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UNIVERSIDADE DAS AMÉRICAS

Especialização em Ensino de Língua Inglesa – Turma 08

ALINE MONTEIRO DE MACEDO LIRA


VANESSA GIRÃO

RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: O


CAMINHO TRILHADO ATÉ HOJE E O QUE TEMOS À NOSSA DISPOSIÇÃO.

FORTALEZA - CE
2018
TERMO DE APROVAÇÃO

́
Este artigo cientifico foi aprovado pela Comissã o Examinadora composta pelos docentes abaixo como
́
requisito parcial para obtenção do titulo ́
de Pó s Graduação Lato Sensu em Ensino de Lingua Inglesa.

Data da aprovação: ___/___/___


Nota obtida: ____

ALINE MONTEIRO DE MACEDO LIRA


VANESSA GIRÃO

RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: O


CAMINHO TRILHADO ATÉ HOJE E O QUE TEMOS À NOSSA DISPOSIÇÃO.

COMISSÃ O AVALIADORA
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
ALINE MONTEIRO DE MACEDO LIRA
VANESSA GIRÃO

TÍTULO

RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: O


CAMINHO TRILHADO ATÉ HOJE E O QUE TEMOS À NOSSA DISPOSIÇÃO.

Trabalho de conclusão do Curso de Especialização no


Ensino de Língua. Inglesa, realizado em parceria com
a UNIAMERICAS como requisito parcial para a
obtenção do título de especialista.

FORTALEZA - CE
2018
TÍTULO: RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DA LÍNGUA
INGLESA: O CAMINHO TRILHADO ATÉ HOJE E O QUE TEMOS À NOSSA
DISPOSIÇÃO.¹

Aline Monteiro de Macedo Lira²


Vanessa Sales Girão³
Fortaleza, 2018
Uniaméricas Educação Superior
Pós-graduação Latu Sensu em ensino de língua Inglesa

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo estudar, através de pesquisa bibliográfica o uso de novas
tecnologias como recursos para melhorar a aprendizagem nas aulas de ensino de Língua Inglesa,
apresentando um pouco o progresso destes recursos dentro da escola através da história, mostrando
quais recursos estão disponíveis, qual o potencial deles, o que precisamos para utilizá-los melhor e
em que pontos devemos ser cautelosos. Serão apresentadas sugestões que poderão auxiliar qualquer
professor de Língua Inglesa interessado em melhorar seu desempenho, bem como o de seus alunos.

PALAVRAS-CHAVES: Ensino. Língua Inglesa. Recursos Tecnológicos.

ABSTRACT: This work aims to study, through bibliographic research, the use of new technologies
as resources to improve learning in English language teaching classes, presenting the progress of
these resources within the school through history, showing what resources are available, what their
potential is, what we need to use them better and at what points we must be cautious. Suggestions
will be made to help any English Language teacher interested in improving his / her performance, as
well as their students.

KEY WORDS: Teaching. English Language. Technological Resources.

¹ Artigo final para o curso de Especialização no Ensino da Língua Inglesa, T8, da UNIAMÉRICAS
² Pós-graduanda em Ensino da Língua Inglesa - Uniaméricas
³ Pós-graduanda em Ensino da Língua Inglesa - Uniaméricas
INTRODUÇÃO
A utilização de recursos tecnológicos no ensino de línguas estrangeiras (LE) enfrenta
estranhamento por parte de alguns professores, assim como houve resistência quando o livro didático
passou a ser utilizado como ferramenta tecnológica para o ensino de LE em meados do século XVI.
É natural que isso ocorra desconfiança, como primeira atitude, pois a nossa tendência é ter medo do
“novo”, do “diferente”; porém, aos poucos, a tecnologia vai se incorporando às praticas pedagógicas
até serem utilizadas sem que, nem professor nem aluno se deem conta. A justificativa do tema dá-se
pela tentativa de utilização de recursos tecnológicos na prática docente e na verificação de um
resultado satisfatório, observado através do engajamento dos alunos com atividades que envolvem a
utilização de aplicativos que estimulam o aprendizado da língua Inglesa, dentro e fora de aula,
desenvolvendo assim a autonomia dos alunos.

