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FORTALEZA - CE
2018
TERMO DE APROVAÇÃO
́
Este artigo cientifico foi aprovado pela Comissã o Examinadora composta pelos docentes abaixo como
́
requisito parcial para obtenção do titulo ́
de Pó s Graduação Lato Sensu em Ensino de Lingua Inglesa.
COMISSÃ O AVALIADORA
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ALINE MONTEIRO DE MACEDO LIRA
VANESSA GIRÃO
TÍTULO
FORTALEZA - CE
2018
TÍTULO: RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DA LÍNGUA
INGLESA: O CAMINHO TRILHADO ATÉ HOJE E O QUE TEMOS À NOSSA
DISPOSIÇÃO.¹
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo estudar, através de pesquisa bibliográfica o uso de novas
tecnologias como recursos para melhorar a aprendizagem nas aulas de ensino de Língua Inglesa,
apresentando um pouco o progresso destes recursos dentro da escola através da história, mostrando
quais recursos estão disponíveis, qual o potencial deles, o que precisamos para utilizá-los melhor e
em que pontos devemos ser cautelosos. Serão apresentadas sugestões que poderão auxiliar qualquer
professor de Língua Inglesa interessado em melhorar seu desempenho, bem como o de seus alunos.
ABSTRACT: This work aims to study, through bibliographic research, the use of new technologies
as resources to improve learning in English language teaching classes, presenting the progress of
these resources within the school through history, showing what resources are available, what their
potential is, what we need to use them better and at what points we must be cautious. Suggestions
will be made to help any English Language teacher interested in improving his / her performance, as
well as their students.
¹ Artigo final para o curso de Especialização no Ensino da Língua Inglesa, T8, da UNIAMÉRICAS
² Pós-graduanda em Ensino da Língua Inglesa - Uniaméricas
³ Pós-graduanda em Ensino da Língua Inglesa - Uniaméricas
INTRODUÇÃO
A utilização de recursos tecnológicos no ensino de línguas estrangeiras (LE) enfrenta
estranhamento por parte de alguns professores, assim como houve resistência quando o livro didático
passou a ser utilizado como ferramenta tecnológica para o ensino de LE em meados do século XVI.
É natural que isso ocorra desconfiança, como primeira atitude, pois a nossa tendência é ter medo do
“novo”, do “diferente”; porém, aos poucos, a tecnologia vai se incorporando às praticas pedagógicas
até serem utilizadas sem que, nem professor nem aluno se deem conta. A justificativa do tema dá-se
pela tentativa de utilização de recursos tecnológicos na prática docente e na verificação de um
resultado satisfatório, observado através do engajamento dos alunos com atividades que envolvem a
utilização de aplicativos que estimulam o aprendizado da língua Inglesa, dentro e fora de aula,
desenvolvendo assim a autonomia dos alunos.
As primeiras notícias que se tem do ensino de uma segunda língua estão ligadas ao latim,
língua comum a determinados povos, o que facilitava sua aprendizagem e levava ao uso de uma
metodologia comum - estudo de gramática a partir de textos religiosos. Com o passar do tempo o
latim foi saindo de cena abrindo espaço para outras línguas como o francês, italiano, inglês, deixando
como herança o mesmo método de aprendizagem.
Ao longo dos anos várias teorias de ensino vêm surgindo e sendo aplicadas. Conhecer um
pouco sobre as mesmas pode nos ajudar a compreender melhor os sucessos e fracassos dos aprendizes
de L.E.
Para Skinner, o aprendiz de uma LE precisa de repetição e prática a fim de tornar-se
fluente. Isso é fruto de condicionamento, de um conjunto de hábitos, resultando na teoria
Behaviorista.
Já Chomsky (1976) defende a teoria estruturalista (cognição), onde a língua é o espelho
da mente, sendo que a aprendizagem é biológica e não comportamental, onde a gramática não é a
base semântica.
Krasher (1978) afirma que conhecimento aprendido não é conhecimento adquirido,
segundo sua teoria de modelo monitor.
Schumann (1978) defende que a aquisição do conhecimento é fruto da aculturação e é
preciso estar em condições ideais, socialmente integrado a fim de obter-se bons resultados.
Swain (1995) defende a teoria do output a qual afirma que se aprende a partir do que se
produz.
