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Escoamento Interno

Alunas: Ana Caroline, Mariane e Morgana


Definição
Escoamentos completamente envoltos por superfícies sólidas são chamados
escoamentos internos.

● Escoamentos em tubulações industriais, dutos de ar condicionado.


● Escoamento em peças de transição bocais convergente e divergente
(difusores).
● Escoamento em acessórios como curvas, joelhos e válvulas.
● Os escoamentos viscosos são classificados como Laminar e o Turbulento,
tendo por base sua estrutura..
Características dos escoamentos
● Escoamento laminar: é definido como aquele no qual o fluido se move em
camadas, ou lâminas, uma camada escorregando sobre a adjacente havendo
somente troca de quantidade de movimento molecular. Qualquer tendência
para instabilidade e turbulência é amortecida por forças viscosas de
cisalhamento que dificultam o movimento relativo entre as camadas
adjacentes do fluido.
Características dos escoamentos
● Escoamento turbulento é aquele no qual as partículas apresentam movimento
caótico macroscópico, isto é, a velocidade apresenta componentes transversais ao
movimento geral do conjunto ao fluido. O escoamento turbulento apresenta também as
seguintes características importantes:
● Irregularidade
● Difusividade
● Altos números de Reynolds
● Flutuações tridimensionais (vorticidade)
● Dissipação de energia
Experiência de Reynolds
Número de Reynolds
● Parâmetro adimensional, que relaciona a massa específica e a viscosidade, a
geometria do tubo e a velocidade média do escoamento.
● Formulado em 1883 por Osborne Reynolds e recebeu este nome em 1923.
● É simbolizado por Re ou NRe.

(kg/m3)= massa específica


v (m/s) = velocidade média
D (m) = diâmetro da tubulação
(N.s/m2)= viscosidade dinâmica do fluido
Número de Reynolds
● Reflete somente os efeitos do fluido e não considera os outros fatores, tais
como rugosidade das paredes da tubulação, obstruções e curvas da
tubulação.
● Determina a relação de duas quantidades de trabalho feitas no fluido que se
move: a energia cinética e o trabalho contra o atrito interno.
● Re pequeno o trabalho feito contra o atrito predomina
● Re grande a energia cinética predomina.
● O fluido ideal, sem viscosidade e sem atrito interno possui Re infinito.
Classificação do tipo de escoamento de acordo
com o valor do número de Reynolds
Número de Reynolds
● Para escoamento em um tubo circular

Onde: um é a velocidade média do fluido na


seção transversal
D é o diâmetro do tubo

● Número de Reynolds Crítico:


Perfil de velocidade
● De forma similar ao escoamento externo, há o desenvolvimento do perfil de velocidades a partir das
superfícies sólidas:
● Princípio de aderência junto à parede;
● Variação da velocidade na direção normal à parede;
● Produção de tensões de cisalhamento viscosas no fluido (opostas ao movimento).

● Como há “duas” paredes sólidas, o perfil é diferente daquele apresentado pelo escoamento
externo:
● A camada limite existe em todas as superfícies envolventes.
Velocidade Média
Vazão em volume e queda de pressão
Escoamento laminar em tubo horizontal:
Particularidades
Vazão Média
Camada Limite
● Camada fina onde o escoamento é viscoso;
● Lugar onde existe o gradiente de velocidade;
● A espessura da camada limite, corresponde a distância a partir da qual o
valor da velocidade do fluido corresponde a uma fração da velocidade a
montante U.
Perda de Carga
Perda de Carga é a energia perdida pela unidade de peso do fluido quando este
escoa.

Tubulações de indústrias são constituídas por tubos retilíneos de vários diâmetros


e materiais distintos:

● Válvulas
● Registros
● Medidores de vazão
● Restrições e expansões
Coeficiente de Perda

Valores tabelados
Perda de Carga
● A perda de carga pode ser contabilizada através de efeitos localizados hLoc e
pelos efeitos viscosos normais impostos pela tubulação linear hN.
● Assim a perda de carga total do sistema é dada pela soma de ambas as
perdas:

● Perda de carga principal: devido a efeitos viscosos normais, impostos pela


tubulação.
Perda de Cargas Localizadas
● Perda de carga localizada: devido a presença de acessórios que estejam
montados no fluxo do fluido, e que não sejam um tubo reto.
Equação de Darcy-Weisbach
● Desenvolvida por Henry Philibert Gaspard Darcy e aprimorada por Julius
Ludwig Weisbach nos anos de 1840;

● A equação é usada para calcular a perda de energia (ou perda de carga) do


escoamento do fluido de um ponto para outro no interior de uma tubulação.
Essa equação é dada por:

L- Comprimento do tubo;
D - Diâmetro do tubo;
V - Velocidade média do escoamento do fluido;
g - Aceleração da gravidade;
f - Fator de atrito;
Equação da Variação da Pressão
- Densidade fluido;

L - Comprimento do tubo;

D - Diâmetro do tubo;

V - Velocidade média do escoamento do fluido;

f - Fator de atrito;
Tipos de Tubos
● Paredes lisas: permitem ● Paredes rugosas:
escoamento da água com aumentam a turbulências
menos turbulência, o que da água, pois geram mais
reduz o atrito. atrito.
Rugosidade Relativa
São valores tabelados que correlacionam a rugosidade aparente do material do
tubo (ε) com o diâmetro do mesmo (D), sendo então a rugosidade relativa = ε/D
Fator de atrito e Diagrama de Moody
O fator de atrito f, adimensional, depende do número de Reynolds e da
rugosidade relativa do material.

Equação de Swamee-Jain:
E quando o tubo não ter seção circular?
Para utilizar o diagrama de Moody em tubulações com outras geometrias é
preciso recorrer ao diâmetro hidráulico (dh):

Dh= (4 x área) / perímetro


Exercício em sala
Qual a perda de carga (ΔP e Hpd) em 100 m de tubo liso de PVC de 32 mm de
diâmetro por onde escoa água a uma velocidade de 2 m/s?
Dados:
Exercício para casa
Por um tubo gotejador de diâmetro 0,8 mm passa uma vazão de 1 L/h (água a
20oC), com perda de carga (hf) de 15 mca (metros de coluna de água).
Pede-se:
•Dados
a) a velocidade de escoamento;
b) o número de Reynolds; •D = 0,8 mm = 0,0008 m
c) verificar o regime de •Q = 1 L/h = 0,000000278 m3/s
escoamento; •n = 1,01 x 10-6 m2/s
d) o comprimento do tubo •hf = 15 mca

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