A metodologia de pesquisa utilizada neste artigo foi baseada na pesquisa bibliográfica


sobre o tema. Um resumo e análise de artigos, textos, visitas a sites, utilização de aplicativos.

O QUE MUDOU NO ENSINO DE LÍNGUAS NOS ÚLTIMOS ANOS

As primeiras notícias que se tem do ensino de uma segunda língua estão ligadas ao latim,
língua comum a determinados povos, o que facilitava sua aprendizagem e levava ao uso de uma
metodologia comum - estudo de gramática a partir de textos religiosos. Com o passar do tempo o
latim foi saindo de cena abrindo espaço para outras línguas como o francês, italiano, inglês, deixando
como herança o mesmo método de aprendizagem.
Ao longo dos anos várias teorias de ensino vêm surgindo e sendo aplicadas. Conhecer um
pouco sobre as mesmas pode nos ajudar a compreender melhor os sucessos e fracassos dos aprendizes
de L.E.
Para Skinner, o aprendiz de uma LE precisa de repetição e prática a fim de tornar-se
fluente. Isso é fruto de condicionamento, de um conjunto de hábitos, resultando na teoria
Behaviorista.
Já Chomsky (1976) defende a teoria estruturalista (cognição), onde a língua é o espelho
da mente, sendo que a aprendizagem é biológica e não comportamental, onde a gramática não é a
base semântica.
Krasher (1978) afirma que conhecimento aprendido não é conhecimento adquirido,
segundo sua teoria de modelo monitor.
Schumann (1978) defende que a aquisição do conhecimento é fruto da aculturação e é
preciso estar em condições ideais, socialmente integrado a fim de obter-se bons resultados.
Swain (1995) defende a teoria do output a qual afirma que se aprende a partir do que se
produz.
Vigotsky e Bakhtin seguem a teoria da aquisição sócio cultural da linguagem, partindo
de contextos reais e atividades colaborativas.
As teorias acima mencionadas são interessantes e por vezes citadas em nossos
documentos oficiais da Educação, sendo que a realidade prática do ensino e aprendizagem de LE no
Brasil segue por rumos bem diferentes. Teoricamente, o ensino de LE no âmbito nacional foca em
uma abordagem comunicativa na qual a estrutura e a gramática possuem papel mínimo. Porém o que
de fato se constata na sala de aula (especialmente das escolas públicas) é que a abordagem
comunicativa passa bem distante e quase nem existe. Além disso, quando se fala do uso de tecnologias
modernas, a distância é ainda maior.
Apesar da nossa realidade ainda ser complexa, o advento das novas tecnologias tem, aos
poucos, alcançado as salas de aula de LE tambem. A partir de então, questionamos até que ponto isto
tem sido influenciado por estas teorias, até que ponto tem sido positivo para o ensino de LE? A
questão é se estamos utilizando os recursos tecnológicos a nosso favor ou deixamos de utilizá-los
porque sentimos receio. Na realidade as novas tecnologias já estão presentes e já fazem parte do
cotidiano de nossos alunos. Resta decidirmos como tirar proveito delas.