Vigotsky e Bakhtin seguem a teoria da aquisição sócio cultural da linguagem, partindo
de contextos reais e atividades colaborativas.
As teorias acima mencionadas são interessantes e por vezes citadas em nossos
documentos oficiais da Educação, sendo que a realidade prática do ensino e aprendizagem de LE no
Brasil segue por rumos bem diferentes. Teoricamente, o ensino de LE no âmbito nacional foca em
uma abordagem comunicativa na qual a estrutura e a gramática possuem papel mínimo. Porém o que
de fato se constata na sala de aula (especialmente das escolas públicas) é que a abordagem
comunicativa passa bem distante e quase nem existe. Além disso, quando se fala do uso de tecnologias
modernas, a distância é ainda maior.
Apesar da nossa realidade ainda ser complexa, o advento das novas tecnologias tem, aos
poucos, alcançado as salas de aula de LE tambem. A partir de então, questionamos até que ponto isto
tem sido influenciado por estas teorias, até que ponto tem sido positivo para o ensino de LE? A
questão é se estamos utilizando os recursos tecnológicos a nosso favor ou deixamos de utilizá-los
porque sentimos receio. Na realidade as novas tecnologias já estão presentes e já fazem parte do
cotidiano de nossos alunos. Resta decidirmos como tirar proveito delas.
que, de todos os avanços, nada seria tão eficaz sem a internet que temos disponível hoje., Ssendo Commented [6]:
Erro de digitação
assim, podemos dizer que ela é ferramenta fundamental para o uso de qualquer destas tecnologias.
Como ferramentas tecnológicas que já fazem parte do nosso dia a dia e que podem ser
utilizadas no aprendizado de LE, temos:
1. Internet
A internet é uma sistema global de rede de computadores interligadas que utilizam um
conjunto próprio de protocolo com propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro.
(Wikepédia).
Para autores como Fox (1998) e Warschsuer (1996), o uso da internet pode oferecer
inúmeras vantagens ao ensino e aprendizagem da LEI:
- Aumenta a motivação quando se percebe a utilidade da língua para a comunicação
globalizada;.
- Oferece comunicação rápida e barata com o mundo todo, inclusive com falantes nativos
da língua em estudo;.
- Aumenta a interação entre os aprendizes, o que se torna-se em uma grande vantagem
para os tímidos, que não precisam se expor face a face;.
- Informação variada fica disponível e a possibilidade da expressão criativa pessoal ser
mostrada para o mundo todo é real;.
- Aprendizagem autônoma e centrada no aluno é praticada constantemente; o aluno passa
a buscar o conhecimento e o professor a desviar de si o foco, tornando-se só o facilitador.
2. Facebook/Redes Sociais/Facebook
Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por
um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Temos o Facebook
como uma das mais populares redes sociais do mundo.
Para Santaella (2013), as redes acabam por funcionar como plataformas sociais, dada a
facilidade da comunicação dos usuários. Alguns pontos positivos são ressaltados por ele:
1. Podem dar suporte à própria administração dos cursos através de promover
informações e recursos para os estudantes.
2. A grande maioria dos alunos está conectada e gosta de utilizar este recurso no seu dia
a dia. Melhora as relações acadêmicas locais e internacionais.
3. Apoia o professor no acompanhamento de seus alunos e suas tarefas.
4. Problemas vividos por uns já podem ter sido vivenciados por outros que ali tem acesso
e o compartilhamento de informações ajuda a superar barreiras. Como exemplo, temos as plataformas
sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedln, Livemocha, Pinterest, etc.
3. Homepages e Sites
Homepage é a página de apresentação inicial de um webpag e podem
Ddisponibilizam materiais diversos que ajudam na aprendizagem de inglês através de
vários métodos e formas diferentes. Além do que, há sites exclusivamente dedicados ao intercâmbio
linguístico, facilitando a comunicação direta com o nativo. Vários desses sites são acessíveis por
3G/4G, o que facilita para muitos e possui um baixo custo. Alguns exemplos:
- www.teachingenglish.org.uk/, o professor de língua inglesa encontra planos de aulas
divididos por áreas como planos de aula para kids, teens, adult, tornando-se uma fonte de pesquise
rica para o incremento das aulas com material inovador e de qualidade.
