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10315ResumoAula1Metodica Constitucional PDF
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2015
Prof. João Mendes
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.
Sumário
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Curso Constitucional & Humanos de A a Z – 14.04.2015
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Interpretação Constitucional
Além disso, a abordagem adotada terá por objeto uma fração do tema, com
efeito, a parte mais teórica ou conceitual da Interpretação Constitucional,
desconsiderando-se os desdobramentos em outras matérias. Explica-se: terá lugar
dentro de módulo próprio a Interpretação acerca de manifestações específicas.
Por fim, neste módulo, serão quatro as temáticas abordadas: (i) Parte
Introdutória, (ii) Diferenças entre Princípios e Regras, (iii) Métodos de Interpretação da
Constituição e (iv) Princípios Instrumentais da Interpretação Constitucional.
Bibliografia Sugerida:
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adotada pelos autores em geral. Contudo, indica-se, como referência primária, o livro
Curso de Direito Constitucional, Gilmar Mendes, todavia até a 5ª Edição. As edições
posteriores foram modificadas, após a saída do autor Inocêncio Mártires Coelho, cuja
abordagem da Interpretação Constitucional seguiu sem paralelo.
1. Interpretação e Hermenêutica
Por outro lado, uma palavra pode gerar mais de uma interpretação. Ao se
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reputar alguém competente, por exemplo, pode-se fazê-lo tanto no sentido de possuir
atribuição para algo, quanto relativamente à capacidade do indivíduo. A palavra não
possui um sentido próprio, mas seu significado é resultado necessário da interpretação
feita pelo intérprete.
Nesse diapasão, ao se afirmar que não há texto que não seja objeto de
interpretação, atesta-se que a simples compreensão de um texto qualquer já demanda
um esforço interpretativo. Por essa razão, encontra-se ultrapassado o Princípio da in
claris cessat interpretatio (quando a norma é clara, não há interpretação).
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contrário: como a Constituição é o epicentro da ordem jurídica, toda a ordem deve ser
interpretada pela perspectiva constitucional, através da filtragem constitucional, assim,
na verdade, a Hermenêutica Jurídica é que derivaria da Hermenêutica Constitucional.
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Interpretar o que?
Interpretar como?
Quem interpreta?
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6. Metódica Constitucional
1 O edital da prova para o MPF aponta em seu conteúdo programático o tema Constitucional e
Metodologia Jurídica. Nesse caso, a metodologia jurídica refere-se à sistematização dos métodos de
interpretação jurídica.
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Serão estudadas neste módulo a Teoria da Norma Constitucional e a Teoria da Interpretação. Quanto às
Teorias do Poder Constituinte e da Decisão, a primeira será trabalhada no módulo próprio, a segunda não
ganhará tópico exclusivo, mas será abordada sempre que houver situações práticas em que lei ou decisão
envolver Norma Constitucional.
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8. Metódica Estruturante
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2º - Dimensão Política
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3º - Teoreticismo
4º - Epigonismo Positivista
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O simples fato de dizer “que todas as causas jurídicas devem ser analisadas
levando-se em conta o contexto fático e o bom-senso” já traduz uma visão não
positivista da análise do direito. Visão esta que segue em pauta ao estabelecer o jurista
que a solução para os casos não se encontra exclusivamente na norma, principalmente,
quando contrária à verdade dos fatos ou à justiça. Nesse sentido, preconiza tanto a
necessidade da razoabilidade na ponderação dos bens em conflito, quanto a necessária
Concretização Constitucional. Por fim, insurge-se contrário ao que Canotilho chamou de
Epigonismo positivista, demonstrando os postulados que devem ser revistos pelos
operadores jurídicos.
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