DO LIVRO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS

Conforme Kelly(1996), o ambiente linguístico tem sido recriado artificialmente, e o


professor e o livro têm sido forçados a se integrarem a estes novos meios de transmissão.
Assim como houve insegurança e pensamentos contrários a se colocar o livro nas mãos
dos alunos, hoje há quem se oponha ao uso do computador e outras tecnologias em sala de aula,
defendendo a ideia de que isto pode causar mais distração do que concentração, mais prejuízo do que
benefício. Porém, se formos racionais e realistas, concordaremos que é impossível fugir a esta
realidade, pois a vida de dos nossos alunos mudou e nós precisamos alcançá-los de alguma forma.
Facebook, Instagram, YouTube, Skype, apps, chats, sites, etc são parte do mundo virtual e real e não
podemos ignorar este fato. Associar essas ferramentas ao aprendizado de LE não é mais uma opção,
é uma necessidade do professor.
Se considerarmos o livro como parte dos recursos tecnológicos da educação, vamos
observar que ele próprio teve suas mudanças e progrediu ao longo dos tempos (Paiva, 2015). Quando
nos referimos ao ensino de línguas, observamos que os primeiros livros foram as gramáticas escritas
e impressas na era medieval, sendo que somente o professor tinha acesso e era o único que usava.;
Ssomente a partir de 1578, que o caso a gramática, chega para para o estudante.
Juntamente com os livros, surgem as tecnologias de áudio e vídeo , tais como cds, fitas
de vídeo cassete que podiam oferecer imagens e pequenos vídeos e audios contextualizados,
oferecendo grande contribuição para o estudo de uma outra língua, pois são recursos indispensáveis
para o desenvolvimento da língua falada.
Além dessas tecnologias, hoje em dia, os laboratórios dos cursos livres de inglês fazem
uso de equipamentos que não mais se limitam àquele espaço físico, como por exemplo chat virtuais,
videos on-line, e até fóruns em redes sociais.
O que acontece é que, ao surgir uma nova tecnologia, a primeira reação é de desconfiança
e rejeição; paulatinamente é que a tecnologia vai se inserindo nas atividades sociais das linguagens e
a escola acaba por incorporá-la em suas práticas pedagógicas. Observemos o quadro que descreve os
sete estágios que passamos até que a normalização do ensino de LI LE com mediação de recurso Commented [1]:
Onde vocÊ diz o que isso significa?
tecnológico aconteçacesse (BAX, 2003 apud PAIVA, 2015).
Commented [2]:
O quadro é simples e auto explicativo. Além do mais, nosso
comentário prévio, neste mesmo parágrafo, já resume o
quadro.

OBJETIVOS DO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE L.E.


Um ponto importante a ser observado no uso das novas tecnologias no ensino da língua
estrangeidaesse processo é a compreensão dos motivos pelos quais buscamos essas mudanças. Não Commented [3]:
Que processo?
podemos somente "seguir a onda", imitar porque está na moda. Precisamos ter consciência do que
Commented [4]:
estamos buscando. A implementação de novas tecnologias em nossas aulas de LE tem alguns ??

objetivos como, por exemplo:


• Ensinar não apenas de forma mais atrativa e inovadora, mas também melhorar o
desenvolvimento de nossa própria prática pedagógica, trazendo aprimoramento e benefícios para
todos os envolvidos no processo.
• Despertar o interesse para a leitura em inglês.
• Permitir o acesso à informação de modo de geral, visto que, com conhecimento de
inglês, abrem-se portas para os mais variados tipos de informações.
• Criar oportunidades de interatividade, inclusive fora da área de convivência comum
do aluno, a escola.
Observemos que aquilo que é dito por Almeida (1998) nos ajuda a confirmar que estamos
com os objetivos corretos:.
“O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de
procurar e de selecionar informações, de construir seu jeito próprio de trabalhar com o
conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-lhe novos significados,
ditados por seus interesses e necessidades.
Como despertar-lhes o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade para buscar
dados, trocar informações, atiçar-lhes o desejo de enriquecer seu diálogo com o
conhecimento sobre outras culturas e pessoas, de olhar o mundo além das paredes de
sua escola, de seu bairro ou de seu país”...(ALMEIDA 1998, p.112).