- www.learningenglish.or.uk
- www.teatchingenglish.org.uk- www.esllibrary.com - também serve de ferramenta para
o professor na busca de materia de preparação parar aulas e é necessário pagar para obter acesso a
todo conteúdo do site.
- www.britishcouncil.org/english - o aluno pode estudar inglês cara a cara via cursos on-
line e ferramentas de aprendizado e também pode checar o progresso através de testes de proficiência
reconhecidos internacionalmente. www.clipart.com
- www.italki.com - o italki é um exemplo de ferramenta bem funcional para quem utiliza
a tecnologia da informação a favor do aprendizado da língua inglesa. A ideia do site consiste em
conectar pessoas que querem ensinar um idioma, com pessoas que querem aprender idioma, existe a
forma gratuita de fazer isso, onde você acha um tutor que ensina a você o idioma de seu interesse e
em troca você o ensina o idioma de interesse dele. Existe também a modalidade de comprar aulas de
professores com formação para que você tenha aulas direcionadas para seus objetivos. As aulas são
ministradas através do Skype.
- www.conversationexchange.com
www.busuu.com
4. Chats
Em português um chat significa conversação ou bate-papo, é um neologismo que os
brasileiros utilizam para se referirem \conversação em tempo real, conversação em páginas web ou
mensagens instantâneas.
Interessantes para conversa em tempo real com outros aprendizes de uma língua bem
como com falantes nativos da LE, envolvidos nas mais diversas áreas do conhecimento. Como
exemplo temos o website:
- http://www.englishclub.com
- http://www.study.com
- http://www.eslcalfe.com/chat/chatpro.cgi, que traz como proposta criar um ambiente
comum para que os estudantes e/ou falantes do inglês possam se encontrar em salas de bate-
papos/chat rooms que tenham a oportunidades de interação, possibilitando o feedback para os alunos
aprendizes, ou seja, a verificação se eles conseguem estabelecer uma comunicação efetiva com o
conhecimento que possuem do idioma.
5. APPs
6. Blogs e Podcasts
O podcast é semelhante a um programa de rádio, sendo que o conteúdo do programa é
realizado de acordo com a demana, é possível ouvir onde e quando quiser, podendo acessar o
conteúdo ou baixar os epsódios previamente.
O interessante para o aluno é que sempre é possível encontrar assunto que o interessa,
pois os temas são os mais abrangentes possíveis: cinema, TV, literatura, ciências, profissionais,
política, notícias, games, culturais, religiosos, educacionais, humorísticos, musicais, esportivos etc.
Oliveira e Cardoso (2009), registraram que a utilização de blogs e podcasts despertam a
curiosidade dos alunos e favorecem o desenvolvimento da autonomia destes. Podcasts podem ser
ouvidos em qualquer lugar, não tomam muito tempo - se o aluno só dispõe de 05 minutos, ele encontra
atividades que se encaixam neste tempo. Podem ser criados pelos próprios alunos, de acordo com
suas necessidades. Auxiliam o professor no acompanhamento pessoal de seus alunos.
English for schools
- Learn English - esse programa de podcast pode ser ouvido através do aplicativo
‘LearnEnglish Podcasts’ da British Council. O aluno pode escolher entre vários assuntos e tem a
escolha de só ouvir o podcast ou ouvi-lo acompanhando a transcrição.
- The English we speak
- 6 minute grammar
- podcastinenglish.com pode ser acessado diretamente pelo site, cada podcast dura em
média 05 min, o aluno, se desejar, tem acesso a transcrição do programa.
-
Como mostrado, os podcasts são dos mais variados tipos de assuntos e também pode ser
divididos por níveis e, ademais, o aluno tem a oportunidade de escutar pessoas falando Inglês com
diferentes sotaques. English Listening
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Da atuação à formação de professores. In: Salto
para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília:
Ministério da Educação, 1998. 112 p. Série de Estudos Educação a Distância.
FOX, G. The Internet: Making it Work in the ESL Classroom. The Internet TESL Journal. vol.
IV, n. 9, Set. 1998. Disponível em <http://iteslj.org/Articles/Fox Internet.html>. Acesso em: 28 de
maio de 2017.