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2019
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A Mahle Metal Leve, Companhia fabricante de autopeças com posição de
destaque global, presente em nossa carteira Dividendos desde o ano passado,
é um exemplo de empresa que tem trazido muitos bons resultados aos
nossos leitores que seguiram a recomendação desde o início.
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Fonte: Economatica
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Na prática, o investidor que comprava Metal Leve ganharia não apenas um
fluxo de dividendos bastante robusto, como também um potencial relevante
de ganho de capital, uma vez que essa Companhia negociava bem abaixo de
seu valor intrínseco, e tudo isso dentro de uma operação global, que tem
parte de sua receita dolarizada, dentro de um grupo de grande solidez e
expertise no segmento, que é o grupo alemão Mahle.
Apesar da ótima performance dos papéis até aqui, consideramos que a Metal
Leve continua representando uma boa oportunidade, e com perspectivas
futuras bastante positivas, que deve continuar permitindo à empresa entregar
bons dividendos aos acionistas e expandindo seus resultados.
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uma margem de segurança adequada. O potencial upside (potencial de
valorização) ante o preço de fechamento de ontem é de 29,5%,
representando também uma boa oportunidade para ganho de capital.
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Abaixo, é possível observar nossa expectativa de fluxos para a Metal leve até
2028:
Por fim, vale frisar que, em 2020, a expectativa é que a nova tecnologia
desenvolvida pela equipe de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) da Metal
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Leve, que eleva a produção de etanol nas dornas de produção, o MBE2, passe
a contribuir com a geração de caixa, o que, somado com o aumento do PIB
brasileiro projetado, agora próximo de 2,3%, e também um possível
reaquecimento do mercado argentino, devem contribuir para resultados
positivos da Metal Leve em 2020.
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A EDP Grid, empresa detida pela Energias do Brasil (ENBR3), que é
responsável pela operação dos segmentos de energia solar, eficiência
energética e mobilidade elétrica, anunciou que obteve autorização do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para realizar a aquisição
de ativos de geração distribuída da Léros Geradora.
A aquisição dos ativos da Leros foi definida como “uma oportunidade para o
Grupo EDP desenvolver novos projetos de geração fotovoltaica no Brasil,
expandindo o seu parque de geração renovável e atraindo novos clientes”,
segundo os documentos entregues ao Cade, sem citar os valores envolvidos
na transação.
Miguel Setas, CEO da EDP Brasil, havia afirmado à agência de notícias Reuters,
em junho de 2019, que a companhia estava buscando oportunidades de
compra no segmento de geração distribuída de energia, o qual tem crescido
de forma acelerada e apresenta excelentes perspectivas no mercado.
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O Brasil registrou, no ano passado, a instalação de 1,3 gigawatts em novos
sistemas com a tecnologia de geração distribuída solar, tornando a fonte o
segundo maior crescimento no mercado local em 2019, ficando atrás das
hidrelétricas, mas sendo superior a parques eólicos e de usinas solares de
grande porte.
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De acordo com players que atuam com geração distribuída, a expectativa é
que o crescimento deste segmento continue acelerado.
A EDP, inclusive, trabalha com o foco de longo prazo de substituir seus ativos
termelétricos por geração distribuída, sendo que a empresa trabalha com um
range de longo prazo, para até 2030, de ter algo próximo de 25% de seu
Ebitda proveniente desta modalidade.
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Após uma valorização de quase 57% das ações da empresa em 2019, a EDP
Energias do Brasil, ainda assim, continua atrativa, em termos de valuation.
A empresa negocia com bom desconto ante alguns dos principais players do
setor, o que entendemos que também não seja adequado, tendo em vista
que a ENBR3 possui um portfólio diversificado, bastante rentável e com
excelentes perspectivas com a entrada das operações de transmissão.
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empresa teria de negociar a R$ 29,35, aproximadamente, o que, por si só, já
representaria um upside de quase 30%.
Dessa forma, por conta de um valuation bastante atrativo, bem como pelas
perspectivas bastante positivas para a empresa, que deve elevar sua geração
de caixa e lucros operacionais de forma relevante nos próximos anos, com a
entrada da operação dos segmentos de transmissão, bem como pela revisão
tarifária positiva que a empresa teve nos ativos de distribuição, que deverão
elevar o Ebitda, em termos reais, em até 45% até 2022, estamos reajustando
o preço-teto de ENBR3, que passa agora para R$ 25,00.
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Por fim, gostaríamos de ressaltar que as concessões e licenças de distribuição
e transmissão da EDP Energias do Brasil contam com renovações, desde que a
empresa cumpra com as exigências e metas regulatórias, bem como com os
desembolsos de investimentos para manutenção necessários, o que vem
ocorrendo nos últimos anos.
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PRÓXIMOS DIVIDENDOS
DY Preço de entrada
Ranking Suno Ticker Início Alocação Preço atual Preço teto Recomendação Variação
esperado ajustado*
14 Renda Fixa 0%
14
RECOMENDAÇÕES ENCERRADAS *
WATCHLIST **
Ticker Empresa Setor Preço atual (R$) Preço para possível entrada*
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Disclaimer
As informações constantes deste material podem auxiliar o
investidor em suas decisões de investimento; porém o
investidor será responsável, de forma exclusiva, pela verificação
da conveniência e oportunidade da movimentação de sua
carteira de investimentos e pela tomada de decisão quanto à
efetivação de operações de compra e/ou venda de títulos e/ou
valores mobiliários.
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