ANÁLISE E SUGESTÕES DE USOS DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

Como mostrado anteriormente, os recursos tecnológicos que podemos aplicar em nossas


aulas de LE.I. são bem abrangentes, mas precisamos conhecê-los a fim de nos prepararmos para Commented [5]:
I ou 01??? Por que tem diferença de L1, LE, L2… Até então
utilizá-los e identificar aquele ou aqueles que melhor se adequam em nossa situação. Vale ressaltar você estava se referindo à LE

que, de todos os avanços, nada seria tão eficaz sem a internet que temos disponível hoje., Ssendo Commented [6]:
Erro de digitação
assim, podemos dizer que ela é ferramenta fundamental para o uso de qualquer destas tecnologias.
Como ferramentas tecnológicas que já fazem parte do nosso dia a dia e que podem ser
utilizadas no aprendizado de LE, temos:
1. Internet
A internet é uma sistema global de rede de computadores interligadas que utilizam um
conjunto próprio de protocolo com propósito de servir progressivamente usuários no mundo inteiro.
(Wikepédia).
Para autores como Fox (1998) e Warschsuer (1996), o uso da internet pode oferecer
inúmeras vantagens ao ensino e aprendizagem da LEI:
- Aumenta a motivação quando se percebe a utilidade da língua para a comunicação
globalizada;.
- Oferece comunicação rápida e barata com o mundo todo, inclusive com falantes nativos
da língua em estudo;.
- Aumenta a interação entre os aprendizes, o que se torna-se em uma grande vantagem
para os tímidos, que não precisam se expor face a face;.
- Informação variada fica disponível e a possibilidade da expressão criativa pessoal ser
mostrada para o mundo todo é real;.
- Aprendizagem autônoma e centrada no aluno é praticada constantemente; o aluno passa
a buscar o conhecimento e o professor a desviar de si o foco, tornando-se só o facilitador.

2. Facebook/Redes Sociais/Facebook
Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por
um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Temos o Facebook
como uma das mais populares redes sociais do mundo.
Para Santaella (2013), as redes acabam por funcionar como plataformas sociais, dada a
facilidade da comunicação dos usuários. Alguns pontos positivos são ressaltados por ele:
1. Podem dar suporte à própria administração dos cursos através de promover
informações e recursos para os estudantes.
2. A grande maioria dos alunos está conectada e gosta de utilizar este recurso no seu dia
a dia. Melhora as relações acadêmicas locais e internacionais.
3. Apoia o professor no acompanhamento de seus alunos e suas tarefas.
4. Problemas vividos por uns já podem ter sido vivenciados por outros que ali tem acesso
e o compartilhamento de informações ajuda a superar barreiras. Como exemplo, temos as plataformas
sociais Facebook, Twitter, Instagram, Linkedln, Livemocha, Pinterest, etc.

3. Homepages e Sites
Homepage é a página de apresentação inicial de um webpag e podem
Ddisponibilizam materiais diversos que ajudam na aprendizagem de inglês através de
vários métodos e formas diferentes. Além do que, há sites exclusivamente dedicados ao intercâmbio
linguístico, facilitando a comunicação direta com o nativo. Vários desses sites são acessíveis por
3G/4G, o que facilita para muitos e possui um baixo custo. Alguns exemplos:
- www.teachingenglish.org.uk/, o professor de língua inglesa encontra planos de aulas
divididos por áreas como planos de aula para kids, teens, adult, tornando-se uma fonte de pesquise
rica para o incremento das aulas com material inovador e de qualidade.

