0,000 0,000
Fevereiro 2 46 1 1 95680 12,542 13,043
Março 3 46 1 2 95680 16,722 17,391
Abril 4 47 0 2 97760 12,275 12,766
Maio 5 47 1 3 97760 14,730 15,319
Junho 6 51 0 3 106080 11,312 11,765
Julho 7 51 0 3 106080 9,696 10,084
Agosto 8 51 0 3 106080 8,484 8,824
Setembro 9 51 0 3 106080 7,541 7,843
Outubro 10 45 0 3 93600 7,692 8,000
Novembro 11 45 0 3 93600 6,993 7,273
Dezembro 12 45 0 3 93600 6,410 6,667

Anual 12 48 3 98973 6,062 6,305

nº de semanas por ano 52


nº de horas por semana por trabalhador 40

62

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