- www.learningenglish.or.uk
- www.teatchingenglish.org.uk- www.esllibrary.com - também serve de ferramenta para
o professor na busca de materia de preparação parar aulas e é necessário pagar para obter acesso a
todo conteúdo do site.
- www.britishcouncil.org/english - o aluno pode estudar inglês cara a cara via cursos on-
line e ferramentas de aprendizado e também pode checar o progresso através de testes de proficiência
reconhecidos internacionalmente. www.clipart.com
- www.italki.com - o italki é um exemplo de ferramenta bem funcional para quem utiliza
a tecnologia da informação a favor do aprendizado da língua inglesa. A ideia do site consiste em
conectar pessoas que querem ensinar um idioma, com pessoas que querem aprender idioma, existe a
forma gratuita de fazer isso, onde você acha um tutor que ensina a você o idioma de seu interesse e
em troca você o ensina o idioma de interesse dele. Existe também a modalidade de comprar aulas de
professores com formação para que você tenha aulas direcionadas para seus objetivos. As aulas são
ministradas através do Skype.
- www.conversationexchange.com
www.busuu.com
4. Chats
Em português um chat significa conversação ou bate-papo, é um neologismo que os
brasileiros utilizam para se referirem \conversação em tempo real, conversação em páginas web ou
mensagens instantâneas.
Interessantes para conversa em tempo real com outros aprendizes de uma língua bem
como com falantes nativos da LE, envolvidos nas mais diversas áreas do conhecimento. Como
exemplo temos o website:
- http://www.englishclub.com
- http://www.study.com
- http://www.eslcalfe.com/chat/chatpro.cgi, que traz como proposta criar um ambiente
comum para que os estudantes e/ou falantes do inglês possam se encontrar em salas de bate-
papos/chat rooms que tenham a oportunidades de interação, possibilitando o feedback para os alunos
aprendizes, ou seja, a verificação se eles conseguem estabelecer uma comunicação efetiva com o
conhecimento que possuem do idioma.

5. APPs

Um APP é um aplicativo móvel de celular projetado para ser executado em um dispositivo


móvel como celular, tablete ou relógio.
Recurso muito utilizado hoje, pois proporciona acesso fácil a qualquer hora e em qualquer
local, desde que o aluno tenha um computador, tablet ou celular. Algumas vezes nem necessita de
conexão à internet para ser utilizado. Outras vezes encontramos em forma de jogos e desafios, o que
geralmente, desperta o interesse do aluno.
Os aplicativos possibilitam uma aprendizagem colaborativa, contribuem para que o aluno
aprenda em seu próprio ritmo. Através deles, facilmente atingimos listening, speaking, reading e
writing and e reading. Exemplos:
- BBC Learning English, um aplicativo que lições em áudio que duram aproximadamente
6 minutos, divididas por diversos assuntos como, vocabulary, grammar, News report, talking
business, English at University, you can also take a quizz to checkhow you’re going with the lesson.
- LinguaLeo
- Hello
- Upmind
- Duolingo, no aplicativo é possivel definir a quantidade lições que quer estudar por dia,
as lições trabalham vocabulário, escrita e pronúcia, bem como escuta. A medida que as lições vão
sendo feitas outras novas e com níveis mais elevados vão sendo liberadas. A fim de manter o
conhecimento em dia, o aplicativo solicita que lições passadas sejam revistas, assim o conteúdo está
sempre ativo no cérebro no aluno.

6. Blogs e Podcasts
O podcast é semelhante a um programa de rádio, sendo que o conteúdo do programa é
realizado de acordo com a demana, é possível ouvir onde e quando quiser, podendo acessar o
conteúdo ou baixar os epsódios previamente.
O interessante para o aluno é que sempre é possível encontrar assunto que o interessa,
pois os temas são os mais abrangentes possíveis: cinema, TV, literatura, ciências, profissionais,
política, notícias, games, culturais, religiosos, educacionais, humorísticos, musicais, esportivos etc.
Oliveira e Cardoso (2009), registraram que a utilização de blogs e podcasts despertam a
curiosidade dos alunos e favorecem o desenvolvimento da autonomia destes. Podcasts podem ser
ouvidos em qualquer lugar, não tomam muito tempo - se o aluno só dispõe de 05 minutos, ele encontra
atividades que se encaixam neste tempo. Podem ser criados pelos próprios alunos, de acordo com
suas necessidades. Auxiliam o professor no acompanhamento pessoal de seus alunos.
English for schools
- Learn English - esse programa de podcast pode ser ouvido através do aplicativo
‘LearnEnglish Podcasts’ da British Council. O aluno pode escolher entre vários assuntos e tem a
escolha de só ouvir o podcast ou ouvi-lo acompanhando a transcrição.
- The English we speak
- 6 minute grammar
- podcastinenglish.com pode ser acessado diretamente pelo site, cada podcast dura em
média 05 min, o aluno, se desejar, tem acesso a transcrição do programa.
-
Como mostrado, os podcasts são dos mais variados tipos de assuntos e também pode ser
divididos por níveis e, ademais, o aluno tem a oportunidade de escutar pessoas falando Inglês com
diferentes sotaques. English Listening

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tecnologia foi e continua sendo utilizada para o ensino e o aprendizado de línguas


estrangeiras. A exemplo disto podemos citar o investimento feito pelo governo federal nas escolas
públicas, através do programa denominado de PROEMI, o qual tem disponibilizado verba que vem sendo
investida na montagem de simples laboratórios de LE, onde o aluno tem oportunidades que antes não
tinha na sala de aula comum - uso de tablets, fones para treino individual de listening, internet etc. Nesse
sentido, Marcuschi (2005) defende que:
“(...) saõ reflexos incontestáveis das mudanças tecnológicas
emergentes no mundo e, de modo particularmente acelerado nos
últimos 30 anos, quando os equipamentos informáticos e as novas
tecnologias de comunicaçaõ começaram a fazer parte de forma mais
intensa da vida das pessoas e do cotidiano das instituições”
(MARCUSCHI, 2005, p. 5).
No No presente trabalho, buscou-se despertar o interesse de profissionais do ensino de
língua estrangeira, para a utilização de recursos tecnológicos em suas aulas e fora delas. Concordamos
que aA utilização de novas tecnologias pode trazer melhorias ao ensino-aprendizagem e despertar no
aluno a autonomia pela busca do conhecimento. O professor, aceitando esse desafio, muda de papel, de
detentor do conhecimento, passa a ser mediador entre o aluno e as diversas tecnologias existentes
mencionadas neste trabalho que estão disponíveis para pesquisa. Fica a sugestão da realização de um
estudo sobre o tema, utilizando uma turma de ensino médio da educação privada e outra da rede pública
de ensino, buscando comparar os resultados e diferenças de cada uma, no que concerne ao uso de
tecnologias em sala de aula.
REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Da atuação à formação de professores. In: Salto
para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília:
Ministério da Educação, 1998. 112 p. Série de Estudos Educação a Distância.

FOX, G. The Internet: Making it Work in the ESL Classroom. The Internet TESL Journal. vol.
IV, n. 9, Set. 1998. Disponível em <http://iteslj.org/Articles/Fox Internet.html>. Acesso em: 28 de
maio de 2017.

KELLY, L. G. 25 centuries of language teaching. Rowley: Newbury, 1969.

OLIVEIRA, A. S. & CARDOSO, E. L. (2009). Novas Perspectivas no Ensino da Língua Inglesa:


Blogues e Podcasts. In Educação, Formação & Tecnologias; vol.2 (1); pp. 87-101, Maio de 2009,
disponível no URL: http://eft.educom.pt.

PAIVA, V. L. M. O. O uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras. In: JESUS,


D.M.; MACIEL, R.F. Olhares sobre tecnologias digitais: linguagens, ensino, formação e
prática docente. Campinas: Pontes, 2015, p. 21-34.

WARSCHAUER, M. Computer Assisted Language Learning: an Introduction. In: Fotos S. (ed.)


Multimedia language teaching. Tokyo: Logos International, 1996. p. 3-20. Disponível em
<http://www.ict4lt.org/en/warschauer.htm>. Acesso em: 28 de maio de 2017.

<https://mundopodcast.com.br/artigos/o-que-e-podcast/> Field Code Changed

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